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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DICAS ESTRADAS - BRASIL

E aqui algumas dicas nas estradas

ATENÇÃO que sempre considero o sentido do trecho conforme mostrado no titulo (o primeiro - no sentido de Curitiba para Apucarana, por exemplo)

DE Curitiba para Apucarana - a)  logo depois da serra do CAdeado, antes de Maua da Serra e em frente a Holandesa - Mappy. Aparencia simples, mas comida e atendimento muito bons b) Logo após o Rio Tibagi e antes do pedagio - parada do pão de queijo.



de Curitiba para Foz do Iguaçu (BR 277) - bem ao lado de Guaraniaçu (entre as duas entradas da cidade) embaixo de uns eucaliptos - salada de fruta do Zanata.  Um pouco antes de Santa Teresa do Oeste - tem posto STOP lado esquerdo de quem vai a Foz - tem um SUBWAY bom ali e salgados bons tambem.  Ali perto tem o Pepinão - tambem muito bom.  em Guarapuava - Panoramico (não é grande coisa mas abre toda a noite); em Laranjeiras do Sul - Rest. Palmeiras (posto de gasolina é bom tambem); um pouco depois de Irati - Benedita.

de Congonhas a Sao Joao del Rey - perto entre rios - café com prosa. Lagoa dourada os rocamboles

de Juiz de Fora a Belo Horizonte (BR 040) - perto Stos Dumont - leiteria Sao Luiz e perto de Barbacena - Roselandia (muito famosa)e Nosso pão de queijo  (prefiro esta).


Porto Alegre para Pelotas (br 116) - casa das cucas - uns 60 km após Pto Alegre

Rio para Juiz de Fora (BR 040) no final da subida para Petropolis - bar do Alemão - sanduiche de lagarto

de Alto Paraiso para Vila Sao Jorge (GO - chapada veadeiros) - uns 10 km após a BR - restaurante Matula (cabana - lado direito de quem vai para Vila Sao Jorge)

de Eng Passos (via dutra) para São Lourenço - em Pouso Alto - um em frente ao outro - Vó Inhá e PousoNata.

de Maringa para Cascavel - rest Madeira - perto entrada Juranda. Lanches e Refeição. 
 
Joinville para São Bento do Sul (estrada dona Francisca) - uns 6 km da BR 101 - pastelaria Rio da Prata. 
 
Tunas do Parana - lanchonete Straube - junto ao posto. Não é grande coisa mas é a melhor do trecho. 
 
entre Carambei e Castro - restaurante Niemeyer.
 
PR 323 - perto de Warta (Londrina) - lanchonete e restaurante alemão.
 
Fernão Dias - Fazenda do Vale - altura km 804 - S Gonçalo Sapucai. Tem dos dois lados  da estrada
 
 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

DICAS CIDADES - BRASIL E vizinhos

Achei que poderia interessar colocar aqui as dicas de lugares onde a gente vai passando

espero que a lista fique razoavel

se for o caso abrimos novos capitulos...

RONDONOPOLIS - MT

- hotel Sol e Taquaritinga

- Restaurante Grelhados do Pantanal (na rua Lions - do Shopping)

- Restaurante mineiro (por quilo) - no centro - junto da praça principal


PIRANHAS - GO

- restaurante Tatu - churrascaria

- padaria ai que fome (algo assim) na frente deste restaurante - junto a ponte (sucos, doces, pao de queijo)


CAMPO GRANDE -MS

- restaurante - Casa do Peixe (numa rua que sai da Afonso Pena - rumo ao Aeroporto)

- restaurante - Fogo Caipira (rua Jose Antonio - no centro)

- hamburguer - J.A. quase no centro tambem


JOÃO PESSOA - PB

- restaurante Olho de Lula - praia de Cabo Branco em frente ao hotel Littoral

- restaurante Guliver e peixada do Wilson - no centrinho de Tambau

- TAXI - JOAO MOREIRA - ZAFIRA E PASSEIOS DE BUGGY - 9981 3450 e 8832 1950

- hotel Littoral (praia de Cabo Branco)

- hotel Tambau (a melhor pedida )

- hotel Xenus (praia de Cabo branco)

- Cafe poesia

- mango café - Manaira

- hotel igatu



FOZ - PUERTO IGUAZU - CIUDAD DEL ESTE

- EM Ciudad - restaurante da Mona Lisa, ali perto o chines Gugu´s, um pouco adiante confeitaria boa tambem , hotel Convair, pousada da mi abuela (em frente a este hotel), hotel do casino Acaray, restaurante italiano no shoping del este (o shoping novo junto da aduana paraguaia) - ao lado deste italiano tem um arabe com kibes e esfihas muito boas - hotel Austria e Munich

- Em Puerto - restaurante Acqua,  La Rueda e Tio Querido cada um no seu estilo. Vinhos no supermercado ODA e vinoteca de don Jorge (mesma rua do La Rueda). hotel La Sorgente com o restaurante Toscana muito bom.  Peixaria Iguamar perto do ODA - surubi, trairas, dourados etc... congelados e com ótima aparência.

- Em Foz - hotel Continental Inn, restaurante 4 sorelle, casa de doces Jauense. Restaurante arabe na rua Vinicius de Moraes, Engenheiro do sorvete (sorvetes e sanduiches) e peixaria Gelonese (na Republica do Libano - dourados e surubis).

- Em Santa Helena - hotel Alvorada.


GUARAPUAVA - PR

- restaurante VanGogh

- hotel Atalaia e Kuster

- chopp e comida alemao no Donau em Entre Rios - MUITO BOM


CASCAVEL

- hotel Copas Executivo

- hotel Bourbon

- hotel Deville - na estrada

- restaurante Le Bistro

- cantina De Michelle


MARINGA

- hotel Deville

- restaurante BR-3 (costela)

- os dois restaurantes portugueses (indo pra cachaçaria e outro perto camara vereadores)

- Cachaçaria


FLORIANOPOLIS - SC

- restaurante do Fedoca (tudo é bom lá, mas as moquecas batem qualquer recorde)- na lagoa da Conceição

- restaurante Ponta das Caranhas - no caminho pra praia Mole

- restaurante Tambarutaca - fortaleza da barra - junto ao canal da Lagoa

- creperia do lado da igrejinha antiga da lagoa da conceiçao

- pizzaria basilico - na estrada que contorna a lagoa - adiante um pouquinho do LIC (lagoa iate clube)


ILHA DO MEL - PR

- restaurante sol e mar - no caminho pra praia do farol - moqueca e prato surfista imperdiveis


JOINVILLE PR

- restaurante schopp

- empadas jerken (no centro)


BELEM DO PARÁ

- restaurante Mangal - no parque do Mangal

- sorveteria Cairu

- Peixada Amazonia

- La em Casa (no cais)

- sucos no ver o peso


SÃO PAULO

HOTEIS - BOURBON E GRAN CORONA (rua Basilio da Gama -) NO CENTRO. TRYP ITAIM, PAULISTA PLAZA (AL SANTOS)- $$

BARES - SANDUICHE DA LANCHONETE DO ESTADAO NA SAO LUIZ INICIO DA AUGUSTA; BAR DA BRAHAMA (IPIRANGA COM SAO JOAO); CACILDA (AO LADO DO TEATRO CACILDA BECKER)

SORVETERIA EM MOEMA NA RUA CANARIO E A SOTTO ZERO

RESTAURANTES - ARTURITO (PERTO HENRIQUE SCHAUMAN); VARANDA (PERTO DA SENNA MADUREIRA); LA COCAGNE (ITAIM); CANTALOUPE (ITAIM - $$); ACROPOLIS (RUA DA GRAÇA NO BOM RETIRO); RESTAURANTE DO MASP

SALVADOR:

BAR E RESTAURANTE RECANTO DA LUA CHEIA (ENTRE IGREJA DO BONFIM E MONT SERRAT - ATRAS DO HOSPITAL)

RESTAURANTE YEMANJA

SORVETERIA CUBANA NO TOPO DO ELEVADOR LACERDA

BAR NO IATE CLUBE BEM LÁ NA BEIRADA DA AGUA

HOTEL MARINA NO CORREDOR DA VITORIA


PARATY

hotel Coxixo

atelier (trabalho em metal e moedas) do Marcelo - ARACATI - rua Dona Geralda 211

rest Chafariz

pousada fortuna

na praia de trindade - bar de praia - canto da lua

MIRANTÃO (região Visc Mauá) - rest Cantinho da Paz


SAO SEBASTIÃO - SP

pousada Ana Doce (casa antiga - no centro - jardim interno)


CARAGUATATUBA - SP

pousada Pe na Areia - praia de Capricornio (indo pra Ubatuba) - direto no mar.Perto tem a pizzaria oficina das Massas algo assim - bem boa


NITEROI -

rest Berbigão em Jurujuba

restaurantes populares no mercado de Peixe - entre centro e ponta da areia.

RIO DE JANEIRO

bar Bracarense no Leblon

rest Rio Minho na Rua do Ouvidor 10 ($$$)

rest Albamar na praça XV - A VISTA É DE BABAR ($$$)

rest Escondido - beco das cancelas centro

rest eskimo - travessa do ouvidor (prato feito)

rest Shirley - Leme - frutos do mar

rest Petisco - Pedra de Guaratiba



CUNHA

hotel Belvedere - no centro - atras igreja Matriz.





COLONIA DEL SACRAMENTO - URUGUAY

hotel posada plaza mayor

hotel posada don antonio

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PARAIBA - SG IV.1 21_2010

A gente (Flor e eu) fazemos parte de um grupo de 8 pessoas que se reunem uma vez por ano. Inicialmente cada ano na cidade onde algum morava. Este ano expandimos o conceito e marcamos Joao Pessoa. Pessoas confiáveis nos contam que é uma cidade legal de se visitar.

E é verdade....

o nome deste grupinho é SG IV.1 (nao vou explicar - a não ser comentar que a origem do mesmo tem a ver com o sistema Telebras etc e tal)

Então passamos o feriado de 12 de outubro por lá

O espirito da cidade é muito legal. A area metropolitana já tem 1 milhao de habitantes (rumor has it...) mas o clima de cidade do interior permanece em muitos lugares. A urbanização é razoável, o transito é tranquilo, as pessoas são MUITO MUITO amigáveis.

O interessante é que as praias urbanas ficam meio separadas do centro da cidade por uns 8 km. Hoje tudo urbanizado, mas percebe-se uma menor densidade no trecho que liga o centro as praias. A principal praia é Tambau (onde fica o famoso hotel redondo, construido em 1971) e as praias vizinhas (Manaira e Cabo Branco)

O clima tava muito bom. Fresco a noite, quente de dia, mas o vento sempre presente.

Florinda e Monica foram visitar Recife, depois do feriado (nada como ter horario flexivel ou tirar ferias na hora certa)

O que vimos de legal:

- o centro historico, hotel Globo, casas antigas, hotel Globo (por do sol muito bonito), as igrejas do Carmo e Sao Bento. Casa dos Azulejos, Casa da Polvora; grande hotel da Paraiba; a tal lagoa super tradicional

- mas o conjunto Franciscano (na verdade a igreja é dedicada a Santo Antonio) - finalizado em 1777 por ai - é de babar. Claustro, tetos, coral, altar cavado em madeira, estatuária sacra, os pisos, as escadas, os entalhes em madeira. O teto da nave principal foi o que mais me impressionou.

- na frente tem um cruzeiro eregido sobre pedestal de pedra. Dizem que o maior da America - realmente impressiona.

- Na parte das praias, pouco vimos, fora o tal por do sol em Cabedelo (não fui e sinceramente não sei se ia gostar - mas quase todos que vão gostam). O banco de areia em frente a CAbedelo (areia vermelha algo assim).

- Fomos na praia do Amor e na barra do Gramame apenas. Era domingo no meio de feriado. Tumulto total. Mesmo assim eu gostei do passeio.

- E o famoso cabo branco com a ponta seixas - local mais oriental do Brasil. Não é a toa que o sol se pôe as 5 da tarde....

- ficamos no hotel Littoral - bem razoavel

- outros hoteis - O Tambau com certeza é a melhor pedida, Ambassador, Ibis, Xenus, Iguatu, pousada Açai Café

- bar e restaurante - peixada do Wilson e Gulliver (ambos no centrinho de Tambau). Sorvete delicias do cerrado e pardal, olho de lula (em frente ao hotel Littoral e descaindo em cima da areia da praia - excelente pedida para boteco e almoço e janta e tudo...

café Mango e Poesia

as fotos estão no link abaixo (nao precisa se registrar)

os que participam do grupo - Ada e Pimentel (por São Paulo e Recife), Monica e Peçanha (por Minas e Rio), Janete e Nivaldo (pela Bahia - sempre ....) e Florinda e eu.


http://www.kodakgallery.com/gallery/sharing/shareRedirectSwitchBoard.jsp?token=770588718905%3A1628602695&sourceId=533754321803&cm_mmc=eMail-_-Share-_-Photos-_-Sharee

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PERU - MUSICA E LITERATURA

Sempre que posso e consigo procuro ouvir e ler alguma coisa do local que estou indo.

segue o que vi e gostei no Peru

MUSICA

- BANDA ALBORADA (musica andina tradicional)

- Eva Ayllon, Susana Baca, Tania Libertad (musica nacional em geral)

- Miki Gonzales - tenta fazer uma musica andina mais moderna. Fica meio com cara de lounge music mas as vezes tem umas partes muito boas

LITERATURA

- dificil escapar do Mario Vargas Llosa

- o sucesso atual é o James Bailly - todos adoram ele. Tem programa na TV mais elitizada do Peru

- autores tradicionais - Arguedas (rios profundos, festa yanwar), Alegria (mundo é grande e profundo -- to lendo muito legal). Etchenique (contos sobre o Peru)

- tem tambem as fotos do Chambi (viveu em Cusco tipo 1930) - excelentes fotos.

acho que é isto

Amilcar

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

peru - dicas praticas

CUSCO

motorista de taxi Jorge - 9843 41 245 (os numeros de celular são assim longos no Peru)

Marani hotel - San Blas (3 estrelas) - muito simpatico

Tratoria Adriano (comida italiana e peruana)

Lanches Bom Pastor (na cuesta de San Blas 575 - subindo pra igreja ) - lanches excelentes - os doces maravilhosos. Alem disto é entidade que cuida de crianças de rua - então alem de comer bem ainda ajudamos que precisa.

Menu turistico do hostal Santa Martha - 6 soles. - ao lado do convento de Santa Catalina

hotel Los Aticos (2 estrelas)


Vila de Machu Pichu

hotel presidente (3 estrelas)

restaurante hot springs (junto ao trilho)

esta vila fica no meio da floresta - é bom levar algum repelente de mosquito. Eles costumam atacar.

Em Machu Pichu (nas ruinas em si) não senti mosquitos...


PUNO

hotel plaza mayor (3 estrelas)

restaurantes la casona e giorgio


AREQUIPA

rest sol de mayo (o melhor que fomos em Arequipa)

rest tradicion arequipena

restaurante vineda (calle san francisco)

restaurante camaroncito (bem bom tambem na calle san francisco)

cafe cusco na calle la merced uma quadra da plaza de armas

hotel su majestad (agora chama tierra mistica) - 2 estrelas -= EXCELENTE - calle la merced 408

hotel conquistador na calle mercederes

hostal scandinavia room for tourists - em frente ao mosteiro santa catalina - 2 estrelas




CHIVAY (COLCA)

pousada keros (mais ou menos - mas tranquila)

hotel colca inn e colca llaqta - padrao melhor - muito simpaticos

restaurante cabanas na plaza de armas


ICA

CARMELO HOTEL

HOTEIS NA VILA CONDOMINIO ANGOSTURA

AMBOS FICAM LONGE DO CENTRO - Mas com taxi a 4 soles - quem liga pra isto

NAZCA

HOTEL SUISSE (em frente ao aeroporto)

coffe break lanches na praça bolognesi


LIMA


CLIFFORD HOTEL - 3ESTRELAS

POUSADA DEL PARQUE 2 estrelas (ficamos neste - super gostoso - só que cafe da manha é cobrado a parte e é ruim - vale sair e tomar em algum lugar na rua - tem muitos ali por perto.)

hotel BUENA VISTA - 2 ESTRELAS

HOTEL SAN ANTONIO ABAD - 3 estrelas - parece muito agradavel.

Estes dois de cima ficam num parque reservado perto do museu de arte. Localização excelente e a tranquilidade quando a gente entra no parque vale muito.

Rest De Cesar - frente da igreja san francisco - pratos por 15 soles que quase servem pra duas pessoas.

Rest Avelaneda - Camana 385 mais ou menos - menu por 9 soles excelente

Rincon Cervezero - petiscos e chopp otimo - jiron de la union meia quadra da plaza san martin mas na direção oposta da plaza de armas (rumo oeste ou rumo Sheraton...)

Flat La Paz em Miraflores

Chefs CAfe e cafe Haiti em Miraflores. O primeiro na 7a quadra da avenida Prado e o segundo na rotula do final da av Arequipa (e inicio da Avenida Prado)

taxi padrao bom em lima - 273 1818 (vias car) ou Sr Suarez no 9943 5252

taxi Sr Simon 9972 87 320

comida boa e barata no jiron la union 147 - ao fundo - el capullo


Calle Camana - centro - quadras 2 a 5 varios restaurantes basicos e bons (menu na faixa de 5 a 12 soles)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PERU - SET 10 - LINK PARA FOTOS

AINDA NAO TIVE TEMPO E VONTADE DE ATUALIZAR ESTE BLOG

MAS VAI O LINK COM AS FOTOS PELO MENOS...


http://www.kodakgallery.com/gallery/sharing/shareRedirectSwitchBoard.jsp?token=300141007905%3A980602329&sourceId=533754321803&cm_mmc=eMail-_-Share-_-Photos-_-Sharee

terça-feira, 31 de agosto de 2010

PERU - MACHU PICHU CUSCO PUNO AREQUIPA NASCA ICA LIMA - ROTEIRO GERAL 20_2010

Vamos contar entao.

Estive por aqui em 1976 e ficou a vontade de voltar, com novos olhos, com outros objetivos, com mais tempo etc...

Florinda já faz tempo quer conhecer Machu Pichu. Provávelmente o que eu contava para ela nestes anos ajudou a construir esta vontade, mas por outro lado é dificil alguem escapar da atracao em visitar este lugar.

Para melhorar ainda mais as coisas, a Leticia (nossa filha) pôde encaixar nas suas férias uma vinda conosco. E como viajar com os filhos vai ficando cada dia mais dificil pelas agendas e prioridades de cada um, näo dava para perder esta chance.

Daniel precisou ficar trabalhando e cuidando do Tibo. Nicole foi convidada mas näo podia perder várias provas durante estes dias.

Tambem surgiu a facilidade que com os pontos do fidelidade TAM pudemos ir direto de aviäo desde Curitiba até Cusco. E isto ajuda e facilita muito.

Então vamos contar o roteiro resumido

Direto de avião a Cusco - ali visitamos a cidade (que é muito agradável e tem coisas interessantes para visitar, tanto dos pré- incas, dos incas, dos espanhois e das proprias culturas indigenas que ainda sobrevivem por ali). Fora isto o clima da cidade com gente de todo o mundo circulando, é muito legal.

Baseados em Cusco fomos a fortaleza de Sacsahuaman, Qero, Tambomachay, Puca Pucara e Pisaq (nesta tanto pelas ruinas como pela feira de domingo na cidade atual). Pisaq e a fortaleza de Sacsahuaman são totalmente imperdiveis.

Tambem fomos - é claro - a Machu Pichu. Pode se sair de trem de uma estação a uns 10 km do centro de Cusco (sai um trem por dia as 7 da matina) ou ir de carro até Olantaytambo e pegar o trem lá (de Olanta saem uns 5 trens por dia). A gente ganha mais ou menos 1 hora (trem 2,5 horas, de carro 1,5 horas) fora a paisagem no trecho que é mais bonita que a do trem. Vale a pena. Fora isto Olanta tem umas ruinas Incas muito especiais e que valem umas 2 horas para visitar ali.

Dormimos na Vila de Machu Pichu (que antes chamava Aguas Calientes) e na madrugada seguinte fomos para Machu Pichu. Não precisa madrugar. Mas indo cedo a gente pega as ruinas mais vazias etc. e tal. O pique de visitas ocorre das 11 as 15 horas, quando todos vão pra lá.

Subimos o Wayna Pichu e - pra quem conseguir - vale MUITO a pena. A subida é meio fortinha mas em 70 minutos fomos sem sofrer muito. E a vista lá em cima é algo que não vale a pena perder tempo contando. Mas não perca a chance de ir.

De Cusco pegamos um onibus para Puno que fica na beira do Titicaca. Leva umas 7,5 horas pela POWER (15 soles). Com a Cruz del Sur e outras de alto padrao custa 55 soles e leva 6 horas. Em compensação este onibus vai parando e entra gente para fazer discurso, vender comida e bebida etc... Se voce curte - não deixe de economizar alguns soles e ir nestes onibus mais populares.

2,8 soles compram um dolar, ou seja 1 sol compra 0,70 real. algo assim

Puno não tem nada muito especial, mas é ponto de partida para visitar as ilhas dos Uros (feitas de totora e portanto flutuantes) e mais duas ilhas mais distantes (não fomos). Tambem fomos visitar as ruinas de Silustani - local muito legal. Ali foram enterrados nobres pre incas e incas desde o ano 700 aprox até 1530.

Novamente de onibus fomos para Arequipa. 5 a 6 horas. Paisagem maravilhosa, campos de altitude, lagos, as montanhas e vulcões chegando perto e depois a descida até Arequipa (fomos a 4580 metros e Arequipa fica a 2300 metros...)

Aliás a altitude sempre incomoda. Tomamos muito chá de Coca, balas de coca, pilulas soroche, levei daqui um tal de Diamox que tambem ajuda. Evitar carne vermelha e alcool tambem é bom. Comidas leves a noite ajudam a sobreviver.

O clima foi sempre seco e ensolarado. Frio somente a noite na faixa dos 4 a 6 graus. De dia esquentava legal. Mas sempre cuidado com a secura.

Arequipa é um local muito legal. Vale prestar atenção. Tem uma tradição (no periodo espanhol - pois na epoca inca e pre inca não era um lugar importante) de pensamento independente, culinaria muito boa, arquitetura legal etc.

Dali fomos ao vale do Colca (dormindo uma noite por lá para não ficar muito estressante - alem de aumentar as chances de ver os Condores que são mais exibidos na parte da manhã).

Em Arequipa visitamos a mumia inca Juanita (muito bem montado o museu) e o mosteiro de Santa Catalina (atração maxima da cidade e realmente muito bom). Mas ficar na Plaza de Armas olhando o movimento já é muito bom.

Depois do Colca Leticia foi direto pra Lima (de onibus alto padrao - 16 horas direto - 135 soles no leito). Flor e eu ficamos para seguir em ritmo mais tranquilo.

Fomos para Nasca durante a noite (8 horas no leito, 60 soles, com janta que escolhe quando compra a passagem....). Muito boa a viagem.

Fizemos o voo de 30 minutos (70 US por pessoa) sobre as linhas. Eu fiquei mareado mas consegui dar uma geral. Curti as linhas mas a paisagem em geral tambem é legal. Da para ver o tal Cerro Blanco que é uma duna de areia que chega a 2100 metros de altitude (saindo de 600 metros....)

Depois fomos por terra visitar as linhas e o museu da Maria Reich que viveu ali de 1941 a 98 - estudando e divulgando e protegendo as linhas...


NOvamente de onibus fomos pra Ica. Fica no super deserto, dunas de areia, 4mm de chuva por ano. Só que tem muita agua no subterraneo e os caras aproveitam muito. Planta-se de tudo e o que experiemntamos é muito bom. Fora os vinhos ( bem razoaveis) e o Pisco (varios tipos, gostamos mais do tipo Italia - por ser feito com esta uva. Tem tambem o Acholado - mistura, Moscatel e Quebranta - outra uva). Laranjas, morangos, aspargos, banana, abacate etc... Incrivel ver os canteiros no meio do areal.

Tem um oasis perto da cidade chamado Huachina algo assim. Legal de visitar. Mas nao por muito tempo. Deve ter sido local da elite etc e agora tá se segurando. Tem passeio nas dunas, de buggy - nao fomos.

O museu arqueologico regional, voltado para as culturas paracas e nasca é muito bem ajeitado.

Uma manha fomos de van visitar o parque da peninsual Paracas e as Ilhas Balestas. ! hora de va, toma o barco, passa ao largo da peninsula (um super areal), a gente ve o tal candelabro de 140 metros de altura cavado na areia e depois mais uma meia hora chega nas ilhas. Milhoes de passaros, leoes marinhos etc. Super turistico, mas é um passeio legal (tudo custou 80 soles por pessoa) - saimos as 7 e voltamos meio dia.

Eles produzem um doce local - Teja se chama (chocoteja quando envolto em chocolate). é Tipo um camafeu mas com diversos recheios. Vale experimentar tambem.

Alias no geral a comida peruana é muito boa. Tem muita variedade. DEsde frango, porco. alpaca, porquinho da india (cuy), peixes de agua doce e salgada, camaroes de agua doce e salgada e por ai vai. Come-se muito bem por lá. Preços variam bastante. Mas um menu basico bom sai por 10 soles. Um prato num restaurante de padrao mais alto na faixa de 25 a 35 soles.

Tomamos outro onibus de alto padrao e em 5 horas chegamos em Lima. Um bom trecho na chegada em pista dupla, mas já com a famosa neblina de Lima nos cobrindo. Estrada vai quase sempre beirando o mar.

Lima não está tão tumultuada como eu esperava. Cidade de 9 milhoes de habitantes no meio de um deserto é complicado. O transito é inacreditavel de tumultuado. Pouco transporte coletivo e os taxis de todo o tipo aprontando o que podem para pegar passageiros e chegar rapido. Realmente uma experiencia sensorial. Basicamente o transporte coletivo de Lima é muito pouco. E os taxis sao baratos. Uma corrida num Tico (mini carrinho da DAEWOO) custa tipo 5 soles em geral. SE duas ou 3 pessoas dividem fica imbativel com o onibus (que custa 1,5 a 2 soles).

Taxi em geral é barato no Peru (nas outras cidades raramente uma corrida sai mais que 5 soles)


Muita coisa para se fazer em Lima. Para todos os gostos. O convento de Sao Francisco com as famosas catacumbas é um local muito legal (pinturas, trabalhos em madeira etc...) mas a visita é MUITO MAL feita. Tente arranjar um guia oficial que dai voce nao depende dos guias da igreja. São pessimos (não conhecem o assunto, só querem mostrar a tal catacumba, tem pressa demais etc...)

A plaza de Armas é outro local legal de ficar perambulando.

NO antigo Banco Central (perto da casa Torre Tagle que tem o balcao mais bonito da cidade - acho eu...) tem um museu gratuito que já é otimo. Fora este tem o Larco Herrera (o mais famoso de LIma, faz muito tempo), ali perto (vai andando) tem o museu arqueologico e antropologico (vale muito a visita tambem).

Na ultima noite no Peru jantamos no Rosa Nautica que fica em Miraflores e é construido em cima do mar. Comida, serviço, ambiente etc tudo muito muito bom. Que bom poder ir num lugar destes.

Muitas igrejas bonitas com uma decoração incrivel (inclusive a catedral). Acabamos nao indo no convento das descalças (fomos uma vez, tava fechado e acabamos não voltando)

TAva acontecendo uma feira de comidas junto ao museu de arte chamada MISTURA. Que coisa fantastica. Bancas de agricultores da montanha com milhares de tipos de batata e milho. Bancas de rua com sandubas, espetinhos etc. e stands dos melhores restaurantes de Lima e do Peru com seus pratos mais destacados. IMPERDIVEL. Se der ano que vem volto no evento.



Coisas interessantes

- A facilidade que o peruano tem pra conversar e trocar ideias.

- O gosto por comer bem, em geral.

- A mania de buzinar no transito.

- A manutençao das danças e musicas tradicionais, incluindo crianças

- O impacto forte da religião catolica.

- Apesar de que aqui as vezes nós brasileiros misturamos bolivianos com peruanos - mas são dois paises completamente diferentes. O Peru está num estagio muito mais avançado.

- Aliás a sensaçao que se tem e que o pessoal confirma nas conversas é que tem trabalho, coisas estão acontecendo e o pais está melhorando

- O Norte do Pais vale uma nova visita.

- O pais tem muitas regioes distintas entre si (deserto na costa, montanhas de todo o tipo no meio e selva no leste) - isto provoca uma diversidade de muitas maneiras.

- outra dica - compre um chip prepago pro celular. A cobertura é muito boa (estrada inclusive) e custa 0,50 sol o minuto para qualquer fixo ou movel de TODO o pais. Testei e funcionou. Usei da Claro e não me incomodou. Mas tem Movistar tambem.

- Fora Lima cartao de credito não é aceito ou cobram 8 a 10 % de sobre taxa. Levar dolar ou euro ou sacar grana com o cartao de credito.

- Todas as refeiçoes que fizemos a comida sempre vem muito rapida (menos que 10 minutos) - Impressiona até um ansioso como eu

- NO restaurante não se inclui o serviço mas é suposto de colocar algo em torno de 10%. Taxi eles adoram e ficam feliz quando a gente arredonda ou coloca um sol a mais.

outras coisas que vou lembrando

- Em Cusco o Korikancha (templo maximo inca - o que tem a parede curva) e que serve de base pro convento de Santo Domingo - realmente é legal. O convento de Santa Catalina vale para dar uma ideia da vida no convento normal...

- Chocolate la Iberica em Arequipa - bem bom.

- Em Lima tem a igreja de Santa Rosa de Lima padroeira do Peru, feriado nacional e dizem que é tambem a santa das americas e das filipinas. Legal de visitar e ver a devoçao do pessoal. Ali perto tem a igreja das Nazarenas que tambem é motivo de muita devoção do pessoal. Na propria Av Tacna tem fabricas de turron (diferente do nosso, tipo um pão de ló com bastante recheio)

- Em Cusco tem a igreja Santa Clara perto do mercado de San Pedro - so abre na missa tipo 6 - 7 da matina. Vale o esforço. Nao tumultue a missa. Nao fique tirando fotos. Mas veja a quantidade enorme de espelhos (dizem que isto atraia os indigenas) e o coro atras cercado com mais de uma grade.

- Em Cusco e Arequipa especialmente o mercado publico vale muito a pena ser visitado. No minimo tome um suco e compre algumas frutas.

- O pessoal gosta de musica alta, especialmente cumbia e musica internacional tocada em estilo andino (zampona, quena etc...) - este segundo caso quando tem turista por perto. Isto requer sangue frio.....


- Compram muito veiculo usado no Japao, Europa etc... Idade media dos carros alta. Evite tomar os taxis com cara de terem visto a chegada de dom Pizarro.



PREÇOS MEDIOS

LITRO DE GASOLINA - 2 REAIS

hotel basico (3 estrelas) para casal - 50 dolares

refeição em restaurante bom, com vinho etc - 80 soles por pessoa

refeiçao em restaurante simples, mas boa - 9 soles por pessoa

taxi - o mais caro foi 35 soles do centro de Lima até o Aeroporto (uns 25 km - 40 minutos). Trajetos de 4 km no centro saem na faixa de 3 a 5 soles.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PICO PARANA 19_2010

Mais um sonho antigo - quase realizei....

ano passado até tentamos, mas o dia tava feio e meio que pra nos preparar subimos apenas o Itapiroca, que fica no caminho pro Pico Parana

como quase todos sabem, este Pico, a 1877 metros de altitude é o ponto mais alto do Parana.

Fica na serra do Mar, junto a represa Capivari- Cachoeira, na direçao de Sao Paulo, dando vista pra região de Antonina na parte do litoral.

Saimos Daniel (meu filho), Angelo Ziliotto e Fenca (Fernando Erbe) as 4 da matina do dia 7 de agosto passado. Previsao do tempo indicava dia bom, o que acabou se mostrando mais que verdadeiro. Trechos com neblina.

As 5 da matina começamos a subir, depois de deixar o carro estacionado na fazenda do Dilson. Estamos a 990 msnm.

A subida inicial (uns 40 a 50 minutos) já é um bom teste. Depois de 2 horas chegamos na saida para subir o Caratuva e nosso caminho segue por uma garganta entre Caratuva e Itapiroca. Mais uns 15 minutos uma bica de agua muito boa. Vale uma pausa. Com 3 horas de caminhada chegamos na saida pro Itapiroca (dali em mais uns 30 - 40 minutos de subida forte a gente chega no topo do Itapiroca). Mais um pouco chegamos no topo deste vale (aprox 1580 msnm), onde inicia uma descida rumo ao PP (pico Parana). Com 4 horas de caminhada estavamos no tal acampamento 1, neste trecho a gente cruza 3 ou 4 fios de agua - praticamente as ultimas chances de se abastecer. Trecho de vegetação mais rala (pelo vento e pelo frio imagino). Dali parte uma segunda subida pro Caratuva (que já foi ficando pra tras da gente). Dali se ve o litoral e outros picos em volta. Já é uma paisagem muito bonita. O conjunto do PP saia de dentro do mar de nuvens e a cerraçao em si escorria do planalto pro litoral. Bonito de ver.

Dali uma boa descida até uma ponte de pedra onde de cada lado tem uma descida de uns 500 metros até dois rios que cercam o conjunto do PP e sao tributarios do rio Cachoeira lá no litoral (desagua perto de Antonina). Esta ponte esta a uns 1450 msnm.

Dali uns 2 paredoes de uns 20 metros cada um. Escada na pedra, vertical. Pros mais idosos e pesados, meio complicado. Mas fomos.

Quando chegamos no segundo acampamento (onde tem um refugio de pedra), estavamos a uns 1650 msnm. De novo campos e vegetaçao rala e baixa. A direita uma saida que leva nuns 30 minutos até o pico do Camelo. Eu parei ali. Com certeza chegaria até o topo. Mas nao ia conseguir voltar até o carro. Nao quis arriscar. Nao me arrependo. Fiquei chateado, mas só um pouco. O visual até ali já valeu muito muito. Daniel e Angelo seguiram (em 2 horas e 15 foram e voltaram até o topo do PP). Fenca ainda subiu uma boa parte e eu subi um pouco. Dava para ver Curitiba, Marumbi, Anhagava etc dali. Bem nitido. Avioes passando por perto toda a hora (manobras para pousar no afonso pena)

Retorno foi cansativo. Levamos 5 horas e meia até o carro. Total - 14 horas na serra. Muito tempo, muita energia. Mas valeu

fotos no link


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segunda-feira, 12 de julho de 2010

BELEM, SAO LUIS E LENÇOIS MARANHENSES 18_2010

As fotos estão link abaixo

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De 1 a 10 de julho estivemos (Florinda e eu) nesta região do Norte do Brasil (na verdade do ponto de vista formal e atendendo comentario feito - o Maranhão está na região Nordeste do Brasil - apesar de ser zona de forte transição entre a geografia tipica do Nordeste e Norte). Não vou entrar em muitos detalhes pois acho que já são bastante divulgadas.

Mas enfim, fomos de avião daqui a Belem direto. Lá reencontramos a Walkyria (que fez Letras com a Florinda, era da turma do TAFIM etc...). Ela é casada faz um bom tempo com o Benjamin (medico e paraense). Assistimos um concerto de órgão na catedral que - apesar de um pouco inusitado - foi uma das melhores coisas da viagem. Muito bom mesmo.

O que merece especial comentario em Belem:

- a cidade está muito bem e nos impressionou pelo agito, bom estado etc...

- a tal sorveteria Cairu é muito muito boa mesmo.

- tomar cerveja CERPA na origem vale a pena, mas tambem tem a cerveja da cervejaria Amazon na estação das docas, que é muito boa.

- a estação das Docas (3 galpoes do porto - mais pro lado do ver o peso que foram reformados) virou um local excelente da cidade. Bom de passear, tomar uma cerveja, happy hour, ver o por do sol, caminhar a vontade, ler um livro num banco etc...). Ta democratico, agradavel etc... Bem melhor que as docas recuperadas do Porto Madero (em Buenos Aires), tambem New York, Lisboa e Barcelona, de todos o que mais me agradou foi o de Belem. Tem o restaurente La em Casa, tradicional em Belem e que funciona ali - tambem muito bom.

- O Ver o Peso continua um bom lugar para ver o agito de um mercado publico, barcos chegando e saindo, mercadorias sendo preparadas, tomar um suco, comer uma fruta etc... A castanha do para é descascada ali e vendida in natura, mas nao dura muito tempo. Pra guardar tem que comprar a industrializada, que foi processada.

- Estivemos na praça Ver o Rio (antigo local de pouso dos hidroavioes) para ver o por do sol. Nada especial, mas sempre tem alguma coisa curiosa.

- A catedral é excelente de passear por dentro, especialmente apintura do forro e o órgao (ja mencionado acima). Tem em frente o forte do Presepio (onde funcionava o tradicional restaurante do Circulo Militar ), foi tudo desmontado e demolido ficando o forte original (sec 17) apenas, numa construção muito gostosa. Do lado tem a tal casa das 11 janelas, nada de especial. Nesta mesma praça tem o museu de arte sacra com igreja anexa - vale a visita, mas precisa ser melhorado (especialmente a iluminação das peças).

- Fomos no parque do Mangal (com a Valkiria). Ideia e realização muito legais, mostrando fauna e flora que vive nos mangues da região. Ta meio mau cuidado, mas é interessante. Subida no farol para ver cidade, baia de Guajará, rio Guamá etc... Museu maritimo, pequeno mas muito bem montado e la dentro encontro replica do Lobo Dalmada, barco que descemos (meu pai, minha mãe, irmã e eu) de Manaus para Belem em 1972. Foi uma verdadeira viagem.... O restaurante em cima do museu tambem muito bom.

- Ficamos no hotel Grao Para (otimo custo beneficio, mas bem espartano.... 90 reais para casal).

- Fomos no polo joalheiro. O nome as vezes nao passa a ideia da coisa, mas o lugar é um presidio (Sao Jose) que foi reformado e ficou um local bem montado, com joalherias de bom padrao, boa oferta de peças. algumas lojas de artesanato etc...

- A igreja de Nazare impressiona. Super arrumada, imponente, sempre cheia de fieis rezando etc... Dá vontade de ir ver o tal Cirio (em Outubro) para sentir o ajuntamento de tanta gente com o mesmo proposito.

- Parque Goeldi tá bem meia boca. Nao vale a pena.

- O teatro da Paz está em reformas mas continua bonito.

- Outro restaurante que nos falaram bem é o tal Peixada da Amazonia (na AV Municipalidade). Mas não deu pra ir lá.

- Passamos pelo Hangar, centro de eventos muito bem montado.

- No geral nao se tem a sensação de insegurança na cidade, mas o policiamento mais segurança privada é bem ostensiva. O transito normal.

- Interessante ver a super mistura de raças que rola nesta cidade, por motivos diversos. Orientais, tipicos nordestinos e nortistas, traços indigenas, "sulistas" em geral, a colonia japonesa é forte por ali.

- Nao fomos no Bosque Rodrigues Alves e parece que vale a pena. Tambem nao fomos no passeio de barco turistico junto a cidade - nao nos animamos com a ideia. Tambem deve ser legal ir na praia do Mosqueiro e - com mais tempo - atravessar pra ilha de Marajo (da pra ir de carro inclusive)

Dali fomos pra Sao Luis de avião tambem. Tentei a alternativa de ir de onibus (mais pelo aspecto "cultural") mas nao deu vontade. 12 horas, convencional e quase o preço do avião....

Sao Luis tem bem mais turistas (europeus especialmente) que Belem. Chegamos no domingo pela hora do almoço e ficamos no centro historico (pousada porta da amazonia, 180 pra casal, fica num casarao com uns 200 anos. Não é padrão altissimo, mas tá bem conservada e é gostoso ficar por ali, até porque a mesma fica bem no meio do centro historico. Unico problema - barulho a noite - faz muito pois é cheio de muvucas tocando samba, reggae etc...) Na segunda cedo fomos pra Lençois e voltamos na quarta a noite. Vou comentar sobre Sao Luis tudo junto nesta parte.

- Muitos predios antigos recuperados (normalmente abrigando orgaos do governo estadual e eventualmente federal ou municipal). Mas ainda varios predios abandonados etc... É impressionante a quantidade de casas e construçoes com faixa de 200 anos ou mais. Dizem que a parte tombada pela Unesco abrange umas 1.100 casas mas no total seria algo na faixa de 4 mil construçoes....

- Desta forma o centro historico fica com muito turista, comercio e pessoal bem pobre (acho que classe D e algo da C mais ou menos). O restante da população vive alem do rio Anil, na direção das praias ou do aeroporto. Isto dá uma sensação de mudança brusca no estilo da cidade depois que a gente atravessa a ponte. Alias as praias da cidade (Calhau, Ponta da Areia, Sao Marcos etc...) continuam bem feias. Não sei se vale a pena frequentá-las. Mas tem bastante hotel bom na orla. Por ali comemos no feijao de corda e no cabana do sol - ambos excelentes. Eu gostei mais do cabana do sol. Tem tambem o maracangalha que dizem que é muito bom. Tudo na mesma regiao da orla.

- No centro historico - tem a casa do Maranhao que todos falam bem mas estava em reforma, a Cafua das Merces (ex prisao de escravos - interessante mas nao quisemos entrar), Igreja do Desterro (um pouco longe na direçao do mercado de peixe - mas muito bonita e especial (apenas uma torre etc...), a fundaçao Jose Sarney no convento das Merces (bem cuidado mas nao sei se vale a visita.... apesar de que dizem que ali rolam projetos pro povo o Maranhao que valem a pena). A Catedral e o Palacio dos Leões - ambos bem localizados e valem a visita. Tem a casa das festas - onde a gente descobre a quantidade enorme de manifestações religiosas e respecitvas festas, sejam de origem catolica, africana, indigena, caboclo etc... Tem a rua Portugal e muitas outras com os predios de 3 ou 4 andares (pe direito super alto) e tudo azulejado. Nesta regia da rua Portugal e mercado da Tulha comercio de roupas, artesanato, comidas etc.. Nada que valha a pena mencionar. O que mais gostei foram os azulejos - replicas - a venda.

- Pro outro lado da cidade tem o Museu Historico, num casarao de um nobre - vale a visita mas precisa melhorar a explicaçao geral. O guia Mario muito atencioso e com otimo conhecimento, mas falta uma melhor organizaçao do museu. Tem as fontes (Ribeira e das Pedras...) nada especial.

- Chegamos bem no final das festas juninas e de bumba meu boi. Sempre rola uma por ali. Vale ir ver. Vimos uma exposição na rua de uns 40 bois do Bumbá - muito bom. Fomos ver o show de uma cantora de lá (Lena Machado) no teatro Arthur Azevedo (segundo teatro mais antigo do Brasil - dizem - 1817). Bom show e melhor ainda naquele local.

- Estive em Sao Luis em 72 e depois em 82. A cidade evoluiu muito, no tamanho, na atividade economica, na preparaçao pro turismo, na conservaçao dos predios antigos etc....

- Tambem a segurança privada e publica bem ostensiva, de dia e a noite. Acho que é preciso.

- No centro historico comemos no don Francisco (buffet muito bom), do lado tem o Estrela (que parece ser bem bom tambem).

- na rua portugal tem a lanches Buriti que é muito boa e especialmente os sucos valem a pena. Como agora é baixa estação pra frutas, temos que nos contentar com polpa mesmo. Vimos banana, abacaxi, laranja, mamão e quase só isto.

- na fonte do ribeirao, perto do teatro tem um cara que faz hamburguer a noite (no carrinho) -= caprichoso, bom e barato. Fora ficar ouvindo as conversas da turma que fica por ali.

IDA A BARREIRINHAS E LENÇOIS MARANHENSES.

- Acabamos indo e voltando de onibus (28 reais cada um - 4 horas e meia). Pra pegar a van tem que marcar com antecendencia. Mas o onibus é bem tranquilo fora que para em 2 cidades (morros e rosario ) . Enfim boa opçção.

- Em Barreirinhas ficamos no hotel Encantes do Nordeste. Afastado do centro (15 reais o taxi) mas vale pelo sossego, atendimento, cafe da manha, sensação de estar mais perto da natureza etc..) No proprio hotel tem o restaurante Bambaê - MUITO MUITO BOM. Tambem tem piscina e banho de rio no hotel. Na cidade a boa dica pra comer é no barlavento e sorvete mais ou menos no Ital sorveteria.

- A questao dos passeios é tudo já arranjado e organizado ou seja - a gente tem que ir no esquema, horario, lotação etc...

- Para visitar os lençois 50 reais por pessoa leva 4 a 5 horas. Para ir na foz do Preguiças (Caburé) 60 por pessoa. Alternativa é alugar um quadriciclo (vai dois tranquilo nele) pro dia inteiro, com o guia em outro veiculo (sai 250 reais). Aeroporto fechado por enquanto. Cidade meio abandonada como qualquer cidade do interior especialmente no Norte e Nordeste.

- A beira rio da cidade é legal. O pessoal fica por ali, o outro lado é mata verde bonita, num canto uma duna de areia etc...

- Fomos na lagoa do Peixe e Azul e vimos o por do sol. Isto foi muito muito legal e bonito. O banho nas lagoas nao é la grande coisa, mas enfim - quando a gente chega lá ta com calor e suado, então é dificil resisitir. Dizem que a lago Bonita é mais bonita ainda, mas acabamos saindo fora, tem uma duna de 40 e outra de 30 metros altura para subir e acabou ficando meio estressante o negocio. Na volta, antes de atravessar a balsa na chegada de Barreirinhas, tem umas senhoras fazendo tapioca - eta coisa boa.

- O passeio de barco tambem é super controlado. Sai da cidade, para em Vassouras que fica no pé dos pequenos lençois, da uma voltinha, macacos, araras, bodes etc... segue pro farol de Mandacaru (160 degraus - vista MARAVILHOSA fora o vento que é uma delicia) e depois almoço em Cabure quase na foz do rio. Comemos no portal do Buriti - bom sem problemas. A gente chega, encomenda a comida e o horario e vai pra praia (feia tambem), quando volta no horario a comida ta pronta.

- Tem um outro passeio que é ir pra Santo Amaro (mais a oeste dos lençois) e caminhar por ali, lagoa das Gaivotas ou vem até esta parte leste onde estamos (lagoa bonita, 3 dias de caminhada). Tambem da pra ir de Barreirinhas até Parnaiba beirando o mar (4 x 4 etc...) e dali seguir pra Jericoacoara


em Sao Luis tem um guia chamado Adilson (fones 98 8858 3411 ou 98 3259 6150) que nos pareceu excelente opção pra quem quer ter uma boa orientação, seja em Sao Luis, nos Lençois (ele parece conhecer bem esta região) ou outra area do Maranhão. Fala outras linguas e isto pode ser util para algum estrangeiro conhecido.

em Barreirinhas ainda menciono alguns hoteis que vale dar uma olhada

Pousada do Buriti - é o mais famoso de lá

Pousada do Rio

Pousada Murici



em Sao Luiz

pousada colonial - mais economica

quality grand - no centro (mais luxuoso)

luzeiros - na praia de Sao Marcos - grande estilo




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segunda-feira, 28 de junho de 2010

APIAI, IPORANGA E VALE DA RIBEIRA 17_2010


ACIMA O RESUMO DO ROTEIRO. O mapa ficou meio carregado com outros roteiros, mas no geral a linha é: sai de Curitiba a esquerda vai até o ponto 3 que é Adrianopolis, depois Apiai (até ai asfalto - linha azul) dai desce para Iporanga depois Barra do Turvo (terra - amarelo) retoma asfalto, vai até BR - 116 e retorna a Curitiba. Norte está quase na lateral está no canto direito superior ou o lado direito da foto é Nordeste.

Acima subindo para a BR 116 - da para ver a pista e abaixo chegando em Barra do Turvo com as serras mais altas ao fundo



acima o rio da Barra do Turvo e abaixo a Ribeira em Iporanga



acima antiga fabrica de chumbo (extração) agora em processo de recuperação ambiental. Abaixo no belvedere do vale do Betary





hotel antigo em Apiai (lembrando que antes da br 116 a gente ia de Sao Paulo a Curitiba passando por Capao Bonito e a bela e singela Apiai) e abaixo a Ribeira em Adrianopolis.


acima a estrada do Perau no seu inicio....
Domingo - 27 junho - com o dia bonito que estava peguei a motinho e fui na direção de Apiai - via Bocaiuva do Sul.

Ate Tunas do Parana (uns 80 km daqui) a estrada é meio monotona. Depois começam a aparecer algumas vistas legais. Depois do rio Santana tem um morrão que dá para subir de moto ou carro até quase o topo e depois uma caminhadinha até o topo. Visao fantastica de tudo em volta (Serra do Mar, Serra de Bocaiuva etc). Mais um pouco (km 37 da divisa com SP) tem uma saida de terra a direita com um indicativo - PERAU (palavra tupi). Bonita descida na terra. Segui pelo asfalto. Vistas bonitas, muita curva, plantação de pinus em grande quantidade e por ai vai. Adrianopolis e Ribeira (esta no lado de SP) bem feias e a Ribeira no meio - sempre bonito rio. Depois uma subida leve até Apiai. Cidade feia tambem, com fabrica de cimento para piorar as coisas. Ate aqui 180 km de asfalto desde Curitiba.

Ai peguei a estrada de terra para Iporanga. 44 km, no inicio meio sem graça mas quando chega no vale do Betary a vista fica incrivel. Descidas fortes, alguns trechos pavimentados, os acessos a campings, hoteis, cavernas (Santana a principal), algumas cachoeiras, antigo aproveitamento de chumbo etc.... Depois Iporanga. Cidade antiga mas bem desfigurada e atravessamos a Ribeira de novo. Ja bem mais caudalosa. Na saida da ponte a esquerda vai para a caverna do diabo e depois Registro. Peguei a direita, mais 33 km de terra até Barra do Turvo. O rio na barra doTurbo (Pardinho ??) bem mais estreito mas bem encachoeirado e parece ser legal para rafting.

subida até a br 116 e volta para Curitiba. Total 390 km sendo uns 80 de terra. Em Apiai restaurante boleia (rodizio para caminhoneiros e apiaiesens) Parece que tem o Tuks que é bom tambem.

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FESTA JUNINA NO GUARTELÁ 16_2010


acima um resumo do roteiro de retorno de Tibagi, onde as linhas amarelas indicam trechos em terra e as azuis asfalto. No final do amarelo no lado direito da imagem é o acesso a Ponta Grossa. A linha azul iniciando a esquerda do mapa é em Tibagi. o mapa está deitado, o norte fica a esquerda do mapa.



acima a balsa que atravessa o Tibagi - caminho velho para a cidade de Tibagi e abaixo um banco de espera com um conselho para quem chega meio estressado para atravessar a balsa



a balsa do Tibagi acima - ancorada e abaixo um cara cara ou carancho no topo de um pinheiro velho



os inhandus ou inhumas ou algo assim no pasto catando algo pra comer e abaixo a pousada Formiga da Figueira em Tibagi



Escola (hoje Biblioteca ) de Tibagi. Dizem que neste padrao só tem 5 no PR. Abaixo o baile comendo solto.



Dona Julia e Chico papeando durante a festa. Abaixo a fogueira a todo o vapor e o pessoal com a bandeira da festa.


O padre terminando os canticos junto a fogueira. A turma em volta se animando. Acima e abaixo.

acendendo a fogueira e abaixo o por do sol com linha de transmissao ao fundo.... eheheheh




por do sol no campo perto do Guartelá e abaixo estação de trem de Castro. Diz o Chico que o trem levava umas 3 horas daqui até Ponta Grossa (a vapor....) E umas 4 horas até Itararé na outra direçao.


Achei interessante o olhar do Cristo em Castro e abaixo vista da cidade.



moinho holandes na Castrolanda e abaixo o seu Joao que cuida da fazenda Capao Alto



Pinheiro derrubado faz uns 50 anos com uns 40 metros de altura na faz Capao Alto

abaixo ruina da igreja erguida em 1750 aprox.



super pinheiro dizem que com mais de 200 anos e abaixo detalhes da fazenda capao alto


a fazenda capao alto vista da entrada principal


Esta nos pegou de surpresa. Uns dois dias antes o Chico (Francisco Lange) nos liga perguntando se tamos a fim de ir com ele numa festa junina na casa da dona Julia. Moradora e fundadora do Guartelá entre outros atributos.

Claro que demos um jeito e na quinta (24 junho) logo cedo saimos para lá.

Muita neblina até perto de Ponta Grossa e depois abriu um sol muito muito bonito. Alguma bruma na distancia, mas isto só tornava as coisas mais bonitas. Em Castro entramos para visitar a fazenda Capao Alto, fundada em 1740 por ai e originada no movimento de tropeiros que por ali passavam. Depois passada na sede da colonia Castrolanda, almoço no restaurante do Cristo em Castro e seguimos para Tibagi. Ficamos na pousada formiga da figueira (100 para casal e 60 para solteiro). Simpatica, bem atendida, muito bem localizada, enfim um bom lugar para pouso. Mais no fim da tarde voltamos ao Guartelá, lembrando que Tibagi fica a uns 850 metros de altitude e o sitio da dona Julia fica a aproximadamente 1250 metros. Pegamos o horario de por do sol. Só de ver este por de sol a gente ja se sintoniza e sente a beleza do Guartelá e regiao.

A festa foi bem diferente do que a gente chama de festa junina. Teve uma missa, depois cantos religiosos, acendimento da fogueira, bolo de polvilho seco (chamado de aripongo na região..) com cafe doce e quentao. Mais tarde um baile começou e a turma até que dançou. Tava legal.

Dia seguinte voltamos mas por caminhos de terra. Logo na saida de Tibagi tomamos a direita rumo a fazenda Igreja Velha e canyon das caveiras. Voltamos pro asfalto que a esta altura (jogo do Brasil com Portugal já começando - que ia resultar num estrondoso zero a zero) estava bem tranquilo. Uns 16 km adiante voltamos a terra (fazenda Andorinha) na direçao de Carambei, passamos pelo rio Pitangui e fomos dar na balsa sobre o rio Tibagi, trecho da antiga estrada de Ponta Grossa para Tibagi. Retornamos ao asfalto na estrada que vai para Apucarana na regiao dos Periquitos.

Dali voltamos tranquilos. Total de 500 km aproximadamente

terça-feira, 1 de junho de 2010

SALAR DE UYUNI - TRAJETO


Coloquei uma imagem com o traçado (GPS) que fizemos dentro do Salar. Pra ter uma ideia. As areas perigosas ficam mais na beirada (onde existem pontos fracos no piso). Mas em geral voce logo acha uma trilha de outros veiculos que seguiram por ali.

lembrando que na epoca de janeiro chove e nao dá pra transitar no salar (ai fica mesmo muito perigoso com trechos mais moles onde o veiculo afunda no sal - literalmente)

observe que a perna que fomos do pe do vulcao até a entrada do salar mede 81 km - pra dar uma ideia das dimensões.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

BOLIVIA PARTE 2 - Sucre e adiante

Sucre é uma cidade muito especial. Num vale, toda pintada de branco ou cores claras, um estilo meio diferente das outras cidades da Bolivia.

Ficamos no excelente Hostal de su Merced (65 us x 3) - otima localização, otimo serviço, otima instalação , cafe da manha muito bom tambem. Vale a pena ficar por ali. Quase tudo da cidade pode ser visitado a pé, pois fica em volta da Plaza 25. Nesta Plaza tem a casa de la libertad onde houveram os primeiros movimentos para independencia da Bolivia e regiao. Muito interessante ficar olhando o local e imaginar as estrategias e manobras. Tem a igreja de san Felipe Neri que em si não é muito interessante mas o terraço tem uma vista legal da cidade. Quase em frente a igreja da Merced que tambem tem um terraço com vista semelhante e a igreja é muito bonita (acho que vale ir nas duas....). Fomos na igreja e museu da Recoleta no alto de uma rampa (suamos um pouco para subir mas a menor altitude daqui nos ajudou - foi legal sentir o pulmão de volta ao lugar....) Tem um cedro dito milenar mas ficamos na duvida como ele chegou ali já que não é nativo da America.... O museu é simples mas tem coisas bonitas relacionados a historia da regiao e atividades religiosas. Na frente praça com vista da cidade muito legal. Perto da plaza principal tem a igreja de san Miguel tambem bonita. Na calle bustillos 180 tem uma loja de musica chamada Eteko (palavra aymara que se refere a aqueles caras que andam pela rua tocando muitos instrumentos de uma vez - em 76 vi varios desta vez nenhum) - vale dar uma passada e comprar alguma coisa de musica boliviana.

Aqui praticamente so se vende CD pirata (com capa e caixinha etc....) a 1,5 us (o CD normal é dificil de achar e é vendido por 12 us)

por ali tambem varias confeitarias etc

almoçamos no vieja bodega (ao lado da catedral) e no balcon (bem na praça) - este vale a pena pela vista da praça.

Esta praça e outras similares na Bolivia estao sempre com gente por ali. De dia pessoal mais adulto, no final da tarde a juventude. Legal de ver o ponto de encontro e o "agito" local.

Visitamos um museu etnografico (na calle espanha - onde era um banco ) neste tem exposiçoes temporarias (tinha uma de mascaras muito interessante). Mais pra cima tem o museu indigena mais dedicado a tecelagem - muito bom. Imperdivel. Pena que as peças feitas pelas indias sao vendidas na faixa de 120 a 300 us...

Nao conseguimos visitar a igreja de san francisco que tambem é bonito (queriamos ir embora logo no dia seguinte pois parece que tinhamos pressa em chegar em Curitiba). Mercado municipal feio.

A uns 8 km do centro tem Call Orcko. Uma laje de 1,5 km de comprimento e 80 de altura - na vertical. Isto era o fundo de um lago (foi levantado quase 90 graus....) com rastros de diversos tipos de criaturas jurassicas. Tem junto um parque e museu pequeno. Muito bem montado. Para quem gosta é otima oportunidade. O problema que este paredao fica longe e a gente quase nao ve direito as pegadas. Dizem que na hora do almoço é o ideal de ir por lá.

Fomos na rodoviaria (faziamos isto normalmente) para perguntar sobre o caminho que o onibus faz até Santa Cruz. Acabamos fazendo outro e nao sei se foi boa ideia.....

Onibus leva 15 horas. Levamos quase isto tambem.

Dia seguinte fomos embora (que pena.... gostaria de conhecer Sucre melhor). Primeiros 80 km de asfalto e descendo muito.

Chegamos num vale com clima bem mais ameno, muita plantaçao e aparentemente casas de veraneio.

depois mais 50 km de terra até Aquille. Que já fica um pouco mais elevada. Dali o onibus toma a direita rumo direto a Santa Cruz. Mas estrada ruim

fomos em frente 90 km de macadame (empedrado) muito bem feitos, subimos mais um pouco, descemos bastante até o rio Misque e depois subimos muito muito até uns 3200 metros.

Chegando na estrada Cochabamba - Santa Cruz. Tomamos a direita rumo Santa Cruz.

E uma cidade chamada Totora (com algum recurso). A estrada foi abandonada depois de asfaltada e construida nova estrada entre Cocha e Santa Cruz mais ao norte (do outro lado da cordilheira)

entao enfrentamos 180 km de terra, com muita serra e subida e descida e movimento razoavel. Esta estrada segue a cordilheira oriental (que é o ramos dos Andes que se separa do ramo principal entre Cuzco e o lago Titicaca). Ali perto um pouco mais ao norte já é regiao tropical amazonica. De vez em quando neblina deste lado avançava pro lado de cá. Passamos pela tal Siberia (3460 metros) que já tinha nos impressionado em 76.

Depois descemos bem até Comarapa onde reinicia o asfalto. Mais 4 horas e já de noite chegamos em Santa Cruz.

Movimento super forte na chegada (periferia da cidade). Tumulto no transito etc....

Ficamos no hostal viru viru (50 us x 3) - bemmeia boca. Mas deu pra quebrar o galho.

Cidade bem agitada, sensação de perigo no ar. Recomendável nao ir a Santa Cruz. Se for tomar cuidado. Na praça tem dois cafés (lorca chama um) bem agradaveis. Almoçamos no club social na praça tambem bem bom. Subi na catedral com Kummer - vista boa.

ficamos por ali meio de bobeira. Eu estava ruim do intestino mais uma vez. Bem fraco. Compramos algumas coisinhas. Tomamos cha de coca. Quase nao comi o dia todo.

Dia seguinte saimos cedo e rumo Brasil

Tambem o tumulto para atravessar a periferia de Santa Cruz, depois tranquilo. Após uns 100 km vem um trecho de terra de uns 130 km. Os ultimos 30 bem ruins.... Tem que ir com cuidado.

Mas depois (pouco antes de Chiquitos) asfalto do bom até o Brasil. Almoço em Chiquitos (rest de pessoal de Curitiba e Campo Mourao)

ja se ve carros e brasileiros por aqui

quakers de macacao e carroça na beira da estrada

as formaçoes rochosas de Roboré.

Puerto Soares e Quijarro na divisa continuam muito muito feias.

Corumba ta bonita. Bom voltar pro Brasil Gasolina cara de novo. Hotel Nacional (170 reais p 3) - Pintado na brasa ali perto excelente (uma dasmelhores comidas da viagem)

Sono tranquilo. Dia seguinte pantanal, rio paraguai, serra de maracaju, muitos passaros, muito gado, obras na estrada com longuissimas paradas. Dormimos em Prudente (hotel Arau) e domingo 23 no inciio da tarde estavamos aqui

outros comentarios

- normalmente a gente é parado por 3 tipos de controles. Um de pedagio (bem tranquilo - cobra é dá o recibo - sempre na faixa de 1 us independente de estrada de terra ou asfalto), outro do exercito que quer ver o pedagio e os documentos (a importação temporaria do veiculo é FUNDAMENTAL - não pode deixar de fazer quando entra no pais), anota num livrao e pede ou sugere uma ajuda na faixa de 3 Bs (um pediu 5 - quase 0,7 us....). Tem um terceiro que aparece de vez em quando e emite um tipo nota fiscal (na viagem 3 casos) e cobra tambem 2 ou 3 Bs (menos de meio dolar)

fora isto nao tivemos nenhum tipo de ameaça ou contratempo.

Em Santa Cruz tentaram arrombar o carro e acho que no estacionamento. Mas a cidade é assim mesmo. Se puder ficar fora dela melhor pra voce.

Tambem nas cidades perto da fronteira o posto de gasolina tem ordem de cobrar o dobro (quase 1 dolar) pela gasolina para placa estrangeira. A medida que se vai pro interior ninguem fala nisso.

A tal carne de llama - não é grande coisa.

Outra coisa que nos chamou a atençao foi um concentrado de cafe mas muito muito forte que servem no cafe da manha. Voce poe um pouco e mistura leite ou agua. E bom que nao fica aguado pelo café. Dizem que coam a agua com muito muito café. Fica bom

terça-feira, 25 de maio de 2010

BOLIVIA PARTE 1 - Até Potosi

Vou jogando algumas informações por aqui e depois vamos complementando

Participamos Marcos Kummer, Angelo Ziliotto e eu. Lembrando que nós 3 mais Fabio Doubek e Claudio Azevedo fizemos roteiro por Bolivia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai - de kombi - em 1976.... ou seja - nosso passado nos condena

as fotos estão no SHUTTERFLY (nao precisa se cadastrar)

https://share.shutterfly.com/action/welcome?sid=xActmzhm4Zs2rqo

saimos 7 de maio de madrugada e voltamos no domingo 23 de maio no meio da tarde

5950 km sendo 1600 de terra

estivemos a 4200 metros de altitude no ponto mais alto

usamos uma pajero tr4 2007 que está com 70 mil km

combustivel gasolina - valor medio - 1 us no paraguai e 0,6 us na bolivia.....

o roteiro basico foi

Curitiba - Assunção - Filadelfia (colonia menonita no chaco paraguaio) - Villamontes (primeira cidade no chaco boliviano) - Tarija (vale de vinhedos a 2 mil metros de altitude no sul da Bolivia) - Tupiza (ja no altiplano boliviano - regiao onde B Cassidy e S Kid andaram) - Uyuni (onde fica o salar) - Potosi (a cidade mais alta do mundo e junto a famoso Cerro Rico - mina onde 10 a 15 mil pessoas trabalham todo o dia até hoje - dizem que já morreram mais de 6 milhões de pessoas lá dentro) - Sucre (ex capital da Bolivia e cidade maravilhosa - uma jóia) - Santa Cruz de la Sierra (segunda cidade da Bolivia - muito agitada - muita grana - muita violencia enfim - emergente) - Corumba - Campo Grande e Curitiba de volta.

A motivação foi se compondo ao longo do tempo, mas diria que

- queriamos refazer de alguma forma a viagem de 76

- queriamos atravessar e conhecer o tal Chaco

- e visitar Potosi, Sucre e principalmente o salar de Uyuni

- fazer o trecho Santa Cruz a Corumba de carro (fizemos com o carro em cima de um trem naquela epoca)

enfim - cositas assim

Apreciação geral

- Assunção está uma boa cidade, com fortes melhorias em relação a quando estive lá em 1992 aproximadamente. Com certeza a maior parte deste desenvolvimento ocorre ao longo da Calle Espanha que vai do aeroporto até o centro (shoppings, museus, lojas de carros, restaurantes e bares etc....)

- Mas de qualquer forma atravessamos o Paraguai de maneira tranquila.

- A regiao dos menonitas (Loma Plata, Neuland e Filadelfia) é bem peculiar. Os nativos trabalhando forte na parte menos remunerada e os menonitas gerindo e tocando o resto. Ficamos no hotel Florida - muito bom (55 x 3 - isto significa preço em us dolar para 3 pessoas com cafe da manha e garagem). Piscina legal, quarto novo e bem instalado (até com luz de cabeceira para leitura...). Varios hospedes de origem germanica ou similar. Ruas na maioria de terra mas tudo bem cuidado e ordenado. Lembra as nossas colonias aqui no PR (entre rios, witmarsum etc...) mas com um toque de distanciamento mais forte.

- fora isto o Chaco muda pouco a paisagem (regiao de buritis mais alagada, depois florestas mais fechadas, barrigudas, matao tipo caatinga, solo arenoso em geral). Muito gado se ve por ali. Plantação em torno de Filadelfia e região.

- A Migraciones paraguaia fica a uns 250 km da divisa em mariscal estigarribia. Tem que carimbar o passaporte para saida ali.

- Depois a situação fica mais desertica ainda.

- Na Bolivia começa o po (140 km da divisa até Villamontes - ainda no Chaco mas se vendo os Andes aos fundos). Este trecho está sendo asfaltado. Mais uns anos deve estar OK.....

- Villamontes é bem feia e desagradavel mas com um ar completamente diferente do paraguai. Já se ve gente mascando coca, cholas, mensagens nacionalistas nas propagandas etc... Dali sai estrada de 400 km ao norte até santa cruz e para o sul vai dar na Argentina.

- Ai tambem o rio Pilcomayo sai dos Andes. Este rio nasce perto de Potosi e Sucre e colhe agua de uma razoavel regiao montanhosa da Bolivia, daqui em diante ele faz a divisa Paraguay com Argentina até desembocar no rio Paraguai em frente a Assunçao.


- Dai tomamos uma estrada que nos primeiros kms acompanha o Pilcomayo a uns 100 metros de altura. Perigosa, caminhoes, abismos e buracos, curvas estranhas. Depois saimos do vale deste rio e seguimos em frente. 255 km em 6 horas de viagem. Chegamos a Tarija tarde da noite.

- E uma coisa que fomos aprendendo com os dias - aqui quase nao se fala em kms de distancia e sim em horas. Em media nas estradas de terra - que são a esmagadora maioria - anda-se a uma media de 30 talvez 40 km por hora. Ou seja - ha que se ter calma

- Tarija fica num vale a 2000 metros de altitude, tem clima agradavel, influencia argentina forte. Fabricam vinhos, doces e presunto cru (tipo espanhol). Este me pareceu o mais gostoso. Os vinhos que experimentamos sao bem razoaveis (campos de solana, kohlberg, aranjuez, concepcion, magnus etc,,,). Tem tambem a sangani que é tipo uma graspa, pois é feita de uva.

- Ficamos no hostal del Carmen. Interessante que o jardim interno é fechado pelo frio. (us 50 x 3). Almoçamos no Gatopardo - maravilhoso (bife de chorizo, entrada do presunto local, bom vinho, tomamos uma pacena para matar a saudade etc e tal)

- Dia seguinte saimos do vale, longa subida de terra até os campos mais altos. Tem o parque de samai pampa (tipo os campos com lagunas do ATacama) , depois uma longa descida até o rio vermejo e da-lhe subir tudo de novo até o altiplano central da Bolivia (descemos uns 1000 metros e subimos uns 1500 metros de altitude). Carretas grandes passam nestas estradas. E engraçado de se ver. Mas o pessoal dirige tranquilo, nao se estressa, nao se apressa demais. Tenta acompanhar o fluxo.

Tarija tem uma musica tipica - com toques argentinas e andinos. Bem legal.

NO geral o boliviano é muito muito simpatico e tenta ajudar como pode. NO campo ou na cidade.

Comidas há que cuidar da pimenta (aji) pois gostam da comida picante.

Pra altitude nao tem jeito - mascar folha de coca, tomar chá de coca mais pilulas anti-soroche. Vale a pena. Tambem manter o quarto umido a noite (molhar a toalha ou peça de roupa e deixar junto do nariz) - ajuda muito. Evitar alcool a noite. etc.....

Enfim - chegamos no altiplano. A esquerda dá pra descer pra Bolivia, fomos a direita, rumo norte. Um pouco mais e chegamos em Tupiza (total 210 km em 6 horas tambem....). Tupiza é um autentico velho oeste. Bem boliviana. Aqui já tem folha de coca pra vender em tudo que é canto. Ficamos no hotel mitru (40 us x 3) e jantamos por ali. Sem muitos recursos. No mercado vimos os tais fetos de lhama - vendedora ficou agitada quando Kummer foi tentar fotografar. Sao usados para oferendas a Pacha Mama.

Dia seguinte seguimos para Uyuni. Vulcao Choroloque nos acompanhando (5670 msnm), muita mineração. Estivemos a 4200 msnm. Atocha (capital da mineração) - um mini horror. Perdi meu cartao de credito mas fui num locutorio e a preços bem acessiveis (0,3 a 0,5 us por minuto para o Brasil - cyber na faixa de 0,6 us por hora....) consegui bloquear o cartao e ja pedir um novo.

tambem 200 km em 5 horas. Chegada em Uyuni passa por trecho muito plano, muitas lhamas, alguns guanacos, depositos de sal ao longe, miragens, areais grandes. Montanhas de tudo que é cor de mineral.

Uyuni é muito feia na chegada. Lixo espalhado pelo campo, ruas feias, casas feias, monumentos feios. Frio e seco. Mas nos instalamos no Tonino (50 us para 3 - quarto sem calefação e chuveiro eletrico - sofremos um pouco). Mas tinha a pizza do minuteman (pizza grande 10 us - vinho 7 us). Gente de todo o mundo, salao quentinho, fotos legais (mania do pessoal no salar de fazer efeitos nas fotos ou tirar fotos pelados). Mapas muito bons (o melhor que vi era alemao - reise-know-how.com.de) . Cafe da manha tambem muito legal. Nosso guia era ligado a agencia do hotel. Senhor Braulio (no chistes please....) - email dele - braulius_guia_tours@hotmail.com (fone celular 72402903) -nos cobrou 35 doletas pelo dia de guia.

sobre fones - comprei chip pre pago. 0,20 us por minuto para qualquer celular e longa distancia. Facil de usar. Tem codigo de operadora. Celular é numero unico nacional (nao tem codigo de area nem selecao de prestadora)

Braulio nos levou ao salar. Que coisa. Nao quero falar muito. E uma placa branca infinita. Fizemos um trecho em linha reta de 100 km cruzandoum canto dele.....

Almoçamos na isla pescado - fria (comida devia estar estragada - fez mal a nós 3....). Processo de retirada do sal (montes de 1 tonelada que vao secando e depois sao transportados). Hotel de sal (uns 10 km da beirada) - cheiro meio estranho lá dentro. Nao gostei. Ojos del salar (buracos com agua sulfurosa). Os cristais cubicos de sal. As lebres e os cactos na ilha pescado. Contrabandistas de carro atravessando o salar vindos do chile.

Alias a Bolivia quase so tem carro usado. Comprado em lapaz, vindo da europa via chile ou contrabando direto mesmo.

Que paisagem. Que experiencia. Se voce tem saude e acha que aguenta - VÁ HOJE MESMO AO SALAR DE UYUNI.

Tem tambem em Uyuni o cemiterio de trens. Foram abandonando os trens por lá. Na privatização da ferrovia eles na fizeram parte. A população vai roubando coisas (a gente via por toda a parte utensilios feitos com peças de trem ou dormentes)

Tambem comemos frango com arroz e batata frita num super muquifo dos bolivianos junto a feira semanal. Experiencia legal.

Dia seguinte (isto já era 15 de maio ) rumo Potosi. Obras da OAS bem organizadas para asfaltar. Deve ficar pronto logo. Fronteira ARgentina rumo Tupiza tambem.

Chegamos em Potosi na hora do almoço. O tal Cerro Rico fica simplesmente dentro da cidade. Com sua imponencia e feiura (todo descascado e com rejeitos por toda a parte). Cidade começa lá no fundo do vale e vai subindo. Centro historico fica bem no alto. É bonito. Ficamos no hostal Colonial (50 us x 3) muito legal e acolhedor e almoçamos duas vezes no El Meson (num restaurante um bom prato sai na faixa de 7 us. Um almuerzo - entrada, sopa, principal e sobremesa - sai na faixa de 3 a 6 dolares).

Muito frio, garoa (totalmente inesperada nesta epoca do ano). Dormidinha gostosa depois do almoço. Fomos conhecer a cidade. La Moneda (visita guiada); catedral sempre fechada; mercado de carnes (destrinchando um boi - bem heavy a cena) ; mercado de roupas; varias igrejas e conventos (visitei o de santa Teresa e gostei); arcos (portais); desfile escolar dançando (como sempre aquele passinho deles....), igreja de Jerusalem; as pracinhas no meio da cidade; muitas balcoes; casa das 3 portadas;

Houve uma certa duvida em ir embora no dia seguinte ou dormir 2 noites aqui e sair na segunda. Acabamos saindo na segunda (17 maio). Rumo Sucre. Asfalto inteiro. Campos bem cultivados, sempre tem um vale profundo para atravessar. Mas Sucre é bem mais baixo. Que alivio e que sensaçao boa voltar a respirar normalmente. Acho que abaixo de 3 mil metros a coisa fica mais facil.


HOTEL EM ASSUNCION - Palma del Sol

hotel em Tarija - solar del Carmen

restaurante em Tarija - gatopardo