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quarta-feira, 26 de maio de 2010

BOLIVIA PARTE 2 - Sucre e adiante

Sucre é uma cidade muito especial. Num vale, toda pintada de branco ou cores claras, um estilo meio diferente das outras cidades da Bolivia.

Ficamos no excelente Hostal de su Merced (65 us x 3) - otima localização, otimo serviço, otima instalação , cafe da manha muito bom tambem. Vale a pena ficar por ali. Quase tudo da cidade pode ser visitado a pé, pois fica em volta da Plaza 25. Nesta Plaza tem a casa de la libertad onde houveram os primeiros movimentos para independencia da Bolivia e regiao. Muito interessante ficar olhando o local e imaginar as estrategias e manobras. Tem a igreja de san Felipe Neri que em si não é muito interessante mas o terraço tem uma vista legal da cidade. Quase em frente a igreja da Merced que tambem tem um terraço com vista semelhante e a igreja é muito bonita (acho que vale ir nas duas....). Fomos na igreja e museu da Recoleta no alto de uma rampa (suamos um pouco para subir mas a menor altitude daqui nos ajudou - foi legal sentir o pulmão de volta ao lugar....) Tem um cedro dito milenar mas ficamos na duvida como ele chegou ali já que não é nativo da America.... O museu é simples mas tem coisas bonitas relacionados a historia da regiao e atividades religiosas. Na frente praça com vista da cidade muito legal. Perto da plaza principal tem a igreja de san Miguel tambem bonita. Na calle bustillos 180 tem uma loja de musica chamada Eteko (palavra aymara que se refere a aqueles caras que andam pela rua tocando muitos instrumentos de uma vez - em 76 vi varios desta vez nenhum) - vale dar uma passada e comprar alguma coisa de musica boliviana.

Aqui praticamente so se vende CD pirata (com capa e caixinha etc....) a 1,5 us (o CD normal é dificil de achar e é vendido por 12 us)

por ali tambem varias confeitarias etc

almoçamos no vieja bodega (ao lado da catedral) e no balcon (bem na praça) - este vale a pena pela vista da praça.

Esta praça e outras similares na Bolivia estao sempre com gente por ali. De dia pessoal mais adulto, no final da tarde a juventude. Legal de ver o ponto de encontro e o "agito" local.

Visitamos um museu etnografico (na calle espanha - onde era um banco ) neste tem exposiçoes temporarias (tinha uma de mascaras muito interessante). Mais pra cima tem o museu indigena mais dedicado a tecelagem - muito bom. Imperdivel. Pena que as peças feitas pelas indias sao vendidas na faixa de 120 a 300 us...

Nao conseguimos visitar a igreja de san francisco que tambem é bonito (queriamos ir embora logo no dia seguinte pois parece que tinhamos pressa em chegar em Curitiba). Mercado municipal feio.

A uns 8 km do centro tem Call Orcko. Uma laje de 1,5 km de comprimento e 80 de altura - na vertical. Isto era o fundo de um lago (foi levantado quase 90 graus....) com rastros de diversos tipos de criaturas jurassicas. Tem junto um parque e museu pequeno. Muito bem montado. Para quem gosta é otima oportunidade. O problema que este paredao fica longe e a gente quase nao ve direito as pegadas. Dizem que na hora do almoço é o ideal de ir por lá.

Fomos na rodoviaria (faziamos isto normalmente) para perguntar sobre o caminho que o onibus faz até Santa Cruz. Acabamos fazendo outro e nao sei se foi boa ideia.....

Onibus leva 15 horas. Levamos quase isto tambem.

Dia seguinte fomos embora (que pena.... gostaria de conhecer Sucre melhor). Primeiros 80 km de asfalto e descendo muito.

Chegamos num vale com clima bem mais ameno, muita plantaçao e aparentemente casas de veraneio.

depois mais 50 km de terra até Aquille. Que já fica um pouco mais elevada. Dali o onibus toma a direita rumo direto a Santa Cruz. Mas estrada ruim

fomos em frente 90 km de macadame (empedrado) muito bem feitos, subimos mais um pouco, descemos bastante até o rio Misque e depois subimos muito muito até uns 3200 metros.

Chegando na estrada Cochabamba - Santa Cruz. Tomamos a direita rumo Santa Cruz.

E uma cidade chamada Totora (com algum recurso). A estrada foi abandonada depois de asfaltada e construida nova estrada entre Cocha e Santa Cruz mais ao norte (do outro lado da cordilheira)

entao enfrentamos 180 km de terra, com muita serra e subida e descida e movimento razoavel. Esta estrada segue a cordilheira oriental (que é o ramos dos Andes que se separa do ramo principal entre Cuzco e o lago Titicaca). Ali perto um pouco mais ao norte já é regiao tropical amazonica. De vez em quando neblina deste lado avançava pro lado de cá. Passamos pela tal Siberia (3460 metros) que já tinha nos impressionado em 76.

Depois descemos bem até Comarapa onde reinicia o asfalto. Mais 4 horas e já de noite chegamos em Santa Cruz.

Movimento super forte na chegada (periferia da cidade). Tumulto no transito etc....

Ficamos no hostal viru viru (50 us x 3) - bemmeia boca. Mas deu pra quebrar o galho.

Cidade bem agitada, sensação de perigo no ar. Recomendável nao ir a Santa Cruz. Se for tomar cuidado. Na praça tem dois cafés (lorca chama um) bem agradaveis. Almoçamos no club social na praça tambem bem bom. Subi na catedral com Kummer - vista boa.

ficamos por ali meio de bobeira. Eu estava ruim do intestino mais uma vez. Bem fraco. Compramos algumas coisinhas. Tomamos cha de coca. Quase nao comi o dia todo.

Dia seguinte saimos cedo e rumo Brasil

Tambem o tumulto para atravessar a periferia de Santa Cruz, depois tranquilo. Após uns 100 km vem um trecho de terra de uns 130 km. Os ultimos 30 bem ruins.... Tem que ir com cuidado.

Mas depois (pouco antes de Chiquitos) asfalto do bom até o Brasil. Almoço em Chiquitos (rest de pessoal de Curitiba e Campo Mourao)

ja se ve carros e brasileiros por aqui

quakers de macacao e carroça na beira da estrada

as formaçoes rochosas de Roboré.

Puerto Soares e Quijarro na divisa continuam muito muito feias.

Corumba ta bonita. Bom voltar pro Brasil Gasolina cara de novo. Hotel Nacional (170 reais p 3) - Pintado na brasa ali perto excelente (uma dasmelhores comidas da viagem)

Sono tranquilo. Dia seguinte pantanal, rio paraguai, serra de maracaju, muitos passaros, muito gado, obras na estrada com longuissimas paradas. Dormimos em Prudente (hotel Arau) e domingo 23 no inciio da tarde estavamos aqui

outros comentarios

- normalmente a gente é parado por 3 tipos de controles. Um de pedagio (bem tranquilo - cobra é dá o recibo - sempre na faixa de 1 us independente de estrada de terra ou asfalto), outro do exercito que quer ver o pedagio e os documentos (a importação temporaria do veiculo é FUNDAMENTAL - não pode deixar de fazer quando entra no pais), anota num livrao e pede ou sugere uma ajuda na faixa de 3 Bs (um pediu 5 - quase 0,7 us....). Tem um terceiro que aparece de vez em quando e emite um tipo nota fiscal (na viagem 3 casos) e cobra tambem 2 ou 3 Bs (menos de meio dolar)

fora isto nao tivemos nenhum tipo de ameaça ou contratempo.

Em Santa Cruz tentaram arrombar o carro e acho que no estacionamento. Mas a cidade é assim mesmo. Se puder ficar fora dela melhor pra voce.

Tambem nas cidades perto da fronteira o posto de gasolina tem ordem de cobrar o dobro (quase 1 dolar) pela gasolina para placa estrangeira. A medida que se vai pro interior ninguem fala nisso.

A tal carne de llama - não é grande coisa.

Outra coisa que nos chamou a atençao foi um concentrado de cafe mas muito muito forte que servem no cafe da manha. Voce poe um pouco e mistura leite ou agua. E bom que nao fica aguado pelo café. Dizem que coam a agua com muito muito café. Fica bom

terça-feira, 25 de maio de 2010

BOLIVIA PARTE 1 - Até Potosi

Vou jogando algumas informações por aqui e depois vamos complementando

Participamos Marcos Kummer, Angelo Ziliotto e eu. Lembrando que nós 3 mais Fabio Doubek e Claudio Azevedo fizemos roteiro por Bolivia, Peru, Chile, Argentina e Uruguai - de kombi - em 1976.... ou seja - nosso passado nos condena

as fotos estão no SHUTTERFLY (nao precisa se cadastrar)

https://share.shutterfly.com/action/welcome?sid=xActmzhm4Zs2rqo

saimos 7 de maio de madrugada e voltamos no domingo 23 de maio no meio da tarde

5950 km sendo 1600 de terra

estivemos a 4200 metros de altitude no ponto mais alto

usamos uma pajero tr4 2007 que está com 70 mil km

combustivel gasolina - valor medio - 1 us no paraguai e 0,6 us na bolivia.....

o roteiro basico foi

Curitiba - Assunção - Filadelfia (colonia menonita no chaco paraguaio) - Villamontes (primeira cidade no chaco boliviano) - Tarija (vale de vinhedos a 2 mil metros de altitude no sul da Bolivia) - Tupiza (ja no altiplano boliviano - regiao onde B Cassidy e S Kid andaram) - Uyuni (onde fica o salar) - Potosi (a cidade mais alta do mundo e junto a famoso Cerro Rico - mina onde 10 a 15 mil pessoas trabalham todo o dia até hoje - dizem que já morreram mais de 6 milhões de pessoas lá dentro) - Sucre (ex capital da Bolivia e cidade maravilhosa - uma jóia) - Santa Cruz de la Sierra (segunda cidade da Bolivia - muito agitada - muita grana - muita violencia enfim - emergente) - Corumba - Campo Grande e Curitiba de volta.

A motivação foi se compondo ao longo do tempo, mas diria que

- queriamos refazer de alguma forma a viagem de 76

- queriamos atravessar e conhecer o tal Chaco

- e visitar Potosi, Sucre e principalmente o salar de Uyuni

- fazer o trecho Santa Cruz a Corumba de carro (fizemos com o carro em cima de um trem naquela epoca)

enfim - cositas assim

Apreciação geral

- Assunção está uma boa cidade, com fortes melhorias em relação a quando estive lá em 1992 aproximadamente. Com certeza a maior parte deste desenvolvimento ocorre ao longo da Calle Espanha que vai do aeroporto até o centro (shoppings, museus, lojas de carros, restaurantes e bares etc....)

- Mas de qualquer forma atravessamos o Paraguai de maneira tranquila.

- A regiao dos menonitas (Loma Plata, Neuland e Filadelfia) é bem peculiar. Os nativos trabalhando forte na parte menos remunerada e os menonitas gerindo e tocando o resto. Ficamos no hotel Florida - muito bom (55 x 3 - isto significa preço em us dolar para 3 pessoas com cafe da manha e garagem). Piscina legal, quarto novo e bem instalado (até com luz de cabeceira para leitura...). Varios hospedes de origem germanica ou similar. Ruas na maioria de terra mas tudo bem cuidado e ordenado. Lembra as nossas colonias aqui no PR (entre rios, witmarsum etc...) mas com um toque de distanciamento mais forte.

- fora isto o Chaco muda pouco a paisagem (regiao de buritis mais alagada, depois florestas mais fechadas, barrigudas, matao tipo caatinga, solo arenoso em geral). Muito gado se ve por ali. Plantação em torno de Filadelfia e região.

- A Migraciones paraguaia fica a uns 250 km da divisa em mariscal estigarribia. Tem que carimbar o passaporte para saida ali.

- Depois a situação fica mais desertica ainda.

- Na Bolivia começa o po (140 km da divisa até Villamontes - ainda no Chaco mas se vendo os Andes aos fundos). Este trecho está sendo asfaltado. Mais uns anos deve estar OK.....

- Villamontes é bem feia e desagradavel mas com um ar completamente diferente do paraguai. Já se ve gente mascando coca, cholas, mensagens nacionalistas nas propagandas etc... Dali sai estrada de 400 km ao norte até santa cruz e para o sul vai dar na Argentina.

- Ai tambem o rio Pilcomayo sai dos Andes. Este rio nasce perto de Potosi e Sucre e colhe agua de uma razoavel regiao montanhosa da Bolivia, daqui em diante ele faz a divisa Paraguay com Argentina até desembocar no rio Paraguai em frente a Assunçao.


- Dai tomamos uma estrada que nos primeiros kms acompanha o Pilcomayo a uns 100 metros de altura. Perigosa, caminhoes, abismos e buracos, curvas estranhas. Depois saimos do vale deste rio e seguimos em frente. 255 km em 6 horas de viagem. Chegamos a Tarija tarde da noite.

- E uma coisa que fomos aprendendo com os dias - aqui quase nao se fala em kms de distancia e sim em horas. Em media nas estradas de terra - que são a esmagadora maioria - anda-se a uma media de 30 talvez 40 km por hora. Ou seja - ha que se ter calma

- Tarija fica num vale a 2000 metros de altitude, tem clima agradavel, influencia argentina forte. Fabricam vinhos, doces e presunto cru (tipo espanhol). Este me pareceu o mais gostoso. Os vinhos que experimentamos sao bem razoaveis (campos de solana, kohlberg, aranjuez, concepcion, magnus etc,,,). Tem tambem a sangani que é tipo uma graspa, pois é feita de uva.

- Ficamos no hostal del Carmen. Interessante que o jardim interno é fechado pelo frio. (us 50 x 3). Almoçamos no Gatopardo - maravilhoso (bife de chorizo, entrada do presunto local, bom vinho, tomamos uma pacena para matar a saudade etc e tal)

- Dia seguinte saimos do vale, longa subida de terra até os campos mais altos. Tem o parque de samai pampa (tipo os campos com lagunas do ATacama) , depois uma longa descida até o rio vermejo e da-lhe subir tudo de novo até o altiplano central da Bolivia (descemos uns 1000 metros e subimos uns 1500 metros de altitude). Carretas grandes passam nestas estradas. E engraçado de se ver. Mas o pessoal dirige tranquilo, nao se estressa, nao se apressa demais. Tenta acompanhar o fluxo.

Tarija tem uma musica tipica - com toques argentinas e andinos. Bem legal.

NO geral o boliviano é muito muito simpatico e tenta ajudar como pode. NO campo ou na cidade.

Comidas há que cuidar da pimenta (aji) pois gostam da comida picante.

Pra altitude nao tem jeito - mascar folha de coca, tomar chá de coca mais pilulas anti-soroche. Vale a pena. Tambem manter o quarto umido a noite (molhar a toalha ou peça de roupa e deixar junto do nariz) - ajuda muito. Evitar alcool a noite. etc.....

Enfim - chegamos no altiplano. A esquerda dá pra descer pra Bolivia, fomos a direita, rumo norte. Um pouco mais e chegamos em Tupiza (total 210 km em 6 horas tambem....). Tupiza é um autentico velho oeste. Bem boliviana. Aqui já tem folha de coca pra vender em tudo que é canto. Ficamos no hotel mitru (40 us x 3) e jantamos por ali. Sem muitos recursos. No mercado vimos os tais fetos de lhama - vendedora ficou agitada quando Kummer foi tentar fotografar. Sao usados para oferendas a Pacha Mama.

Dia seguinte seguimos para Uyuni. Vulcao Choroloque nos acompanhando (5670 msnm), muita mineração. Estivemos a 4200 msnm. Atocha (capital da mineração) - um mini horror. Perdi meu cartao de credito mas fui num locutorio e a preços bem acessiveis (0,3 a 0,5 us por minuto para o Brasil - cyber na faixa de 0,6 us por hora....) consegui bloquear o cartao e ja pedir um novo.

tambem 200 km em 5 horas. Chegada em Uyuni passa por trecho muito plano, muitas lhamas, alguns guanacos, depositos de sal ao longe, miragens, areais grandes. Montanhas de tudo que é cor de mineral.

Uyuni é muito feia na chegada. Lixo espalhado pelo campo, ruas feias, casas feias, monumentos feios. Frio e seco. Mas nos instalamos no Tonino (50 us para 3 - quarto sem calefação e chuveiro eletrico - sofremos um pouco). Mas tinha a pizza do minuteman (pizza grande 10 us - vinho 7 us). Gente de todo o mundo, salao quentinho, fotos legais (mania do pessoal no salar de fazer efeitos nas fotos ou tirar fotos pelados). Mapas muito bons (o melhor que vi era alemao - reise-know-how.com.de) . Cafe da manha tambem muito legal. Nosso guia era ligado a agencia do hotel. Senhor Braulio (no chistes please....) - email dele - braulius_guia_tours@hotmail.com (fone celular 72402903) -nos cobrou 35 doletas pelo dia de guia.

sobre fones - comprei chip pre pago. 0,20 us por minuto para qualquer celular e longa distancia. Facil de usar. Tem codigo de operadora. Celular é numero unico nacional (nao tem codigo de area nem selecao de prestadora)

Braulio nos levou ao salar. Que coisa. Nao quero falar muito. E uma placa branca infinita. Fizemos um trecho em linha reta de 100 km cruzandoum canto dele.....

Almoçamos na isla pescado - fria (comida devia estar estragada - fez mal a nós 3....). Processo de retirada do sal (montes de 1 tonelada que vao secando e depois sao transportados). Hotel de sal (uns 10 km da beirada) - cheiro meio estranho lá dentro. Nao gostei. Ojos del salar (buracos com agua sulfurosa). Os cristais cubicos de sal. As lebres e os cactos na ilha pescado. Contrabandistas de carro atravessando o salar vindos do chile.

Alias a Bolivia quase so tem carro usado. Comprado em lapaz, vindo da europa via chile ou contrabando direto mesmo.

Que paisagem. Que experiencia. Se voce tem saude e acha que aguenta - VÁ HOJE MESMO AO SALAR DE UYUNI.

Tem tambem em Uyuni o cemiterio de trens. Foram abandonando os trens por lá. Na privatização da ferrovia eles na fizeram parte. A população vai roubando coisas (a gente via por toda a parte utensilios feitos com peças de trem ou dormentes)

Tambem comemos frango com arroz e batata frita num super muquifo dos bolivianos junto a feira semanal. Experiencia legal.

Dia seguinte (isto já era 15 de maio ) rumo Potosi. Obras da OAS bem organizadas para asfaltar. Deve ficar pronto logo. Fronteira ARgentina rumo Tupiza tambem.

Chegamos em Potosi na hora do almoço. O tal Cerro Rico fica simplesmente dentro da cidade. Com sua imponencia e feiura (todo descascado e com rejeitos por toda a parte). Cidade começa lá no fundo do vale e vai subindo. Centro historico fica bem no alto. É bonito. Ficamos no hostal Colonial (50 us x 3) muito legal e acolhedor e almoçamos duas vezes no El Meson (num restaurante um bom prato sai na faixa de 7 us. Um almuerzo - entrada, sopa, principal e sobremesa - sai na faixa de 3 a 6 dolares).

Muito frio, garoa (totalmente inesperada nesta epoca do ano). Dormidinha gostosa depois do almoço. Fomos conhecer a cidade. La Moneda (visita guiada); catedral sempre fechada; mercado de carnes (destrinchando um boi - bem heavy a cena) ; mercado de roupas; varias igrejas e conventos (visitei o de santa Teresa e gostei); arcos (portais); desfile escolar dançando (como sempre aquele passinho deles....), igreja de Jerusalem; as pracinhas no meio da cidade; muitas balcoes; casa das 3 portadas;

Houve uma certa duvida em ir embora no dia seguinte ou dormir 2 noites aqui e sair na segunda. Acabamos saindo na segunda (17 maio). Rumo Sucre. Asfalto inteiro. Campos bem cultivados, sempre tem um vale profundo para atravessar. Mas Sucre é bem mais baixo. Que alivio e que sensaçao boa voltar a respirar normalmente. Acho que abaixo de 3 mil metros a coisa fica mais facil.


HOTEL EM ASSUNCION - Palma del Sol

hotel em Tarija - solar del Carmen

restaurante em Tarija - gatopardo

sexta-feira, 14 de maio de 2010

POTOSI E SALAR DE UYNI - BREVES NOTICIAS 15 MAIO

Salve

sem fotos e dando um resumo

saimos de Curitiba na sexta dia 7 e fomos dormir em Assuncion. A cidade esta muito melhor do que a ultima vez que la estive (mais de 15 anos atras....)

bons passeios, tranquila, hotel super gostoso enfim tudo normal

no domingo 9 saimos cedo, atravessamos o rio Paraguay e entramos no
Chaco - basta atravessar a ponte e o terreno fica completamente plano. E ficara assim por mais de 1000 km incluindo 140 ja dentro da Bolivia

dormimos em Filadelfia - comunidade menonita implantada no meio do chaco em 1922. Tudo muito alemao. Hotel Florida excelente....

seguimos , movimento bem menor a partir dai. mais 80 km e o ultimo posto de gasolina pelos proximos 450 km. Ou seja achamos melhor abastecer por ali mesmo.

travessia para bolivia foi meio demorada e complicada mas sem maiores percalcos. ninguem nos cobrou nada fora do padrao etc e tal

levamos jornais de assuncion para o pessoal da fronteira. .Adoraram e isto sempre e bom levar.

entramos na Bolivia, comecou a terra que nos acompanha ate hoje. Primeira cidade Vilamontes ao pe dos Andes. Feia e triste. Seguimos. Seguindo o curso do Pilcomaiyo. Abismos incriveis, uns caindo no rio outros no mato mesmo. Escureceu, nos sem comer, mas seguimos. Para fazer 250 km levamos 6 horas. E e assim por aqui - media de 40 por hora e nao tem jeito, curva, montanha etc...

dormimos em Tarija

surpresa super agradavel. Cidade simpatica animada, sede das vinicolas bolivianas. Experimentamos alguns, razoaveis (pelo preco entao...) forte influencia argentina (comemos otimo bife de chorizo) e demos alguns passeios

no dia 12 - quarta feira - saimos de Tarija para Tupiza

viagem maravilhosa, descemos canyons de mais de 1200 metros, chegamos ao altiplano boliviano e fomos dormir em Tupiza (perto de onde Sund. Kid e Butch Cassidy forma mortos)

cidadezinha agora sim com muita cara de Bolivia. Milhares de Cholas na rua, folhas de coca a venda, comida frita em tudo que é canto, fetos de lhama a venda (sao usados em oferendas para Pachamama) etc

ontem quinta - saimos de la e seguimos pelo altiplano ate aqui Uyuni. muitas minas, as rochas mudam de cor e de arranjo geometrico de tudo que e jeito. Passamos por um trecho a 4200 metros. Do nosso lado o vulcao Choroloque a 5600 metros (aparentemente pacifico...)

Uyuni parece cidade do velho oeste ou algo assim. Poeira, casas feias etc

mas depois da primeira olhada tudo melhora. comemos frango com fritas num boteco boliviano, pizza no hotel (Tonino - excelente) etc

hoje fomos com nosso guia (Braulio o nome dele...) visitar o Salar

eu ja tinha visto umas 500 fotos dele. Mas quando voce entra naquela placa branca - tudo fica estranho.

tem um diametro na faixa de 150 km

profunidade do sal na faixa de 25 metros

12 mil km quadrados e por ai vai

visitamos um hotel no meio dele todo feito de sal, e fomos numa ilha (ilha mesmo) no meio dele onde a gente praticamente ancora o barco...

uma das coisas mais impressionantes que vi na vida

a altitude e a secura do ar tem nos incomodado um pouco

especialmente de madrugada.

o que descobrimos

mascar folhas de coca

toalha molhada na cabeceira

deixar a cabeca mais levantada na cama

evitar alcool a noite

tomar umas pilulas de cafeina

etc e tal

tambem a gente via se acostumando

Tarija esta a 2 mil metros, Tupiza a 3 mil e aqui 3700.

amanha vamos a Potosi que fica a 4100 metros

vamos ver o que rola

gasolina na faixa de 90 centavos (meio dolar)

carro esta tranquilo e nao deu sinais de que esta sofrendo

hoje ficou todo branco de sal por baixo

chegamos aqui e fomos num lava rapido

os hoteis em geral custam na faixa de 50 dolares apto triplo com cafe da manha

uma boa refeicao custa na faixa de 8 dolares (com cerveja)

o povo boliviano passa uma imagem meio fechada mas e o jeito inicial deles. Basta se aproximar e se derretem em educacao e simpatia.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

RIO e MINAS ABRIL 2010 15_2010



Como ainda não aprendi direito ou talvez não de a devida atenção, acabo colocando as fotos em ordem inversa

enfim - espero que mesmo assim interesse alguem

agora em abril demos uma escapada em Minas Gerais e Rio. Visitar amigos, rever a familia e conhecer (ou rever) alguns lugares

O roteiro basico foi Curitiba - Rio - Belo Horizonte - Tiradentes - Juiz de Fora - Rio - Curitiba

foi logo depois das enchentes no Rio (6 de abril por ai) - mas não percebemos maiores estragos nas poucas areas que circulamos por lá

dito isto vamos as fotos

esta ai de cima é um monumento junto ao aeroporto Santos Dumont e a debaixo é o por do sol na cabeceira da pista do Santos Dumont - lado sudoeste (os pilotos devem saber quantos graus isto dá....) - Aliás um lugar muito legal - a vista em si já é espetacular e alem de tudo os avioes pousam ou decolam muito proximo. E a rua de acesso a escola Naval e sai bem junto ao aeroporto , na direçao dos clubes nauticos que tem por ali (mais adiante fica o MAM)






estas fotos em cima e em baixo tambem foram tiradas no mesmo local - ou seja - cabeceira do Santos Dumont.



em cima o MAM no final de tarde e abaixo o bonde de Santa Tereza na estação ao lado do predio da Petrobras (tá no fundo da foto). Neste dia tinha tiroteio pros lados do largos dos leões, mas acabamos indo e voltando sem maiores problemas




rua de Santa Teresa em cima e vista do Corcovado (em reformas - um cara grafitou - empresarios ofereceram 5 mil pra quem desse pistas - no fim o proprio grafiteiro se apresentou)




o bonde antes de sair e abaixo no Bar Brasil traçando um kassler com chopp. Este bar fica faz muitos anos no coraçao da Lapa. Fecha cedo então tem que ir durante o dia. Tinha nome germanico mas teve que trocar durante a 2a guerra. O chopp é muito bom. A comida tambem. Tipico boteco carioca.




No Museu Nacional fomos visitar uma exposiçao sobre Einstein - mais direcionado pro pessoal adolescente. Florinda gostou de tomar contato com alguns detalhes da vida do Einstein e quis imitar ele na bicicleta. Abaixo o Leblon no fim de tarde visto do mirante dois irmãos







acima mais Leblon e Ipanema e abaixo Messiano, Florinda e moça que trabalha na casa da Cris e Messiano na pedra bonita - ponto de salto de asa delta, para glider etc - lá embaixo Sao Conrado. TAva meio nebuloso mas isto deixou a paisagem mais interessante




Sao Conrado e Ilhas Cagarras (as que ficam em frente a Ipanema) vistas da Pedra Bonita. Saca o tamanho do clube de Golfe aqui em cima (acho que chama Itanhangá)



fomos no restaurante Laguna na ilha da Giboia (conjunto de ilhas que ficam no estuario da barra da Tijuca) - logo atrás das avenidas etc

super tranquilo e legal a região e o restaurante. Mais um lugar imperdivel do Rio. Acima no barquinho que transporta a turma do "continente" pras ilhas.



Entre Tiradentes e Sao Joao del Rey tem um trem que em geral uma vez por semana funciona. Esta ai em cima é a estaçao em Tiradentes. Cuidada e simpática. Abaixo a matriz de Tiradentes vista de outro morro.



Tiradentes. Abaixo Amilcar aguardando uma galinha dangola a ora pro nobis. No restaurante ora pro nobis. Tudo muito bom. Tava bom demais.




Em Tiradentes se faz muito enfeite de flor e folhas com metal que nem este ai de cima, na janela de um restaurante italiano. Abaixo São Gonçalo na capela do Rosario (utilizada pelos escravos).



Acima a igreja do Rosario e abaixo ceramica em Tiradentes.




POnte mais antiga de Tiradentes - parece uma ponte dos romanos. Abaixo bica de agua principal da cidade. Tinha esta parte para os gentios, atrás tinha uma pra cavalos e do outro lado para escravos.... Da-lhe apartheid.




fonte de agua e embaixo a cadeia publica.




igreja do Rosario (neste horario tava fechada por isto as fotos do interior tão mais pra cima). Abaixo o famoso relogio de sol instalado na igreja Matriz



acima ex- voto do cara que teve acidente com cavalo. Fica na igreja abaixo (Merces)




a Matriz vista pelo lado do cemiterio e abaixo nosso companheiro na pousada Vila Real quando abrimos a janela. A pousada é excelente e vale dar uma checada (piscina quente e fria, otimo cafe da manha, otimo quarto e atendimento super legal)



vitrine simpatica abaixo e o tucano acima




acima igreja da Matriz e abaixo igreja do Rosario com a Matriz logo atrás.




Matriz abaixo e rua de Tiradentes - ambos no por do sol.....




Ao lado do museu (abaixo) e rua de Tiradentes acima




abaixo - quanta cachaça - acima rua de Tiradentes perto da prefeitura




Em Congonhas do Campo as estações do martirio de Cristo em madeira. Algumas estão sendo recuperadas mas no geral tudo muito bem cuidado. Continua impressionando.




Igreja Matosinhos em Congonhas do CAmpo





abaixo o profeta Daniel - que dizem ficou a melhor escultura de todas as feitas pelo Aleijadinho. Acima detalhe do entalhe na pedra simulando a roupa do profeta.



acima Matosinhos e abaixo casa de bailes na Pampulha - BH




BH - Mineirão e Igreja de Sao Francisco




subindo do Rio pra Teresopolis - acima vista da planicie na direçao de Magé e Sao Gonçalo - abaixo creio que nem preciso comentar.....





domingo em Ipanema- Florinda e Monica caminhando na rua fechada para os pedestres utilizarem




abaixo homonima da nossa barraca preferida em Salvador. Acima senhorinha carioca tentando ouvir o jogo de futebol no radinho.




morro dois irmãos acima e estatua de mestre Caymi abaixo.





acima Copacabana abaixo vista do conjunto das Agulhas Negras da janela da fazenda Vila Forte (Engenheiro Passos - RJ - divisa com SP)



abaixo a fazenda Vila Forte. Ali pelos anos 66 algo assim, quando vinhamos de Curitiba pra Niteroi as vezes paravamos aqui pra almoçar. Bem. Ainda hoje bom almoço (preço meio salgado...) Mas foi bom pra recordar o local.