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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

RJ, ES, BA e MG - set/out 22 - 83_2022

 Um roteiro parecido com a viagem anterior, mas com foco maior na Bahia.... Fazia tempo que a gente queria ir por lá. 

Eliana e eu. 36 dias, 7200 km. Muito pó (época de seca no cerrado terminando, mas tudo ainda bem seco, interior da Bahia, norte de Minas até Diamantina).

Saimos daqui e em Registro pegamos a estrada dentro do Parque Carlos Botelho, rumo São Miguel Arcanjo, indo para Ibiuna, onde ficamos uma noite. Dia seguinte direto a Pindamonhagaba onde dormimos, para no dia seguinte subir a serra do Gomeral rumo a Campos do Jordão. Muita neblina. Tem seu lado interessante mas acabamos perdendo as vistas do vale do Paraiba. Alem disso, como era domingo, uma grande quantidade de bicicletas descendo (algumas meio velozes e outras com pouco cuidado). Quando chega lá em cima, o sol lindo e o campo de nuvens embaixo. Muito legal.  Este trecho foi uma segunda passada pela região - por estradas de terra a gente cruza o parque estadual de Campos do Jordão, depois o bairro do Charco (onde nunca tem ninguem, sempre tudo muito deserto, local isolado mesmo) seguindo para fazenda da Onça que pertence ao Exercito brasileiro e cuidada pelo sargento Erimaldo, nosso amigo. Infelizmente, ele não estava por lá, então passamos direto. Rumo Delfim Moreira e depois Passa Quatro. São estradas que beira o topo da Mantiqueira, sempre com sobe e desce, vistas bonitas, fazendas, construções antigas, os picos da serra ao lado, enfim passeio muito legal.

Passa Quatro continua lugar muito agradavel, vontade de morar uns tempos por lá. Fica numa situação muito boa, perto do vale do Paraiba, clima de montanha, tamanho bem razoavel, não muito longe do Rio e de São Paulo e muitos passeios em varias direções, de todo o tipo. 

Dali rumo Rio onde passamos muito rapidamente já que nosso rumo era mais adiante

Isso foi algo que percebi quando comecei a fazer estas viagens mais longas. No caminho a gente passar por varias lugares que gostaria de ficar um pouco mais. Só que dá para voltar ali muito mais facilmente. Então me parece que a estrategia mais adequada é mesmo seguir direto até um ponto mais distante e deixar estes locais para uma viagem mais curta etc. 

Passamos pelo farol de Sao Thome, onde visitamos uma fabrica (não é bem um estaleiro pois não fica dentro da agua.... só não sei se isto faz diferença) de barcos de maior porte. Tipo para 50 - 80 passageiros. Turismo - em geral na região de Angra dos Reis. Por ali tambem tem um trecho com muitos barcos de pesca que entram na agua em pleno oceano aberto. Usando tratores - tanto para empurrar pro fundo na partida como para buscar na chegada. Imagino que seja uma manha toda especial fazer estas manobras..... Seguindo passamos por Campos - não dá para afirmar , mas a sensação que tenho é que Campos é cidade muito desagradavel de viver. As altas temperaturas acabam sendo apenas mais um fator. Cidade toda tumultuada, urbanismo confuso, construções feias etc... Preconceito é fogo. 

Mais um pouco entramos no ES e as montanhas que já vinham nos acompanhando por um bom trecho, nos chamam para dentro das mesmas

Dormimos em Cachoeiro do Itapemirim, cidade impressada num vale estreito do rio Itapemirim. Cercada de serras, morros e pedras. Interessante que em toda esta região tem muita marmoaria, retirando granitos, marmores etc... das montanhas. Muito mesmo. 

Seguindo por dentro das serras capixabas - muito café, muita agricultura de pequeno porte e principalmente muitas montanhas de pedra, passamos pela rota do Lagarto rapidamente e seguimos para Pancas, via 3 pontões etc... Estrada bem chata, muitas idas e vindas, muitas voltas. 

a rota do Lagarto já comentei em outro post mas só revendo - é um trecho de uns 8 km em torno da Pedra Azul no Esp Santo. Com restaurantes, cafés etc... Bem simples, mas muito gostoso. Dá para passsar um tempo por ali. Fora a caminhada dentro do parque da Pedra Azul. 


Pancas continua totalmente despreparada para o turismo, ainda é um lugar dedicado a café, pedreiras, reflorestamento de eucalipto e coisas deste tipo. Para nós que somos mais pé duro é tranquilo, até bom eu diria. Mas barra qualquer evolução razoavel do turismo. Por outro lado a região continua bonita, as formaçoes rochosas fantasticas, as fazendas pelo meio etc... Pegamos muita chuva por ali, dirigir a TWMA (como a gente chama a TR 4) por ali foi meio desafiante, em alguns momentos até demais.... Mas enfim, foi um belo passeio. Ainda o local mais impressionante é a rampa de asa dela, no lado sul do vale, bem na chegada de quem vem do sul pela estrada de terra (via Mutum). Facil acesso e vista deslumbrante do vale de Pancas. Interessante que é um lugar de visitar a qualquer hora do dia (e talvez até da noite...) - pois a paisagem deve mudar bastante. Pegamos um fim de tarde, enevoado, luzes da cidade começando a acender. Muito legal - meio eletrizante (rsrsrs). 

dali fomos diretos até Prado, por um pequeno trecho da 101, e desviando para Caravelas (já na Bahia) - ponto final da ferrovia Bahia - Minas citada na famosa musica de Milton Nascimento e Fernando Brant (ponta de areia). Só achamos duas caixas d´agua da epoca da ferrovia. Fiquei bem desapontado, de não terem conseguido preservar a estação, nem que usasse a mesma para boteco, mas como simbolo de uma epoca que passou mas marcou. E a chuva ainda nos acompanhando. Felizmente era praticamente o ultimo dia de chuva que tivemos. Afinal já estavamos na Bahia. Um pouco frustrante chegar nas praias da Bahia com chuva. Haja karma curitibano para carregar estas nuvens.... Mas não dá para esquecer que junto das praias tem muita fazenda, terra que ve a chuva com outros olhos....

Fazia mais de 20 anos que eu estive em Prado a ultima vez. Como cresceu. Muito. Felizmente aquela praça comprida, com a igreja num lado, olhando pro mar, continua praticamente inalterada. O jeitão de cidade pequena e tranquila continua, bem mantido. Gostei desta parte. 

Aliás - fugindo um pouco da sequencia, é impressionante como varios locais que eu conhecia dos anos 90, se desenvolveram de forma impressionante. Prado e Cumuraxatiba são exemplos. No interior, Vitoria da Conquista e Eunápolis e creio eu agora a bola da vez é Araçuai, onde foi descoberto Litio e a cidade vai sendo tomada pelos novos chegantes, pessoas que vão trabalhar na extração e nas multiplas iniciativas que rolam em volta disto. Veremos, daqui uns 10 anos vale dar um passada por ali para conferir. 

Duas estradas novas, que não existiam, de Caravelas direto a Prado (devia ser picada de terra em anos distantes) e de Prado direto a Cumuruxatiba, beirando o mar. Cumuru continua bem simpatica, bem mais tranquila, mas bem populada. Tem até rua contra- mão (pequenos sinais do crescimento da cidade, quando vem sinaleiro então....). Dali seguimos em frente beirando o mar, com uma parada na praia do Moreira e - o melhor de tudo - o sol se abrindo de vez. Ufa.... tava chato, em praia na Bahia e com garoa....

Na hora do almoço chegamos ao restaurante da Gloria (barra do Cahy) - que lugar fantastico. Feito para a gente se sentir bem. Delicia. 

Mais um pouco e chegamos a Corumbau. Essa tá crescendo de forma bastante desordenada. A natureza é linda, O (quase) riacho Corumbau que desagua entre Corumbau e Caraiva e forma ilhotas e restingas de areia (na maré baixa) que dá para a gente ir avançando por dentro do mar.  A vila se divide de certa forma em duas. Onde fica a parte mais comercial, logo que a estrada chega perto do mar, daí vem uns 6km (estrada tranquila) com poucas construções e chegamos na ponta do Corumbau propriamente dita. Pousadas e restaurantes. 

Sobre as estradas, tudo na terra, muito buraco em alguns trechos, mas basta ir tranquilinho e devagar que vence tudo. Não tem trechos muito ruins (atoleiro, areião, pedras etc.) 

Da ponta de Corumbau atravessa a foz do rio com canoa e pega um buggy até Caraiva (dá para ir pela estrada, mas dai o acesso é ao norte do Monte Pascoal). O buggy é absurdamente caro (coisa de R$ 250 a ida e volta) e abrimos mão de ir até Caraiva. Mas ficar ali curtindo o mar, o sol, coqueiros, o vai e vem da maré já foi muito bom.  

O triste é ver que a urbanização de Corumbau (na verdade a invasão e ocupação das terras) está sendo feita de maneira bastante caótica, deixando tudo com uma sensação de cidade de garimpo ou algo assim. Não gostei desta parte. Não sei se mais pra frente tem como melhorar (alguma coisa sempre consegue, com certeza) enfim, algo que já podia ter um minimo de ordenamento, vai crescendo meio no tapa. Interessante que desde a ponta do Corumbau até bem adiante de Prado, todo este litoral pertence ao municipio de Prado (mais de 70 km de praia) - ou seja  complicado administrar e principalmente prover infra-estrutura.... 

Dia seguinte queriamos fazer trecho longo, saimos de Corumbau 4 da matina, fizemos o trecho de terra (até Itamaraju - BR 101) ainda no escuro. Chegamos na 101 começava a clarear. Na chegada em Itamaraju - uma boiada grande ocupava o acesso da cidade. Sinais que a agricultura (muito gado especialmente, vi muito pouca area plantada) ainda é o forte da região. Fomos passando ao largo da famosa pedra de Itamaraju com seu formato peculiar (uma ponta retangular) e seguindo pela 101. Bastante movimento, estrada mais ou menos em bom estado de conservação, cidades passando, com destaque para Eunapolis e Itabuna (esta parece estar bem maior tambem).  Interessante que o trecho proximo a Itabuna, provavelmente devido as caracteristicas da cultura do cacau (que pede sombra) tem uma mata (nativa?) bem extensa. Bonito de ver. Muito morro etc.  Mais um pouco e deixamos a 101, para ir no rumo de Itaparica. A estrada piora bastante, mais estreita, carroças, motos, animais etc. passagem por Camamu (acesso a Marau) e depois Valença (morro de Sao Paulo) - vontade de fazer umas paradinhas por ali. 

Depois a enorme ponte que liga a ilha de Itaparica ao continente e mais um pouco a primeira parada na beira da praia para ver o mar e o primeiro sinal de Salvador.  Mais um pouco e outra parada (perto Igreja da Penha) dai Salvador bem na frente, enorme, branca, imponente. Mesma sensação que tive quando vi pela primeira vez, lá por  janeiro de 1980.

Fomos ver o por do sol na vila de Itaparica, já tomamos um caldo de sururu e uma cerveja. Fizemos amizade com uma turma que estava por ali. Incluindo o Ravi, um menino de uns 6 anos, muito querido, animado. A questão de morar um tempo por ali retorna e fica cutucando a gente. Continua muito legal. Tambem mais agitado (mercados, transito, gente na rua) mas a vila em si continua extremamente agradavel. Ficamos no lado virado para Salvador (ponta de areia) legal tambem, mas vila antiga em si é muuito muito legal. 



Dia seguinte, banho de mar gostoso perto do tal desmagnetizador de navios (que não tem sido usado) e papo com pessoal que estava por ali.  Atravessamos para Salvador no ferry boat. Uma hora de travessia, as ondas, o mar verde, o vento do mar chegando, a vista de Itaparica e de Salvador - eita passeio gostoso. Fora que a gente se livra de mais de 100 km de rodovia. Enfim - não tem como não vir por aqui. Apesar de que o embarque e desembarque neste ferry sempre é meio tumultuado.... Mas é questão de relaxar.


Salvador tem tanta coisa para fazer e ver, que nem sei direito como comentar. 

Optamos por uma tranquila caminhada desde o mosteiro de Sao Bento, passando pelos chatissimo vendedores e guias no elevador Lacerda, Pelourinho, até o final da rua direita de Santo Antonio até o largo e igreja do mesmo nome. Jà é bom demais. Estava tendo uma festa de San Genaro no Rio Vermelho - na verdade tanto faz o nome, o pessoal curte de qualquer jeito. Eliana adorou sambar junto com o pessoal a la Olodum (basicamente apenas percurssão - leve e pesada)  na barra.  Muito papo gostoso com o pessoal, mas sempre de olho que tem malandro pra tudo que é lado. Banho na praia do Porto da Barra, olha banho bom é esse. Por do sol na cobertura de Janete e Nivaldo - nem tem como comentar. Como tudo é bom por aqui. 

Na viagem toda, especialmente a partir do ES, sempre frutas muito boas. Banana, laranjas, côco, manga (ainda meio cedo para isto), mamão, sucos de todo o tipo. Talvez seja uma das experiencias mais legais de quando a gente vai pra Bahia e adiante - a profusão de frutas....


Fico aqui pensando quantas vezes já estive em Salvador. Desta vez foi rapido demais, pois nosso foco mesmo era a chapada diamantina. Na verdade esta viagem acabou ficando meio tumultuada por varios motivos. Interessante, que houveram alguns eventos que atrapalharam um pouco - mas totalmente externos a viagem em si e ao companheirismo entre Eliana e eu. 

Sobre o Acarajé - tem toda uma quantidade de historias em volta do Acarajé, da baiana que (toda trajada apropriadamente) senta todo o dia em algum local definido para nos servir o tal petisco e muitas outras coisas que vem juntas (Abará, Vatapá, cocada etc...) . Os baianos tem sua baiana preferida para comer o Acarajé. Isto vejo mais em Salvador mesmo, nas outras cidades raramente se ve uma baiana na rua com um banquinha. Muito raro mesmo. Talvez nas cidades do reconcavo. Dai tambem a historia de servir no prato (acho que é algo bem pra turista) já cortado e os recheios que se quer, quanta pimenta e por ai vai. Mas o fato final é que é um lanche muito bom de se fazer. Alimenta, é saboroso, não é caro considerando o que vem nele. 

Em Salvador fui trocar o oleo do carro. É uma boa experiencia. No final deu tudo certo, mas como o pessoal tem um estilo tão diferente, voce acaba sendo conduzido a ficar meio estressado. Nesta hora, relaxe e siga em frente. Não se exalte - não vai resolver nada e voce só vai se desgastar. O pessoal em geral sabe o que está fazendo, apenas tem um jeito diferente de fazer....

Partindo de Salvador, finalmente rumo ao Interior. É interessante esta mudança que eu fui tendo com o tempo e que felizmente Eliana topa e gosta ou pelo menos curte junto. Já fui muito de praia. Mas hoje não faço muita questão. Se é para velejar, mergulhar, caminhar, bater um papo com amigos, acompanhar o começo ou final do dia etc  - ótimo. Agora ficar sentado na praia, tomando cerveja em latinha, tentando ficar numa sombra minima. Realmente não me faz a cabeça. Gosto demais do interior em geral. Serras, chapadas, areião o que vier. As paisagens, as comidas, o ar, a sensação geral, mas acima de tudo o papo com as pessoas que ali vivem. Centradas no seu dia a dia. Sem perder tempo com questões que não lhe dizem respeito etc.  Bom demais.

Enfim - rapida passada por Feira de Santana, muito grande, muito agitada. Sempre tento achar o local onde de fato funcionava a tal feira. Insucesso total, mas a tentativa não tem muito esforço não. Mas a cidade realmente é um polo da "outra" Bahia.

 Me refiro a outra Bahia, pois tem a Bahia mais famosa entre os turistas, Salvador e as praias em geral. Merecidamente claro. Muito lugar legal. Muita coisa boa de se ver e experimentar. Mas tem a Bahia do interior, gigantesca (da divisa com ES na BR 101 - até o canto noroeste do estado -Formosa do Rio Preto e adiante são mais de 1500 km!!!). Ai no meio tem a região da Chapada Diamantina, as represas do São Francisco, a soja do lado oeste (Barreiras etc.), o rio Gavião (terra do grande compositor Elomar) e muitas coisas mais. 

Enfim - fomos neste rumo. Logo na saida de Feira de Santana meu primeiro churrasco de bode. Tradição na região. Carne magra e saborosa. Muito bom. Muito movimento de caminhão, estradas mais ou menos, com tendencia a piorar, terreno cada vez mais seco. Feira de Santana e diria que a propria BR 116 rumo Sul é meio que um divisor, de regiões com mais chuvas para regiões mais secas. Com longos periodos de estio - especialmente no que chamamos de inverno aqui no Sul. 

Fomos dormir em Euclides da Cunha - região de Canudos. Cidade simpatica, bem agitada, paisagens já meio do agreste, muita moto na cidade. Estas cidades normalmente servem de pólo comercial para uma região grande. Então todo o dia tem movimento de gente que vem e volta para cuidar dos seus assuntos.  Euclides em particular me chamou a atenção, varias pracinhas meio que incrustradas na cidade, muitas travessas menores (parecendo aquelas ruas de serviço que a gente vê em filme americano...) e uma praça chamada arara azul - não vi nenhuma por ali  - mas que tinha literalmente centenas de passaros no final da tarde. No outro dia cedo - nenhum por ali - já tinham saido para cavar comida pro dia. Provávelmente. 

Sobre motos, geral, na cidade, na estrada, sempre muita gente

Dali rumo a Monte Santo - onde tem um santuario famoso (aparece em varios filmes nacionais - o mais famoso é Deus e o Diabo etc... de Glauber Rocha). Tambem foi palco das andanças de Lampião e da guerra de Canudos. Enfim - lugar carregado de historia. Todos muito simpaticos e receptivos - como é muito comum para estes lados de cá em geral. A escadaria é pesada, são 320 metros de desnivel. Os primeiros 100 metros de desnivel são os mais inclinados. Tem que ir de boa, tranquilo, meditando, contemplando, pensando....

Dali fomos para Jacobina, cidade que cresceu pelo ciclo do ouro. Interessante na estrada para lá, que a gente encontra o Espinhaço novamente. Que só vai terminar de vez na beira do rio Sao Francisco, uns 130 km mais ao norte. A cidade fica incrustrada no meio de serras, clima bem mais fresco, muitos riachos, muitos morros, vegetação um pouco mais verde. Estrutura para turismo é minima, mas a cidade é interessante de dar uma caminhada e conhecer. Varios atrativos em volta da mesma. Em geral, cachoeiras, mirantes e coisas assim.

Para quem não está ao par. Existe esta formação geologica, serra do Espinhaço ou Escudo brasileiro, que começa perto de BH (ali pela serra da moeda, rola moça etc.) e segue norte de forma impavida, até chegar perto do rio Sao Francisco. De certa forma o rio São Francisco que vem lá da serra da Canastra, corre paralelo a esta formação, até encontrar passagem, lá em cima onde a Bahia vai beirando Pernambuco, Ceará, Piaui etc. Diamantina, serra do Cipó, Grão Mogol etc No total uns 1.100 km em linha reta. 

Seguindo rumo oeste, subimos para um chapadão, mesmo conjunto onde fica o morro do chapeu - região muito legal de viajar, muito café, muito reflorestamento, chapadas de pedra. Até Morro do Chapéu. Famosa pelo clima ameno, mas sem nada que chame a atenção. Fomos num parque eolico, ficamos praticamente embaixo das pás, legal ver o movimento e o ruido do vento. 

Mais um pouco descemos do chapadão e acabamos chegando, novamente na beirada da chapada diamantina, em Lençois. A paisagem da chapada se aproximando continua espetacular. Movimento de caminhões intenso nesta estrada. Aproveitamos o horario para um banho rapido no tal poço do diabo. delicia de agua fresca, poço fundo todo de pedra. E fomos ver o por do sol no topo do pai Inacio. Fantastico. Primeiras imagens da amplidao da chapada. Realmente é de deixar a gente sem palavras. Considero o lugar mais bonito do Brasil - dos que eu já estive. E com o sol se pondo, mudança de cores, tons etc... a coisa fica ainda mais impressionante. 

Lençois cada vez mais agitada, mas consegue manter o ar de cidade escondida na serra, tranquila no geral. Feira, armazens, pessoal conversando na rua etc...

Fomos conhecer a cachoeira do Mosquito, que eu não conhecia. Muito legal. Delicia descer até lá embaixo e tomar um banho gostoso de agua fresca quase gelada. Estas cachoeiras em geral é bom ficar de olho no horario. Pois como elas ficam em fendas, meio encaixadas na região, normalmente não tem muitas horas de sol por dia. E sem sol, pode ficar fresco demais. No caminho, paramos na entrada da fazenda onde fica a cachoeira e fizemos nosso almoço simplificado embaixo de umas mangueiras. Muito bom.

A gente leva um fogão portatil, alguns talheres, frigideira, panela etc.. Consegue fazer uma comidinha leve, sem exageros, só para mudar um pouco a dieta. Tambem levamos uma cafeteira italiana (bialetti) para de vez em quando parar na beira da estrada e tomar um café gostoso. Dificil tomar um café bom quando a gente sai das capitais. As vezes o lugar tem uma aparencia legal, mas na hora de servir o café... fica a desejar. Coisas do Brasil. Já foi pior. Vai melhorando com o tempo. 

Dia seguinte fomos visitar a gruta da Torrinha. Esta região meio ao Noroeste de Lençois (rumo a Seabra) tem diversas grutas, mas acho (das que eu visitei pelo menos e pelo que ouço falar) que a Torrinha é a que mais vale a pena visitar. Caminhada longa lá dentro, mas vale muito a pena para ver as diferentes formações. Cada invenção da natureza, que é impressionante ver. É a terceira vez que vou ali e não canso de admirar. 

Em Lençois, o rio que atravessa a cidade, tem uma serie de formações, lugares para visitar na parte mais acima da cidade. Virou um parque e é obrigatorio contratar um guia, fora a entrada do parque - acho um pouco triste isto. Entendo que o parque deva ser mantido e pago por quem visita ele e entendo que seja necessario um guia em alguns casos. Mas forçar a barra deste jeito. Acho meio demais.

Outra noticia triste foi que a estrada (4x4) que ia de Lençois até perto de Andarai, praticamente desapareceu. Pena, era um belo passeio. 

Enfim - deixamos Lençois, no rumo de Mucuge, fomos visitar a cachoeira da Fumaça. Tá bem bom de ir lá, caminho facil, os guias orientam na entrada mas não forçam que a gente contratar eles. Caminhada por um chapadão fantastico. Pena que chegando lá não tinha agua na cachoeira... Meio paradoxal né?  mas enfim - assim é. Valeu o passeio. Pepino é o inicio da trilha, que a gente tem que subir uns 340 metros de desnivel e - pra piorar - na volta tem que descer com muito cuidado. Idade& peso formam um binomio perigoso para o joelho,  em descidas.

Acabei machucando bem meu joelho esquerdo. Andar meio de joelhos na gruta e depois a subida e descida da fumaça prejudicaram ele. Espero que volte ao normal logo. Por enquanto lidando com isto. 

Sem ficar um pouquinho mais no vale do Capão (que tambem cresceu muito) seguimos no mesmo dia rumo Guiné, passando pelo local onde subimos a chapada rumo a travessia do Paty.... Faz tempo,com Fenca e Margareth e Rogerio Mucuge nos guiando. 

Chegamos já no escuro em Mucuge. Continua legal. Cresceu bastante mas está com o ar gostoso que tinha. Padaria na praça, pessoal na rua, jeitão bem de cidade do interior. E aquelas pedras maravilhosas em volta.

Devido a nossa mudança de prazos e necessidade de voltar um pouco mais rapido para Curitiba, por 1 ou 2 dias não encontrei o Rogerio Mucuge - aqui na mesma cidade. Ele foi nosso guia espetacular na travessia do Paty e é uma pessoa que eu queria muito reencontrar. Vamos ter que viabilizar outro encontro....

Dia seguinte - cemiterio bizantino, passeio pela cidade. Descansar um pouco. Eliana foi fazer as unhas e já fez um monte de amizades por lá. Só curtir mesmo. 

Fui arranjar uma lan house para fazer back-up das fotos que tinhamos tirado. Trouxe nesta viagem um Chrome book. Super bom de carregar (leve e fino), super rapido. Mas com varias limitações. Especialmente quanto tem arquivo do Office. e a porta para cartão SD era do tipo mini (nem SD nem micro SD) - e eu como sou meio angustiado com back- up, fui atrás. Por sorte o pessoal na OPA Fibra foi super gentil e resolveu tudo rapidinho e por bom preço. 

Ida a Xique Xique do Igatu. Continua muito muito especial. A pracinha central, o restaurante Agua Boa (mais caro agora, mas muito bom e muita simpatia no atendimento), a galeria de arte no meio das pedras, as ruinas dos garimpeiros e muita coisa mais. Só a estrada até lá, já é muito legal. 

depois passadinha por Andarai - só para constar do check list e tomar um sorvete na Apolo - que já foi melhor. Tá bem caidinha. Sorte razoavel....

Dali, rumo sul, já em clima de retorno, pegamos o asfalto meio que no rumo de Vitoria da Conquista, via Anage (direto). Estavamos meio cansados de desvio. Um retão numa chapada, muita agricultura, sistemas de irrigação com pivot. Mas não resistimos, conversando num posto de gasolina, cara deu umas dicas e nos metemos na terra de novo, meio de fazendas, muito areião, paisagem bonita até que chegamos no vale do rio de Contas, atravessamos a chapada de Riacho do Balaio até Brejo de Cima e dali seguimos pelo vale um bom trecho, até subirmos uma boa serra e chegar no planalto de Rio de Contas. Outra cidade simpatica. A casa da cadeia no meio, as ruas com lages de pedra grandes, as praças, as casas antigas, o teatro antigo, a igreja de pedra, a sombra na beira do riacho, para dar uma descansada. Muito bom mesmo.

Dai descer a serra com a linda vista da cachoeira Veu de Noiva, do rio Brumado (já foi capa do guia 4 Rodas). 

Dali em diante região enorme com plantações de manga (lá no vale antes de Rio de Contas tambem, muita plantação de manga), atravessar Brumado, região plana, quase arida, até Vitoria da Conquista (ou Conquista). Ta enorme. Super movimentada. Mas ficamos com boa impressão do jeito da cidade. 

A grande duvida é um mini viaduto no centro (chama bigode do pedral - vai saber porque) - esquina da trav Santa Rita com Regis Pacheco....Não passa carro embaixo, só pessoas e bicicletas... bem diferente. Alegria da construtora que fez....


dali tomamos a Rio Bahia - passei por ali a primeira vez com meus pais e irmã em dez 71, rumo a São Luiz. Rio Bahia é algo meio mitico para mim, coisas de infancia. Legal estar ali naqueles chapadões, muita reta, muito caminhão, mas a sensação de estar bem no meio do Brasil. E vamos em frente.

Conquista fica a 900 metros de altitude, depois de entrar em Minas a estrada começa a descer, tranquilamente, rumo ao vale do Jequitinhonha. Tomamos um desvio a esquerda no rumo de Pedra Azul, voltando para o asfalto um pouco adiante de Medina (a descida continuava..... no meio de muita pedra). Este trecho que desviamos tem muitas pedras (tamanho do pão de açucar, menores um pouco) plantadas no meio do campo. Parecem dinossauros ou elefantes pastando. Muito bonito de ver. Pedra Azul é uma cidade historica com construçoes bonitas e uma igreja no meio de uma praça, na verdade um parque dividindo uma avenida na parte mais historica da cidade. Região bastante seca, bem deserta, mas as vistas da pedra são muito muito legais. 

Atravessamos o Jequitinhonha em Itaobim e rumamos para Araçuai beirando o mesmo. estrada super esburacada mas vai se indo. O rio magnifico ao nosso lado, aparentemente com bom volume de água. 

Araçuai continua com o mesmo jeitão, muito legal, mas com bastante movimento pois acharam Litio ali por perto e o pessoal que trabalha nisto dorme e vive na cidade. Mas o jeitão dela continua parecido. Fomos visitar Itira, onde o rio Araçuai encontra o Jequitinhonha. Tem uma igreja super antiga - não consigo descobrir a data de fundação da mesma. Mas é bem simples, dedicada a religião mesmo, sem ostentação. A gente valoriza muito estes templos simples, frugais, despojados, dedicados exclusivamente ao recolhimento, oração etc... Enfim - ali foi fundada a Araçuai original que mais tarde se mudou para o local atual.

Fomos indo rumo sul, parando em Chapada do Norte - uma cidade em rampa, com 3 igrejas muito legais, muito especiais. Ia ter alguma super festa religiosa por ali. Depois Minas Novas, tambem em rampa, com varias igrejas. Esta região é fortissima em artesanato em ceramica. Mas quase não se encontra para vender. Eu queria levar Eliana conhecer Zezinha que foi quem me provocou a ir visitar (e gostar - muito) desta região toda - digamos entre Diamantina e Salinas. Mais ou menos. Mas não achei o caminho e como já estávamos num regime meio apressado, deixamos para outra vez.

Sobre Zezinha


https://www.ufmg.br/polojequitinhonha/2020/10/02/mostra-virtual-familia-de-zezinha-de-turmalina-mg/


Vendo ao longe as montanhas (do Escudo Brasileiro ou serra do Espinhaço...) da região de Grão Mogol fomos descendo rumo a Diamantina onde chegamos no final do dia.  Queria tomar um banho nos inicios do Jequitinhonha - que nasce por ali, mas não achei o acesso e a agua do mesmo estava barrenta. 

No caminho uma cobra de mais ou menos 80 cm a 1 m atravessando o asfalto. Parecida venenosa. Ela se recolhia quando passava carro. Duro que era uma descida em curva então muito perigoso parar para cutucar ela para fora da estrada. Tomara que não tenha morrido.

Aliás esta viagem bateu algum recorde. Vimos duas cobras. Na subida do Monte Santo tambem uma cobra marrom (meio castor) de bom tamanho, se escondeu rapidamente nas pedras. 

Diamantina é muito muito legal. Tem toda a historia envolvendo ela, mas é uma cidade funcionando tambem. Ruas super complicadas de se orientar. Sem GPS fica complicado. Passeamos por ali. Estava inaugurando uma exposição bem interessante no teatro Santa Isabel de um artista de Milho Verde - Joubert Alves. Ele estava lá mas não muito a fim de papear. Deixamos ele em paz. 

Dali seguimos direto para BH. Sempre bom BH. Mas tinhamos muito pouco tempo para ficar ali. Compras no Mercado Central (a gente adora demais aquele mercado), encontrar os primos e no meio do dia nos mandamos rumo sul novamente. Fernão Dias - especialmente saida de BH com transito pesadissimo. Aliás BH em geral sempre tem transito muito pesado. Triste ver o desmonte daquela serra a uns 50 - 60 km de BH (onde tem a agua Igarapé) - estão retirando minerio de toda ela. Acho que ali é mais ou menos as primeiras formações da serra do Espinhaço. 

Os primeiros 300 km da Fernão Dias são bastante monotonos, poucas cidades, estrada sempre muito parecida. Dormimos em 3 corações, onde começa o trecho mais movimentado. Terra do Pelé. Como digno de nota - procuramos com afinco um lugar para tomar café - afinal estamos no coração de uma das mais famosas areas de café do Brasil. Acabamos parando numa padaria mais ou menos, onde a moça não queria nos servir café com leite feito com espresso. Só resolvemos a situação quando pedimos um espresso e um copo de leite quente servidos na mesma xicara. Ficou bom - pelo menos.

Dia seguinte rumo São Paulo, pouso e chegada em Curitiba tranquilos.

 


LUGARES QUE VALE A PENA

- restaurante Ana no Rio (jardim de Alah)

- café do Alto e cafeteria na rota do Lagarto - Pedra Azul

- hotel Rio Grande em Cachoeiro do Itapemirim

- parada Giovani no entroncamento da BR 101 com acesso a Caravelas - Alcobaça

- sorveteria Pericles em Prado

- rest Gloria em barra do Cahy (indo de Cumuruxatiba para Corumbau)

- pousada Corumbau - chalés na propria, 1 quadra da praia e apartamentos na frente da praia.

- restaurante Mistura Contorno - em Salvador - no centro. 

- pousada Garimpo da Terra em Mucuge - bom demais.... especialmente

- pousada Nativos em Lençois

- rest cantinho nativo na ponta de Corumbau - é o ultimo no rumo da ponta de areia....

- empada em passa quatro

- hotel San Rafael em passa quatro

- Schumacher - restaurante em Pancas. Não é grande coisa - mas é praticamente o unico e funciona a tarde toda e atendem bem. Enfim... é ali mesmo

- restaurante dona Xepa em Farol de Sao Thome (no fim da cidade rumo Norte)

- restaurante Ulisses - em Salvador - na rua direita de Santo Antonio - quase no final. 

- restaurante Kilomania em Jacobina

- padaria Taberna do Pão em Lençois  - na Av Rui Barbosa

- Tapioca da Joyce em Lençois

-  empada La Motta em passa quatro

- restaurante bodega sertaneja - saida de feira de santana na br 116 rumo norte - uns 11 a 12 km depois da junção do contorno de Feira com a 116

- restaurante Amaral em Monte Santo. 



LUGARES A EVITAR

- hostel Por do Sol em Jacobina

- hotel ou pousada recanto das montanhas em Pancas. Mas - não esqueça. Pancas tem muito muito pouca opção...

- Restaurante e lanchonete Asa Delta - em Delfim Moreira - entre topo da serra e cidade - na MG 350 

- Rest Ki muqueca em Pituba - Salvador. 


Seguem fotos





Vista da região de Campos do Jordão

bosque colorido dentro do parque estadual de Campos do Jordão - algum tipo de fungo ou algo assim que cresce no tronco dos Pinus

Chegando em Passa Quatro - pico dos Marins ao fundo

o famoso tunel que atravessa a garganta da Mantiqueira - perto Passa Quatro


Estação de trem abandonada - perto Quissamã - RJ

fabrica de barcos - usam Garapeira (ou Garapa)  e Oiticica (madeiras) na construção - junto ao farol de São Thome

a praia no farol de São Tomé - onde os barcos chegam e saem direto no mar aberto - creio que seja algo que exija um conhecimento bem especifico

abaixo o famoso farol de São Thome

criação de morangos na rota do Lagarto (pedra azul ) ES

abaixo a famosa Pedra - com o tal Lagarto visto de lado... dia nublado

casa de fazenda na região de Pedra Azul (lembra fazenda do meu avô em Ipanema - MG)

outra vista da Pedra Azul 

morro dos 3 Pontões - ES - entre Pedra Azul e Pancas

o rio Doce - perto de Aimorés. 

Chegando em Pancas - fim de tarde  - imagem meio dramática....

o morro do camelo em Pancas

morro da Agulha em Pancas

Pedras na região de Pancas - com muita plantação de café em volta


ainda em Pancas - abaixo rastro de água por causa da chuva - ambas fotos perto da vila de Lajinha

ainda Pancas - e dá-lhe café

fotos tiradas em Caravelas - onde era a estação final da famosa ferrovia Bahia - Minas (musica do Milton Nascimento e Fernando Brant) 

a igrejinha de Prado

as falesias entre Prado e Cumuruxatiba - aliás seguem todo este trecho do litoral - da divisa com ES até quase Ilheus.



praia perto de Cumuruxatiba .... 

pela foto abaixo - com vento....

Restaurante da Gloria - na barra do Cahy - eita lugar bom de ficar....



o Monte Pascoal

abaixo na ponta do Corumbau

mantendo a agua menos quente

barra do Corumbau


Pessoal tocando gado dentro da cidade de Itamaraju

abaixo a famosa pedra na beira da 101

São Salvador da Bahia de Todos os Santos - vista da ilha de Itaparica


Ravi e Amilcar na vila de Itaparica - ainda vou morar lá....

por do sol em Itaparica....

vistas da vila de Itaparica


cruzando a baia

igreja do mosteiro de Sao Bento

igreja da Barroquinha - detalhe dos ladrilhos na torre




rua direita de Santo Antonio
a torre com relogio meio oratorio, meio fonte na pracinha



Bonfim visto de longe

por do sol visto da Gamboa

no sertão - rumo Euclides da Cunha e Monte Santo

chegando no Monte Santo

a escadaria (320 metros de desnivel ) até a capela lá no alto. O primeiro trecho é o mais pesado. 





este senhor vende velas etc lá no alto - sobe todo o dia pelas 7 da matina - diz que leva na base de 30 a 40 minutos para subir. Levamos 1h e 20 minutos (com varias paradas....)


ex votos na capela do Monte Santo

o sertão e a cidade vistos lá de cima



chapada diamantina - quase terminando - perto de Itiuba - e represa de Piaus
pica pau em Jacobina

cachorrinha que nos seguiu um tempão



cachoeira do Brito - bem escondida

indo para Cachoeira dos Alves - tudo em Jacobina




cachoeira dos Alves - o lago atrás da cachoeira (tem uma represa) e aqui na frente vale o banho

vista da parte antiga de Jacobina - epoca do ouro....

Jacobina e suas montanhas

subindo a serra rumo a Morro do Chapeu - via Lages do Batata

a vista lá de cima no rumo de Jacobina

na parte de cima um grande chapadão

trechos de pedra

frutos nos cactos



um ipê se destacando no meio do agreste

primeiras vistas da chapada diamantina - na região de Lençois
abaixo varias vistas da chapada - perto do pai Inacio 





Lençois...




cachoeira do Mosquito

na entrada da gruta da Torrinha- muito muito bonita... e o cuidado com o jardim

abaixo um Mocó - tem muito por ali



varias vistas da gruta da Torrinha


















entrada da gruta da Torrinha - paredão de Calcareo




subindo rumo cachoeira da Fumaça

flores no trajeto....


a garganta da cachoeira - praticamente sem agua

vista do mirante




serra e paisagens entre Guiné e Mucuge



o famoso cemiterio Bizantino em Mucuge

tem outros parecidos - menores - na região - virou meio que costume - especialmente o caiado de branco


igreja de Mucuge

a chapada - rumo sul para rio de Contas

Xique Xique do Igatu

as praias do rio Paraguassu

galeria de arte muito legal em Igatu


imagens ao longe do vale do Paty...


serras na direção de rio de Contas

o cerrado - muita plantação por aqui


o vale do Rio de Contas - uns 70 km ao norte da cidade

Mangueiras  perto Rio de Contas

subindo para Rio de Contas

em Rio de Contas - pico das Almas lá no fundo

antiga cadeia e câmara

teto da igreja - as pinturas


dentro da cadeia
igreja de pedra feita pelos escravos para eles terem local de culto


a famosa cachoeira do Rio de Contas
chegando em Vitoria da Conquista


igrejinha em Pedra Azul - MG e abaixo casa da epoca aurea da cidade
criadouro de pedreiras na região de Pedra Azul e Medina - quase Jequitinhonha















O Jequitinhonha - na BR 116 - ou Rio - Bahia (ainda se ouve este termo por lá...) 


igreja (sec 18?) em Itinga - primeiro local de fundação de Araçuai - junção dos rios Araçuai com Jequitinhonha


igreja em Chapada do Norte e em Minas Novas

loja de artesanato em Minas Novas

o pico do Itambe - quase chegando em Diamantina

várias vistas de Diamantina




tropeiro segue seu caminho tranquilo


capela em Cordisburgo
chegando em BH

com os primos 

saindo de Curitiba para Sao Paulo - 150 km de Curitiba
no Arpoador

com Peçanha em Copacabana


na Pedra Azul

na Divisa - tem que ler com espelho - agora já sei como tirar foto sem espelhar...


praia em Prado 
restaurante da gloria


Corumbau

abaixo estatua do Zumbi dos Palmares em Salvador

no Pelourinho - a senhora pinta as estatuas - de cedro 

curtindo o Pelourinho a noite

fazendo café na beira da estrada

banho na cachoeira do Brito

cachoeira dos Alves

usina eolica em Morro do Chapeu

Jaca - perto do Morro do Chapeu - Eliana gostou...

fim de tarde no alto do Pai Inacio

nossos guias (Alex e William - acho... ai ai memoria..) na gruta da Torrinha

voltando pela 116





Guimaraes Rosa olhando pra tras

com os primos - em BH