Era uma viagem que estava programada para iniciar dia 23
agosto, mas alguns probleminhas acabaram postergando o inicio para dia 2 de
setembro. O problema ou questão é que no dia 14 de setembro tínhamos a seria
intenção de encontrar o Daniel em Santo Antonio do Pinhal. Onde ele iria chegar
(acabou chegando inclusive um dia antes – na sexta 13 ) de um passeiozinho de
bicicleta que fez na região. 1.000 km com 18.500 metros de subida. Confesso que
eu estava meio preocupado, do cansaço, de algum acidente, sei lá..... A gente
fica meio paranoico quando é o próprio filho.
Aliás foi uma viagem especialmente cheia de inesperados. Mais
pro final comento.
Foram uns 2.600 km mais ou menos. 12 dias. Pouco pó (mas o
que pegamos valeu por muito mais pó do que o usual)
Primeira parada foi em Santos. Hotel estava pago, Eliana
gosta de lá e eu cada vez que retorno, gosto mais um pouco... Subimos no Mont Serrat.
Caminhamos na beira da praia, andamos pelo centro antigo, fomos no aquário, no
mercado de peixes etc. O aquário até que é legal. Bem simples mas interessante.
A vista do Mont Serrat e o local em si são muito legais. Vale a pena. Mas ainda
acho o mais legal ficar ali no canal – bem na barra e ver os navios passando.
Tem vários sites que seguem os navios, então é fácil visualizar quando vem (ou
vai um). Ver aqueles monstros passando tão perto e numa velocidade já razoável
– é bom demais. Outra curtição que a gente tem é atravessar a ponte pênsil em
São Vicente. Tem sinaleiro, demora um pouco mas é bom demais. A cidade em si é
agradável, a mistura do estilo paulista a beira mar torna tudo mais tranquilo.
No geral passa a impressão, especialmente na região das praias (os famosos canais.... que vão do 1 até 7 (algo assim - mas os mais citados são do 1 ao 5) - enfim - uma cidade com alta percentagem de aposentados. Aquela historia - cidade grande mas não excessivamente, clima legal, a praia perto, facilidade de hospitais e medicos (pior caso sobe até Sao Paulo) etc...
Estes canais foram criados ou construidos no inicio do seculo XX para escoar aguas de chuva. Importante lembrar que ao fim e ao cabo Santos fica numa ilha e que era cortada por varios riachos. Devido a geografia do local, chuvas logo viravam inundação por ali então surgiu a ideia de fazer os canais.
Dali resolvemos fazer uma boa puxada. Acordamos cedo e 5 da
matina já estávamos na estrada, rumo (quase) BH. A subida da serra já estava
agitadíssima, muito caminhão (tentando chegar antes do congestionamento... que
são os próprios veículos que vão causar – verdadeiro paradoxo), vários carros
provavelmente indo trabalhar em São Paulo etc. A medida que passam os braços da
represa e a cidade de São Paulo vai chegando e as pistas aumentando, o trafego
só aumenta. Mas flui. Só manter a calma e guiar com atenção. Depois de muito
parar em sinaleiro (e aproveitar para abastecer o carro, pois combustível bem
mais barato dentro da cidade de SP), finalmente chegamos na Dutra e dali
pegamos a Fernão Dias.
Transito pesado ainda, muita pouca opção de parada. A medida
que a gente avança rumo Norte situação vai piorando em termos de seca,
queimada, ar carregado de partículas, calor etc... Foi uma viagem bem
cansativa.
Por outro lado, demos a sorte de ver centenas de ipês amarelos floridos. Como tem sido pouca a chuva, a florada fica na arvore por um bom tempo. Muito bonito de ir contemplando ao longo de todo o trecho.
Fomos dormir em Itaguara – pertinho do Inhotim para no dia
seguinte logo cedo estarmos lá.
Cidadezinha simples, pequena, nada de especial.
Pra chegar no hotel, a gente deixava o carro na garagem
(isso sempre é bom), subia 3 lances de escada (a pé, sem elevador mesmo) até a
portaria (que ficava acima do térreo...). Dali subia mais dois lances até o
quarto (que era apenas suficiente em termos de tamanho e estava com varias
coisas precisando de manutenção). Tinha apenas ventilador (noite fresca, não
precisou de ar condicionado) e o café da manhã ultra frugal. A diária R$
180,00. Eu acabo achando caro. Pois naquela cidade e com o que era ofertado –
Não vale este valor. Enfim – coisas de oferta e procura... Imagino que os
funcionários das mineradoras e turistas do Inhotim viabilizam estes locais com
alto rendimento....
Do Inhotim fomos para BH. Chegada, especialmente por este
lado de Betim e Contagem é super tumultuada.
Acho que é a quinta vez que eu vou e terceira da Eliana. A
gente sempre se maravilha e já fica tendo ideias pra próxima vinda. Bom demais.
Coisa fantástica. Imperdivel. Desta vez lembramos de levar roupa de banho – dar
um mergulho na piscina. Tem uma aberta (instalação do Jorge Macchi) – no alto,
meio a Oeste. Foi onde fomos. Tem outra fechada, parece que agua bem fria, mais
no miolo do parque. Acho que é a Cosmococa.
Visitamos uma nova – G24 – Y. Kusama – maravilhosa. Efeitos
de luzes, sombras, espelhos etc..
Desta vez comemos no restaurante Oiticica -- mais popular. Bem bom.
Uma rápida e superficial continha no Google Maps (sim –
quase todas as instalações do Inhotim estão destacadas lá – dá para montar um
roteiro usando o dito...) – indica que se alguém quiser percorrer todas as
instalações deve dar algo em torno de 11 km com uns 250 metros de subida. A
partir do estacionamento.
Do Inhotim fomos para BH. Chegada, especialmente por este
lado de Betim e Contagem é super tumultuada. Transito pesado, tem uma avenida
nova paralela a Amazonas (Juscelino Kubitscheck) que dá uma amenizada...
A noite fomos no tal Mercado Novo. Realmente não é para
nosso estilo. Algo bem tosco, barulho e cheiro de veículos circulando junto.
Pouco lugar para sentar. Uma coisa bem alternativa mesmo. Valeu a experiência.
Dia seguinte (como todas as 4 manhãs que ali ficamos) ida ao Mercado Central.
Como a gente gosta dali. Almoçamos por lá. Desta vez pouca coisa visitamos por
lá. Fomos no show da Bethania e Caetano, fomos visitar a casa que sobrou da
época que a região eram apenas fazendas (fica perto do Gutierrez), caminhada
pela Savassi e ficamos nesta
Na partida, fomos por Sabará (cada vez mais revirada, confusa. feia, mau urbanizada) até Caeté e depois subimos a
serra da Piedade. Vale comentar que para evitar acidente os, quase lá no topo
(faltam 2.300 metros e quase 200 metros de subida – desnível) a gente deixa o
carro e pega uma Van. Preço super acessível. Tudo agilizado. Bom demais.
Tranquilo. Claro que em dias de romaria a coisa deve ficar mais complicada.
Como o ar carregado de partículas, pouco pudemos ver. Algumas serras, Caete e
bairros em volta. Mas é um lugar muito legal, especial. Tanto pela vista, pelo
passeio e pela energia mesmo do templo etc
Passamos por Barão de Cocais. Não tinha uma lembrança muito
positiva da cidade. Mas nesta nova parada a lembrança piorou muito. Cidade bem
tristinha. Nada especial. Acho que com mais tempo talvez a gente ache algo que
vale a pena.
Dali fomos a Santa Barbara. Que diferença. Muito legal. Pena
não termos dormido por aqui. Cidade muito ajeitada, tranquila, parte histórica
conservada e cuidada.
Dormimos na entrada que vai ao mosteiro do Caraça (Brumal)
pois dia seguinte íamos fazer uma trilha subindo o vale do rio Conceição. Já fiz/
fizemos outras vezes este trecho. Mas sempre dá vontade de voltar. A estrada
vai por um vale, passa de Conceição do Rio Acima, logo em seguida toma a direita,
numa subida bem pronunciada, até atingir o tope ou planalto deste conjunto de
montanhas, que é a parte norte da serra da Gandarela.
Interessante que neste local - Brumal - dormimos com a janela aberta, nenhum pernilongo. Mas no final da tarde algum tipo de inseto picou a minha panturrilha, gerou uma inflamação no musculo, que levou uns 4 dias para passar. Que veneno o bichinho injetou...
Um pó absurdamente fino e em grande quantidade. Tem horas
que o pneu da frente joga pó para todo o lado. Chega a dar a sensação que vai
atolar no pó. Acho que não na verdade.
La em cima, como quase todo o lugar que a gente vai nestes
recantos em torno de BH, caminhões de mineração transitando de um lado para
outro. Mais um recanto que vão escavar e deformar.
Pessoal utiliza uns caminhoes Volvo 4 eixos, curtos (Imagino a carga que levam) e diria que são importados. Creio que linha FMX. Fico imaginando o motivo de ficarem extraindo minerio numa area isolada com caminhoes tão caros. Deve ter alto teor de concentração ou é um teste do veio ou algo assim.
Tristeza grande ver tanto impacto no meio ambiente em geral,
sem eu conseguir perceber exatamente o que a sociedade brasileira ganha com
isto. Creio que muito pouco. Nem de longe vale a pena destruir o eco sistema
desta forma. Não quero ser radical, acho inevitável que para manter 7 (quase 8)
bilhões de pessoas neste planeta, nossa pegada acaba sendo violenta. Mas creio
que tudo tem que ter um custo beneficio bem claro. Neste caso, a gente revira
as montanhas e manda o minério “in natura”
para fora do pais, a troco de muito pouco e não vejo como este muito pouco
reverte para o bem de quem vive no entorno ou do Brasil como um todo. Apenas
uma miséria de divisas.... Para facilitar a compra de importados....
Dizem por aí que com o tempo o papel das extrações em Minas
vai diminuindo, pois as reservas de ferro no Pará tem teor mais rico. Coitado
dos paraenses, coitada da floresta amazônica.
Vamos lá revirar uma nova região.
Coloco aqui algo que achei por ai – minério de ferro – 3º lugar
nas exportações do Brasil, com 9% de participação, valor aproximado de US$ 29
bi.
Enfim, do outro lado (sul) desta serra descemos para Glaura,
que esta cada vez mais ajeitada e cheia de casas que são visivelmente
propriedade de pessoas de fora. Fechadas durante a semana etc. Logo adiante São
Bartolomeu onde fomos comprar goiabada no seu Ze Roxo, que estava em falta e
dali fomos na vovó Pia. Otima também, preços mais salgadinhos um pouco, mas ótima
seleção ou opções de geleias, doces etc.
Finalmente Ouro Preto, que a gente tanto gosta.
Passeios a noite, passeios a toa, visita a jardins, igreja
do Pilar – lindíssima. E dá-lhe subidas e descidas. Utilizamos ônibus urbanos
para ir ou voltar do nosso hotel. Tranquilo. Muito bom. Mais uma oportunidade
de conversar com o pessoal da cidade etc.
Interessante que os aplicativos usuais de taxi (uber, 99) ate funcionam lá, mas não vem ninguem. Tem que usar os aplicativos que funcionam só em Ouro Preto. A gente baixou e utilizou o PamPam (tem outros) - dizem os motoristas que o valor que os usuais pagam não cobre os custos extras de circular em Outro Preto...
Saímos de Ouro Preto pela estrada para Ouro Branco. Movimentada,
mas com paisagens belíssimas das montanhas. Fomos até Tiradentes. Comprando
cocada e rocambole em lagoa dourada (tem vários lugares – atenção para o
original – fica na Miguel Youssef (a própria rodovia) numero 38. Tem outros
antes, depois, ao lado etc. Não sei se são iguais ou melhores. Mas este é bem
bom mesmo.
Fomos dormir em Tiradentes. Sempre agitada, muita gente mas
mesmo assim uma delicia ficar andando pelas ruelas. Cuidado que as pedras são
bem irregulares. Usar tênis é muito recomendável. Neste dia ficamos sabendo que
Daniel estava quase terminando a famosa volta de bike que ele estava dando (já comento
mais). Então fomos dormir cedo, acordamos 4 da matina e partimos rumo sul –
Santo Antonio do Pinhal. Acabamos chegando alguns poucos minutos atrasados. Pena,
mas chegamos. A cidade é bem simpática. Vale a pena ficar um pouco mais por
ali.
Levamos Daniel e equipamento até rodoviária do Tiete (São Paulo). Ele foi para Curitiba tranquilo e nós seguimos viagem mais tranquilos - com mais espaço para todos. Finalmente chegando em Curitiba....
Algumas coisas que a gente observa, caracteristicas culturais ou algo assim, mas acho curioso ver estas pequenas diferenças. Se vc pede no almoço um ovo frito, usualmente o garçom pergunta que ponto vc quer o ovo. Nas mesas de restaurante sempre tem palito. E por ai vai.
Enfim – uma viagem meio com soluços, mas ótima e fica na
recordação.
Daniel fez um percurso de mountain bike, saindo e chegando
em Santo Antonio do Pinhal, indo pelo vale do Paraíba, Rio- Santos, subindo
serra do Mar, Bocaina e Mantiqueira (até a portaria do parque das Agulhas
Negras), totalizando 1.000 km e 18.500 metros de subida. Não consigo sequer
apreender o que significa isto. Mas ele fez, em 4 dias e meio. Me deixou super
orgulhoso.
Falando de pequenos percalços, esta viagem teve uma dose um
pouco acima do normal para a media nossa de viagens.
Começou pela saída que atrasou mais de uma semana, depois de
São Paulo a Belo Horizonte, a Fernão Dias estava bem enrolada: obras na pista,
congestionamentos, acidentes, muita fumaça por causa de queimadas. Triste de
ver a terra cada vez mais seca a medida que íamos pro lado de BH. Uma ou duas
vezes ficamos parados bom tempo, pois os incêndios estavam interrompendo a
estrada em si.
Hotel Ibis em BH estava sem agua, foi a maior batalha para
resolverem o assunto. Quando parecia que ia acalmar, um casal recebeu chave do
apartamento onde estávamos. Acordamos assustados com a sensação de alguém
invadindo o quarto.
Como ponto alto dos percalços, o carro foi arrombado e
roubaram varias coisas nossas enquanto víamos o show da Bethania e Caetano.
Bobeira absurda minha de ter deixado umas quinquilharias no assento, à vista.
Fora o clima em BH que está propicio para isto.
Na volta, Eliana pegou gripe forte que deixou ela meio caída
e sem forças.
Mas – se a gente olha o geral, fizemos ótimos passeios,
conhecemos gente muito legal e a imagem que fica é de uma experiência
excelente.
DICAS
a) Santos
·
Rei do Café – no centro velho também, vários
tipos de café. Delicia de local. Simples e gostoso
b) Na
Fernão Dias
·
Sempre a parada na fazenda do Vale – sentido
BH – depois de Careaçu (tem dos dois lados da estrada). Sempre é bom, banheiro
limpíssimo, atendimento legal, comidas ótimas, preço super adequado.
c) Belo
Horizonte
·
Casa Cheia no Mercado Central – ótimo almoço
lá.
·
Ainda no mercado:
i. Pão
de queijo e café no café 2 irmãos
ii. Queijos
e doces no irmãos Costa
iii. Cachaças
e licores no Ronaldo
iv. Pão
de queijo e bolo de mexerica no Sabiá
·
Café Santiago na Savassi. Muito bom.
·
Sorveteria Santo Domingo na Savassi – vale
pela tradição. O sorvete em si é OK.
d) Santo
Antonio do Pinhal
·
Sorvete na Senhora Sobremesa – em frente a
praça do Artesão
·
Rest Aroma e Sabor mineiro – em frente a
escola. O que tem de aparência simples, tem de comida saborosa.
e) Tiradentes
·
Restaurante e bar do Celso – almoço básico
muito bom. Bem na praça principal
f)
Ouro Preto
·
Rest o Passo. A comida não é nada muito
especial. Mas o lugar é muito agradável.
·
Rest Nazareno – perto do hotel do Niemeyer.
Simples, rápido, bom e preço excelente.
. Bar da Eskina - perto do Hotel e do super mercado Farid (este bom tambem) - parece bom. Não fomos mas tivemos boa impressao.
g Santa Barbara
. Não fomos mas pareceram bons - bar do Niquinho e bar da Estação - ambos na descida para acesso a antiga estação de Trem.
Caeté
·
Rest MUFA. Eita lugar bom de almoçar.
e seguem algumas fotos
o lindissimo predio da Bolsa do Café em Santos - hoje museu, cafeteria etc
um dos vários troncos antigos escavados ou esculpidos pelo Hugo França, no Inhotim
jardim do Inhotim
Matriz de Caeté
na serra da Piedade - vista de Caeté ao fundo a direita
marcadores na serra da Piedade
a antiga igreja no topo da serra da Piedade - 1751 metros de altitude
vista do alto da serra da Piedade
escultura na subida para o topo da serra
escola municipal em Santa Barbara - sempre me impressiona a importancia que o pessoal dava para fazer uma instalação escolar de alto padrão
capela em Santa Barbara
a rua historia de Santa Barbara - muito simpatica
Ouro Preto - vista tradicional
igreja Sao Francisco em Ouro Preto
Museu da Inconfidencia
Igreja Sao Francisco de Paula (a maior) - a menor não consigo identificar
vista da Chapada - serra - indo para Ouro Branco
Aquario de Santos - Pirarucu
a vista no Canal de Santos
museu Pelé
jogo de espelhos no Inhotim
Inhotim
Abacaxi no Mercado Central de BH
BH vista no rumo sudeste - serra do Curral ao fundo
aguardando Bethania e Caetano no Mineirão
Caeté
região de Santa Barbara
as serras - região do pico da Canjarana - serra do Caraça - vista da Gandarela
vista panoramica do alto da serra - direção oeste e sul - não sei se fica muito bom
muito pó
os ipes maravilhosos
comprando doces da vó Pia.
chegando em Ouro Preto
dando uma lavadinha para tirar o mais forte do pó
ja reformada, para reformar - Ouro Preto
caminhos junto ao vale de um riacho - Ouro Preto. Algum lixo acumulado por ali...
Igreja N Sra Rosario
a tal ponte seca e uma capela solitaria em Ouro Preto. Acho que a ponte seca verdadeira é um pouco mais adiante. Mas rua elevada em relação as casas... foi feito aterro ali.
ruelas e floração em Ouro Preto
Pietá na igreja do Pilar
pintura no teto da igreja do Pilar
porão da casa dos contos
de novo a igreja de Sao Francisco - fica num lugar que chama para fotos...
o museu da Independencia e o Itacolomy
pros lados de Mariana - perto da capela do Padre Faria etc
Um comentário:
Minas é muito especial mesmo! E muito feliz como feito do Daniel!!!!
Postar um comentário