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segunda-feira, 16 de maio de 2016

AÇUNGUI - RIBEIRA - SOCAVÃO - norte de Curitiba rumo ao 2o planalto

Tenho predileção especial pelo Vale da Ribeira

Sempre que posso encaro algum passeio por ali. Os acessos são principalmente por dois caminhos. O primeiro via Bocaiuva do Sul rumo a Adrianópolis e o segundo através de Rio Branco do Sul, no rumo de Cerro Azul.

Desta vez o rumo é Cerro Azul, via Rio Branco, só que no trecho entre Rio Branco e Cerro Azul tomei uma saída a direita. Esta estrada a partir deste desvio é sem pavimento, mas está muito bem conservada, pelo menos nos seus 20 a 25 km iniciais. Este desvio é o mesmo que leva a Pousada Ribeirão das Flores, que é super anunciada em todo o trajeto. 

Para saber se está no rumo é só seguir as indicações rumo a Pousada, a partir dali continua em frente rumo ao 2o planalto,  Castro etc.

Na verdade todo o trecho pode ser feito em carro comum, desde que com maior cuidado, velocidade reduzida etc...

Enfim, a partir deste entroncamento a estrada segue ainda na mesma altitude, começa a descer mais pra frente para atravessar a ponte sobre o Rio Açungui, junto a vila do mesmo nome, bem simpática. 

Este é o ponto mais baixo do trajeto, ficando a 395 msnm. Depois segue em frente, mais um pouco atravessamos a Ribeira do Iguape, mais elevada (faixa de 450 metros), uma fábrica de beneficiamento de toras de Pinus e Eucalipto (PAINA) e a partir dali a estrada começa a se elevar e a gente vê mais pra frente as beiradas do 2o planalto. Não é como aqui em S Luis do Purunã, onde existem escarpas realmente. Nesta região são morros cada vez mais elevados, até que chegamos ao ponto mais alto do trajeto, a 1040 msnm, logo em seguida a vila de Socavão. Dali partem vários caminhos, rumo a Pirai do Sul ou rumo Curitiba (pela antiga estrada do Cerne) ou rumo Castro (passando por Castrolanda). Como a fome tava apertando, fui almoçar em Castrolanda (café da Mole - R$ 30 p pessoa - buffet livre - passável) e dali de volta a Curitiba. 

A região tem muitas construções antigas, mostrando que em épocas anteriores a atividade econômica já foi mais forte por ali. Hoje o que se vê é principalmente reflorestamentos, alguma criação de búfalos, pecuária em geral e pouca plantação extensiva (tipo milho, soja, trigo etc..)

Enfim - um belo passeio

abaixo distâncias (aproximadas) 

km 0 - saída Mercês (Curitiba)

km 30 - Rio Branco do Sul (dá para cruzar pelo centro da cidade ou contornar pela esquerda - NO - junto a fábrica de cimentos - para evitar os congestionamentos do centro da cidade......)

km 50 - entroncamento a esquerda, deixa o asfalto (placa pousada Ribeirão das Flores)

km 68 - vila do Açungui (390 metros snm)

km 80 - ponte sobre o Ribeira (placa referenciando PONTE DA AMIZADE - ver fotos...)

km 83 - pousada Ribeirão das Flores

km 98 - fabrica de tratamento de madeira (PAINA)

km 110 - entroncamento direita para Socavão (mais 3km), entrada no 2o planalto (1040 msnm)

km 113 - Socavão 

km 150 - fazenda Capão Alto (se for direto a Castrolanda, pegar outra estrada em Socavão)

km 156 - Colônia Castrolanda. - inicio do asfalto. 

agora as fotos


 Acima a replica de moinho de vento em Castrolanda e abaixo nome das ruas na Colônia (português e holandês....)
 
 vista da região, muito morro e vale, tempo no inicio do dia bem encoberto,

 abaixo o rio Açungui

parada para banho de cachoeira (para quem quiser). Na frente tem um botequinho, deve ter alguma comida ali.

Nada como uma placa como estas para lembrar que continuamos numa republica de bananas, olha quanto nome homenageado, especialmente o tal prefeito Aureo. Mas ninguem se deu ao trabalho de mencionar que rio esta tal ponte da amizade atravessa. Quanta bobagem.....

 A Ribeira, trecho meio encachoeirado.

 entrada da pousada Riberião das Flores, pelo que pude ver tudo muito bem cuidado.

abaixo vilarejo na fabrica Paina. Tudo meio triste e deprimente.

 Pensei que era um tronco gigante, mas é um aqueduto, não tenho idéia par aonde vai, mas possivelmente para propria fabrica PAINA que fica mais abaixo

primeiras vistas dos Campos Gerais, dificil não lembrar Saint Hilaire que mencionou que esta região era a coisa mais próxima do paraiso na Terra

 Lhamas em Castro, abaixo fazenda Capão Alto - um verdadeiro marco da história desta região.