ACIMA AVIAO bem pequeno que fomos para Casablanca - abaixo fabricacao do oleo de Argan perto de Essaouira
acima - estrada quase ocupada pela feira e feirantes - abaixo os recifes perto de Safi
por do sol em Safi e abaixo lagoa em Oulidia
acima trecho da laguna de Oulidia e abaixo a cisterna portuguesa de El Jadida
acima a cisterna portuguesa e abaixo a mesquita Hassan II em Casablanca - ja iluminada no final da tarde
acima igreja portuguesa em
El Jadida - abandonada e abaixo muralha da cidade portuguesa em El Jadida
acima na mesquita Hassam II e abaixo vista por dentro da mesma mesquita
acima as moças aproveitando o mar e abaixo ainda a mesquita Hassam II
predios do inicio do sec 20 em Casablanca
abaixo vista aerea de Casablanca - lado esquerdo no meio da pra ver a tal mesquita
acima - estrada quase ocupada pela feira e feirantes - abaixo os recifes perto de Safi
por do sol em Safi e abaixo lagoa em Oulidia
acima trecho da laguna de Oulidia e abaixo a cisterna portuguesa de El Jadida
acima a cisterna portuguesa e abaixo a mesquita Hassan II em Casablanca - ja iluminada no final da tarde
acima igreja portuguesa em
El Jadida - abandonada e abaixo muralha da cidade portuguesa em El Jadida
acima na mesquita Hassam II e abaixo vista por dentro da mesma mesquita
acima as moças aproveitando o mar e abaixo ainda a mesquita Hassam II
predios do inicio do sec 20 em Casablanca
abaixo vista aerea de Casablanca - lado esquerdo no meio da pra ver a tal mesquita
Ainda sobre Casablanca. O aspecto mais agitado da cidade, a
enorme mesquite Hassam II, a arquitetura dos predios do inicio do sec 20 são
coisas que vale a pena ver na cidade. Não sei dizer ao certo se é uma cidade
imperdível do Marrocos. Numa primeira tentativa diria que da pra pular a mesma
– ainda mais quanto se tem tipo 10 ou 15 dias.
Outra coisa que chama a atenção é a quantidade de homens nas
ruas. As mulheres com seus afazeres ou cuidando das crianças e os homens no
café, sozinhos, lendo o jornal, em grupos, nas esquinas etc. Mas não percebi
hostilidade com as não muçulmanas. Marroquinas ou turistas. Tem uns olhares
meio fortes, de vez em quando algumas palavras ditas meio na passagem. Mas como
o cara mal e mal fala árabe fica tudo por isto mesmo.
Pegamos um Peugeot 206 em Casablanca (budget – 830 dolares –
22 dias tudo incluso) e partimos. Rumo ao sul – na verdade sudoeste... mas enfim
– partimos. Na saída sul de Casablanca bairros de alto padrão, muda
completamente a figura, shopping na beira do mar todo envidraçado para deixar
ver o ATlantico etc... Rodovia boa, transito tranqüilo, não muito mais
complicado que uma estrada secundaria no Brasil. Tem bastante gente na beira da
estrada, se movimentando, trabalhando sei La. Paramos para comer. Daí que
sacamos – os lugares escritos café servem apenas este e cha. As vezes do lado
tem um açougue, você escolhe o pedaço de carne que quer (escolhemos carne moída
para fazer uma kafta) e tem um terceiro cara que assa ela na hora pra você, num
braseirinho tranqüilo e vem te servir no café. Tomamos cha de menta – o grande
costume nacional (fomos no carrrefour num outro dia – nem uma cerveja, nem um
vinho, nada de álcool mesmo). Bom para a digestao mas muito doce. Nas vezes
seguintes pedimos sem açúcar.
Estrada beirando o mar, muita plantação (meio artesanal),
litoral aqui plano e eleva uns 150 metros mais pra dentro (tipo 1 km da praia).
Seco mas não desértico. Sempre se vê os tubos de irrigação. Chegamos a El- Jadida. Compramos chip pro
celular (20 dirham – 2 dolares com este valor de credito – chamada nacional –
qualquer destino – é 1 dirham o minuto – tipo 10 centavos de dólar. Fomos pro
hotel – Riad Soleil Del Orient – do Olivier (Frances que construiu ele junto
com a esposa –inaugurado faz 3 anos). Ele mandou um guri nos buscar para guiar
– mas que lugar legal. O atendimento, a decoração, os quartos, o silencio, o
jardim interno (por isso se chama Riad) – enfim uma das melhores hospedagens
que já tivemos. IMPERDIVEL
mesmo (85 euros com tudo)- engracado que fomos levar o carro pra estacionar –
umas duas quadras. Paramos na rua, o guri dobrou os espelhos e fomos de volta
pro hotel. No dia seguinte o cara cobrou 25 DH pelo estacionamento (e o que ele
paga pro cara que mora em frente onde deixamos o carro...).
El Jadida é uma antiga fortaleza portuguesa (estiveram aqui
de 1502 a 1750 – chamando-a Mazagao) – tem as muralhas, uma igreja católica
abandonada, uma padaria comunitária, uma cisterna gigantesca (34 x 34 metros na
base e 4 metros de altura – Orson Wells filmou uma cena do Otello la dentro).
Mas o que mais gostei foi passear pelas muralhas, vendo o sol se por, barcos
chegando e saindo, o mar que vai tão longe que chega no Brasil (alias tem rua
direita, rua da carreira etc... la dentro)
A noite fomos no souk. Cheio cheio de gente. Vendem de tudo,
roupa, fogão, CDs e DVDs, pimentas, brinquedos, roupas da região (pra eles
mesmos usarem – alias eu diria que no Marrocos em geral – Casblanca nem tanto –
uns 30% dos homens e uns 80% das mulheres se vestem de uma forma típica deles)
etc. Tomamos sucos (ótimos), fizemos um lanche (bao também..), comemos um doce
tipo nougat – torrone. Muita coisa boa. Dificil e passar pela parte dos peixes
(quase so sardinha e peixe agulha e uns siris gigantes avermelhados).
Partimos na quinta feira antes do almoço rumo a Safi. Este
trecho da esttrada (beirando o mar também) é especialmente comentado pela
beleza. Realmente muito legal. Tem uma laguna junto ao mar, penhascos,
plantações, um porto enorme com um monte de unidades industriais pois o
Marrocos tem 75% do fosfato do mundo.... que vem de trem uns 90 km desde o
interior. Num certo trecho a estrada fica a talvez uns 200 metros de altura
sobre o mar, penhascos enormes, praias bonitas (região famosa pros surfitas),
daí de repente o litoral faz uma curva brusca de uns 45 graus algo assim ali tem um farol famoso (Rhir) muito grande.
Estavamos ali e apareceu um rastro de jato vindo do sudoeste (Brasil ou algo
por perto...) a gente fica viajando na maionese olhando ele quase chegando na
Europa...
Calor e sol continuam bravos. Final de tarde as vezes forma
uma bruma algo assim.
Safi não e legal. Hotel meia boca, tratamento meio brusco
(acho que o pessoal é meio tosco mesmo – quase ninguém fala Frances.). A Medina
bem favela mesmo – amontoamento de casas, cheiro ruim etc. Museu da Ceramica
fica num lugar bonito mas a exposição em si uma bobagem. Tem as muralhas construídas
pelos árabes e portugueses – já que estamos aqui vamos dar uma olhada. Mas nada
muito entusiasmador.
Gasolina custa 8,2 DH (um dólar praticamente). Hoje comprei
um chinelo meio árabe meio nonno – custava 9 dolares e eu tentando tirar por 6
dolares (sem animo nenhum....) acabou ficando por 8 dolares.... Não curti
muito. Achei que o cara saiu quase perdendo.
Voce para o carro já vem alguém com jaqueta luminosa se
apresentar. Normalmente 2 DH fazem ele feliz.
No caminho pra SAFI almoçamos em Ouladia. Tem uma lagoa de
água salgada (duas pedras servem de barra e fazem com que ali dentro seja
manso). Restaurante L”Initiale – bem bom, eficiente, vinho e cerveja
tranquilamente. 45 dolares sem sobremesa mas com vinho básico.
Duas observações da Florinda, a primeira a respeito da quantidade de gatos
em todos os lugares, e poucos cachorros. Heranca egípcia? Quem sabe... Outra é
o constante mal cheiro. Achei Safi pior que a media. Mas em geral o tratamento
de lixo e esgoto deixa a desejar. Tem que tomar cuidado.... Tambem muitas
reformas.
Safi acabou sendo uma cidade que não nos agradou mesmo. Nem
fomos na tal colina dos ceramistas pois as amostras que tivemos na cidade já
nos deixaram bem desanimados. Fomos visitar o tal castelo do Mar –fechado faz
anos e ninguém sabe se vai reabrir.
Fomos embora, direto pra Essaouira. Pelo interior. Paisagem
vai ficando cada vez mais Arida, feiras na beira da estrada tomando conta da
estrada, muita gente nos burricos e nos taxis coletivos. Muitas oliveiras.
Fomos numa cooperativa de Argan (são quase sempre so de mulheres) – seca o
fruto, quebra e moe a amêndoa. 100 kg de fruto para dar meio litro do óleo de
argan (400 DR por meio litro). As praias esta cada vez mais bonitas (ou seja –
parecida com as brasileiras – areia mais clara, mar mais verde e muito vento).
Essaouira é uma cidadela construída no século 18 por um arquiteto Frances,
então parece uma vila européia. Cheia de turistas e lojinhas mas legal de ver
os trabalhos em machetaria (usam a arvore de tuia) – alias as duas principais
arvores da região são essa tuia e a do argan. As muralhas são impressionantes,
realmente o cara estava preparado pro que desse e viesse, o porto de pesca é
impressionante pelo movimento de peixes e grandes barcos chegando o tempo todo.
Gaivotas aos milhares. Local muito usado para Wind surf e similares. Ficamos no
hotel La grand large (bem no meio da Medina – simpático, meio precário mas
gostoso de ficar – 60 euros pros dois). Tem que parar o carro fora da muralha e
contratar um cara com carrinho (30 DR) para te trazer ate o hotel. Almoçamos
num local marroquino (m’riste jouhar – perto museu)dica do hotel. 200 DR um
cuscuz completo (sexta feira e o dia do
cuscuz – leva horas pra preparar a tal farinha e mais os 7 legumes que eles
usam – abobrinha, repolho, cenoura, berinjela, passas, frango, carne de boi,
ameixa – isso foi o que reconheci. Muito bom).
Um comentário:
Olá viajeiros marroquinos,
Depois da tentativa frustrada de deixar algo aqui, pela manhã, tento de novo agora.
Ver as fotos e o relato é sentir de novo o clima marroquino.
Obrigado, e aproveitem,
Edival
Postar um comentário