É engraçado como quando a gente esta viajando para novos lugares parece que a quantidade de novidades faz o tempo se esticar ou algo assim.
Pouco mais de 48 horas que saí de Curitiba e parece que já faz bem mais tempo.
Enfim - ontem cedo fui de taxi ate Chan Chan - (7 soles - uns 8 km daqui) - trata-se da capital dos Chimus (aprox 500 a 1400 DC) - tinha um total de 20 km2. Cada rei construia seu palacio e era enterrado nele. O seguinte ia construir um novo palacio. Sempre na base de adobe, pedrinhas e conchas moidas (dizem que a concha ajudava a resistir melhor a maresia). Cada palacio tinha na faixa de 10 ha de tamanho. As paredes tinha formato (corte) piramidal e com espaços vazios na vertical e apenas apoiadas no solo - para ajudar a aguentar terremotos. Contratei uma guia na entrada (dá pra se virar bem sem guia) - 30 soles ali e 50 soles incluindo a huaca del sol e de la luna. Dizem que umas 3000 pessoas viviam dentro do palacio (administraçao, religiao e puxaçao de saco).
Dali fui ver as Huacas de Sol e de la Luna (na verdade só dá pra visitar a da Luna). Pessoal ia construindo em niveis (os Moches - 400 a 800 DC) e a geraçao seguinte cobria o que estava feito e ia levantando a piramide (ficou com uns 45 a 50 metros de altura ao fim). Vários deuses (miticos e ligados a animais e aves) e sacrificios de humanos a vontade.
Depois almocei no centro (Demarco - jiron Pizarro - 10 soles entrada, suco e prato principal - vale a pena). A tarde cortei o cabelo (5 soles) e fui no museu Casinelli. Fica embaixo de um posto de gasolina (mas não tem cheiro algum) - umas 1500 peças em exibição (total de 6000 peças) - muito bem conservadas e sem vidro na frente. Vale a pena.
Comprei passagem para Chiclayo (3 horas - 14 soles), fui no cafe Oviedo (também Jiron Pizarro - alias este calçadão tem um monte de coisas pra se distrair). A noite fui ver um filme peruano (o cara e um humorista famoso daqui - Claudio Alcântara - e conta a historia da vida dele - vale pelo lado de conhecer melhor o Peru, mas o filme em si bem ruim.... Sul el Mare algo assim). Hoje cedo visitar o mercado municipal (bom), igreja de San Agustin (sec 16) e La Merced não consegui entrar.
Gasolina aqui 12 soles o galao.
Quase não se vê gente fumando.
Seguem as fotos
Casa colonial tipica (me chama a atençao as grades)
decoraçao em Chan Chan inspirada em redes de pesca (era a base de alimentaçao deles) e motivo geometrico de ondas.
trabalhos de recuperação e escavação arqueológica
tanque no meio do palácio - com plantas de totora. Originalmente parece que este tanque só enchia quando tinha enchente das mais fortes (el Nino essas coisas)
a construção do muro - com vazios verticais para ajudar a suportar os terremotos.
vista geral do palácio em Chan Chan
divindade meio monstro meio animal na huaca de la Luna
o mural dos mitos reconstituido (mais a frente tem o estado atual)
na rampa de entrada principal para o altar de sacrificios
a huaca de la Luna e o cerro blanco ao fundo
peixes em cerâmica no museu Casinelli
a catedral no final da tarde
abaixo o mural com uma visão geral da cosmogonia dos Moches.
Pouco mais de 48 horas que saí de Curitiba e parece que já faz bem mais tempo.
Enfim - ontem cedo fui de taxi ate Chan Chan - (7 soles - uns 8 km daqui) - trata-se da capital dos Chimus (aprox 500 a 1400 DC) - tinha um total de 20 km2. Cada rei construia seu palacio e era enterrado nele. O seguinte ia construir um novo palacio. Sempre na base de adobe, pedrinhas e conchas moidas (dizem que a concha ajudava a resistir melhor a maresia). Cada palacio tinha na faixa de 10 ha de tamanho. As paredes tinha formato (corte) piramidal e com espaços vazios na vertical e apenas apoiadas no solo - para ajudar a aguentar terremotos. Contratei uma guia na entrada (dá pra se virar bem sem guia) - 30 soles ali e 50 soles incluindo a huaca del sol e de la luna. Dizem que umas 3000 pessoas viviam dentro do palacio (administraçao, religiao e puxaçao de saco).
Dali fui ver as Huacas de Sol e de la Luna (na verdade só dá pra visitar a da Luna). Pessoal ia construindo em niveis (os Moches - 400 a 800 DC) e a geraçao seguinte cobria o que estava feito e ia levantando a piramide (ficou com uns 45 a 50 metros de altura ao fim). Vários deuses (miticos e ligados a animais e aves) e sacrificios de humanos a vontade.
Depois almocei no centro (Demarco - jiron Pizarro - 10 soles entrada, suco e prato principal - vale a pena). A tarde cortei o cabelo (5 soles) e fui no museu Casinelli. Fica embaixo de um posto de gasolina (mas não tem cheiro algum) - umas 1500 peças em exibição (total de 6000 peças) - muito bem conservadas e sem vidro na frente. Vale a pena.
Comprei passagem para Chiclayo (3 horas - 14 soles), fui no cafe Oviedo (também Jiron Pizarro - alias este calçadão tem um monte de coisas pra se distrair). A noite fui ver um filme peruano (o cara e um humorista famoso daqui - Claudio Alcântara - e conta a historia da vida dele - vale pelo lado de conhecer melhor o Peru, mas o filme em si bem ruim.... Sul el Mare algo assim). Hoje cedo visitar o mercado municipal (bom), igreja de San Agustin (sec 16) e La Merced não consegui entrar.
Gasolina aqui 12 soles o galao.
Quase não se vê gente fumando.
Seguem as fotos
decoraçao em Chan Chan inspirada em redes de pesca (era a base de alimentaçao deles) e motivo geometrico de ondas.
tanque no meio do palácio - com plantas de totora. Originalmente parece que este tanque só enchia quando tinha enchente das mais fortes (el Nino essas coisas)
vista geral do palácio em Chan Chan
o mural dos mitos reconstituido (mais a frente tem o estado atual)
a huaca de la Luna e o cerro blanco ao fundo
a catedral no final da tarde
abaixo o mural com uma visão geral da cosmogonia dos Moches.
Um comentário:
otimas as fotos que vc escolheu!
Junto com as descriçoes que vc faz, a gente tem uma boa ideia dos lugares que vc esteve!
Ficou magrinho nesta foto acima, hein!!
beijos
FM
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