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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PONTA GROSSA A APUCARANA PELA TERRA 31_2011

O percurso pro Norte do Parana já fiz varias vezes pela estrada usual ( BR 376 via Imbau e Maua da Serra).

Mas sempre olhando a alternativa que seria ir pela terra seguindo aproximadamente o rio Ivai.

Foi o que fizemos no feriado de 15 novembro. Dia de chuva mas já no final da mesma.

De Curitiba a Ponta Grossa pelo asfalto tradicional, apesar de que daria pra já sair na terra daqui mesmo, só que não ia dar para fazer em um dia apenas.

Na primeira saida a direita após Ponta Grossa (rumo Guarapuava), tomamos a direita pra Ipiranga. Dali 26 km de terra até a estrada para Ivai (atenção que uns 11 km depois de Ipiranga tem um entroncamento, tomar a esquerda - tem uma plaquinha de madeira bem discreta no entroncamento. Se tomar a direita vai no rumo de Reserva etc).

De Ivai (almoço ou lanche no Jacó - razoavel e o Jacó atende com cortesia e eficiencia). Dali o trecho principal de terra. Seguindo a PRC 487 por todo o trecho. Só que nao tem placas na estrada, mas no Google é a estrada demarcada e o roteiro está correto. Seguimos na direção de Saltinho, depois Teresa Cristina (vilarejo meio triste mas a paisagem do rio Ivai e uma balsa movida a cabo de aço e braço do balseiro compensa). Metade deste trecho é em parte alta com paisagens bonitas. Trecho seguinte até 3 bicos onde a gente encontra o asfalto que vem de Reserva rumo a Candido de Abreu. Este trecho tem uns 55 km de terra. Tranquilissimo. Carros de passeio altos e com suspensao razoavel passam tranquilo (tipo Palio, Gol, Uno etc.).

De Candido de Abreu saimos a direita (em frente no asfalto vai pra Manoel Ribas e depois Ivaiporã) rumo a Rio Branco do Ivaí - 32 km de terra mas muito bem compactados, empedrado etc. Depois só asfalto, passando por Grandes Rios, Borrazopolis e Novo Itacolomi.

Enfim um bom passeio - mas destaco como o mais bonito o que vai de Ivai a Candido de Abreu.

alem de escapar de 3 pedagios (23 reais no total - algo assim... rsrsrsrssrsr)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

RAFTING RIBEIRA CERRO AZUL 12 nov 2011 30_2011





Sabado passado descemos a serra para Cerro Azul.

Andressa, Daniel e eu.

Na beira da Ribeira (uns falam Rio Ribeira - acho isto redundante ou então - Ribeira do Iguape pode ser tambem) enfim - na beira da Ribeira chegamos na base da agencia Praia Secreta.

Fica uns 4 km rio abaixo - a partir da ponte (ponte que serve de acesso a estrada rumo a Dr Ulisses).

Vale lembrar que esta ponte caiu na enchente de agosto e está em ritmo frenetico de reconstrução. A Ribeira é uma bacia que abrange boa parte da região de Curitiba, pois rios aqui em Campo Magro e região (Ouro Fino etc) são tributarios do Açungui que por sua vez desagua na Ribeira, que vai cair no Atlantico lá em Bom Jesus de Iguape, passando antes por Registro (na Regis Bitencourt)

Enfim - estávamos em 10, recebemos algumas instruções de navegação e segurança e embarcamos em dois botes inflaveis. Alguma pratica na agua e fomos. Corredeiras nivel II e umas 2 ou 3 de nivel III ou III+.

Aproximadamente 5 horas de rio, incluindo ai uma parada de uns 30 minutos numa prainha logo após a corredeira do cemiterio (curta mas bem divertida...)

O Rio estava com agua suficiente, mas nao excessiva.

A paisagem inicia em Cerro Azul com mais fazendas mas a medida que a gente avança (navegamos uns 40 km rio abaixo) vai ficando mais e mais mata fechada (região da CBA - grupo Votorantim - aguardando o lago da usina de Tijuco Preto...)

alguns rios de pequeno porte desaguando na Ribeira etc.

A estrada que sai de Cerro Azul, se afasta do rio por um bom pedaço e encosta de volta no trecho que terminamos o passeio. Dali segue rumo a Adrianopolis.

Nas fotos - alguns momentos, na margem, no lanche e embarcados



Enfim - UM OTIMO PROGRAMA DE UM DIA. Sem duvidas o serviço prestado pela turam da Praia Secreta ajuda a tornar tudo melhor. Recomendo tranquilamente.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PICO OU MORRO DO CAPIVARI DE CIMA OU ALPINO 29_2011





o trecho de subida, medido pelo GPS portatil do Silvio









ao lado - pedras e umidade e sombra

abaixo



a tal orquidea do Marumbi, mais uma bromelia com um casulo no topo























pedras cobertas com MUSGO, é constante.

















direção sul (represa Capivari aparece uma nesga) e a umidade do litoral lutando pra subir pro lado de cá












direção sul de novo, reparar a mudança de mata para campo naquela serra.
















conjunto do pico Paraná
















inicio da subida - Fenca e Silvio, lá pra cima o primeiro topo (depois dele ainda falta muito....)












onde se deixa o carro ou termina a estrada. vista na direção sudoeste


















outra orquidea do Marumbi















O local sempre me chamou a atenção. A meio caminho da encosta tem algumas antenas de retransmissão de radio. Creio que o local foi iniciado pela Embratel quando instalou a rota de São Paulo pro Sul (inicio dos 70 e olhe que talvez até antes). Mas pra frente destas torres ainda tem mais morro subindo.

Neste domingo (23 out 2011), Silvio, Fenca e eu resolvemos ir até lá. Vita já tinha dado a dica de que era tranquilo.

Dia de sol, chegamos nas torres ali por 9 da matina. a entrada é justamente no final do terreno do Posto Alpino (uns 60 km daqui na estrada de Sao Paulo). é uma subida forte, mas está concretada. Carros urbanos mais altos etc sobem, mas tem que ter cuidado. O desnivel da BR até as torres é uns 450 metros.

Iniciamos a caminhada em area de campo. Tranquilos. A paisagem muito legal (serra de Bocaiuva ou das Lauraceas, a continuaçao da BR rumo a São Paulo, represa da Capivari Cachoeira, picos em volta, neblina vinda do mar que as vezes avançava um pouco mais no 1o planalto, depois se recolhia a beirada da serra). Regiao sofreu incendio recentemente, mas já tá rebrotando a vegetação mais rasteira. Após 1 hora de caminhada, quase no primeiro topo, entramos numa mata baixa, mas bem cerrada, muitos galhos, cipós, bromelias, diversas orquideas do marumbi, muito muito umida. Mais uns 50 minutos e chegamos no topo do PICO DO CAPIVARI DO ALTO.

Vista muito legal em todo o caminho, principalmente pro lado oeste (1o planalto). Lado leste com muita nuvem. Mas deu para ver pedaços de picos da regiao do PP (Pico Parana)

Volta tranquila. Viemos por estrada que sai da Regis bem na direção do posto Alpino, mas na pista sentido sul (Curitiba). Muita plantação de pinus, serrarias, umas duas vilas e demos no asfalto da estrada da Ribeira entre Bocaiuva e Tunas (mais perto desta). Foram uns 70 km de terra.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DICAS PRATICAS (turquia, israel etc)

NO GERAL

HOTEL - USAMOS DIRETO O BOOKING.COM mais algumas dicas de blogs e lonely planet

CARRO - FIZEMOS PELA EASY TERRA (AUTO EUROPE) - bem mais barato só que é pre pago. Reservou já paga e pronto. RECOMENDO TRANQUILAMENTE.

TELEFONE NA TURQUIA - COMPREI UM CHIP PRE PAGO. da TURKCELL. Aparentemente é a melhor cobertura no pais (Vodafone e Avea são as outras). Mas é um saco. Ativação é quase tudo em turco (melhor já pedir pra quem vendeu ativar) e depois de 15 dias, o celular é bloqueado (tem que liberar, mostrar passaporte, pagar 20 liras etc...)


ISTANBUL

HOTEL ALBATROSS - perto da Mesquita Azul - faixa de 90 euros por casal com café da manha. Dificilmente um hotel na turquia não tem café da manha.

RESTAURANTE SARNIC (perto do Topkapi palace) e Asitane (perto do Chora Museum - igreja bizantina com mosaicos maravilhosos). Ambos otimos

Na ponte Galata comemos peixe no restaurante MIO e tava bem bom.

DOCES E SORVETES NA MADO. Excelente.

os melhores doces (baklava especialmente ) - na DEVELI - saindo do spice bazar rumo a mesquita RUSTEM PAÇA - fica bem atrás desta mesquita - HASIRCILAR cadessi 89


AKÇAKOCA (cidade a beira mar no Mar Negro - entre Ankara e Istanbul) - hotel do mesmo nome (beira mar, piscina etc... novinho - UMA DELICIA). Sorvete Roma e restaurante Kamelya (em cima do mar)

SAFRANBOLU - (cidade historica perto de Ankhara) - hotel Safir Konak (casa de 200 anos - é como viajar no tempo passar a noite ali)

ANKARA - hotel butique 19 (longe e complicado de achar) mas novinho, bem instalado, bom atendimento etc.... Café AND (AND EVI) na cidade velha (ou cidadela) - se não gostar de nada - tome um chá contemplando a vista.

GOREME (Cappadocia) - hotel Travelers Cave (para mochileiro - mas vale a pena checar - pelo preço e muito bem instalado). O que sobra no orçamento gaste no restaurante SETEN (excelente). ali perto em Urgup - doceria Merkez e tem uma loja de pinturas etc muito legal. Um casal que cuida da loja (eles tem uma manha especial de cobrar mais caro - não se deixe levar - mas as coisas são bonitas) - EBRU SANAT EVI - ART HOUSE - Kayseri Cadessi numero 9 (fica bem perto da doceria acima)


KONYA (local de fundação dos Dervixes - cidade com forte influencia religiosa). Hotel RUMI, restaurantes EFA e DEVA (ambos na rua principal de comercio). Não sao turisticos mas muito bons, rapidos e baratos.

ANTALYA - Kanuçuk hotel (no centro velho, super complicado de chegar dirigindo) mas excelente local (tanto o hotel em si como a localização). Para comida boa e barata - sem frescura - GOZDE KEBAB - ataturk cadessi 1265 - casa 14 C

KAS - hideway hotel (Ahmet o dono faz de tudo para te contar tudo)

FETHIE - hotel YACHT BOUTIQUE (tem perto o irmão mais chique - Classic) - ambos otimos. Para comer uma pizza turca (PIDE) no Bazaar - PIDE NEFIS (eski cami sokak 9 perto do laguinho de patos). Restaurante Deniz - bem no final da beira mar, quase só turcos, não é rapido mas a comida é boa.

BOZBORUN (na ponta da peninsula) - restaurante do Osman

Marmaris - ir ver o por do sol tomando algo e fazendo um aperitivo no DIVAN (DENTRO da Marina) - muito bom

PAMUKKALE - hotel Melrose. Tem restaurante tambem. Muito bom. Atendimento, limpeza, comida etc...

IZMIR - HOTEL IZMIR PALAS (BEIRA MAR - pegar apto do lado do mar ) e em baixo o restaurante Deniz (metido e meio caro - mas muito bom). No merado (Bazaar) tem o cin ali (o maior rolo de kebab que vimos) - 899 sokak 10 - hisaronu

ASSOS - no porto, lá embaixo, beira mar, isolado, pouca gente. Hotel Caravanserai (hotel e comida otimos)

TEKIRDAG - hotel golden yacht - vale a pena.





ISRAEL

em Eilat - restaurante Il Pentolino (kosher mas serviço otimo e boa comida)

motorista de taxi na Jordania - Mohammad Al- Qaissi - fone 00 962 777 441 900 - momet_alqaisy_1980@yahoo.com - nos levou a Petra (desde Aqaba) por 110 dolares. Sem problemas.

Entrada para Petra custa 50 dinars (se voce disser que dormiu ou vai dormir na Jordania) e 90 dinars se voce disser que vai passar somente o dia na Jordania.

Mas para visitar Petra com mais tranqulidade o melhor mesmo é dormir em Wadi Musa (cidade junto a Petra) ou Aqabba (no litoral - 150 km de Petra) e sair cedo para ter mais tempo e evitar os grupos maiores de turistas que chegam pelas 10 horas - 12 horas


em Jerusalem

- hotel little house in Rehavia

- restaurantes Mona (shmuel hanagid 12 ) e Alma e ARmenia Tavern (os dois primeiros mais salgados em shekels) - todos bons

- guia Shlomom Nashielski - 050 4131724 - snashski@actcom.net.il

- restaurante arabe no setor arabe - junto a via dolorosa (estação 5 ) jader - BOM, BARATO mas barra pesada.




ALEMANHA - BERLIM

hotel Best Western Spittle Markt. Choperia e Restaurante Lemke (do lado do castelo da rainha Charlote)

FECHAMENTO - VIAGEM TURQUIA ETC...

Voltei pra casa, os dias se passam e eu deixo este blog neste estado meio mal terminado. Ruim isto.

Bom - vamos lá

primeiro estilo diario

De Tekirdag seguimos para Istanbul, onde ficamos dois dias. Revendo algumas coisas, dando umas voltas, comendo docinhos etc.... Realmente como alguem comentou, a quantidade de turistas aumentou bastante, pelo menos naqueles lugares mais visitados. Um dos dias choveu e fez frio (inverno chegando) então não teve por de sol etc...

De Istanbul voo pra Frankfurt. Lá alugamos um audi A-6 e ripa nas auto estradas (ou autobahn...). 170 por hora é uma velocidade tranquila por lá (asfalto super liso, o carro estável etc...)

chegamos em Berlim e gostamos muito. Foram 3 dias na cidade mas com vontade de voltar. Visitamos o museu Pergamo, Museu Egipcio, Gemald gallerie, os bairros de lojinhas e barzinhos, a nova sinagoga, o domo de Berlim, passeio pra tudo que é lado, Brandenburg Tor, Tiergarten, Ku-Dan (rua do comercio e agitação), a tal loja KaDeWee - loja de departamentos mas muito muito legal - cheia de coisas bonitas. Uma loja de artigos para quem anda no campo (camping, alpinismo, caminhada, surf, vela etc..) - gigantesca e muito muito boa (fora os preço$$$) - Globe Trotter. O castelo da rainha Charlote mais uma choperia do lado (Lemke algo assim). Mas realmente o mais legal de Berlim é andar ou pedalar por tudo que é canto.

e estamos aqui de volta

45 dias

38 horas em aviao

6700 km de carro

e muitas lembranças boas

AGORA VAMOS A UM APANHADO OU APRECIAÇÃO

TURQUIA

- Pais em situação similar a nossa. O turco em geral é de boa paz mesmo, hospitaleiro e não quer saber de confusão. Te trata bem em qualquer circunstancia e eu diria que isto é natural para eles pois a gente observa que o relacionamento entre eles é tranquilo tambem. Mesmo quando a situação está tensa, eles vão se ajeitando e indo como podem. Exemplo mais tipico é o transito. As estradas são muito boas e em boa conservação, mas cada um dirige meio como quer. Ninguem se estressa ou buzina ou xinga etc. Vão seguindo em frente.

- A comida tem de tudo e basta procurar. Dá pra comer bem barato e dá pra comer bem caro. Os doces são um capitulo a parte. Adoram pão. Tem muita padaria pela rua e no restaurante o cara sempre se preocupa em te trazer muito pão. Cerveja e vinho mais complicado provavelmente devido a questão da religião. Normalmente não se encontra facilmente, não é barato e não diria que são otimos. A cerveja Efes - que é a mais comum - é bem ruizinha (na minha humilde opinião)

- O Islamismo impera no pais. Nâo que a gente tenha que tomar alguma providencia especial, mas é sempre bom lembrar que mesmo que o pessoal não explicite isto, está por toda a parte. Quando o Imam começa a chamar para as orações (5 ao dia - a primeira as 5 e meia da matina) quem está ouvindo musica abaixo o som etc...

- A bebida oficial - conforme divulgado faz mil anos - é o chá mesmo. Alternativa agua engarrafada (tem por toda a parte e é barata) - mas o chá é uma boa.

- A gente quando está lá e começa a se por mais ao par da historia da região - percebe quantos povos já andaram por lá e quantas misturas já houveram. Uma das cidades mais antigas do mundo fica no sul da Turquia (6500 AC). Depois os Hititas, Turks, Gregos, Persas, Arabes, Europeus etc... Muita muita influencia de toda a parte. Por isso que fica dificil dizer que a comida, arquitetura, lingua etc.. tem cara de algo que já conhecemos. Tem mesmo é cara de Turquia.

- Os bares ou restaurantes sempre procuram ter um arranjo agradavel, com sombra de arvores, sofás e almofadas, musica legal etc... E sempre que precisa trazem aqueles lenços umidos (em envelope hermetico) para a gente limpar a mão.

- Junto as mesquitas sempre tem banheiro para homem e mulher (Bay e Bayan), fora isto é facil encontrar nas cidades banheiros publicos. Alguns pagos a maioria não.

- O pessoal não fala ingles indiscriminadamente. Nem sempre é facil de se comunicar. Muitos manjam mais de alemão e frances do que ingles.


- quanto as regioes - Lugares imperdiveis alem de Istanbul, são a Capadocia em geral e a costa sul (Egeu - Mediterraneo) - juntando beira mar e ruinas de cidades gregas, romanas, bizantinas etc. Efeso, Pergamo, Afrodisias, Prige e Mileto são as mais famosas e bonitas.



ISRAEL e JERUSALEM e PETRA

- Israel impressiona muito por tudo que foi feito desde 1948. Realmente construiram e realizaram muito. Mas a sensação que é um povo pronto pra guerra está sempre presente e a propria maneira no trato acho que reflete um pouco isto. Mas não tem como abrir mão de conhecer Jerusalem e ver o encontro das 3 grandes religioes monoteistas. Tensao fortissima, lugares sagrados que a gente não tem como dizer que não sentiu nada, a mudança brusca de ambiente quando sai de um bairro e entra em outro (especialmente na divisa arabe - judeu) e por ai vai.

Quanto a Petra - bonita e fantastica, mas o trabalho que dá ir até lá realmente faz a gente pensar 2 vezes. Acho que juntar com outras coisas (passeio no deserto, mergulho no mar vermelho, ida a Amamm etc...) torna mais atrativo o passeio.


ALEMANHA

Só vimos Berlim, ficamos lá 3 dias e precisa mais. Temos que voltar


FOTOS

NOS LINKS ABAIXO AS FOTOS DA VIAGEM

EM PRINCIPIO NÃO PRECISA SE CADASTRAR NO SITE

MAS TEM QUE RECORTAR O LINK E COLAR NO NAVEGADOR (explorer, mozilla etc...)

SE DER ROLO - ME AVISE QUE TENTAMOS DE OUTRA FORMA




ISTANBUL

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INTERIOR TURQUIA E RHODES

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ISRAEL E JORDANIA

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ALEMANHA

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

TEKIRDAG - TURQUIA - 28 SETEMBRO

Contınuo sılencıoso por aquı. Ja explıqueı. Mas fıco chateado de nao postar maıs. Hoje vaı maıs alguma coısa.

Em Marmarıs pegamos um ferry pra Rhodes. Que dıferença entre Turquıa e Grecıa. Realmente a gente desce do barco e ja sente algo no ar. Maıs lımpa a rua, transıto maıs organızado, radıos com musıcas melhores etc

Rhodes e muıto legal de vısıtar e fıcamos com pena de nao dormır por la.

Voltamos e de Marmarıs fomos vısıtar a penınsula de Datça. Tem uma ponta chamada Knıdos com ruınas e onde muda o vento, entao e um lugar especıal mesmo.

Dalı fomos pra Pamukkale - e na estrada no meıo de montanhas pegamos a prımeıra chuva (fortıssıma) ate chegar la. Dıa seguınte com garoa leve vısıtamos as famosas pıscınas. Super turıstıco. Uma Dısney turca.... Mas se afastando do fluxo de excursoes e gente encontra as pıscınas verdadeıras e e uma maravılha. Como o dıa tava fresquınho aprecıamos aında maıs a agua quente que corre la de cıma e ajuda a formar as taıs pıscınas.

No camınho de volta ao lıtoral vısıtamos Afrodıssıa. Umas ruınas muıto tranquılas (poouco movımento e com um templo muıto bem localızado)

Depoıs vısıtamos Efeso (muıto bonıta, conservacao muıto acıma dos outros lugares hıstorıcos - mas muıto muıto cheıo de gente) e Pergamum (foı a que maıs gosteı - local fantastıco - topo do morro - templo branquınho contra o fundo de rochas escuras e vegetacao)

Ontem vısıtamos Troıa - 10 camadas de cıdade. A gente olha e tem que ımagınar muıto. Mas vale a pena. Neste ınterım estıvemos na cıdade de Izmır (3a maıor cıdade da Turquıa - 3 mılhoes de habıtantes). Beıra de uma baıa. Clıma praıano (Santos e Rıo mısturado) - duas mesquıtas lındıssımas. mercado ınteressante, beıra mar super bem urbanızada. Passeıo de barco super relaxante etc.

desculpem os erros de grafıa

mas o teclado turco e complıcado de usar (rapıdo)

tem este ğ - que apenas ındıca que a vogal anterıor deve ser estıcada

tem este ı (sem pıngo) - tambem com raızes arabes - som de ı glotal

e este ş - que vale por um sh

muıto muıto trema

o ç nosso velho conhecıdo - que vale por k algo assım

domingo, 18 de setembro de 2011

VIAGEM - ANDAMENTOS - 18 SETEMBRO

Prezados que vısıtam este blog

desculpem o longo sılencıo e a falta de fotos

mas doıs motıvos

- o teclado de todas as maquınas aquı e em turco e fıca um pepıno ınserır qualquer coısa - poıs nao acho dıreıto onde estao as teclas

por outro lado olha os sımbolos que tenho a dısposıcao

şğı etc (este ultımo nao e nosso i normal...)

- tambem e dıfıcıl achar maquına com porta usb dısponıvel (vırus etc)

- e - por cıma de tudo - apesar de estarmos aquı 40 e tantos dıas acaba faltando tempo ou sobrando preguıca para fazer ısto

prometo que vou atualızar legal na volta ao Brasıl

me desculpem

mas hoje faz duas semanas que voltamos a Turquıa

pegamos um carro em Istambul e fomos dırıgındo rumo Leste - paramos em akçakoca que e um tıpıco balnearıo na costa do mar negro. Ja estava meıo vazıo e agora tudo vaı esvazıando maıs pelo retorno de aulas etc

dalı fomos pra Safranbolu - um lugar escondıdo no meıo das montanhas onde dızem que e produzıdo quase todo o açafrao do mundo (eles no total colhem 8 kg por ano...) fora a arquıtetura do sec 19.

em seguıda a capıtal do paıs - Ankara - 4,5 mılhoes de habıtantes. Uma grande cıdade capıtal tıpıca. Mas com um museu da hıstorıa da Turquıa muıto bom, fora a cıdade em sı que e ınteressante de conhecer.

começamos a descer para o sul e fomos parar na capadocıa.Lugarzınho muıto legal mesmo. Um monte de cıdadezınhas uma perto da outra e no meıo paısagens de todo o tıpo. As taıs esculturas na pedra, todo o tıpo de construcao dentro da pedra, vales bonıtos, passeıo de balao (carıssımo mas vale a pena) e a otıma comıda e o estılo sımpatıco dos turcos...

depoıs Konıa - onde foı fundada a ordem dos dervıxes (aqueles que para entrar em contato com Deus fıcam gırando e gırando). Cıdade de peregrınos e turısmo - muıto dıferente das outras

descemos sul ate o lıtoral do Medıterraneo.

Antalya

1 mılhao de habıtantes

mega balnearıo de europeus de toda a parte (muıtos russos)

meıo enjoado a muvuca

mas a cıdade em sı - legal

tem um museu hıstorıco da regıao que vale muıta ıda a Roma e Atenas...

vıemos pelo lıtoral ate Kaş (se fala cash) vısıtar umas ruınas embaıxo da agua

alıas a agua sempre maravılhosa. Super transparente, azulada no fundo otıma prum banho

e hoje estamos em Fethıye

amanha vamos rumo a Marmarıs e depoıs Pamukale. De Marmarıs vamos pegar um barco ate a ılha de Rhodes (Grecıa)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

JERUSALEM 2 SETEMBRO

E continuamos sem ver chuva

a gente vem do sul e uns 40 km antes de Jerusalem comecam a aparecer plantas e percebe-se que a umidade muda. Nao 'e a toa que Moises e muitos depois dele quiseram tanto ter uma cidade neste local.

muito interessante ver o convivio de muculmanos, judeus e catolicos dos mais diversos tipos tudo dentro da cidade velha.

visitamos o santo sepulcro e nao tem como nao ficar emocionado. Desde seculos quem tem as chaves desta igreja 'e uma familia muculmana.... La dentro pelo menos umas 6 correntes cristas convivem (coptas, etiopes, ortodoxos etc)

ainda nao conseguimos entrar no patio da mesquita da rocha. Vamos tentar hoje de novo.

A cidade e muito agradavel. Ontem visitamos o mercado (um dos mais legais que ja vi na vida - frutas, peixes, frutas secas, cafes etc... alguns acougues tambem - porco jamais)

fizemos uma caminhada de quase 2 horas por cima das muralhas - muito interessante.

o muro das lamentacoes e especialmente a visita ao subterraneo dele - valeu a pena. Tem um lado pras mulheres (menor e bem lotado) e o lado dos homens (bem maior e nao tao cheio)

a cidade e bem dividida nos bairros (judeu, muculmano, cristao e armenio - estes parecem que foram dos primeiros a se instalar por aqui)

impressiona ver como este pais foi construido tao rapido.

por toda a parte jovens, de uniforme ou nao, mas com o famoso fuzil pendurado no ombro. Homem ou mulher.

a sensacao de tensao sempre esta no ar.

hoje a noite vamos numa cerimonia de Shabatt numa sinagoga.

Diz que apos 18 e 30 fecha tudo e so reabre sabado a noite.

inclusive trem e onibus nao funcionam....

a noite refresca e de dia calor muito agradavel.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

EILAT - ISRAEL - 30 agosto

Hoje fomos a Petra na Jordania

cidade esculpida na pedra (e que pedra dura...) faz uns 2 mil anos. Pelos Nabateus.

Fica no meio de vales, escondida.

Acordamos cedo aqui em Eilat (cidade de Israel que da pro mar vermelho - praia de agua bem transparente e nao tao quente)

atravessamos a fronteira (meio chato e tem que pagar para sair de Israel - 25 doletas aproximado - depois pra voltar mais 11 doletas pra sair da Jordania)

pegamos um taxi e 150 km no deserto

nem preciso comentar do deserto - maravilhoso. Tem beduinos e camelos morando na beira da estrada

la em Petra nao estava tao quente (aqui faixa de 39 graus de dia e baixa pra 35 graus a noite...) mas mesmo assim foi pesado - tem umas subidas que puxei a Florinda pra ir ver a vista la de cima. Quase nos arrependemos. Mas tudo maravilhoso. Desculpem ainda nao colocar fotos mas ta meio complicado

Istanbul deixa saudades e queremos ficar mais uns diazinhos por la na volta

tem muita coisa legal, historia, povo, comidas, vistas etc

amanha vamos subir na direcao de Jerusalem e ficar uns dias por la

saludos



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

TURQUIA ISRAEL ETC 29 AGOSTO 28_2011

Chegamos em Istanbul na terca a noıte. Clıma otımo. Quente de dıa e fresco a noıte. Dıgo que maıs de 70 porcento das mulheres daquı (jovens, ıdosas etc) usam lenco na cabeca. Fıqueı ımpressıonado com a domınancıa da relıgıao muculmana.

a cıdade e muıto bonıta e legal de passsear e conhecer

e quando nada maıs ınteressa pegar um barco e ır de um lado pro outro

o sıstema de transporte nao e ıntegrado (talvez quem tenha carteırınha seja maıs facıl) mas cada trecho tem que pagar de novo (2 lıras - que e pratıcamente 2 reaıs)

a comıda excelente. Tem de tudo. mas os doces sao fantastıcos. O povo quase nao fala ıngles mas se vıra muıto para tentar se entender com a gente. A mesquıta azul e uma mesquıta pequena no lado asıatıco foram as coısas que maıs me ımpressıonaram ate agora.

o bazar de temperos )bazar egıpcıo ou spıce bazar) tambem e muıto legal

o transıto e meıo confuso mas nada que ımpressıone um brasıleıro. turıstas de tudo que e canto ıncluındo outros paıses ıslamıcos.

ontem a noıte pegamos um barco pra vır do lado asıatıco pra ca (estamos na cıdade velha) mas tava de babar ver a cıdade a noıte

e agora - neste ano - o ramadan caı em agosto. Entao durante o dıa o pessoal fıca meıo abobado sem comer. Uma hora depoıs de escurecer vao ao ataque. Nos parques as famılıas levam toalha cestas comıdas etc e se dıvertem ate depoıs da meıa noıte. muıto legal de ver. Sem alcool. Cerveja aquı e cara (8 reaıs meıo lıtro) e quase nao se encontra. Nos restaurantes pra turısta com certeza

nosso hotel muıto gostoso e agradavel.

nos prımeıros dıas chegaram 2 ou maıs transatlantıcos dos grandes - ısto tumultua um pouco aquı no centro antıgo.

gasolına na faıxa de 3,7 reaıs o lıtro a maıs barata

navıos passam no bosforo o tempo todo. Provavelmente vındo da russıa muıtos deles.

e engracado ver as coısas escrıtas e nao ter a mınıma ıdeıa do que seja. o basıco a gente vaı pegando. mas as letras dıferentes atrapalham um pouco.

so sofro de nao ter vındo antes pra ıstambul.

o pessoal nas mesquıtas pede respeıto, mulheres tem que colocar o veu etc mas fora ısto deıxam a gente curtır em paz. somente na mesquıta azul, na saıda tem um cara gentılmente pedındo doacoes. quase nınguem da - bem estranho... se cobrassem 10 lıras a turma pagava sem reclamar...

o voo foı tranquılo mas cansatıvo. levamos pratıcamente 28 horas de porta de casa ate o hotel. e de matar

ate o proxımo

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

VALE DO PATY - CHAPADA DIAMANTINA - JUL 2011 27_2011


Desde que estive a primeira vez na chapada Diamantina (janeiro 98) sempre gostei do lugar. Na verdade cada vez que vou e conheço novos lugares fico com vontade de voltar ainda mais uma vez. Na ultima vez (junho 2008) em Igatu fui com o guia Chiquinho até a rampa do Caim e tive uma vista do vale do Paty. Aquilo gravou na minha cabeça e fiquei ruminando que precisava voltar. AS vezes achava que não ia aguentar a caminhada etc, mas neste ano achei que não dava para adiar mais. Tive sorte pois consegui juntar Fenca e Margarete nesta empreitada. Então fomos em 3.

Saimos daqui de avião ate Salvador, de lá onibus até Lençois (6 horas e meia.... mas onibus muito bom - Real Expresso). Chegamos já quase meia noite.

Dia seguinte visitamos Lençois e entorno (meio que enrolando pra não forçar muito)- salão de areias, mirantes, cachoeira Primavera etc...

Almoçamos no Bode Grill (bom e pratico, preço adequado). A noite tapioca numa tapiocaria na rua Miguel Calmon (nasce em frente a Igreja Matriz), quase na esquina com rua das Pedras. É da mesma moça que tinha uma tapiocaria bem menor lá em frente ao mercado na esquina da rua das Pedras. Agora está aqui e a tapioca continua otima (Acho que Gil o nome dela)

NO sabado, já rumando pro ponto de partida da nossa caminhada, pegamos uma excursão (algo que sempre que posso evito - realmente não me dou bem com grupos visitando alguns lugares cheios de gente e sempre demorando muito mais que o necessário para ver cada lugar), mas enfim, fomos no poço do Diabo, depois mudamos prum carro menor, daí só nós 3 e fomos ver a gruta da Torrinha, que acho é de fato a mais interessante da região, com diferentes formações, amplos salões, pouca gente circulando etc. Já é a terceira vez que vou lá e sempre gosto.

Fim de tarde - não deu tempo de subir no Pai Inacio - fomos direto pra Palmeiras. Já na entrada encontramos o Rogerio Mucugê que ia ser nosso guia. A empatia já rolou de imediato. Isto é bom, afinal ainda tinhamos 5 dias de caminhada pela frente....

Nos hospedamos na pousada Caminhos da Chapada. Bem cuidada, simples e tranquila. Lanchamos por ali e dormimos tranquilos pois iamos acordar um pouco cedo no dia seguinte.

Saimos as 6 da matina com Jackson nos levando (agora em 4, incluindo Rogerio) rumo a Guiné

no caminho Jackson encontrou os filhos e demais integrantes da banda de forró que tinha ido tocar em Mucugê. Trocamos de carro, prum Toyota, bem melhor e mais rapido.

Tomamos café da manhã (muito bom e completo tambem) numa pousada e lanchonete em frente a praça de Guiné. Logo em seguida fomos de carro até o inicio da trilha - subida do Beco. Ventava muito, tempo encoberto, não tão frio e lá fomos nós (8 e meia da matina). Dali fomos subindo bem tranquilo um desnivel na faixa de 300 metros até chegar nas Gerais do Rio Preto. Campos de altitude, flores, pedras etc. Mais um pouco encontramos Sr Wilson, morador super tradicional do Paty, que estava indo pra Guiné (faz o percurso em 2,5 horas - digo que fariamos em 4 horas algo assim; ele tem 65 anos algo assim....). Mais um pouco nos alcançou e nos passou o grupo que ia ser nosso companheiro por todo o percurso (Flavia e Julio de BH com o guia Luis Basilio de Mucugê). O pique deles sempre melhor que o nosso mas a gente acabava se encontrando.

Com 2,5 horas de caminhada (entre subida e caminhada pelas Gerais) chegamos no Mirantão. Onde a gente ve o Paty pela primeira vez. Meio encoberto mas impressiona sempre. Dali descemos a RAMPA. Um paredão quase vertical de uns 250 metros de desnivel. Não muito dificil mas tem que tomar cuidado etc.... A vista do Paty sempre nos rodeando e facilitando o caminhar. AS vezes passava uma cerração mais forte, quase garoinha, mas no geral seco e abrindo um solzinho de quando em vez.

Lá embaixo, tomamos rumo esquerdo num certo ponto (deixando as mochilas escondidas no mato) pra ir ver a cachoeira dos Funis. Não achei especialmente interessante, mas o local é muito legal, meio em curva e realmente um funil. Mais um pouco chegamos na casa do Sr Wilson. Duas construçoes, varios quartos, cama e lençol limpinho. Banheiros tranquilos, agua fria (isto pode ser um problema pros mais friorentos.. especialmente porque a temperatura ambiente não estava muito quente).

O melhor veio depois - a jantar. Tanta coisa boa. CArne assada, cortado de mamão, cortado de palma, godó de banana verde, feijão, saladinha deliciosa. Tudo muito bem temperado. Uma delicia. Tinha até suco e um doce de banana maravilhoso pra terminar a refeição.

A luz vem apenas de celulas solares e portanto nao tem muito nem dura muito. Mas serve para se virar.

Fui dormir cedo, pois o cansaço batia. Céu estrelado bonito.

Dia seguinte amanheceu fechado mas foi abrindo e acabou terminando o dia como o mais bonito destes 5 de caminhada.

Subimos de volta pras Gerais do Rio Preto (caminho mais tranquilo, usado pelos burros e mulas) rumo ao Cachoeirão por cima. Subimos de novo uns 300 metros até o topo, dali caminhada pelo campo. Numas 3 horas chegamos no Cachoeirão. Que vista. Um canyon de uns 200 metros de profundidade, cercado dos lados, indo até o vale do Paty e no fundo a pedra que marca a ladeira do Imperio. Muito legal.

Muitos jardins de pedra, com bromelias e flores de todo o tipo. Lanchamos por ali e voltamos. No caminho visitamos a toca do Gavião, local tradicional de pouso, tambem cruzamos com uma cobra coral, cada um foi pro seu lado tranquilamente.

Sempre encontrando algumas pessoas, não muitas, mas tudo gente legal, animada com a caminhada etc.

Na volta pegamos o por do sol num mirante perto do desvio pra cachoeira dos funis. Tava muito lega. Encontramos trio de São Paulo (dois guris e uma moça) - gente muito legal. Acho que a empatia foi imediata de parte a parte.

A noite a otima janta. Aliás nao mencionei antes mas o café da manhã tambem muito bom.


TERCEIRO DIA


Amanheceu nublado novamente mas foi abrindo e fomos subir o morro do CAstelo. Dá uns 400 metros de desnivel, TRechos bem verticais, mas tranquilo. Tambem a gente sempre encontra agua pra beber. Arapongas dando suas marteladas, passaros de todo o tipo. Lá no alto tem uma gruta grande (deve ter uns 10 a 15 metros de altura e uns 150 a 200 metros de comprimento). Lá dentro cristais pelo chão e uma fonte de agua bem bonita. Do outro lado subimos em dois mirantes. Um mais alto virado pro Norte (gerais do Vieira, morro do Gaucho, Moitinha, Esbarrancado etc..) depois fomos no outro, dai com vista pro VAle do Paty - até a rampa do Caim). Tava chegando uma chuvinha mais forte mas assim mesmmo deu pra ver alguma coisa.

Fizemos lanche lá em cima. Aliás Rogerio sempre providenciava lanches muito gostosos - alguma fruta, sanduiche, chocolate mais algum doce, suco etc...

Voltamos tranquilo, chegamos cedo, pegamos as mochilas e seguimos pra Prefeitura ou casa de Jailson. Caminhada tranquila. Casas de outros moradores. Algumas abandonadas, muros de pedra, trechos calçados, vistas do Rio e dos morros em volta etc... Especialmente o morro do Castelo que ia mudando de cara - ficando cada vez com mais cara de castelo...

No Jailson estava grupo de 12 estudantes americanos, mais Flavia, Julio e Luis. Foi uma otima parada. Violão, o filho de Jailson (Jasson acho eu) - super esperto, bom na musica, bom no futebol, sempre animado. A mulher de Jailson (Maria, que nem a do Sr Wilson) tambem cozinhando muito bem e preocupada em nos deixar felizes.

Quartos tranquilos, bom banho. A vista do Castelo, Altemar (irmão de Jailson) mais Rogerio mais a coordenadora do grupo de estudantes (menina de Curiitiba, fluente no Ingles) tocaram violão etc. Foi um fim de dia muito bom.

A chuva aumentando e nós já discutindo o que iriamos fazer no dia seguinte....

QUARTO DIA

Amanheceu chovendo e praticamente choveu todo o dia e inicio da noite. Julio e Luis partiram na frente pra visitar o Cachoeirão por baixo. Flavia ficou conosco e resolvemos dar um tempo e abrir mão desta visita. Complicado, muita pedra, escorregadio etc... Achamos um risco excessivo com pouco retorno. Julio foi e gostou.

Ali pelas 11 horas saimos, com chuvas passando e indo. Visitamos um poço que tem uma toca junto. Depois a famosa ponte (construida faz muito tempo pela prefeitura de Andarai) e que permite que mulas atravessem o Rio Paty tranquilamente, a confluencia do rio Paty com o Cachoeirão (um pouco acima o rio Calixto já havia se juntado com o Paty), algumas casas, outra escola abandonada. Existem 3 construções de uso publico no vale, todas mantidas pelo pessoal, mas não sendo usadas para o uso inicial. Esta escola mais uma perto do sr Wilson e a tal Prefeitura que funcionou como ponto de apoio. Como o vale é parte do municipio de Palmeiras e parte de Andarai, ambos os municipios fizeram melhorias por ali. Mas isto foi faz um bom tempo. Hoje está ao Deus dará. Fora isto, o IBAMA e Inst Chico Mendes de certa forma pressionam para que os moradores tenham o minimo de liberdade dentro do parque, com o intuito de justamente preservar o parque.

A constante batalha entre quem vê o homem antagonico a natureza versus quem vê o homem como parte da natureza. Com o tempo a gente acha o equilibrio. Eu particularmente acredito que os moradores tradicionais de lá, deveriam por ali permanecer, mantendo a cultura local, ajudando a cuidar do parque, orientando os turistas etc...

Bom, continuando após a ponte mais uma caminhada, por um trecho já junto ao Rio Cachoeirão e chegamos no seu Eduardo. NO momento ele está em tratamento em Palmeiras, deve voltar logo. 86 anos, muito amigo do Arakem de Alcantara. Alias tem uma foto do seu Eduardo tirada pelo Arakem, na sala da casa (e tambem no livro sobre a chapada diamantina, do Arakem) que é de babar.

No momento quem cuida da casa são as duas netas. Moças muito legais, inteligentes, de bom humor, boas de conversa. Fizeram nossa janta e café da manhã bem reforçado. Dormi no quarto dos solteiros, uns 3 metros acima da casa principal. A vista da varanda, pras montanhas - de babar.

Durante a noite parou de chover e no dia seguinte saimos cedo e com neblina. Tivemos que atravessar o rio Paty (perto da junção com o rio Cachoeirão) e não foi facil. MOlhamos a roupa, mas conseguimos todos chegar do outro lado na boa.

Logo em seguida começa a ladeira do IMperio. Construida no sec 19, vai subindo lentamente. Acho que até uma carrocinha leve sobe por ali. Alguns trechos mais inclinados, mas no geral uma subida razoável. Em duas horas subimos 440 metros até o topo. Foi muito legal pois a vista do vale ia mudando e a gente ia enxergando coisas diferentes fora a mudança de iluminação. Muita gente só visita a parte mais alta do vale do Paty, é uma pena pois este trecho tem muita coisa legal tambem.

Lá no alto vao aparecendo as flores de campos de altitude e de repente, super rapidinho a trilha chega num tope e a gente enxerga o outro lado. Campos de altitude descendo até a planicie do Rio Paraguaçu.

Cruzamos com uma tropa de burros carregada indo pro Paty. Um cachorro muito serio na frente, um rapaz no meio controlando os burros e atrás um casal na faixa de 60 anos acompanhando e ajudando no controle dos burros. Muito legal de ver.

A descida é quase monótona. São praticamente 3 horas e meia de descida. O corpo cansado. meu pé doido, o calor aumentando (a gente vai de 1050 metros pra 410 metros snm - fica abafado mesmo)

Chegamos em Andarai no quinto dia de caminhada as 14 horas e 15 minutos.

Direto pra sorveteria Apolo (famosa em toda a região) e atacar os sorvetes. Gostei mais do de mangaba e rapadura.

depois onibus pra Mucuge. Ficamos na pousada pé de serra - uma delicia. Imperdivel. Jantar no point da chapada

dia seguinte de carro fomos ao poço encantado. Muito bonito mas já meio tumultuado por causa dos turistas. Depois Igatu. Almoço no AGUA BOA (já conhecia e continua muito bom). Visitamos a galeria de arte, o bairro abandonado dos garimpeiros e a OURIVESARIA - onde Cristiano (marido da Bruna aqui de Curitiba) e o Gabriel fazem peças muito bonitas.

A noite onibus para Salvador e de lá avião de volta pra casa

UMA DAS VIAGENS QUE MAIS ME MARCARAM EM TODA A VIDA.

DICAS PRATICAS

- Salvador

acarajé a cocada que vendem no desembarque do aeroporto - do lado de fora - são excelentes.

onibus pra rodoviaria é o Sao Joaquim - Jardim das Margaridas - cada meia hora. Tranquilo

- Lençois

ALMOÇO no bode grill - tudo bom

hospedagem na Estalagem do Alcino (muito muito bom). Dizem que o Vila Serrano tambem é legal.

Tapioca na rua MIguel Calmon quase com rua das Pedras

- Palmeiras

hospedagem na Caminhos da Chapada - simples, honesta e aconchegante.

- No Paty

o melhor lugar foi no Sr Wilson (especialmente pela comida)

mas Jailson e casa do Sr Eduardo tambem muito bom


- Em Igatu

joias da Ourivesaria

comida no Agua Boa

- Mucuge

pousada pé de serra

comida no point da chapada.

quanto ao GUIA. Estivemos com varios guias que parecem muito bons (destacaria Adilson de Lençois e Luis Basilio de Mucugê) mas o nosso guia eu recomendo muito especialmente

Fez de tudo para que a coisa corresse bem em todos os sentidos e foi o que aconteceu. Alongamentos, explicações, ritmo adequado, a programação, alterar a programaçao conforme o andamento e o tempo, a comida, os pousos etc...

Dificil voltar pra lá e não procurar de novo o Rogerio Mucugê

rgmucuge@terra.com.br

fone 71 - 9181 6914





O MAPA LÁ EM CIMA DÁ UMA IDEIA GERAL DO TRAÇADO

FIZ CADA DIA DE UMA COR - ESPERO QUE AJUDE


AS FOTOS ESTÃO NO KODAK GALLERY

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Guartelá e Tibagy - julho 2011 26_2011



por do sol na casa da dona Julia



formações de pedra na fazenda do Sr Bento. Estilo Vila Velha



vista do Canyon - direção da montante do rio Iapó (rumo leste), nas terras do sr Bento. Ao fundo a direita o morro da Tartaruga



vista do Canyon na altura do morro da Tartaruga



depositos de materiais (mais ou menos antigos) na fazenda da dona Julia. Reparem no carroção. Diz que na estrada de terra levava 1 dia e meio até Castro (iam vender citricos) - 43 km



outra vista do Canyon




Museu de Tibagi - a noite



moedor de milho manual (chamam rau-rau algo assim) - madeira com chapas de metal incrustadas na mesma. Roda uma parte contra a outra. Funciona - eu vi.



rio Iapó no recanto dos Assis



Inicio das formações do Canyon - no recanto dos Assis




gado na chegada do recanto dos Assis



ponte tipica holandesa (foi trazida de lá inclusive - dizem...)- no parque de Carambei.



Matriz de Tibagi

Ja fazia tempo que não retornávamos ao Guartelá. Sempre tem alguma coisa nova pra conhecer (ainda mais tendo o Chico ou Xico ou Francisco Lange como guia). Tambem sempre tem alguma verificação ou levantamento que o Chico quer fazer na região.

Enfim fomos. Saida no domingo (3 julho) de frio e chuva. Chico, Dona Maria e eu.

almoçamos em Castro, tentamos visitar o parque da imigração holandesa em Carambei, mas não deu (muito frio, muita chuva). Precisamos voltar.

Dali quase no inicio da subida da escarpa (rumo a Tibagi) entramos a direita pro Recanto dos Assis (11 km) - que fica na beira do Iapó, um pouco antes de ele entrar no Canyon do Guartelá. Do outro lado do rio - fica a pousada Guartelá - do Guedes.

a lama tava brava (lisa) e foi um bom teste pra TR4

depois tentamos visitar amigos no caminho mas tava dificil por causa da chuva etc

fomos pra Pousada Formiga da Figueira em Tibagi. Lugar agradavel e bem instalado.

comemos uma pizza no Veneza (fica na praça)

dia seguinte limpou, mas nao totalmente (algo incomum - normalmente deveria estar ceu azulissimo - mas desta vez ainda tava meio brusco)

Felizmente nao houve mais chuvas por estes dias.

Fomos logo cedo dar umas voltas na cidade e depois fomos direto na casa da dona Julia. Por lá visitamos a casa do Sr Bento (irmão de dona Julia) e uma pousada em construção (do Enzo - italiano).

Dia seguinte fomos no Museu de Tibagi (bem arrumado e organizado - vale a visita), depois dona Otalia (outra irmã da dona Julia) e no retorno pra Castro passamos no Sao Damas (morro da Tartaruga). Ai tem que pedir licença pro proprietário da fazenda. A vista é muito bonita. Vale a pena.

Almoçamos no Casa Antiga em Castro (mais ou menos - o restaurante junto ao Cristo é melhor) e voltamos pra Curitiba

sexta-feira, 1 de julho de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO DA FLORINDA










Alterando um pouco o estilo deste blog sou obrigado a incluir um Post muito importante para a familia

Na quarta 29 de junho Florinda lançou seu livro


Ensinar e Aprender Inglês: o processo comunicativo em sala de aula

foi na livraria Saraiva do shopping Cristal

compareceram umas 100 pessoas durante todo o periodo (das 19 as 22horas)

na mesma oportunidade foram lançados 3 livros da mesma serie (os outros dois - Do texto ao Sentido: Teoria e Prática de Leitura em Língua Inglesa de Graziella Lapkoski e Compreensão Oral em Lingua Inglesa de Angela Walesco) - formando um conjunto voltado ao aprendizado da Lingua Inglesa em particular, mas provávelmente muito util para o aprendizado de linguas em geral

Tava muito animado. Amigos, colegas de profissão (professores de Ingles etc) mais a "madrinha" do projeto - Malu Castro Gomes

e pra quem quiser comprar o livro - dá pra ir direto na Saraiva ou no link abaixo


http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3528990/ensinar-e-aprender-ingles-o-processo-comunicativo-em-sala-de-aula/?ID=C918E5767DB070209083A0352

segunda-feira, 23 de maio de 2011

TIJUCAS DO SUL - CAMPO ALEGRE - SCHROEDER e ESTRADA DO ARROZ 25_2011












Neste final de semana Florinda e eu fomos dar uma olhada na região aqui do Norte de SC.

Fomos até Tijucas do Sul, dali rumo a Campo Alegre (terra) passando pela divisa SC- PR (ponte de madeira bem simples sobre o Rio Negro - ainda um riacho) - dali para Ximbuva, BAteias de cima e depois Bateias de baixo. No caminho um morro com rampa para Paraglider (rampa do Bugiu - uns 250 metros acima da região) - subidinha lisa - mas a paisagem muito legal - de um lado os campos de Curitiba e do outro a beirada da Serra do Mar. Campo Alegre estrada para Schroeder - campos de altitude e depois descida (inicio do rio Itapocuzinho) até Schroeder - lá fomos até o portão da UH da Celesc e dormir em Jaragua. Dia seguinte - região da Serra do Canivete (travessia direta de Schroeder pra rodovia do Arroz - fundos de Joinville. Passamos o dia por ali. Tem trecho demarcado para ciclismo. vários rios de montanha. Muito desbarrancamento (das enchentes de março e janeiro deste ano) - coisa brava. O pessoal conta que nao conseguiam ver nada por causa da chuva mas escutavam o barulho do mato vindo pra baixo.

Pouso em Joinville. Dia seguinte dona Francisca e Curitiba. Marquei 3 pontos na parte alta da Dona Francisca - no sentido Campo Alegre - uns 4 km após o mirante lá do alto - entrada a esquerda mais uma hora de caminhada dá no Castelo dos Bugres (mirante de toda a região - pedras - PONTO B NO MAPA ACIMA), Mais uns 3 km a esquerda de novo tem a entrada pro vale das hortensias e rio Julio - represas no alto da serra e quando retirarem as barreiras na estrada chega até Schroeder tambem (acho que se junta com a estrada que fizemos de Campo Alegre pra Schroeder - no meio do caminho mais ou menos). Mais uns 2 km - a direita, antes de uma fazenda grande na beira da estrada - entrada para ver as cachoeiras do rio Cubatao (uma hora de caminhada tambem - algo mais talvez - PONTO A NO MAPA ACIMA)

distancias na terra

- Tijucas a Campo Alegre - 50 km (ultimos 10 km - a partir de BAteias de baixo é asfalto) - carro alto comum passa tranquilo

- Campo Alegre a Schroeder - 35 km - mais complicado para carros urbanos

- de Schroeder a Joinville pela serra do canivete, mais visita a UHE de Pirai (até o portão apenas - mas vale pela vista da cachoeira - uns 200 metros facil) - 50 km - uns 5 de terra. Mas passa quase que qualquer carro, com cuidado.

COMER E DORMIR

- Confeitaria Ki Delicia em Campo Alegre

- Confeitaria XV em Joinville.

- Rest Italiano FORNAO em Joinville (frente do shopping Mueller)

- na região da rodovia do Arrroz - doces e queijos na familia Pozin (bom demais)

- Padaria em Tijucas do Sul - na chegada da BR 376, um pouco antes da matriz, em frente ao colegio estadual.

- Bar e Restaurante Sop em Joinville

- Bar e Restaurante Zum Schalauch em Jaragua do Sul.

- Hotel Bourbon em Joinville

- Hotel San Sebastian em Jaragua (quarto com dois andares - meio chato e o café da manhã bem bem fraco - mal feito)



VISTAS MAIS LEGAIS

- A cachoeira na UHE Pirai (perto estrada do Arroz)

- Os campos de altitude na saida de Campo Alegre rumo a Schroeder

- rampa do Bugiu (paraglider) em Bateias de Baixo

- a descida de Campo Alegre para Schroeder

- divisa PR- SC e o Rio Negro

- Loja Bartsch em Campo Alegre (um monte de coisas para decoração da casa - estilo lojas da Alemanha ou EUA)

- A mudança de estilo das casas a medida que a gente sai do PR e entra em SC.


AS FOTOS

em alguma ordem (baixo pra cima ou inverso)

1) Ponte e divisa PR - SC

2) Casa de madeira com 3 andares


3) Morro do Bugiu - rampa de parapente etc

4) Bateias de Baixo vista do Bugiu

5) Figueira Centenaria perto de Schroeder

6) Vista dos campos em torno da rod do Arroz - da serra do Canivete

7) UHE Pirai e salto Pirai

8) Ponte de Madeira coberta

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SANTIAGO - 28 ABRIL 2011 - 24_2011

Therezinha esteve lá ano passado e gostou muito da cidade etc.

Queria voltar. Foi bom porque juntamos tambem a Themis e então virou excursão mãe e filhos....

Saimos dia 28 abril cedo, via TAM e voltamos no dia 2 de maio, chegando aqui a noite.

Santiago continua num pique total de construções e melhorias. Carros novos, classe media animada, classe mais baixa acho que ainda precisa uma boa ajuda. Basta sair um pouco da area mais chique para sentir que a pobreza ainda bate forte. Tambem comentam que o governo tá pagando caro pelas obras de infra estrutura e que o povo vai sofrer para pagar estas obras ao longo do tempo. Comentam que tem vagas ou oportunidades mas falta gente com nivel escolar adequado (já vi isto em outro pais mais ao leste...)

O chileno continua naquele jeito mais reservado mas tranquilo de lidar e sem problemas. A sensação de segurança e tranquilidade na circulação dentro da cidade é muito boa.

Nao esquecer que várias coisas (menos aluguel de carros) podem ser pagas sem adicionar o IVA (hotel especialmente)

Como das outras vezes - a sensação que eles gostariam simplesmente de nunca mais falar da era Pinochet é forte. Parece que sabem que muita coisa ruim foi feita, mas que de certa forma o pais tomou o bom rumo atual justamente neste epoca. Então fica aquela coisa controversa.....

Andar de taxi é otima opção (corridas longas ficam na faixa de 14 reais). Hora de rush tentar pegar metro onde der (3 reais - carinho... mas bom). Onibus tem que ter cartão que compra na estação de metrô.

IMPERDIVEIS

subir no Valle Nevado (fomos de carro alugado - toyota urban cruiser da econorent - 70 doletas por dia tudo incluso)

passear por Providencia, Las Condes e Vitacura

visitar (nem precisa comprar) um supermercado bom (os Lider costuma se sobressair) - pra ver a quantidade de produtos a venda (queijos, vinhos, peixe de tudo que é parte etc...)

Praça Concha y Toro perto da AV Brasil e Alameda. Super decadente mas muito interessante.

Almoço ou jantar no Sole Mio - sem deixar pra trás a torta romana (algo assim - massa folhada com creme de sambayon) - UMA MARAVILHA.... Base de 30 doletas por pessoa com sobremesa e vinho basico.

Comprar vinhos na Mundo del Vino. A loja é muito bonita (a da Isidora Goyonechea 3000 especialmente) mas o pessoal na hora de atender é super bom de lidar. POR FAVOR NÃO VÁ LÁ PRA COMPRAR VINHOS BASICOS QUE QUALQUER SUPERMERCADO BRASILEIRO TEM (Casilero, Marques Casa Concha, Santa Helena etc...)

CONFITERIA TORRES - 135 anos na Alameda (O Higgins 1570 algo assim) - saindo do La Moneda, passa a torre de Telecom, uma ou duas quadras depois - do outro lado da rua)



OUTRAS COISAS LEGAIS

La Chascona - casa de Pablo Neruda que parece um barco (por dentro) na Bella Vista. O proprio bairro de Bela Vista (dicas de restaurantes - Matilde, Galindo, Azul Profundo e Como Agua para Chocolate)

Restaurante giratorio na Providencia (leva 1 hora pra volta completa ) - 45 dolares por pessoa com sobremesa e vinho basico

O mercado da Vega - atravessando a ponte Cal y Canto - logo depois do Mercado Central (outro lugar legal de ir visitar - mas cuidado com os restaurantes.... )tem simplesmente kilometros de mercado popular. Vendem de tudo (nao vi feto de lhama seco, mas fora isto - muita coisa interessante - fora ver o pessoal agitado comprando de tudo)

Praça e Igreja de Los Angeles no final da Isidora

Museu de Artes Visuais, Plaza Gil Mulato, Calle Lastarria e entornos (um pouquinho ao noroeste do Cerro Santa Luzia)

Igreja dos Dominicos - no pé dos Andes - final da linha vermelha do metrô. Lugar muito agradável.

Exposições na parte subterranea do La Moneda (o lugar ficou legal e as exposições costumam ser fantasticas)

tomar café no passeo Ahumada (Haiti e Caribe são os mais tradicionais - um quase do lado do outro).

Igreja de la Merced - entre a Plaza Gil Mulato e Plaza de Armas





FOTOS ESTAO NO LINK ABAIXO

não precisa se cadastrar....

http://www.kodakgallery.com/gallery/creativeapps/slideShow/Main.jsp?albumId=9698535150105&ownerId=21581459305

terça-feira, 3 de maio de 2011

PORTO ALEGRE - PASCOA ABR 2011 - 23_2011

Fazia uns bons anos que eu não ia a Porto Alegre, Florinda tambem a fim de rever a capital mais ao Sul e pra viabilizar totalmente - Leticia simplesmente não conhecia a cidade. Então resolvemos passar a Pascoa por lá, aproveitando o dia adicional referente ao feriado de Tiradentes. Daniel preferiu não ir.

Florinda e eu saimos na terça (aposentado é assim - já sai bem antes) e fomos dormir em Tubarão (Art Hotel - novo e muito bom - R$ 120 p casal). A estrada bem cheia, e ainda bastante obra pra ser feita desde o final de Palhoça (uns 12 km após shoping Itaguaçu) até o final das serrinhas (entrada pra Guarda etc). Este trecho mais o trecho entre Laguna e Tubarão - ambos bem ruins

Dia seguinte tranquilo - especialmente após divisa SC- RS. Visitamos Passo de Torres (cidade catarinense bem em frente a Torres) - interessante o contraste entre as duas. Chegamos em Porto Alegre no inicio da tarde. Hotel Blue Tree Millenium - perto do Beira Rio (R$ 250 p casal). Bem instalado e facil acesso para quase todo o lado da cidade. Fomos jantar no Prinz Bar. Local antigo de tendencias alemãs (tava excelente - pra variar - salsicha, mignon com molho de nata etc..). Apanhamos Leticia no aeroporto lá pelas 22 horas. De tarde ainda visitamos o teatro Sao Pedro (que ia fechar durante os feriados) - muito bem cuidado. Uma das boas coisas da cidade pra se visitar.

Na quinta feira nos dedicamos ao centro da cidade e museu de Tecnologia da PUC. A noite jantamos no Puppi Baggio (Moinhos de Vento). Na sexta de muito sol, fomos visitar o gasometro, a ponte sobre o rio Guaiba (que agora chama Lago Guaiba) e depois fomos na fundação Ibere Camargo. Almoço no Copacabana (mais ou menos). Depois caiu chuva brava (legal de ver do topo do hotel, mas parece que a cidade e as pessoas sofreram - e não foi pouco). Tambem fomos na Torta de Sorvete (Padre Chagas no Moinho de Ventos) -tortas geladas muito muito boas. Sabado partimos pra serra. Via Taquara chegamos em Gramado (cidade cheia e a estrada bem sem graça - é pra quem quer chegar logo - via br 116 a paisagem é bem mais legal). Almoço (fondue - caiu bem com o friozinho) na Maison Fondue. Compramos chocolate e fomos pra Caxias. Sopa de Capeleti e ver o frio chegando. Amanheceu bem limpo o tempo. Dai é pegar a 116 e aguentar a monotonia até Curitiba. Depois de Mandirituba - quase que fila continua.



MELHORES COISAS

tortas geladas na Torta de Sorvete

Massas do Puppi Baggio

sopa de capeleti e jantar no Di Paolo em Caxias

Fundação Ibere Camargo

Museu de Tecnologia da PUC (tem que ir com tempo ou ir varias vezes)

por de sol no Guaiba

fondue no Maison de Fondue (estivemos lá em 95, era bom e continua bom)

Igreja de Sao Pelegrino em Caxias

a BR 116 enquanto sobe a serra (até Campestre por ali)- pelas vistas


OUTRAS COISAS BOAS

Mercado de Porto Alegre (tinha feira de peixe, inclusive vivo), salada de fruta com sorvete no box 40, vinhos gauchos desconhecidos mais ao Norte... etc

Fundação Santander - a reforma do predio ficou muito muito boa.

Memorial do RS - interessante checar as peculiaridades da historia do RS

Museu de Arte do RS - bem ajeitado. O Bistro (entrada independente) parece legal

Catedral

Centro Cultural Mario Quintana (tá meio caidaço, mas vale uma visita com certeza)


Chocolates Lugano em Gramado


FOTOS

coloquei algumas neste link


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quarta-feira, 30 de março de 2011

viagem minas - rio e sao paulo 22_2011

Aproveitei vários motivos e fiz um trajeto que – à primeira vista – parece meio zig-zag mas foi a maneira que encontrei para juntar estes diversos objetivos

Primeiro dia já sai pela estrada da Ribeira, passando por Bocaiúva do Sul, Adrianópolis (Ribeira ) e depois subindo de volta para Apiaí e Capão Bonito. Os primeiros 240 km (desde Curitiba até bem adiante de Apiaí) muita curva e no trecho Adrianópolis até Apiaí o asfalto bem abandonado.

Depois entramos numa região de campos, e a primeira cidade é Capão Bonito. Quando vínhamos de Niterói (na minha infância – bem no inicio dos anos 60) e não tinha a Regis Bitencourt ainda (BR 116) – fazíamos no primeiro dia de Niterói até Capão Bonito e o dia seguinte ficava para estes 260 km de terra e muita serra. Achei o hotel onde dormíamos. Está reformado mas tinha fotos dele na época. Foi ver as fotos e lembrar dos pousos por ali.

Dali segui para Itu – que fora a fama de ter tudo grande (numa praça tem um semáforo e um telefone publico bem grandes – uma bobagem) tem varias igrejas de épocas diversas, fora a arquitetura em geral que é do sec 19 e vale uma visita tranqüila. Dali tem uma estrada parque muito legal até Cabreuva beirando o rio Tietê. Este ainda espumoso com tudo que recebe na capital, mas com sinais de que já conseguiu oxigenar uma parte dos detritos que recebeu rio acima.

Dormi em Jundiaí na casa do Herold e Katia. Jantamos um ótimo bife a parmegiana no rest Beira Rio – aparentemente uma especialidade e deve ser mesmo. Tava muito bom.

Dia seguinte Fernão Dias até BH, sem maiores novidades. O único ponto é que – especialmente no sentido indo para BH tem bem poucos postos de gasolina e local pra comer –o que é um caso raro em Minas Gerais. Parei num tal de Tartária. Bem ruim. A ser evitado.

Em BH fui visitar minha tia Nivalda, primas e sobrinhas, alem da tradicional passada no mercado municipal de BH (doces, frutas, pingas, coisas de cozinha etc... fora os petiscos de todo o tipo). Ainda considero o melhor mercado do Brasil – no sentido mais estrito do termo.

Ainda visitei mais alguns amigos, mais o museu de arte da Pampulha (bonito prédio mas mal aproveitado).

Dali fui pra Juiz de Fora também dar um abraço nos primos e tia.

Depois Rio de Janeiro. Como era meio de semana consegui dar uma entrada em algumas igrejas especialmente interessantes no centro da cidade. Sorvete na Colombo e um peixinho no Rio Minho (ambos perfeitos...)

Saindo do Rio fiz um roteiro super zig zag.

abaixo esquematico das estradas em volta de Visconde de Maua

Mas o fato é que na região entre Visc de Maua - Liberdade e Airuoca tem muita paisagem bonita - vale a ida. Apenas o trecho Santo Antonio até Alagoa realmente tem que ter um carro mais aparelhado. Os demais um carro alto e indo tranquilo passa facil.

Logo na saida de Visconde de Maua - tem o acesso a Pedra Selada (pico em forma de sela de cavalo a 1760 metros de altitude). Ele é visivel tambem da Via Dutra - na altura de Resende e Porto Real.

Depois desta região fiz um trecho de asfalto até Pouso Alto e Virginia. Dali uma estrada de terra (bem tranquila tambem) vai a Marmelopolis (cidade que viveu na base do processamento do Marmelo e hoje tá tranquila e paradinha por lá) e segue até Delfim Moreira, onde a gente reencontra o asfalto (que liga Itajubá a Guaratinguetá - esta na Via Dutra).

Fui dormir em Cunha (hotel belvedere bem no centro - alias a maioria dos hoteis de Cunha ficam fora da cidade). Foi um dia cansativo. Quase 14 horas de boleia. Mas o passeio foi muito bom

Dia seguinte a descida pra Paraty - os famosos 10 km que nunca são asfaltados. Bem ruins, mas carro alto passa - devagarinho.... Deve levar mais de 1 hora pra fazer estes 10 km.

Em Paraty me dediquei a pegar praia (Trindade,Paraty Mirim e Cambury) - todas otimas

Dali voltei pra Curitiba, com pouso em Sao Paulo prum chopp com Ada e Pimentel.









as fotos estao neste link


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