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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

22 fev 2010 - Chile e Argentina com as mães 11_2010

Pois é



vontade antiga que Flor e eu tinhamos de levar as mães fazer uma viagem pra um local que eles tivessem vontade de visitar. A coisa acabou convergindo na direção do Sul do Chile (lagos, Andes, vulcões etc....)



Inicialmente Flor e eu iriamos de carro ali pelo meio de Março e as duas (Leonilda e Therezinha) iriam de aviao até Santiago. Nos encontrávamos por ali, seguiriamos de carro até o sul do Chile, travessia para Bariloche, Buenos Aires e volta pra casa (os 4 juntos neste retorno)



Mas por varios motivos mudamos o rumo da coisa para irmos e voltarmos os 4 de aviao





saimos dia 26 de janeiro e voltamos no dia 15 de fevereiro (2a feira de carnaval). 21 dias. Lá alugamos um carro (Toyota Corolla) da ECONORENT e fizemos 4 mil km entre Chile e Argentina. Uma sacada legal foi as 3 terem ido de barco a partir de puerto Varas (o tal Cruce dos Lagos) até BAriloche. Fui de carro dando a volta e encontrei elas por lá. Dai seguimos ao Norte e voltamos pro Chile na altura de Pucon e Vilarica, conhecendo outras partes da regiao (San Martin, Junin etc...)


ETAPA 1 – Fomos de TAM de Curitiba para São Paulo e depois para Santiago. 3,5 horas de viagem, maior parte do tempo em cima da Argentina – passando por campos planos, lagos de sal e na chegada em cima do Aconcagua – pico mais alto de toda a America – 6.962 metros acima do nível do mar, quase 7 km. Em Santiago alugamos um Toyota Corolla e fomos direto pra Viña Del Mar.

ETAPA 2 – Em Vinã ficamos no hotel Rondó, perto da praia, bem antiguinho e apertado, mas pessoal simpático e atencioso. Fomos visitar Valparaiso, Matriz, Museu a Céu aberto, parte alta e parte baixa (ligadas com elevadores em trilho), almoçamos num restaurante com origens Francesas bem legal. Visita ao Porto etc. Em Viña fomos num castelo-museu que era a sede da fazenda original na região, com plantas de todo o tipo, inclusive pinheiro do Paraná. Turista chileno pra tudo que é lado

ETAPA 3 – De Viña fizemos 650 km por estradas muito boas até Concepcion, que é uma das cidades mais importantes do Chile, industrias, porto, universidades etc. Ali Leonilda fez a primeira radiografia (tudo OK, que bom), visitamos a Plaza de Armas, algumas lojas, comemos numa confeitaria bem chilena. Dia seguinte fomos visitar a beira do rio Bio Bio (maior rio chileno), um mural no hall de entrada da Universidade (representando a historia da America Latina). Dali fomos a Lota que é uma cidade originada por uma mina de carvão da família Cousiño, tem um parque com plantas, flores, arvores etc criado por esta família. Neste dia foi um dos almoços mais tristes, em Santa Juana – purê de batata com carne de porco ensopada. Leonilda preferiu arroz com ovo frito. Tava fraquinho, mas pelo menos barato. Na entrada da cidade uma escultura em madeira de um carro de boi, muito interessante.


ETAPA 4 – Fizemos mais uns 300 km e chegamos em Valdivia. Das cidades mais antigas do Chile, forte influencia alemã, localizada em meio a diversos rios, e com fortes do século 16 na boca do rio. Encontramos vários lobos marinhos passeando pela água, tinha festa da cidade, maratona etc. Na noite de chegada comemos no rest. Agridoce – bem alemão. Gostoso. Dia seguinte fomos até o mar (uns 30 km) – tem o forte de Niebla, vai beirando a saída dos rios. Na volta visitamos um museu regional com muita coisa interessante sobre os mapuches (que andavam por aqui até 1850 aprox) e andamos pelo centro da cidade (calçadão), feira de frutas e peixes (7 dolares o kg do file de salmão). Muitos tipos de marisco, pêssegos, nectarina, cereja, uvas, peras etc. Dali saímos rumo a ultima etapa pro sul na região do vulcão Osorno. Mais uns 250km até ali.

ETAPA 5 – Nos instalamos numa cabana em Puerto Varas, para dali ir visitar os diferentes lugares. No primeiro dia fomos ate o Vulcão Osorno, salto do Petrohue (água se encaixa num corredor de menos de 2 mtros de largura), beirada do lago Todos os Santos, almoçamos por ali e de tarde fomos até Cochalmo – vila bem típica do sul do Chile, ainda não agitada pelo turismo (difícil de chegar de barco e a estrada de terra desanima muitos). Alem de ficar ao pé de montanhas na faixa de 1500 metros, formando um verdadeiro fiorde. Também estavam se preprando pra semana de festas na cidade. Compramos uma caixinha de Centolla já tirada da casca e pré cozida – uma delicia (14 dolares meio kg). Comemos a mesma crua, com maionese, pão e limão.

ETAPA 6 – No dia seguinte fomos até Puerto Montt. Cidade portuária antiga e ativa, pois é porta para tudo que vem mais ao sul no Chile – são quase 2 mil km até Punta Arenas, que é quase a ultima cidade no sul do Chile. Visitamos o Angelmo (mercado de peixe) mas está bem voltado para turismo, poucas bancas de peixe e mariscos. Não despertou muita atenção do pessoal. Foi bom porque tinha algumas centollas inteiras pra gente ter idéia do que se trata. Dali demos uma volta no centro. Compras no shopping, Um navio de turistas europeus ancorado bem na frente da cidade. A matriz feita com arvores da região. Enfim, uma cidade discreta. Pra variar estava chovendo, mas ia e vinha a chuva. De tarde fomos pra Frutillar, na beira do lago Lanquihue (o mesmo lago que banha puerto Varas e o vulcão Osorno). Cidade pequena, museu da imigração alemã muito bem cuidado. Almoço excelente num restaurante na beira do lago. Voltamos pra casa tranqüilos.

ETAPA 7 – Nesta etapa nos separamos, eu fui de carro via Osorno até Bariloche e as 3 moças pegaram o famoso Cruce de Los Lagos. Ônibus de Puerto Varas até o Lago Todos os Santos. Dali um barco por 2,5 horas até Peulla. Lá elas ficaram passeando e dando uma dormidinha no hotel. Pegaram o ônibus e fizeram mais 23 km de terra, subindo uns 600 metros de altitude até o Lago Frias. Este é bem encaixado no meio das montanhas. Mais uma travessia de barco, até pegar um novo ônibus e fazer mais 5 km até o Lago Nahuel Hapi (já na Argentina). Ali até Lao Lao. E então um ônibus para Bariloche onde eu estava esperando. Quase 12 horas no total, 3 barcos e 4 onibus. Na chegada um bom jantar no Jauja, para recuperar. Chovia e tava frio.

ETAPA 8 – Em Bariloche, compras, chocolate, almoço no boliche de Alberto, visita a Catedral, nova radiografia da Leonilda (tudo OK de novo, em ambos o atendimento foi rápido, eficiente e preço razoável – menos de R$ 80,00 em cada um – consulta e radiografia). Fomos no tal circuito Chico, que vai beirando o lago, subimos no Cerro Catedral – lá em cima nevando forte. Deu até pra fazer bola de neve. Muito legal. Fomos também numa cervejaria (Berlina), conseguimos experimentar os 4 tipos de cerveja que eles fazem. Todos bons. Faltou mais uma vez tirar fotos com os cachorros São Bernardo no centro cívico (40 pesos – 20 reais – por foto...). Ficamos num apartamento na calle Quaglia, tinha uma subidinha na rua pra chegar nele, mas ficava num ponto legal e tinha uma vista razoável do lago.

ETAPA 9 – Saímos de Bariloche com chuvisco e frio. Logo que a gente se afasta dos morros e vai mais pro lado do deserto (estou falando de 5 ou 10 km) já some a chuva e o sol fica mais forte. Fomos beirando o lago até Vila Angostura. Tomamos o maravilhoso sorvete da heladeria Del Bosque (perto da policia), algumas comprinhas, visita ao parque dos Arrayane, rio Correntoso (o menor do mundo) e seguimos pela rota dos 7 lagos. Fizemos um lanche na beira do lago Correntoso (na outra ponta dele, já que uma ponta fica em Angostura), visitamos o lago Traful, com camping com banheiro e bem instalado. Vista do lago muito bonita. Seguimos para San Martin. Ficamos no hotel Le Village. Passeamos pouco por ali. Dia seguinte almoçamos no rest. Vieja Esquina (bem legal). Algumas compras. A chuva incomodou neste dia.

ETAPA 10 – Saímos de San Martin rumo Norte, passada rápida em Junin de los Andes – já região bem desértica com cara de Patagônia de verdade. Sol bonito, gado na beira da estrada. Vegetação bem rala. Mas ao ir na direção dos Andes para atravessar rumo ao Chile, o mal tempo voltou. O vulcão Lanin encoberto da metade pra cima. Uma pena (acho que foi a maior perda da viagem). Visitamos o lago Tromen e seguimos rumo a Pucon. Estrada no Chile tem fortes descidas e está em fase de asfaltamento. A aduana bem bagunçada, mas me menos de meia hora resolvemos o assunto. Chegamos a Pucon no inicio da tarde. Almoço rápido no Recanto Del Lago, ficamos num residencial El Coihue. Simples mas bem cuidado por dona Elba. Pucon muito cheia de turistas. Dia seguinte fomos ver as termas. Mas o tempo frio não animou entrar nas piscinas. Fomos ver os 3 saltos, jardim bem cuidado e empanadas ótimas. Depois aproveitamos que o tempo estava um pouco aberto e subimos o vulcão VilaRica. Também não dava pra ver o topo, mas pelo menos a vista dos outros lados, montanhas, e o território em volta já valia a pena. Arvores grandes todas meio entortadas. O clima violento deve ter algum efeito. Caminhamos um pouco na estação, mas estava tudo fechado e caminhar nas pedras é meio chato. Voltamos pra Pucon, dar umas voltas, olhar lojas etc.

ETAPA 11 – Saímos de Pucon rumo Norte já na ultima etapa da viagem, passamos pela cidade de VilaRica mas a chuva tava fortinha, fomos em frente ate Temuco, já na ruta 5 (a estrada que percorre o Chile de Norte a Sul). Ai nasceu o Pablo Neruda. Fomos visitar um museu ferroviário, muito bem ajeitado. Depois fomos no centro visitar o famoso mercado. Muito legal, avisos em Mapuche, comemos muito bem no Criollita 2, frutas e mariscos e peixes super apetitosos. Da vontade de ir comprando pra preparar e comer em casa. Fomos dormir em Los Angeles. Chuva parou, sol e mais quente. Ficamos de novo no Diego de Almagro. Sempre bom. Este fora da cidade. Visitamos a cidade rapidamente. Não tem muita coisa mesmo por ali. Fora os parques que ficam longe na direção do mar ou dos Andes.

ETAPA 12 – Dia seguinte saímos, passamos pelo salto de Laja (lugar bonito mas super farofa, o que estraga um pouco a apreciação..). Ai fomos almoçar na vinícola Miguel Torres, perto de Curicó. Excelente almoço (não foi barato) e depois visita a Vinícola. Eles tem 35 especies de uvas com as quais trabalham. Experimentamos duas (Pinot e Gewurztraminer) que estavam quase maduras. Colheita começa no meio de fevereiro e vai até Maio. Depois fomos dormir em Rancagua (mais um Diego de Almagro). Pouco vimos da cidade. Foi só pra não chegar em Santiago a noite.

ETAPA 13 – Voltamos pra Santiago. Já na chegada visita a Concha y Toro, que ficava no caminho. Depois nos instalamos no Capelli apart hotel e no fim da tarde fomos ver o por do sol no cerro San Cristobal. Vistas bonitas. Dia seguinte cedo subimos o Valle Nevado. Chegamos a 2960 metros de altitude!!!!! Na volta, fui devolver o carro e as moças foram visitar o shoping alto lãs Condes e as lojas da Av Providencia. Dia seguinte (sábado) passear no centro, calçadões, palácio de La Moneda, Alameda, Plaza de Armas, catedral, exposição chinesa no La Moneda, Florinda foi no museu pré-colombiano. Almoçamos no Sole Mio. Muito bom. Depois disto, Flor e Leonilda foram no museu de Belas Artes e Therezinha e eu fomos pro apartamento. Dia seguinte fomos visitar calle 18, rua dos palácios do final do século 19. Visitamos o Palácio Cousino (que é o mais refinado de todos) e depois fomos pra casa, antes passando pelas esculturas na calçada, perto do hotel Radisson. Fim de tarde fomos visitar a Igreja do bairro. Na segunda feira cedo ainda compramos tomate e pão pra trazer pro Brasil.


- Restaurantes - Sole Mio (calle Moneda em Santiago), Jauja (Bariloche), Avignon (Valparaiso - centro), Agriduce (beira rio em Valdivia), Vieja Esquina (em San Martin de los Andes), Rincon del Lago (em Pucon); Criollita 2 (mercado de Pucon) e na Vinicola Miguel Torres (perto Curicó)

- Hoteis - sempre tentar ficar no Diego de Almagro nas maiores cidades - pagar em dolares que fica melhor para quem paga (nao precisa pagar IVA). Fora isto o Capelli na calle San Sebastian em Providencia (Santiago) - meio antigo mas o ponto é otimo, preço super adequado etc e tal.

- Sorveteria do bosque (perto da policia em Vila Angostura) e huerto azul na av O Higgins em Pucon

- Museu Mapuche em Valdivia

- Cidades que melhor nos impressionaram - Valparaiso e Valdivia. Vontade de ficar mais tempo.

- Travessia de Junin de los Andes para Pucon - beirando rente ao vulcao Lanin. Pena que nuvens baixas no dia. Tava legal, imagine com tempo limpo

FOTOS ESTÃO NO KODAK GALLERY

seguir link abaixo

http://www.kodakgallery.com/gallery/creativeapps/slideShow/Main.jsp?token=376090478805%3A1818336793




saudações


Florinda e Amilcar