Considero a região em torno do vale do Ribeira a mais bonita e interessante das várias regiões bonitas que circundam Curitiba.
Já fiz diversos circuitos ou passeios por ali, mas a ultima vez que estive numa gruta dentro do PETAR faz muitos muitos anos (mais de 20 com certeza)
Junto com Faria e Messiano partimos dia 6 de novembro com este destino. Garoinha fina curitibana tentando nos espantar. Mas fomos.
Bocaiuva do Sul, Tunas do Parana (junto do posto lanchonete Straub é uma boa opção - dentro do possível).
Mais uns 18,5 km uma saída de terra a direita é a descida da serra pela estrada do Perau. Vale a pena. São uns 39,5 km boa descida no inicio e depois dentro do vale de um afluente da Ribeira.
Aliás vale comentar - todos os trajetos citados aqui são tranquilamente transitáveis por veículos normais, não muito baixos e evitando passar por pedras ou buracos ou valetas em velocidade excessiva.
No final do Perau, se pegar a esquerda vai a Adrianópolis onde existe uma ponta de concreto cruzando a Ribeira. Bem neste entroncamento tem uma porteira a direita, que (após permissão dos proprietários) permite subir até a torre repetidora da Oi no alto do morro. Creio que o topo do morro está na faixa de uns 400 a 500 metros acima do Ribeira. Então é uma bela vista. Esta subida é complicada mesmo para 4x4. Se estiver chovendo ou chuva recente ou próxima de cair - CUIDADO.
Nós não fomos por ali - tomamos a direita e seguimos 17,2 km. Tem um desvio a esquerda, mais 1700 metros tem a balsa para Itaoca.
Muito bom atravessar um riozão como o Ribeira numa balsa sem motor, só a força da água e um cabo guia que serve de condutor para colocar a balsa em posição de aproveitar a força da água.
Do outro lado um carro de boi com o dono dele recolhendo areia depositada da ultima cheia do rio. Muito legal ver e conversar com o senhor.
Depois da balsa, uns 600 metros, na segunda entrada a esquerda toma por ali a estradinha que acaba saindo na cidade de Ribeira que é vizinha fronteiriça de Adrianópolis mas já no estado de SP.
Mas bem antes disto, uns 3200 metros depois desta virada, tem uma porteira a esquerda, entra, pede licença pro pessoal e vai adiante (4x4 fundamental aqui neste acesso) e vai indo até onde der. Salta, vai pro lado esquerdo e encontra o tal Varadouro onde a Ribeira se estreita em menos de 10 metros de largura. Fico imaginando a profundidade deste local. Muito especial o lugar. Vale muito a visita
Volta, passa por Itaoca (pode ser base para vários passeios na região). Almoço no restaurante Mendes. Muito bom, simples, pessoal simpático, fresco e arejado, comida boa, preço totalmente compatível.
Seguimos pelo asfalto com muito buraco, subimos a serra de novo e chegamos na SP - 165. A esquerda já chega Apiai. Fomos a direita rumo ao Petar. Uns 13 km, a esquerda, tem a entrada pra Cachoeira das Arapongas (aliás como a gente escuta Araponga em toda esta região....). Deixar o carro ali por cima, com chuva então nem pensar. É pra 4x4 com pneu lameiro. Caminhada rapida e chega na bela cachoeira. Vale a pena. Visita ela por cima e por baixo. Devido a chuva constante só o Messiano se animou a descer na parte de baixo. Mas tudo indica que é especialmente bonita.
Mais um pouquinho tem um mirante bonito do vale do Betari onde fica a parte mais visitada do Petar.
Daí a gente vai descendo devagarzinho. Idealmente descer caminhando. Vai revezando quem dirige o carro em cada trecho. São 12 km e o desnível total desde Apiaí é na faixa de 650 metros.
Chegamos a vila do Petar. Tem pousadas, comida, mercado etc.. Ficamos na pousada das Cavernas (R$ 85 por pessoa) , já no outro lado da vila, saindo para Iporanga. Bem razoável, ótimo cafe da manhã, quartos espaçosos, bem instalada. Com boa aparência também - Quirina (parece que tem que reservar e agendar bem antes), Diva (na frente tem o caldo de cana e pastel do Val - bem razoáveis). Jantamos no Abílio - R$ 15 por pessoa.
Dia seguinte fomos visitar as grutas do núcleo Santana. Guia Luis excelente (fones 15 99652 1309 ou 99852 1201). Com ele ou outro guia parece bom negociar bem o preço da visita/ diária. Afora isto precisa ter capacete especial para cavernas (custa na faixa de R$ 120 e na pousada nos alugaram por R$ 25,)
Caverna de Santana imperdível, fantástica e o Luis tornou a visita melhor ainda. Nos chamando a atenção para detalhes etc. Depois fomos na Caverna do Couto e Morro Preto. Mais especificas mas interessantes. Tudo no núcleo Santana. Fora isto, estando calor, tem um ótimo local para banho junto a caverna Couto.
Ficamos praticamente 8 horas nesta visita. Lanterna muito boa é fundamental. Uma na cabeça (capacete) e outra de mão - melhor ainda.
Dia seguinte, tempo melhor, fizemos caminhada na serra e fomos descendo devagarinho para Iporanga. Tem uma tal de cachoeira sem fim no caminho, mas estava fechada e apesar de tentarmos de tudo não conseguimos chamar ninguém. Não achei que foi grande perda.
Tres passeios que ficaram pra próxima:
- Caverna Casa de Pedra - portal de 250 metros de altura.
- trilha do Betari - 7 km
- gruta do Ouro Grosso e outra vizinha.
Em Iporanga parece que um bom local para comer é o Casarão, junto da Matriz. Tem uma pinga Nhaguarandi. Não é grande coisa e não vale o preço que pedem. Não é caso de ir atrás. No restaurante Casarão servem dose dela,
Dali fomos para Registro e a equipe se dispersou.
seguem algumas fotos
Descendo o Perau
travessia do Ribeira em Itaoca
recolhendo areia da cheia
o Varadouro
aranha no Varadouro
Araponga emitindo seu sinal
entrada da caverna de Santana
daqui para baixo diversas vistas dentro da caverna Santana - foto de caverna é complicado, mas pelo menos dá uma ideia das formações lá dentro.
acima forma lembrando cavalo
abaixo formação translucida
o grupo reunido
abaixo formação que não obedece a gravidade.
chamam estas formações translucidas de bacon... dá uma fome...
abaixo a entrada do Morro Preto e seguintes fotos também
abaixo o local de banho
acima caverna do Couto
pássaros na varanda da pousada - 7 cores, tico tico e andorinha brava... (sujeito a revisões inesperadas quanto a nomenclatura...)
a serra do Petar, corte na montanha
acima entrada da caverna Morro Preto e abaixo a boca da caverna do Couto
vila abandonada, aparentemente de pessoal mexendo com chumbo
acima e abaixo - Iporanga
acima - Varadouro
abaixo salto da Araponga - 40 metros
esquemático do parque
abaixo prestes a adentrar a caverna Santana
o bacon sem luz
dique calcareo formado por acumulo de material...
abaixo - vistas da entrada da caverna do Couto
piscina para banho e local pra trocar de roupa junto a caverna do Couto
acima um desenho interessante da região
abaixo almoço no Mendes em Itaoca
no topo da serra o grupo mais Luis nosso guia
Já fiz diversos circuitos ou passeios por ali, mas a ultima vez que estive numa gruta dentro do PETAR faz muitos muitos anos (mais de 20 com certeza)
Junto com Faria e Messiano partimos dia 6 de novembro com este destino. Garoinha fina curitibana tentando nos espantar. Mas fomos.
Bocaiuva do Sul, Tunas do Parana (junto do posto lanchonete Straub é uma boa opção - dentro do possível).
Mais uns 18,5 km uma saída de terra a direita é a descida da serra pela estrada do Perau. Vale a pena. São uns 39,5 km boa descida no inicio e depois dentro do vale de um afluente da Ribeira.
Aliás vale comentar - todos os trajetos citados aqui são tranquilamente transitáveis por veículos normais, não muito baixos e evitando passar por pedras ou buracos ou valetas em velocidade excessiva.
No final do Perau, se pegar a esquerda vai a Adrianópolis onde existe uma ponta de concreto cruzando a Ribeira. Bem neste entroncamento tem uma porteira a direita, que (após permissão dos proprietários) permite subir até a torre repetidora da Oi no alto do morro. Creio que o topo do morro está na faixa de uns 400 a 500 metros acima do Ribeira. Então é uma bela vista. Esta subida é complicada mesmo para 4x4. Se estiver chovendo ou chuva recente ou próxima de cair - CUIDADO.
Nós não fomos por ali - tomamos a direita e seguimos 17,2 km. Tem um desvio a esquerda, mais 1700 metros tem a balsa para Itaoca.
Muito bom atravessar um riozão como o Ribeira numa balsa sem motor, só a força da água e um cabo guia que serve de condutor para colocar a balsa em posição de aproveitar a força da água.
Do outro lado um carro de boi com o dono dele recolhendo areia depositada da ultima cheia do rio. Muito legal ver e conversar com o senhor.
Depois da balsa, uns 600 metros, na segunda entrada a esquerda toma por ali a estradinha que acaba saindo na cidade de Ribeira que é vizinha fronteiriça de Adrianópolis mas já no estado de SP.
Mas bem antes disto, uns 3200 metros depois desta virada, tem uma porteira a esquerda, entra, pede licença pro pessoal e vai adiante (4x4 fundamental aqui neste acesso) e vai indo até onde der. Salta, vai pro lado esquerdo e encontra o tal Varadouro onde a Ribeira se estreita em menos de 10 metros de largura. Fico imaginando a profundidade deste local. Muito especial o lugar. Vale muito a visita
Volta, passa por Itaoca (pode ser base para vários passeios na região). Almoço no restaurante Mendes. Muito bom, simples, pessoal simpático, fresco e arejado, comida boa, preço totalmente compatível.
Seguimos pelo asfalto com muito buraco, subimos a serra de novo e chegamos na SP - 165. A esquerda já chega Apiai. Fomos a direita rumo ao Petar. Uns 13 km, a esquerda, tem a entrada pra Cachoeira das Arapongas (aliás como a gente escuta Araponga em toda esta região....). Deixar o carro ali por cima, com chuva então nem pensar. É pra 4x4 com pneu lameiro. Caminhada rapida e chega na bela cachoeira. Vale a pena. Visita ela por cima e por baixo. Devido a chuva constante só o Messiano se animou a descer na parte de baixo. Mas tudo indica que é especialmente bonita.
Mais um pouquinho tem um mirante bonito do vale do Betari onde fica a parte mais visitada do Petar.
Daí a gente vai descendo devagarzinho. Idealmente descer caminhando. Vai revezando quem dirige o carro em cada trecho. São 12 km e o desnível total desde Apiaí é na faixa de 650 metros.
Chegamos a vila do Petar. Tem pousadas, comida, mercado etc.. Ficamos na pousada das Cavernas (R$ 85 por pessoa) , já no outro lado da vila, saindo para Iporanga. Bem razoável, ótimo cafe da manhã, quartos espaçosos, bem instalada. Com boa aparência também - Quirina (parece que tem que reservar e agendar bem antes), Diva (na frente tem o caldo de cana e pastel do Val - bem razoáveis). Jantamos no Abílio - R$ 15 por pessoa.
Dia seguinte fomos visitar as grutas do núcleo Santana. Guia Luis excelente (fones 15 99652 1309 ou 99852 1201). Com ele ou outro guia parece bom negociar bem o preço da visita/ diária. Afora isto precisa ter capacete especial para cavernas (custa na faixa de R$ 120 e na pousada nos alugaram por R$ 25,)
Caverna de Santana imperdível, fantástica e o Luis tornou a visita melhor ainda. Nos chamando a atenção para detalhes etc. Depois fomos na Caverna do Couto e Morro Preto. Mais especificas mas interessantes. Tudo no núcleo Santana. Fora isto, estando calor, tem um ótimo local para banho junto a caverna Couto.
Ficamos praticamente 8 horas nesta visita. Lanterna muito boa é fundamental. Uma na cabeça (capacete) e outra de mão - melhor ainda.
Dia seguinte, tempo melhor, fizemos caminhada na serra e fomos descendo devagarinho para Iporanga. Tem uma tal de cachoeira sem fim no caminho, mas estava fechada e apesar de tentarmos de tudo não conseguimos chamar ninguém. Não achei que foi grande perda.
Tres passeios que ficaram pra próxima:
- Caverna Casa de Pedra - portal de 250 metros de altura.
- trilha do Betari - 7 km
- gruta do Ouro Grosso e outra vizinha.
Em Iporanga parece que um bom local para comer é o Casarão, junto da Matriz. Tem uma pinga Nhaguarandi. Não é grande coisa e não vale o preço que pedem. Não é caso de ir atrás. No restaurante Casarão servem dose dela,
Dali fomos para Registro e a equipe se dispersou.
seguem algumas fotos
Descendo o Perau
travessia do Ribeira em Itaoca
recolhendo areia da cheia
o Varadouro
aranha no Varadouro
Araponga emitindo seu sinal
entrada da caverna de Santana
daqui para baixo diversas vistas dentro da caverna Santana - foto de caverna é complicado, mas pelo menos dá uma ideia das formações lá dentro.
aracnídeo (mas não é aranha) com filhotes.
olha o pé de pedra encostando no lagoacima forma lembrando cavalo
abaixo formação translucida
o grupo reunido
abaixo formação que não obedece a gravidade.
chamam estas formações translucidas de bacon... dá uma fome...
abaixo a entrada do Morro Preto e seguintes fotos também
abaixo o local de banho
acima caverna do Couto
pássaros na varanda da pousada - 7 cores, tico tico e andorinha brava... (sujeito a revisões inesperadas quanto a nomenclatura...)
a serra do Petar, corte na montanha
acima entrada da caverna Morro Preto e abaixo a boca da caverna do Couto
sanhaço e araponga
teia de aranha meio fora de foco
vila abandonada, aparentemente de pessoal mexendo com chumbo
acima e abaixo - Iporanga
acima - Varadouro
abaixo salto da Araponga - 40 metros
esquemático do parque
abaixo prestes a adentrar a caverna Santana
o bacon sem luz
dique calcareo formado por acumulo de material...
abaixo - vistas da entrada da caverna do Couto
piscina para banho e local pra trocar de roupa junto a caverna do Couto
acima um desenho interessante da região
abaixo almoço no Mendes em Itaoca
no topo da serra o grupo mais Luis nosso guia