Passados 5 anos deu vontade de voltar ao Pantanal. Gostei muito da ultima vez que lá estive (2016) e também era uma chance de levar Eliana para conhecer. Fora a chance de pegar um clima menos frio que o de Curitiba. Foram 14 dias e algo em torno de 4300 km. veja roteiro simplificado abaixo:
Saimos bem cedo de Curitiba (nem vou falar o horário, mas só digo que era bem antes das 4 da matina). Adoramos ver o sol nascer na estrada, o dia começar a clarear, o movimento de pessoal começando a trabalhar, os ônibus que viajaram a noite toda chegando em Curitiba, enfim - tudo que faz um começo de dia legal. Ainda mais que estava tempo bom, só fica melhor a situação.
Café da manhã em Londrina (para ter ideia como saimos cedo eheheh - mas pelo menos era um café da manhã atrasado....) seguimos por estradas secundárias por Primeiro de Maio, Colorado (onda almoçamos - era feriado na cidade - foi duro achar um restaurante aberto - pandemia mais feriado complica as coisas) e fomos pegar a balsa em Terra Rica que cruza o lago da represa de Rosana e vai atracar no estado de Sao Paulo em Euclides da Cunha Paulista. Nada a ver com o São Paulo mais rico que a gente tem na cabeça - agitação, movimento etc. Cidade pacata e tranquila. Dali demos uma fugida até o parque do Morro do Diabo (rumo leste - Teodoro Sampaio).. Só pode subir até o topo do morro no início da manhã, só passamos em frente. Voltamos até Rosana (cidade) para ver o por do sol no mirante do rio Paraná. Esta região de São Paulo tem a caracteristica de ir ficando esprimida entre os rios Paranapanema (grande) e o Paraná (grande demais da conta....). A cidade de Rosana em si não chamou nossa atenção, até pelo contrario, achamos ótimo sair dali e ir dormir em Primavera - que é vizinha. Cidade bem mais agradável.
Creio que já comentei sobre isto em outros posts deste blog. Mas é algo que me chama a atenção, certas cidades que a gente não simpatiza, não gosta e só quer saber de ir embora. Não sei bem o que rola. Mas com certeza tem muito a ver com a situação- momento especifico, expectativas etc... Nesta viagem especificamente sentimos isto (pior que foi algo que Eliana e eu tivemos impressão similar) a respeito de Rosana e também de Miranda. Duas cidades que a gente realmente não conseguiu achar interessante ou atrativa. Enfim - impressões momentâneas. Vai saber.
Dormimos em Primavera, dia seguinte cedo atravessamos a barragem Sergio Mota no rio Paraná e entramos no Mato Grosso do Sul. O lago é gigantesco, impressionante. Realmente é um caso que a gente fica pensando no que foi perdido de terra de boa qualidade. Vai saber como resolver isto.
Logo do outro lado, no posto fiscal de saída do MS uma fila enorme de caminhões em sentido contrario (rumo SP) parados neste posto fiscal. Vai saber o motivo, mas sempre tem a ver com o total desprezo e descaso que o estado em geral trata o cidadão. A gente fica pensando nos motoristas de caminhão que já tem uma vida bem complicada e além do mais são obrigados a ficar horas parados numa fila esperando que o garrote (ou seria forca mesmo) do estado de uma minima aliviada e eles possam seguir viagem até o próximo ponto onde o estado vai novamente aplicar seu garrote. Triste demais isto.
No lado do MS, se o terreno em SP já era meio plano, aqui fica mais ainda. Já se nota que as propriedades são de maior tamanho e a densidade de população vai ficando mais rarefeita. Paramos em Nova Andradina, que nos deu uma ótima impressão. Gostamos do jeitão da cidade. Lembrando que estava em toda a região uma frente fria bem forte que já tinha chegado em Curitiba quando saímos de lá (pegamos 3 graus na estrada) então o pessoal tava tudo meio que agasalhado para se proteger.
E segue rumo Campo Grande. Chegamos lá na hora do almoço, a tempo de ir comer uma costelinha de Pacu no Casa do Peixe. Depois passear pela cidade, especialmente a parte Norte que tem o parque das nações e o bosque da prosa. Região bem legal. Campo Grande é uma capital não tão agitada, mas com cara de capital claro. Cidade muito agradável, tranquila. Pessoal super simpatico em geral. Fomos - mais uma vez - visitar a antiga estação de trem que felizmente está sendo usada e mantida. Lembrei da nossa partida dali rumo a Corumba, Bolivia, Peru em janeiro de 76, colocando a Kombi em cima do trem. Naquela época a estrada até Corumbá era praticamente inexistente, especialmente em meses de chuva. Então o trem de Cpo Grande a Corumbá era super usado. Uma noite de viagem. Fomos no mercado municipal, muito bom, cheio de coisas interessantes. Nos chamou a atenção a parte de farinhas (uns 15 tipos diferentes) e de ervas (chá para tudo, ou quase tudo). Antes da hora do almoço nos mandamos dali, rumo Oeste. Fomos na BR 262 uns 100 km até tomar um desvio a direita rumo a Palmeiras. Não sei ao certo se esta estrada é mais antiga que a BR 262. Creio que sim, é um meio vale em descida, onde numa garganta passam o rio Aquidauana, a ferrovia (mais antiga que a 262) e esta estrada, bela paisagem, pena que curta. Mas vale muito a pena. Agora totalmente asfaltada até Aquidauana (quando vim em 2016 era integralmente de terra). Almoçamos em Piraputanga, já mais de 14 horas, estavam fechando o restaurante, mas a gerente muito simpática, abriu para nós e fez umas costelinhas de Pacu, deliciosas. Fomos seguindo devagar para pegar o por do sol no morro do Paxixi. É um por do sol magnifico, pois a gente fica com a planície do Pantanal lá embaixo (uns 300 metros de desnível) e o horizonte realmente infinito (ou pelo menos dá esta impressão). Enfim - espetáculo imperdível.
Chegamos a Aquidauana, cidade principal no trecho Campo Grande a Corumbá. Bem agitada, com comercio forte, muita gente na rua, parte de agricultura deve ser forte tambem. Dia seguinte pegamos a MS 170 rumo Noroeste, é uma estrada que vai e vai embora. Pelo menos até o Rio Negro num lugar chamado Barra Mansa. Não fomos até lá. Faltou animo. Muito areal, muita porteira, mas paisagem fantástica, começamos a tomar contato com a fauna toda especial do Pantanal. A todo o momento a gente avista algum animal diferente. Claro que as aves tomam conta. Um ou outro rebanho de bois sendo tocados com tranquilidade. Ainda demos uma parada na beira do rio Miranda. Na verdade esta estrada quando chega a uns 73 km de Aquidauana, entra numa propriedade com muitas cercas, porteiras e principalmente muito areal. A MS 170 de fato toma um rumo mais a esquerda, beirando o rio Miranda. Mas o pessoal diz que é mais complicado de seguir por ali. Muita curva, lugares dificeis etc. Tenho a impressão que em termos de passeio esta direção é melhor. A maioria que segue em frente, toma um rumo mais a direita, com mais porteiras. Alguem nos contou que são 48 porteiras até Barra Mansa. E muito areial. Mas passa caminhão etc. Enfim - duas opçoes. Esta segunda passa dentro da fazenda Costa Rica. Barra Mansa é a travessia do Rio Negro. Os passeios de jipe vão até ali, viram rumo Oeste para chegar até a famosa curva do leque. Dizem que em dia bom, com sorte, da Barra Mansa até a curva do Leque dá um dia. As vezes leva dois ou tres dias. Areal e area alagada são os problemas.
No nosso caso andamos mais uns 4 km adiante e paramos para fazer nosso almoço embaixo de uma arvore. Delicia ficar vendo o movimento de pássaros enquanto preparamos alguma coisa para comer. Compramos um fogão básico, com aquele tubo de gás tipo spray. funciona muito bem. A gente faz até café.
Dia seguinte partimos para Miranda, que fica bem perto. Tomamos
rumo Noroeste novamente. Vale lembrar que esta BR 262 neste trecho é meio que
tangente ou limítrofe ao lado sul do Pantanal – então qualquer entrada em área
conhecida como Pantanal implica – em geral – embicar rumo Norte. Em Miranda
pegamos uma estrada rumo ao refugio Caiman. Mas não vimos nada de especial. Foi
uma fria, diria que o Pantanal mesmo fica mais pra frente. Voltamos então a
Miranda. Fomos visitar uns lugares na beira do rio Miranda.
Dia seguinte estávamos animados pois íamos percorrer a
transpantaneira – MS 184. São 64 km de reta, com apenas uma curva (a famosa
curva do Leque, com o bar do Qué-Qué). Ela para na beira do rio Paraguai, porto
Manga – onde uma balsa – absurdamente cara (R$ 60,00 por veiculo) nos atravessa
em 10 minutos pro outro lado. Dali são mais 60 km até Corumbá, inclusive
atravessando uma serra, que é onde estão as jazidas minerais que existem perto
de Corumbá. Foi muito legal no geral. Muitas aves, jacarés etc. Na curva do
leque, tomamos o rumo leste um pouco e depois rumo norte numa estrada cheia de
areião. Não quisemos correr o risco. Logo depois vem um mercedes antigo (1113)
e o pessoal (motorista mais ajudante) vai seguindo, cavando a areia, colocando
umas toras como calço dos pneus traseiros e vão em frente. Legal de ver. Como
da outra vez, o trecho inicial – até a curva do Leque – é o mais legal. Se não
há interesse em seguir adiante, dá pra voltar dali tranquilo. Até porque esta
segunda parte é monótona, a balsa é cara e demorada, e depois a chegada em
Corumba bem cansativa. Mas os primeiros 50 km valem tudo.
Perto da curva do leque um monte de caminhões de gado
esperando para carregar uma boiada. Mas muito boi mesmo. Interessante de ver a
agitação que fica, movimentação para todo o lado.
Chegando em Corumba – final de tarde – passamos direto pela
cidade e fomos a Puerto Suarez tomar a primera dose de Paceña – a tradicional
cerveja boliviana. Fico pensando se o gosto é o mesmo que experimentamos em 76.
É boa ainda, leve, saborosa, sem forçar em nenhuma direção. Balanceada. Demos
uma passeada por ali, Eliana já se entendeu com a gurizada boliviana e ainda
deu tempo de pegar o por do sol na praça beirando a parte baixa da cidade, com
vista para o rio Paraguai. Muito bonito, especialmente se a gente imagina que
está tão no extremo do Brasil – quase perto dos Andes. Já fico me coçando para
ir até Santa Cruz....
A noite ainda fomos comer umas iscas de pintado no bar do
Gelsom. Cada vez mais chic lá. Abre somente finais de semana.
Dia seguinte, passeio pela cidade, parte histórica, de tarde
nova ida a Bolivia. Como era domingo a tarde, tudo meio fechado, mas ainda
tinha botecos abertos para servir uma paceña gelada. Depois abastecer o carro
por lá. Bem mais barato, tipo R$ 4,50 o litro (no MS estava R$ 6,30).
No dia seguinte partida e meio que inicio do retorno, já que
este era o ponto mais distante que iriamos. Mais a oeste e mais ao norte.
Viemos dai pela BR 262, cujo grande momento é a super ponte que atravessa o rio
Paraguai. Realmente uma ponte impressionante. Embaixo da ponte tem um
embarcadouro, tinha uma balsa partindo para porto Esperança – onde existe a
ponte ferroviária e não tem comunicação rodoviária com o resto do mundo.... Fomos
meio que direto até Bonito onde chegamos meio tarde pro almoço. Dia seguinte Eliana foi fazer o mergulho no
Rio da Prata. Não fui pois já tinha ido uma vez, custa um bom valor (R$ 266,00)
e além do mais é algo legal na primeira vez, mas não chega a ser algo assim tão
incrível. Depois de mergulhar no Caribe e Fernando de Noronha, a visão de um
monte de peixes, mas praticamente todos da mesma espécie e o fundo do rio bem monótono,
praticamente o que sobra pra ver é a excepcional transparência da agua. Fiquei
por ali, fui até a cidade de Jardim, dei umas voltas.
Sobre Bonito realmente é um lugar controverso. Os passeios
são legais, é tudo bem organizado mas fico com a sensação que cobram demais
pelos passeios e de certa forma são repetitivos, Em geral mergulhos para
aproveitar as aguas tão cristalinas. Sobra o rapel em Anhumas e a cachoeira da
onça. E uma ou outra coisa. Não sei – acho que o marketing ali funciona bem
demais. Além do que a cidade de Bonito em si é muito sem graça. Não diria feia
nem pobre. Mas é uma simples e básica cidade do interior, com algumas lojas
tentando explorar o filão dos turistas abonados que por ali andam. Durante o
dia bem vazia pois está todo mundo nos tais passeios, mas no entardecer e a
noite vem bastante gente.
Saímos cedo rumo norte para visitar a cachoeira Toca da Onça.
É uma caminhada de 5 horas, com vários banhos em poços de agua super limpa,
vista de algumas cachoeiras, do canyon do rio Salobra, que segue norte e depois
oeste rumo ao rio Miranda. No final um almoço muito bom. Enfim – um passeio que
foi muito legal. Como a grande maioria dos passeios, fica no meio de uma
fazenda (normalmente de gado) em operação normal. Então a gente cruza com gado
pastando ou rebanhos se movendo. Legal esta parte também. Fomos dormir em
Bodoquena, que continua uma cidade meio tristinha, mas com um ótimo supermercado
(Aquino) e um hotel recém inaugurado muito bom também.
Pouso em Bodoquena foi para no dia seguinte contornarmos a
borda da serra da Bodoquena, passando por Morraria do Sul e indo pro Sul até a
fazenda Baia das Garças. Algumas pessoas em Bonito nos recomendaram não seguir
direto dali para Porto Murtinho e sim voltar para Bonito, descer até a BR 267 e ai então tomar o rumo de Pto Murtinho.
Disseram que tinha atoleiros terríveis, índios sequestrando brancos etc. Não
vimos nada, estrada de transporte com algum movimento, especialmente na
primeira metade, mais pra frente vai raleando o movimento. Muitos campos,
criação de gado, paisagens bonitas, morrarias etc.. Bem longa, Na verdade este
trajeto dá quase a mesma distância mas ½ hora mais (pelo Google) do que se voltássemos
a Bonito em Baia das Garças.
No início da descida da serra, logo após a saída para
Bonito, tem uma entradinha (a pé) a direita da estrada. Ali fica o rio Aquidabã
e suas famosas cachoeiras. Vimos a parte mais depenada pelos farofeiros, mas
bonita assim mesmo. Diz que dá para seguir beirando o rio em trilha usada pelo
passeio da fazenda. Agora em disputa com Funai.
Vale lembrar que esta parte do Pantanal, bordeando a serra
da Bodoquena, foi cedida por Pedro II aos KADIWEU ao final da guerra do
Paraguai, pela ajuda que eles deram durante a guerra.
Finalmente chegamos de volta ao asfalto, já perto (coisa de
40 km) de Porto Murtinho. Na chegada ali, problemas, pois a cidade estava
lacrada a visitas devido ao Covid. Um mini perrengue, mas conseguimos
contornar. A tempo de ver um lindo por de sol no rio Paraguay e – justamente –
com o Paraguay ali do outro lado. Muito lega. A cidade é pequena, simples mas simpática.
Palco de muitos acontecimentos, pela posição estratégica.. Guerra de Paraguai e
com estudos para virar um polo de transportes. Já tem bastante embarque de
grãos em barcos no rio Paraguai.
Depois começou a volta definitiva, a gente já com saudades.
Apesar da paisagem ter este toque de monotonia, mas não é bem assim. Sempre tem
algo a ver. Principalmente pássaros,
vegetação etc.
Uns 80 km de porto Murtinho a altura do terreno se eleva de
100~150 metros para 400 metros. Interessante que este tipo de divisa percorre
de Norte a Sul praticamente os dois Mato Grossos, mas especialmente este do
sul. Seja esta elevação aqui, mais pra cima a serra da Bodoquena, depois a
serra de Maracaju (mais a leste mas com o mesmo posicionamento, dividindo a
parte alta do Pantanal em si() e por ai vai,
lá adiante de Rondonopolis esta divisa fica meio difusa e toma uma
direção meio leste oeste.
Outra coisa interessante que apesar do nome Pantanal, nesta época
do ano está tudo muito seco. Riachos a maioria secos, lagoas para gado já se
esvaindo, as arvores verdes ainda mas perdendo seu vigor. E vão ter que
aguentar isto até Novembro quando (tomara) vem outra estação de chuvas.
Interessante que a enchente é tão forte que o pessoal é obrigado a mover os
rebanhos de bois rapidamente para evitar que se afoguem ou fiquem ilhados.
Na volta de Corumba, antes do rio Paraguai tinha uma placa
forte Coimbra, que fica uns 90 km ao sul na beirada do rio Paraguai. Vontade de
ir lá visitar. Lugar bem deserto e o forte é uma construção muito especial.
Em Puerto Suarez tinha uma placa na saída da cidade
indicando Puerto Busch (direção sul). Este local fica a beira do Paraguai num
pequeno trecho que a Bolivia conseguiu manter junto ao rio (imagino os
malabarismos que o Brasil fez para reduzir a frente da Bolivia para o rio
Paraguai. Dá uns 130 km de Puerto Suarez. Curioso mas não sei se vale a pena se
meter neste trecho.
Enfim, voltando de Porto Murtinho pegamos umas estradas de
terra para cortar caminho e fomos parar em Bela Vista, onde ocorreu a famosa
retirada da Laguna. Ali, dividido pelo rio Apa, nossa fronteira muda para o
Paraguai (gasolina a R$ 4,32) . Tem umas lojinhas bem tristes, parece Guaira
nos anos 70 ou Ciudad del Este nos anos 60... A cidade de Bela Vista também nada
de especial, seguimos para Ponta Porã, reservas indígenas, terreno se elevando
(Ponta Porã fica a 730 metros altitude) e uma coisa bem interessante que na
chegada (tipo últimos 20 km) a estrada fica justo na fronteira. A gente vai
acompanhando os marcos geográficos da divisa. Do outro lado, uma estrada mais
simples paraguaia, galpões etc. Bem legal de ver. Nada dificultando a passagem
de um pais para o outro. Tem um prédio de uma faculdade enorme, no Paraguai,
mas a porta dá dentro do Brasil. Gasolina aqui a R$ 4,05 (que beleza...). Na chegada, fim de tarde, muito agito em
Ponta Porã e claro em Pedro Juan Cabalero.
Acho a cidade legal. Tem muitas coisas interessantes,
começou como posto das forças armadas, bem reforçado e a vizinhança com o
Paraguai só foi adicionando confusão ao lugar.
Dia seguinte compras na loja China (Paraguay) – gigantesca.
230 x 100 metros tem o galpão. Tudo tudo pra vender lá dentro. Preços razoáveis.
Duro é andar de um lado para outro la dentro. Tem que se organizar...
Feito isto partimos para dormir em Umuarama, via Porto
Camargo. Google indicou um caminho mais curto, mas pegava estrada de terra e em
mau estado. Roubada total. Muito melhor ir até Dourados e depois descer para
Navirai. Ainda tinha esperança de atravessar com a balsa em porto Caiuá, mas
como era sábado, a balsa do rio Ivai parece que não circula em finais de
semana, íamos ficar ilhados. Seguimos direto. Mesmo assim a vista do por do sol
de cima da ponte sobre o rio Paraná já era algo muito especial
Umuarama muito maior do que eu lembrava, bem arrumada, super
simpática. Dia seguinte chegar em casa, via Campo Mourão (essa minha predileta
faz anos, eita cidade arrumada, simpática, com gente amigável), depois Manoel
Ribas, Candido de Abreu, Ponta Grossa e Curitiba
DICAS
Primavera - hotel pousada Bela Manhã, simples, preço justo, tudo certinho
Nova Andradina - padaria Primavera, na Avenida principal altura do numero 922
Quase em Campo Grande (60 km antes) na BR 163, perto de Anhadui, Lanchonete Agua Rica. Area sombreada, super bom atendimento e tudo coisa boa ali.
Campo Grande - a Casa do Peixe sempre boa, hotel Grand Prix (otimo custo beneficio), e um delicioso café no Coffee +5 minutinhos - ambiente muito gostoso. Fora isto o mercado central de Campo Grande dá para fazer otimas compras de produtos em geral.
Aquidauana - sempre a tal padaria Viana que serve de tudo e a qualquer hora, mas tem também a padaria Bairro Alto, perto hotel Portal Pantaneiro, otimo tambem. Mas o ponto alto foi comer uma banda de pacu na lanchonete Eskinão (Sabino do Patrocinio com 13 junho). Bom demais.
Em Piraputanga comemos no La Garcia. Super bom, atendimento, comida etc. Preço meio salgado para a cidade, mas enfim, o turista é antes de tudo um alavancador de negocios (eu espero...)
Miranda - EVITE ao maximo o Chale Hotel. Fria total.
Corumba - hotel Santa Monica (hotel em Corumba é mais caro), bar do Gelsom e restaurante Laço de Ouro e a super boa Atelie do Gelato (sorvetes) - bom demais....
Bonito - o tradicional restaurante Juanita e seu Pacu na chapa. Bem bom, Não é barato. Mas enfim.... Sorveteria Alegra na praça, bem boa mas preços meio acima do razoavel.
Bodoquena - o já mencionado super mercado Aquino e o hotel Aguas de Bodoquena. O posto Confiança (um em cada lado da cidade) atende bem e tem bom sortimento.
Jardim - padaria BR pão (na saida para porto Murtinho) - muito boa
Ponta Porã - Chipa Gourmet (em frente ao Itau). Ficamos no hotel Herval. É bom, bom preço, mas muito bagunçado. Acho que como era extensão de feriado isto talvez atrapalhou eles um pouco. Mas nos puseram nos quartos antigos, o banheiro é padrão de avião - super apertado.
Bela Vista - logo na entrada - perto do posto e antes do cemiterio - restaurante da Dona Maria - muito bom.
Umuarama - evitar a Cantina da Sardinha. Era famosa mas está super decadente. Hotel Caiua Express super bom. Atendimento de primeirissima no posto Ipiranga na Av Parana junto a praça Miguel Rossafa.
E AI VÃO "ALGUMAS" FOTOS - para variar não consigo me acertar para colocar em ordem geografica.... ou seja - estão embaralhadas no tempo.. Espero que consigam curtir assim mesmo
bugio no passo do Lontra - será que é bugio?
Corumba - barcos na espera e casarões da epoca aurea. Corumba já foi porto de muito movimento
Corumba
Porto Murtinho embaixo e acima
balsa em Porto Murtinho
o rio Miranda
Muita bandeira do Brasil hasteada nas cidades e nas fazendas
Equipamento que fornece bastão para maquinista poder seguir adiante no trecho
cobra na estrada para Porto Murtinho - não dá para saber se viva ou morta
Porto Murtinho acima e abaixo
por do sol no Rio Paraná - Porto Camargo - MS/ PR
atravessando a represa de Rosana - rio Paranapanema - ao fundo o morro do diabo
rio Miranda e vistas da serra de Maracaju
arara perto de Aquidauana
7 comentários:
Excelente. Sempre precisas e detalhadas as tuas informações.
Grande aventura.
Parabéns, Abração
Viajar é preciso...
Viajar é preciso...
Muito bom!! Assim vamos conhecendo também esse Brasil tão rico em belezas! Por falar em belezas, gostei da moça perita em ferrovias...
Fantástico. Essa região é única.
Marcos
Fantástica Aventura!!
Realmente é encantador e viciante o Estado do Mato Grosso do Sul.
Ficamos com vontade de voltar 😁🐟
Parabéns, as fotos ficaram ótimas!
Exelente amigo, espero verte pronto, un abrazo
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