Fomos, fazer um circuito básico para os lados dos Campos Gerais. Destino final era o Guartelá - mas para não deixar a coisa muito fácil, resolvemos seguir a rota mais longa...
1º dia - saímos de Curitiba pela 277, em Campo Largo tomamos a direita rumo a Bateias. Dali pela estrada do Cerne (uns 10 km iniciais são de asfalto) fomos até a ponte do rio Açungui (tem um recanto - à direita de quem vai, antes da ponte - bem bonito, com praias, leve encachoeirado etc..).
Agua do Açungui e de todos os outros rios que cruzamos muito limpa, pela falta de chuvas. Fomos em frente, até cruzar o Ribeira, depois Abapã.
Dali com muito esforço conseguimos cruzar direto até o Tronco (na estrada de Ponta Grossa para Castro). A ideia era passar por Catanduvas (onde tem uma pista de corrida de cavalos) mas acabamos na confusão de estradas indo direto pro Tronco e dali pouso em Castro.
Castro sempre uma cidade simpática e gostosa de caminhar pelas ruas.
2o dia - pelo asfalto até Itararé. No caminho, quase na divisa, a direita (p quem segue rumo Norte) uns 10 km de estrada de terra para ver o salto do Corisco. Belíssimo. Agora tem um acesso mais fácil, adiante do portão da reflorestadora. O parque da divisa (lado de São Paulo) foi alterado. Tem que parar o carro muito longe. Vai saber.
Dali para Sengés e estrada de terra subindo o vale do Jaguaricatu. Paisagens, rios, cascatas tudo muito bonito. Acho este trecho de estrada de uma beleza particular.
Por ali tem a famosa rota das 7 cachoeiras. Fomos apenas na cachoeira da Cabeceira. Muito legal, mas com pouca água. Tentamos chegar na cachoeira dos Veadinhos, mas sem indicação precisa de qual estrada tomar - fica meio confuso (muita bifurcação)
Estrada continua com belas paisagens até o famoso túnel ferroviário Fabio Rego abandonado nos anos 60. Acesso a ele inundado (passa um rio por ali) e túnel também inundado. Por sorte o solo é bem compactado (afinal locomotivas passavam por ali) - então não tem perigo de atolar. Mas entrei um pouco no túnel e resolvi voltar quando dois rapazes de Sengés que estavam ali de moto comentaram que lá do outro lado não tinha como seguir em frente e eu teria que voltar por onde vi. Achei muito risco desnecessário. Mas entrar no túnel já é uma experiencia legal.
Dali fomos dormir em Jaguariaíva.
3º dia - até Arapoti e depois um bom passeio no encontro do rio Perdizes com o rio das Cinzas. Tem um acesso ao rio das Cinzas (lado direito, após a ponte, rumo Ventania). Lugar muito agradável. Voltamos a Arapoti para almoçar e dali rumo Tibagi, parando em casa antiga (seculo 18) que tem no caminho. Está toda desmontada e agora parece que vão recuperar ela (meio tarde...). Fomos ver também o cemitério, aos pés de uma figueira enorme, antiga.
Dali para Tibagi e para finalizar uma ida até a ponte do rio Iapó. Mas água super gelada....
4º dia - saímos cedo e fomos visitar dona Julia e família no Guartelá, perto dali vista fantástica do canyon, nas terras do Sr Bento (irmão dela), depois ida ao São Damazio e dali até Carambei, pelas estradas internas. Depois volta a Curitiba.
total 850 km
muito pó
POUSOS
- hotel Central em Castro - prédio antigo remodelado. Tudo arrumado. Quarto meio pequeno, mas o café da manhã super agradável (local e alimentos etc..)
- hotel San Juan em Jaguariaiva. Quartos bem arrumados, de bom tamanho. Mas o pessoal de atendimento muito muito fraco. Totalmente desavisados de tudo.
- hotel Formigas na Figueira em Tibagi - é legal, Tibagi tem preço elevado para os hotéis (considerando o que entregam...)
ALIMENTAÇÃO
- padaria Requinte em Castro. Já foi boa, agora só em emergência.
- rest. Casantiga em Castro - já conhecia do almoço, agora tomamos uma ótima sopa lá. Boa opção
- rest. Funil na estrada (posto BR) entre Sengés e Itararé. Muito bom, preço legal, comida bem feita.
- rest e confeitaria di Patelli em Jaguariaíva. Nada especial mas resolve a situação.
- rest Era só o que faltava em Arapoti (junto ao hotel Palace, ) - só para muita emergência. Tudo ruim, comida, ambiente, atendimento etc. A boa opção em Arapoti ainda é o Refugio. Disseram que o don Silvano pode ser uma boa opção.
- confeitaria no parque histórico de Carambeí. Local legal, atendimento razoável, mas os doces muito caros pelo que são - qualidade apenas boa. Nada especial.
Abaixo um mapa do roteiro.
e seguem algumas fotos tambem
casa tipica no parque historico de Carambei
monumento a alguma coisa na estrada do Cerne
sinalização rodoviária estilo Cerne
o Ribeira - ainda pequenino
entrada da caverna olhos dágua - logo depois da Ribeira
abaixo vista da caverna por dentro
pessegueiro
construções antigas de quando esta estrada era importante...
o salto do Corisco e vista do vale do rio Itararé
cachoeira da Cabeceira - entre Senges e Jaguariaiva
verificando profundidade do túnel - muita água parada lá dentro...
o rio das Cinzas perto de Arapoti
rio Perdizes juntando no rio das Cinzas
casa quase destruída totalmente entre Arapoti e Ventania - parece que Saint Hilaire dormiu ai
Os campos gerais
Menino da tábua - venerado na capela da casa antiga que aparece logo ali em cima
mais embaixo cemitério dos moradores da região - embaixo de figueira enorme
coruja curiosa (qual não é?)
os campos gerais perto de Tibagi
abaixo o morro do São Damas ou Damazio
São Damas - todas ai pra baixo
2 comentários:
Este é o Amílcar Borba Gato. Descobridor dos Campos Gerais.
Grande Amilcar ! Como sempre nos mostrando novos caminhos ! E com detalhes que viajamos juntos ! ABS
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