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quarta-feira, 28 de junho de 2017

VICTORIA FALLS p 5



prá resumir  - Victoria Falls é um local muito do bom para se visitar. Claro tem as cataratas. Tem os passeios para quem estiver bem de orçamento, o povo é muito muito amigável, o jeito da cidade em geral é muito bom e, se nada estiver bom, atravessas uma ponte e vai pra Zambia que é bom tambem (mais barata) 

Voo de Joburg para Victoria Falls sobrevoa partes da Botswana (dá para ver um grande Pan e um inicio do Okawango). Serviço, funcionamento etc da British Airways um pouco diferente. Não sei dizer se melhor no final, mas um estilo mais profissional.

Engraçado ver no aeroporto de Joburg (OR Tambo) na ala de embarques nacionais a população misturada, quando a gente entra na fila do embarque internacional, já some boa parte dos negros. O aeroporto é gigantesco, algo confuso e isto ajuda a aumentar a impressão. Mas creio que o movimento é um pouco maior que Guarulhos. A quantidade de lojas no embarque pelo menos é impressionante.

No embarque ainda encontrei meu xará, chegando de Moçambique e lugares mais remotos. Tava com cara de cansado. Mas me contou um pouco sobre Maputo, que somei a outras noticias e pensamentos que eu tinha e por fim acabei desistindo de ir pra lá. Basicamente a esta altura da viagem não estava com pique para encarar um pais mais complicado que os que tenho ido, mesmo com a língua portuguesa etc. Fiquei um pouco decepcionado comigo e com aquele gostinho, mas a soma de contras tava muito pesada contra a soma de prós. Vou perder a diária de hotel em Maputo e a ida e volta de ônibus (total faixa de US$100,)

Enfim – em Vic Falls tudo bem mais simples e tranquilo. Aeroporto ajeitadinho. Um tempão na fila para obter o visto, mas de repente tudo anda e estou do lado de fora. Negociei com um guri para me levar até o hotel (são 21 km) – acertamos a ida e volta por US$50,00, mas com um pouco mais de paciência teria conseguido por 30 dolares. Gozado que a gente gasta numa viagem destas muito mais que isto, mas de repente uma vacilada destas perturba, um pouquinho...

Mas vamos ao que interessa. Victoria Falls é BOM DEMAIS. Claro que andar pela beirada das cachoeiras é o ponto alto. Mas ficar zanzando pela ponte internacional, ficar vendo os sacoleiros atravessando a ponte com bicicletas super carregadas e as mulheres com uma trouxa na cabeça e o filho nas costas. Bons bares (fui e gostei no 3 Monkeys – abre a noite o que é raridade por aqui e no Lookout Café com vista pra ponte e pra garganta – ambos legais). Mas o ponto alto são as pessoas em geral. Mais que todos os lugares que fui na AFrica, todos muito amigáveis, bons de conversa. Mesmo os vendedores sempre curtem um papo extra, ainda mais se for para falar de Neymar. Parece que ele esteve aqui com amigos, família etc a semana passada.

Hotel super agradável, simples, sem frescura. 36 dolares com café da manhã bem simples (frugal eu diria – mas suficiente para iniciar o dia). Me cobraram 10 dolares para lavar uma cesta cheia de roupas que já não aguentava mais o cheiro. Lavar no banheiro quebra o galho, mas acho que precisaria mais capricho para ficar cheirosa a roupa.

Aliás – aqui e parece que em toda Zimbabwe – só se fala em dólares. O governo imprime umas notas (2, 5 sei lá mais quais) e moedas, todas tituladas em dólar. Mas não valem para cambio. Tem a moeda do pais (360 p 1 dolar), mas não existe papel em circulação.... Falando nisto, quando se falar no Mugabe (37 anos ditador daqui) é sempre de forma velada e sem grandes agitações....
Enfim – as cataratas. Pode-se visitar pelo lado de Zimbabwe (30 dolares, passeio mais longo) ou pela Zambia (20 dolares, passeio mais emocionante)-Acho que não dá pra escolher.

Depois de ir do lado da Zambia, na saída, pegue pro lado esquerdo (rumo para dentro da Zambia) a pé e atravessa o jardim do hotel Varani (acho que é isto) e depois o Royal Livingstone. Neste tem um belo jardim, estilo inglês, e um deck em cima da agua. Dá pra tomar chá ou cerveja e aproveitar a vista, o local. A comida é o preço médio da região. Que no geral é uns 30% mais caro que na Africa do Sul, Namibia etc..

Tem milhares de outras atividades, mas nenhuma me interessou muito e os preços são extremamente salgados e – mesmo assim – estão sempre bem ocupados.... Enfim – rafting por 120 dolares, swing na garganta (100 metros profundidade) 95 dolares, passeio de 15 minutos de Helicoptero 150 dolares e por ai vai. Então nada me atraiu muito – felizmente e fiquei curtindo a cidade.
Indo no lookout café – que tem uma vista fantástica – ande um pouco mais adiante e entre nos jardins do Victoria Falls hotel, que deve ter sido construído ainda pelos ingleses. Legal de ficar olhando o jeitão de tudo, o gramado cuidadinho, a vista da garganta e da ponte etc....

Em frente da estação de trem (o prédio em si) do outro lado do trilho me falaram que tem um café onde o pessoal da cidade vai. Claro que 99% negros. Diz que é um dos melhores lugares daqui, bem animado, comida local, preços razoáveis, a partir das 10 vira uma meio balada etc.

Meu hotel fica uns 3 km das cataratas, mesmo assim durante a noite a gente escuta bem o ruído das cataratas. Claro que em plena madrugada o ruído some, pois provavelmente fecham a mesma para manutenção estas coisas (atenção – isto é uma brincadeira...)

Corrida de taxi dentro da cidade é na base de 5 dolares. Quando você vem de Zambia, logo depois da aduana, ali os caras insistem em cobrar 8 dolares. Mas eu levantei a mão e ofereci 5 dolares e alguém já veio me atender.

Tem uma fila razoável de ambos os lados de caminhões (grande parte da Africa do Sul) esperando para fazer alfandega e passar. Me contou um motorista que o lado de Zimbabwe é bem mais complicado. Primeiro tem que ir num local longe daqui e fora do circuito da estrada (não sei bem onde) para conseguir tipo uma pre-licença. Isto leva de 2 a 3 dias (isto mesmo – dias) e depois para cruzar a ponte em si e fazer dos dois lados mais coisa de 6 a 8 horas...

A ponte foi construída em 1905, por sorte pensando primeiro em trens, então a carga dos caminhões não força tanto, mas tem uma pista apenas para veículos, o trilho e uma calçada para pedestres bem larga. Fico imaginando os caras que projetaram e deixaram aquela pista extra meio para carroças ou algo assim o que diriam de ver agora o transito de carros.

Gasolina em Zimbabwe US1,40 o litro e 1 dolar na Zambia. Todos tentam ir a Botswana comprar lá (0,70 o litro).

Aqui o pessoal pede menos carona e usas mais ônibus (vi muito poucos) e taxi coletivo. Mas como sempre, nas pontas das cidades tem aquela típica aglomeração da turma esperando seu transporte

Questão de gorjeta ainda mais disfarçada por aqui. Mas sempre agradecem. Comum em hotel, restaurante etc um pote para as gorjetas. Mas sempre que você coloca algo, agradecem..

Sul africanos estendem  a mão direita e colocam a mão esquerda no cotovelo direito em agradecimento.

Estrangeiros comentam que o pessoal de Zimbawe é especialmente amigável. Diria que isto tem cara de verdade. Muito fácil mesmo entabular conversa com eles.





um  baobá de verdade. Embaixo os caras trazendo carvão, batata e sei lá mais o que da Zambia. 


as mulheres fazendo sua parte no transporte internacional e os caminhões aguardando a vez...

as Cataratas


cara pescando perto das cataratas pelo lado de cima - proibidissimo

a famosa ponte inglesa de 1905. Diz que quando juntaram as duas metades, sobrou uns 4 cm. Era fim de dia. No dia seguinte, pelo frio da noite, as pontas estavam ajustadíssimas...


topo das cataratas

a tal cadeira de braço, ou poltrona. É o salto mais alto - coisa de 108 metros


alugam por 2 dolares capa de chuva e por baixo colocam de brinde uma capa de plastico, quando veio a água de verdade molhou tudo. Na foto de cima o Zimbabwe visto da Zambia


ponte na Zambia

a fumaça que levanta


filhotinho de zebra

quanto tempo esta pajerinho deve estar esperando na fila?


a garganta logo após as cataratas

abaixo o hotel muito inglês (servem High Tea) Victoria Falls hotel
 no vôo - um dos lagos em secamento, na Botswana

abaixo caveira de elefante

 o lado do Zimbabwe - abaixo e acima

 mais Zimbabwe

 a neblina sobe com força, gotas de agua no meio 

abaixo no final da caminhada no Zimbabwe - eles chamam danger point - só pro pessoal ficar mais animado de ir na pontinha

 a ponte vista do Zimbabwe e abaixo as quedas no lado do Zimbabwe

 trem (com carvão de verdade) indo pra ponte para o por do sol. Servem jantar tambem

abaixo uma costelinha de porco deliciosa no 3 monkeys. E ainda por cima uma tijela com agua quente e limão....

 mais baobá

artesão que ainda é aprendiz, o pai faz e ele vai aprendendo e vendendo.

 o varal de roupa diário.

a fumaça estava particularmente alta, na vila de Victoria Falls 
 uns guris que vendem artesanato na ponte... 

segunda-feira, 19 de junho de 2017

AFRICA DO SUL - cidade do Cabo e região, Johannesburg p 4



No domingo (18) fui cedo pro aeroporto, A locadora de carro foi ou continuou sendo bem chatinha (Trifty) - eles cobram caro, exigem um monte mas o retorno é minimo. complicado lidar com eles

mas no resto tudo OK

voo no horário, 1:40 hs até Johannesburg.


Aeroporto gigantesco lá, movimento grande, esquema já totalmente diferente da Namíbia. Muita gente, muita loja, muito agito. Mas tudo funcionando. Aliás, tanto em Jburg como Windhoek, os preços de comida e bebida no aeroporto são similares aos da rua. Algo que a Infraero criou o costume (por cobrar preços abusivos) de não acontecer no Brasil.

Outra coisa - a infraestrutura de transportes (estrada e aeroportos pelo menos) são muito bem preparadas na Africa do Sul. Padrão de estradas e urbanização em geral, do que pude ver, segue o exemplo dos EUA. Ruas largas, casas baixas, poucos predios etc..


Vôo para Capetown saiu no horário, por algum motivo eu estava me irritando com os vôos, Acho que depois de ficar uns 20 dias em ambientes sossegados etc a gente fica meio perturbado de ir pra muvuca de um aeroporto tão grande

Capetown muito fria, balcão das locadoras de carro bem longe, Mas cheguei na Avis e fui super bem atendido, tudo rapidinho. Carro pequeno (era o que eu tinha pedido), mas novinho, bem arrumado etc.

por sorte o GPS já se achou e fui direitinho até o hotel. Primeira impressão de cidade grande. autopistas, muito movimento, sinalização otima, a cidade se perdendo ao longe,

Hotel bem gostoso, fui bem recebido (Cape Standard - em Green Point - 55 dolares p dia com café da manhã). Hotel gostoso demais. Tudo arrumado, café da manhã otimo. Pessoal atencioso. Delicia ficar aqui. Acho que eu ficava uns meses por aqui.

aproveitando um intervalo, pessoal as vezes me pergunta como me oriento. Primeiro de tudo tenha soluções off line (pode não ter cobertura de celular onde você está ou teu celular pode não funcionar em roaming etc..).

Sobre isto quero dizer que meu costume é comprar um chip (sim card) do país que vou e usar o numero dali. Me parece mais razoável do que pagar as tarifas do roaming internacional. Mas enfim - dá para baixar mapas off line do google maps, dá para usar wikiloc (que eu uso tambem - só que este não serve para ir pra frente. só mostra onde você está e marca por onde passaste) ou o velho e bom GPS de carro. Uso um Garmin simples e compro o mapa do país ou região antes de vir. Um mapa em papel tradicioinal tambem é bom ou baixar este mapa no celular. Quero dizer que é bom fazer uma media ponderada das informações e ficar sempre com olhar critico sobre o que o GPS aponta. Ele comete erros, o mapeamento nem sempre é igual no sertão de Botswana como em Estocolmo - capicce ?

Sol nasce quase 8 da matina (para seguir o fuso de Jburgh)

Primeiro dia dedicado a alguns assuntos burocraticos (consulado Moçambique, despacho mala para JBurg - mais detalhes abaixo - e comprar cartão SIM pro celular). Fiz tudo isto na região da estação de trem e de onibus de Cape, bem barra pesada. Vale lembrar que a região metro de Cape tem 3,5 milhões de habitantes. Pouquissimos predios, ou seja a cidade é muito espalhada mesmo.

Feita a parte burocrática, fui bater perna pelo centro. Tava com saudades de andar numa cidade normal, ver o tumulto, estas coisas.

Fui no forte do Cabo, construido pelos holandeses no final do sec 17, Interessante que os portugas fincaram os marcos lá na ponta da peninsula e nunca mais andaram por aqui. 

Enfim - forte grande, bem mantido etc.. Dali fui no museu do distrito 6, que foi uma área que era ocupada por negros em 66 aproximadamente e de repente os brancos acharam que aquilo era para eles, despejaram todo mundo, demoliram o bairro etc.. Houve uma grande revolta e muitos acabaram voltando. O museu é dentro de um templo que escapou da grande demolição. Interessante ficar imaginando o quanto desta ideia de apartheid ainda flutua ai pelo inconsciente coletivo da turma. O fato é que a desigualdade aqui é fortissima. Não sei se maior que no Brasil ou não. 

No caminho entrei num café e tomei um espresso excelente, como aliás todos que tomei enquanto estava em capetown.

Dia passado pelo centro da cidade, muita gente tentando te abordar (nas partes mais pesadas, não é geral), fui no Slave Lodge - interessante o predio e a exposição, sobre a questão de escravatura na Africa do Sul. Almocei num local na St Georges, Food Lovers. Fantastico, tudo que é tipo de comida, compra ali e tem mesas depois do caixa para já consumir no local (buffet quente e frio, pães, doces, pizza, grelhados, açougue, frutas, verduras etc.. Local fantástico, me impressionou de fato.

Fui no Bo- Kaap visitar uma antiga casa de muçulmanos que se instalaram lá faz muito muito tempo. Aliás algo que me chamou a atenção na cidade do Cabo é a quantidade de gente de diversas origens. Outros países da Africa, Hindus, Portugas, Arabes etc..

Os jardins da Cia das Indias viraram predios do parlamento, lugar interessante no meio da cidade. 

Mas pra mim o mais impressionante é a todo momento ver a montanha da Mesa lá no alto - dominando e protegendo toda a cidade. Muito bonito.

No final da tarde fui até o Waterfront, mas o vento frio prejudicou um pouco. Local mais pra Disney (tem um belo aquario, mas não me animei a entrar...). Fui numa loja de vinhos (Vaughan Johnson) - fiquei papeando com o dono, ele tem um estoque de talvez 30 rótulos, mas selecionados. Comprei 4 garrafas. Ele mesmo comentou que era o suficiente. Acho que não...

Tem na Strand Street outra loja famosa de vinhos - Caroline´s - com estoque bem maior e vinhos italianos e franceses. Achei muito boa também. Fica com mais opção.

Usando Uber direto - 10 reais paga uma corrida média na cidade. 

Na terça (20), aproveitei o dia aberto para subir no topo da montanha,  (R$65 ida e volta). Pra quem se animar o desnível é de aprox. 600 metros. Lá em cima dá para fazer longas caminhadas e - por exemplo - ir descer lá longe em outro local

Aliás - para andar de ônibus tem que comprar uma carteirinha (custa R$ 7) e daí carregar com valor. Acho que alugar um carro e ir pro centro de Uber já resolve bem a coisa.

Depois da montanha fui pro lado do cabo da boa esperança em si. Lá pra frente tem uma passagem na beira do abismo (Chapman´s) - que estava fechada. Tive que voltar um pouco e ir pela parte mais habitada da peninsula (lado leste). Mas o ideal é ir pelo lado oeste (este do Chapman´s) e voltar pelo lado leste mas pegando a via expressa. Lá no final a ultima vila ou local ( Simon´s town) é o mais tranquilo e simpatico)

Para entrar no parque R$ 40,00 por pessoa. Mas vale a pena passar muitas horas lá dentro. Vistas fantásticas, vários pontos para visitar, fazer um pic nic etc..  Lá no final tem um farol antigo no alto de um morro (paguei mais R$ 15 - para não ter que subir a pé) e de lá a vista é muito boa. Inclusive do proprio cabo. Depois tem que ir lá embaixo no pé do cabo em si. 

Vale lembrar que este não é exatamente o ponto mais ao sul do continente - uns 200 km a leste tem o cabo Agulhas que é uns 25 minutos (de grau) mais ao sul (coisa de 50 km por ai)

De qualquer modo, o simbolismo do local e a beleza em si superam qualquer picuinha como esta que mencionei.

Na volta, no meio da peninsula tem uma região industrial, com os tradicionais bairros dormitórios em volta (Sunnydale - algo assim) - peguei hora de saída do trabalho. Grande tumulto de gente nas ruas, muito carro congestionado. Por sorte eu estava no contra- fluxo.

Na quarta (21) - fui no Jardim Botanico (era para eu ter ido na terça, mas não havia condições. Muita coisa no mesmo dia). Que lugar legal. A montanha no fundo, muitas caminhadas, plantas organizadas por jardins e para deixar tudo mais legal tem uma passarela que passa por cima das arvores, que em si já é algo fantástico de se olhar, fora o passeio vendo as árvores de cima, a paisagem etc. Enfim um local extremamente agradável. Ali perto fui no monumento a Rhodes, Já no meio das florestas do pé da montanha. O monumento tipo um templo ou acrópole grego, nada muito especial. Tem uma vista da cidade (área mais industrial e pobre), mas nada especial.

Deixei o carro no hotel, peguei um Uber (funciona super bem aqui) e fui bater perna no centro. Final de tarde fui num Irish pub na Long street comer algo e tomar umas cervejas. Pessoal da cidade mesmo se encontrando, tava bem tranquilo.

Quinta 22, primeiro de tudo fui na parada da Intercape (empresa de onibus) na saída da cidade (uns 25 km do centro). Região já bem diferente, mais com cara de Africa. Despachei a mala para Johannesburgo (mala grande, 33 kg, saiu 110 reais). Foi uma coisa otima. Primeiro que o voo para Joburg só permite 20 kg, mas alem disto não vou precisar me preocupar com a mala até voltar de Maputo, pelo dia 3 - dia de ir embora. Tomara que de certo.

Mais um pouquinho cheguei na região das vinicolas (Stellenbosch) e comecei as degustações. Basicamente voce paga algo na faixa de 15 reais para experimentar uns 5 vinhos. Se comprar algum eles descontam este valor. Acho que praticamente todas as vinicolas são assim. Dizem que emvolta de Stellenbosch tem 170. Fora isto quase todas tem restaurante (usualmente tem que reservar). Conforme a conversa eles se animam a servir mais alguma coisa fora do combinado, usualmente melhor...

onde fui


- Simonsig - acho que foi uma das melhores que fui, tudo certinho, bons vinhos, recomendo especialmente. Comprei um vinho Tiara.

- Muratie - os vinhos mais ou menos, mas a vinicola é bem antiga e eles nãos e preocuparam em muito enfeite ou modernização. Legal de visitar
- Kanonkoop. - vinhos bons, galeria de arte, legal. No final o cara nem cobrou a degustação. 
- Rust en Vred - super chique, bons vinhos mas atendimento super impessoal. 
- Waterford - a melhor de todas que fui. Comprei uma garrafa de Jem.
- Delaire Graff - super bem instalada, garçom me serviu alguns vinhos top. Tem que ir lá no minimo para ver o local e a vista das montanhas
- Stark Condé - localização maravilhosa. Vinhos normais (fora um blend Lingen que chamou minha atenção) mas atendimento bem so so. Tem uma boa lanchonete, para quem quiser ficar mais tempo.
- Vrede en Lust - não cobram a degustação, mas meio que supôe que vais comprar algumas ampolas. Mas acho que dá para chegar, tomar umas 4 doses e se ir.  Riesling fantastico e barato. Cabernet Franc interessantissimo. 
- Creation (quase em Hermanus - beira mar) - um pinot noir reserva (200 reais a garrafa) muito bom. Mas não vale o preço. Um grenache varietal que me surpreendeu. O pinot comum imbevivel...
- BabylonStoren. Na verdade é um monte de coisa junto, inclusive degustação de vinhos deles - que eu não fui. Tem loja de coisas rurais, canteiros aos montes. Enfim - um lugar legal para passear etc.. (Não pode fazer pic nic  - tem uns 4 restaurantes) 

Na Simonsig conheci casal de paulistas (Barbara e Bruno),depois nos revimos na Waterford. Trocamos boas ideias sobre vinho. Foi legal encontrar eles. 


Vinicolas que eu queria ir e acabou não dando


- Newton Johson - tambem em hermanus e dizem que tem um pinot noir interessante

- Tokara - achei bem ruim não ir lá
- la Motte  - parece que o shiraz com viognier deles é bem interessante
- Anura (petit verdot)
- Fairview - Chenin Blanc
- Beyerskloof
- Rupert & Rotschild
- Jordan, Nederburg, Ernie Elis, Solms Delta (quase em Franzchoef) e Chamonix


me dei ao trabalho de somar - só no municipio de stelenbosch são 152 vinicolas, se pegar os municipios lindeiros (vizinhos) vai para 237

em Hermanus são outras 29 vinicolas

mas tem várias outras zonas de produção no pais

Vários brasileiros por aqui.


O hotel em Stellenbosch (Fynbos - 50 dolares c café) muito bom. Tudo certinho, tranquilo, uma casa antiga. Limpo, silencioso, bom café da manhã etc.. Valeu a pena


na sexta a noite jantei no fatbutcher (nada especial) e depois encontrei os guris lá da Namibia (Max e Sebastian). Levaram outro amigo, passamos boas horas tomando cerveja no Happy Oak. Lugar dos estudantes daqui. Bem interessante porque aqui africanos e brancos se misturam numa boa. Quase fui envolvido nesta história inclusive.


sabado cedo acordei e parti. Viajar por aqui é muito bom, paisagens lindissimas, estrada boa, transito tranquilo e - quando der vontade - logo em seguida já aparece uma vinicola ou café ou restaurante para dar uma parada.


Fui na Babylon e na Vrede en Lust e depois parei na cidade de Franschoef. Lojinhas, cafés, artesanato, mas tudo muito ajeitadinho e gostoso. Em seguida a estrada dá uma boa subida, serra mesmo. Passa dos 700 metros de altitude e desce do outro lado, rumo sul ao oceano. Represas todas com água lá embaixo. Cheguei na região vinicola beira mar (perto de Hermanos) - várias vinicolas, todas bem instaladas, mas em estágio ainda mais inicial (comparadas com a centenária Stellenbosch).


Hermanus  - cidade de praia, falesias de pedra, expectativa de ver baleias, urbanização super legal. A preocupação com segurança continua forte. Eles dizem que é bom se precaver. Que de dia é tranquilo, mas a noite a coisa complica. A maioria das placas que ficam nas casas, de empresas de segurança, tem um aviso destacado - ARMED RESPONSE (resposta na bala...)


Não vi baleias. Perdi a chave do carro. Acho que fui tirar a maquina fotográfica e a chave caiu junto. Perto do hotel. Fui dar umas voltas, na volta percebi (uma hora e meia depois). Fiquei meio alucinado. Sai caminhando, tá lá a chave no meio da calçada me olhando e dando risada. Very funny.


dia seguinte (domingo 25) dedicado a relax, caminhei bastante pelos penhascos, bati longo papo com o gerente de uma livraria, sebo, antiquario sei lá mais o que (Shakeaspeare - mas dentro tinha mais livro do Hemingway). 

Peguei a estrada. De repente me deu um sono e quando a gente está sozinho tem que se cuidar mais ainda com disciplina nestes casos. Pois não tem ninguém do lado para dar um toque. Arranjei uma sombra e dei uma cochilada de meia hora. Como é bom quando a gente desperta e sente energias repostas.

Peguei um dos trechos de estrada mais bonitos desta viagem. de Betty´s bay até Gordon bay. Vendo a peninsula de cape town, beirando montanhas altissimas (a tal barreira que os primeiros colonizadores chamaram Overberg), vista do mar lindo, leões marinhos, pinguins, passaros de todo o tipo. Enfim - que passeio fantástico. Vale a pena ir no sentido de cape town, pois dai o carro fica pro lado do mar e tem MUITA entrada para parar, fica mais facil de encostar. Passei a tarde - sol na cara, talvez de manhã seja melhor, mas acho que não. Enfim - fica a dica. Fazendo trajeto entre Capetown e Leste - tem que pegar este desvio.

Cheguei em Cape no final da tarde, voltei pro Cape Standard. É meio carinho, mas até o quarto, pegaram o mesmo que fiquei no outro dia. Isto faz bem. 

Fui comer um sanduba aqui perto (na rua da praia, quase na frente do Estádio da Copa) - Giovanni´s. Si parla italiano. Comi um sanduba de Prosciuto di Parma - que delicia.

Em Hermanus - fiquei no Cliff Cottage e recomendo total. Almocei no Quayside (porto novo) uma panelinha com tudo que é fruto do mar, meio uma caldeiradinha. Delicioso. Apimentado. Muito bom e o local é em cima da agua. Beleza.

Jantei lá no Ocean Basket. É uma cadeia que tem aqui e na Namibia. Muito boa a comida, meio carinho, mas é uma boa opção na falta de outra. Tomei um café num bistro - Just Pure - outro lugar muito agradável. Aliás, Hermanus em geral me agradou muito. Pena a água gelada e não aparecer nenhuma baleia (diz que setembro é o auge). Mas enfim - lugar bom pra ficar banzando uns dias. 

Dia seguinte (segunda 26) fiquei dando umas voltas pela cidade, fui no tal de Truth café - com cafés muito bons (tomei dois expressos, o mais forte então, bom demais) o engraçado é a decoração e a roupa dos garçons, meio Mad Max (especialmente naquele com Tina Turner) e James West (aquele com Will Smith).  Enfim - fui embora de Capetown já com saudades

em Joburg fiquei num hotel simplinho perto do aeroporto pro dia seguinte ir pra Victoria Falls

quinta 29 - voltei de Victoria Falls, peguei o tal do Gautrain (muito bom) até a tal Parkstation e lá um taxi até o hotel. Engraçado que ia chamar um Uber, mas bem na saida da estação não funcionava o 4G da Cell C (operadora que eu comprei). Aliás no site de viagens da Amanda (Amanda viaja) ela inclusive recomenda qual chip comprar. Boa ideia de olhar na proxima....

Fui direto pro hotel (Reef - Anderson St - super bom mas salgadinho us78, porem o café da manhã é excelente), comi lá dentro. A primeira impressão da cidade foi boa. É uma cidade grande e portanto tem aquela brutalidade e impessoalidade das cidades grandes. Mas não me pareceu nada especial.

Dia seguinte, me mandei, fui direto na Park Station para ver se minha mala tinha chegado. Muvuca na rua, muvuquissima na estação, uns caras me olhando atravessado (poucos), mas sobrevivi. Mala chegou.

Dali subi para Consitution hill onde fica o forte que era prisão e onde Gandhi (em 1908) e Mandela (anos 60, 70) e muuuuuitos outros ficaram presos. É uma coisa impressionante de ver. Bem arrumado o museu e um pouco impactante. Mas acho que é este o plano. Dali fui descendo pra oeste, Braafontei, achei um café Galata, com um ótimo espresso (pra variar) e fui no de Wits museu. Gostei muito dali.

Dai fui atravessar a famosa ponte Nelson Mandela (mais uma estaiada...). Situação delicada, corredor estreito, aquela coisa. Logo no inicio um guri fica fazendo hora até eu alcançar ele e fica me olhando assim assim. Eu faço meia volta e vou pensando no que fazer. Nisto vem uma moça (até bonita) em uniforme do exercito. Pergunto se posso atravessar com ela e vamos juntos.. Quando passamos pelo guri ele fica olhando para nós dois (no fim era apenas abobado - mas acho que não). Ela encara ele e pergunta se havia alguma problema e fomos em frente.

Do outro lado é o bairro Newton. Cheio de lojas de árabes vendendo cobertores, lanchonetes servindo comida Halaal (acho que é isto - especial para muçulmanos) - mas o pessoal que estava lá não sei se estava ligando para isto. Passei pela World of Beer (visitação da fabrica da SAB - a esta altura não sei a relação deles com InBev, mas creio que já pertencem a InBev) mas não me animei a visitar. Fui direto na Mad Giant (1 Fox st). Que lugar legal. Cervejaria (uns 6 tipo de cerveja - gostei mais da amber ale), ambiente legal (as mesas e bancos externos inspirados no MEC- Bras, aquele jogo de montar com peças de metal, anos 60 talvez 70). Muito bom.

Enfim - claro que a area central melhor não visitar mesmo. Mas é algo como umas 10 por 10 quadras algo assim. O restante dos lugares que fui, tranquilo.

No final da tarde me mudei para Orange Grove (hotel the Cottage, do Manuel da ilha da Madeira) mais simples e principalmente mais economico, até porque fica mais proximo dos lugares que quero ir nos outros dias. 

Perto do hotel tem uma Grant Street, cheia de restaurantes, lojas interessantes, muito agito dos moradores, tudo muito tranquilo e agradável de ficar por ali.



Apesar das fantásticas vinícolas que visitei e as muitas mais que não fui, não parece que beber vinho seja costume difundido por aqui. Pessoal prefere a cerveja em geral. Claro que as elites (brancas em sua maioria) – até por questão de diferenciação – curtem o vinho. Aliás, em praticamente todas as vinícolas que fui a maioria era de brancos. Não sei porque na Delaire Graffe havia uma boa mistura. Enfim – sinais de progresso... Ficava sacando se o atendente (este sim 99,9% negro) dava um tratamento diferenciado para o cliente negro. Acho que ficava mais solto ou mais a vontade.


Em todos os locais que estive ninguém fala em beber e não dirigir e menos ainda em cinto de segurança. Mas aparentemente você é suposto de estar com cinto sempre. Não descobri.
Funeral aqui é uma grande festa de família, com ostentação, bebida, comida e dança animada. Como a maioria vive na beirada, é muito comum ver planos de auxilio funeral sendo divulgados na TV, na rua, em jornais etc.

Voltei de Vic Falls e na quinta a noite (29) cheguei a Johannesburgo. Hotel (Reef) super gostoso, café da manhã otimo. Dia seguinte sai para andar no centro. Acho que abusei da sorte, mas enfim - nada muito pior que andar em áreas conturbadas no centro de Rio ou São Paulo. Umas 3 vezes senti uns caras de olho em mim, mudei o rumo etc.. A mais engraçada foi atravessar a ponte Nelson Mandela (isto é uma burrice muito repetida, entrar nestes locais sem saida - tipo ponte, tunel etc..) mas eu queria. Já no começo notei um cara de olho. Voltei, vinha uma soldada com uniforme do exercito, perguntei se podia atravessar com ela. Fomos juntos. Pois mesmo assim o cara teve uns movimentos estranhos quando passamos. 

A cidade tem algumas atrações (Constitution Hill, onde fica o forte que foi prisão para Mandela e Ghandi), o museu Wits (muito legal), alguns predios antigos e com arquitetura no centro (Rissik street especialmente), passei pelo bairro universitário Braamfontein. Muito legal o astral. Acabei me ancorando numa cervejaria (Mad Giant - 1 Fox st) - otima cerveja, otimo ambiente, comidas interessantes. Gostei. Dali tive que mudar de hotel (por causa dos rolos de não ir a Maputo). Fui pro outro hotel (the Cottage em Orange Grove - bem simples, mas OK, ainda mais pelo preço). Só que ele fica perto da Grant Avenue (Norwood) que é cheia de lugares legais. Jantei no the Factory - uma delicia de penne com um molho cremoso e carne em cubos. Tanto que no domingo voltei e pedi o mesmo prato...

No sábado fui conhecer o lado chic da cidade. Melrose Arch, Sandton etc.. Andei bastante, mas no fim são shoppings de diferentes estilos. Caminhei pelas ruas super policiadas, com vários avisos ameaçadores. As casas em si não me impressionaram. Me pareceram meio decaidas para ser sincero. 

Domingo peguei o trem para Pretoria. Viagem otima no trem. 60 km em meia hora. Super confortável e tranquilo. Pretoria em si não vi nada muito atraente. O tal monumento Vooertrekker me pareceu algo meio pesadão, apesar de narrar e marcar uma verdadeira saga dos colonizadores. Tem o conjunto de predios e jardins, no alto da cidade, onde fica o presidente (Union buildings) - muito bonito. Mas é por ai. Enfim - foi um jeito de passar o domingo.

Segunda, ultimo dia, de novo sai do hotel em Orange Grove, passei na rodoviaria (mais uma vez, já tinha ido para checar se mala estava lá na sexta e sentido o clima). Mas deu tudo certissimo. Paramos, pegamos a mala e nos mandamos. Dei uma boa gorjeta pro motorista e ele ficou surpreso. Esta rodoviária (Park Station) realmente é um dos lugares mais muvuca e estranhos que já estive. Depois vou tentar relacionar outros parecidos. Mas onde você sente que para acontecer algum roubo ou pior é questão de apenas momentos.

Fui no museu do Apartheid, no antigo Soweto. Muito bem montado, arquitetura legal. O que mais gostei foi os brancos no poder, na época, defendendendo as medidas. O grande medo era sumirem os brancos da Africa do Sul e todos irem virando mulatos. Cada conversa.

Resumo da conversa sobre Joburg e Pretoria. Gostei de ter visitado, acho que a questão de segurança dá para lidar tranquilamente, mas não sei se recomendaria alguém a visitar a cidade ou ficar muito tempo. Acho que dá para ficar um dia talvez, indo na Constitution Hill e no forte prisão, Apartheid museum, talvez uma visita ao Melrose Arch (é um shopping basicamente) e uma volta pelo centro histórico, uma olhada na ponte Nelson Mandela, museu de Wits (mas para aproveitar de dar uma caminhada no bairro Braamfontein). 

O transporte de/ para Aeroporto (O Tambo) é caro, pois o mesmo fica longe. O Gautrain (ótimo, veloz, sai de algum congestionamento - aliás não vi nenhum congestionamento sério em Joburg e menos ainda em qualquer outra cidade) custa na base de 150 Rands para ir ao centro (Park Station, Sandton, Rosenbank etc) - dali você vai gastar na base de 50 Rand para ir até o hotel com UberX. Um Uber direto do aeroporto pro hotel e vice versa vai sair na base de 260 Rand. Então não vejo vantagem em pegar o trem. Problema - especialmente no aeroporto e na Park Station - é complicado pegar o Uber (saltar sem problema algum). Parece que o pessoal tem até uma manha para atrapalhar o acesso ao site (lenda urbana eu diria). Mas enfim - eu não consegui pegar Uber na park station. Mais uma coisa - se você sair ou chegar no aeroporto descendo (ou subindo) na estação de Rhodesfield (que é simplesmente do outro lado do estacionamento do aeroporto) - a passagem de 150 Rand cai para 50 Rand - o problema é chegar lá....). 

Falando em Uber, tanto Capetown como Joburg - tem Uber pra tudo que é lado. 

Nas duas cidades a presença de várias raças é impressionante. Ouvi falar que na época do apartheid a presença de portugueses chegava a 20% dos brancos. Mas a gente vê indiano, muçulmano (várias mesquitas), imagino que dentre os pretos existam centenas de diferentes etnias misturadas e por aí vai. O problema é que a mistura é mínima ou quase nula.

Coisa que me impressionou, alem da quantidade de cabelereiros é como as mulheres (negras) cuidam do cabelo. Algumas raspam para usar peruca, trança sei lá mais o quê. Mas é comum ver algumas com verdadeiras esculturas na cabeça - muito legal. Invenções de todo o tipo. Muitas inspiradas em cabelos típicos de algumas tribos. 

Celular da Cell- C é péssimo. Acho que MTN é melhor. 

No geral as cadeias americanas não são muito fortes por aqui. McDonalds e KFC são fortes. Mas se vê pouco Burger King, P Hut etc.  Em Joburg vi várias (nos shopping mais chiques) Krispy Kream - doughnuts maravilhosos...

Quando a gente encontra alguém - praticamente todo o mundo (só não vi isto nas lojas do free shop) a primeira conversa é - Good Morning - How is your day?  Muito bom para quebrar o gelo inicial.

No geral quase não se fuma por aqui. Mesmo nas lojas, super mercado etc. pouco se vê cigarro para vender. Loja de lingerie tambem vi pouca, mas cabelereiro, isto sim tem bastante. 





outro assunto geral. Comprei uma passagem de avião de cape para Johannesburg por uma tal de Mango (era como se fosse South African Airways) - depois fui ver que o limite era 20 kg. Com as lembrancinhas, vinhos, material de camping etc já deixei este peso faz tempo. Daí tive a idéia de ir na Intercape (empresa de onibus) - eles vão levar 30 kg daqui a JBurg por 100 reais e deixar guardado lá. Em suma, veio um premio extra que vou poder me movimentar estes dias sem me preocupar com este peso extra. Na proxima semana vou daqui para joburg, de lá para victoria falls e depois maputo. Então estar sem este peso morto (de coisas que apenas tem que voltar pro Brasil) já foi otimo....


Como dizem - as vezes boas coisas surgem de repente. É complicado ficar relaxado etc mas o fato é que soluções vão aparecendo no caminho. 


No total rodei 6.150 km entre Namibia e Botswana mais 900 km em torno de Capetown. 42 dias.

Gasolina sempre abaixo (pouco) de 1 US$. Refeição razoável na base de R$ 30 a R$ 35 (sem vinho claro -que custa na base de R$ 30 a garrafa num restaurante). Hotéis tem pra tudo, mas um 3 estrelas caprichado sai na base de US$ 60 a 70.








acima o forte do Cabo, construido pelos holandeses no final do sec 17. Aliás vale comentar que os portugueses, fora os marcos padrão que colocaram lá na ponta, nunca de fato tentaram colonizar por aqui.

abaixo praça em frente ao forte, onde fica bastante gente à toa


a Universal e seus tentáculos. Vale lembrar que vi na Namibia tambem.

abaixo recriação de um quarto de um "negro"  durante o apartheid (inicio dos anos 60) o que me chamou a atenção é que parecia um quarto de bom padrão


Vista geral do museu do distrito 6, que os brancos na epoca do apartheid tentaram destruir para fazer loteamento para os brancos e provocou grande revolta.

abaixo - em frente ao parlamento da Africa do Sul - uma estátua da rainha Vitoria (de outras épocas...)




um tamanco da Indochina, abaixo os jardins da Companhia (das Indias, holandesa) e onde hoje ficam vários predios publicos.


outra vista do Parlamento

abaixo estátua do Rhodes que foi uma das personagens mais importantes aqui na parte da sul da Africa, teve até pais com o nome dele (Rhodesia...)


duas peças no museu de arte, ambas me chamaram a atenção, por motivos diferentes...

a de baixo é uma referência ao nosso hábito de nos alimentarmos de carne...


na Namibia tambem vi as crianças indo pra aula com uniforme certinho
construção tipica do período colonial

abaixo um self - service de alimentação, fantástico. Comidas quentes, frias, saladas, pães, doces, frutas, verduras etc...


feira de artesanato no centro de capetown. Esta feira funciona aí, com diferentes produtos, desde o seculo 18

abaixo loja com roupas tipo africanas...


de repente uma rua com calçamento de pedra. Fica numa parte mais industrial da cidade

casas pintadas (meio artificial) no bairro Bo- Kaap com predominancia árabe


de repente me lembro onde foi feito o primeiro transplante de coração (anos 60 será ?)

revenda Ferrari. Nem em São Paulo vi isto. Tinha uma 6 novas pra vender e umas 6 na revisão...


fiquei olhando estes pesqueiros com esta proteção lateral mais alta e pensando que tipo de mar eles enfrentam

farol histórico do porto antigo de Capetown - agora fica no waterfront..


a cidade e aparecendo um pedaço da table mountain

outra parte do porto antigo com pesqueiros












acima o teleferico para o topo da table mountain. São uns 650 metros de desnível que ele vence.

lá em cima frio - eu estava com camisa e dois casacos, Ventinho chato...


a vegetação lá em cima

abaixo - trecho final de quem subiu a pé (vai economizar 65 reais se descer a pé tambem)


o pico do diabo ao longe..

abaixo vista da cidade e porto


a neblina vem e vai embora.

o lado mais ao sul da peninsula


bem o cabo da boa esperança - famosissimo - apesar do cabo Agulhas - mais a leste um pouco - ser uns 25 minutos mais ao sul...

abaixo outra ponta do cabo


o lado pro norte da peninsula

o radio farol atual... não sofre com a neblina ou chuvas fortes


as duas correntes que se encontram aqui na região

abaixo um babuino abusado...


agora o cabo da boa esperança ali de pertinho - bem naquela pedra ali




prova viva que estive lá


leões marinhos e aves na arrebentação




avestruzes e outros animais no final da tarde





as demais vistas na peninsula são bonitas

abaixo local onde Bartolomeu Dias deixou o marco português em 1488


bicudos na praia

mais visões da peninsula


ao fundo o morro com o farol antigo

abaixo praia de Scarborough no final da tarde



a casinha do teleferico e o topo da table mountain com a famosa neblina que passa por ali

abaixo babosa selvagem. Tem muito aqui e tinha na Namibia


topo da flor - abaixo exemplo da parte do jardim botanico dedicada a plantas de utilidade domestica


este tipo de casa redonda a gente vê pelo interior direto. O pessoal tem uma casa quadrada - retangular mas do lado tem esta. Deve ser usada basicamente como cozinha e encontro social da familia e amigos

vista do jardim botanico




a fantastica passarela pelo alto das arvores. Eles pegaram uma encosta, então a passarela começa e termina no nivel do solo e vai se elevando 

vista da cidade (lado sudeste) - bem plana


mais passarela

abaixo arvore ultra ramificada, mas não é cajueiro


escultura que gostei, dentro do jardim e abaixo o famoso baobá - só tem esta arvore lá e dentro de uma estufa. 


monumento ao Rhodes e abaixo beira mar perto do green point em capetown



capetown com a table mountain no fundo

as primeiras videiras em Stellenbosch


idem, idem


estas montanhas altas pra todo o lado na região dos vinhos parecem que tanto alteram o micro clima como são a base para o solo particularmente adequado dali.




entrada da vinicola Waterforda

abaixo os tanques para a primeira fermentação, foram colocados no alto para depois irem sendo esvaziados por gravidade


experiencia com barril de argila - já que o french oak está cada vez mais caro. Por aqui ouvi falar em carvalho da Hungria

abaixo a vista meio alpina na vinicola Stark Condé


sala de degustação na Delaire Graffe - foi o local mais bem arrumado que estive e abaixo por de sol nas montanhas em frente a Delaire


este tipo de placa tem em quase toda a casa, loja, vinicola etc. Me chamou a atenção a armed response

abaixo jardins ou pomar da Babylon


casa da Babylon

abaixo vista do vale (indo pro sul ) de Franschoef


as represas qeu passei sempre assim - lá embaixo

este ratão é comum aqui na região do Cabo. Em Hermanus tem bastante. 



os penhascos em Hermanus e abaixo um relógio do sol bem diferente, repara o gráfico embaixo dele


o antigo porto de pescadores em Hermanus - agora é inteirinho um museu

abaixo colocaram uma replica de baleia em tamanho real - achei bem interessante - as crianças curtem ficarem subindo nela




tenho optado em geral para ficar em B&B, que são casas com alguns quartos. Ai em cima onde fiquei em Hermanus. 3 ou 4 quartos, uma delicia. 


 parei o carro para tirar uma foto, aparece o figura ai de cima. Tem muita placa avisando e ameaçando para não alimentar os babuinos, mas nada se referindo a um eventual comportamento hostil. Mesmo assim, preferi ficar no carro até ele tomar outro rumo

abaixo vista do cabo da Boa Esperança. do outro lado da baia. Aproximando dá para ver o farol antigo naquela ponta de morro parecida com a do Cristo Redentor do Rio

 leões marinhos se divertindo num canto das pedras, Abaixo  (2 fotos) a vista da estrada que vai de Betti´s Bay a Gordon´s Bay - paisagem fantástica


 favelão perto de Capetown - com os medidores de luz lá bem no alto do poste

abaixo porto e centro de Cape Town

 estádio de futebol que foi construido para a Copa


Agora alguma coisa de Joburg ou Johannesburgo



 queijo Vhuka Vhuka - eles gostam destes nomes repetidos, Deve ter um motivo gramatical ou sentimental sei lá. Parecia com queijo prato, mais leve. Bom

Prédio historico de Joburg em reforma

 acima lado externo da cadeia onde Mandela e Ghandi ficaram presos e abaixo como dormiam na cela, juntinhos...

 as solitárias

 os guardas premiavam os presos que fizessem as estatuetas mais legais com restos de cobertor etc

abaixo casa histórica no Braamfontein

 pátio de trens sob a ponte Mandela

a ponte em si

 cervejaria mad giant e abaixo os bancos e mesas externos inspirados no mec-brás....


 haja outdoor.

outro prédio no bairro Newton


rua Ferreira.... Lado chic do centrão


 o tal Gautrain (medi 160 por hora com GPS) que liga Joburg com Pretoria e o Aeroporto

a preferencia pelo tal cabelo brasileiro...

 City hall em Pretoria e abaixo esqueleto real de baleia 

 Praça da Igreja (a igreja em si foi demolida faz tempo e ficaram os predios históricos)

monumento aos Voertreker que sairam do litoral e foram subindo rumo Zimbabwe e Moçambique

 mural interno com a história da "saga" deste pessoal.

vista geral do monumento por dentro

mais um detalhe do mural

abaixo escultura na frente do museu de arte de Pretoria

mais abaixo escultura dentro do museu. Pequeno mas interessante




 do palácio presidencial uma vista geral de Pretoria

os famosos jacarandás (que foram levados do Brasil) que estão por toda a parte em Pretoria

 diversas vistas do museu do Apartheid (construido no antigo Soweto - que não existe mais) 
 equipamento usado na mineração