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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

MINAS GERAIS - SERRAS - 74_2020

 Pois é, o plano inicial era subir pra Chapada Diamantina, Sul do Piaui, Jalapão e imediações. Só que começamos a ver que a grande maioria das atrações (parques, locais em geral etc) estava ainda fechado devido a Pandemia.  

Então - como a vontade de colocar o pé na estrada estava grande, resolvemos fazer um circuito mais leve ou mais proximo. Eliana e eu trocamos algumas ideias e acabamos fazendo a opção mais adequada.

Alguns locais na região onde Minas, Sao Paulo e Rio de Janeiro se encontram e áreas em volta de Ouro Preto. 

Saimos daqui direto a Campos do Jordão, mas nada de subir pela estrada asfaltada. Fomos um pouco adiante na Dutra e subimos pela tal estrada do Gomeral. Belo trecho de estrada, bem inclinado, belas paisagens, sitios, casas de veraneio etc... Pinheirais. A gente sai do vale do Paraiba - aprox 550 metros de altitude e chega a 1970 metros (aproximadamente). Lá no topo, tem uma estrada que pega a direita (rumo Norte digamos) e - teoricamente - vai sair lá na Fazenda do Charco (falo dela mais adiante). Mas pelas informações colhidas na região - só passa a pé, moto de trilha, bicicleta, de burro etc... Regiões alagadas, rampas fortes etc. Voltamos, no rumo de Campos do Jordão, por azar ou infelicidade atropelei uma cobra (verde) no caminho. Não gosto de matar nenhum animal (nem planta claro) sem haver necessidade. Fiquei chateado. A cobra ainda vivia quando fui lá olhar de perto. Peguei um graveto e coloquei a bichinha no meio do mato, pelo menos ia morrer sem mais ataques de motoristas desatentos. Pena.

Tem um belo mirante do vale do Paraiba neste caminho (entra a esquerda um pouco - mirante São José dos Alpes - cada nome...). Depois esta estrada se junta a estrada asfaltada do horto e parque estadual e chegamos a Campos do Jordão.

Bem vazia, cheguei até a começar a simpatizar com a cidade. Bem tranquila. Passeamos pelo calçadão, comemos chocolate, comemos truta e dia seguinte saimos cedo para um longo trecho. A decoração com muitas flores ao longo das calçadas tava bonita demais. Muito alegre e bem feita.

Interessante que a nascente do Rio Sapucai é logo adiante de Campos do Jordão, cruza a cidade como um riacho e depois vai pra dentro de Minas Gerais.

 

Retornamos pelo mesmo asfalto do horto, parque estadual, bosque vermelho (uma mata de Pinus muito antiga que cresce algum fungo ou coisa assim da cor vermelha nas aciculas (folhas do pinus - creio eu). A estrada vai piorando mas dá para encarar. O parque termina bem na divisa com MG. Ali a estrada dá uma melhorada novamente até chegarmos a tal fazenda do Charco. São varias fazendas, ou casas uma perto da outra, uma vila. Com Igreja, mas nenhuma venda ou comercio. Tudo tem que ir a Wenceslau Braz para comprar. Uma curiosidade que - talvez pelo medo de contagio - não vimos ninguem na rua. Batemos palma em duas casas abertas, ninguem veio nos atender. Bem engraçado.

Na chegada desta vila tem o encontro com o caminho que mencionei lá em cima que sai do topo do Gomeral. Estes trechos fazem parte de rotas de peregrinos. 

Dali existem duas  opções, ir direto a Wenceslau Braz ou pegar um trecho mais junto ao topo da serra pela fazenda da Onça (que é área de treinamento do Exercito) e fazenda Sao Francisco - indo encontrar o asfalto lá perto de Delfim Moreira, no local chamado Barreira, BR 459 (Delfim a Piquete). Nesta segunda estrada tinha uma placa avisando que ponte interditada. Impossivel resistir. Fomos por ali. Foi otima ideia. Chegamos na Fazenda do Onça que é guardada pelo Sargento Erimaldo. Conversamos com ele, mora sozinho ali faz um bom tempo. Gosta do ambiente, da paz, da mata em volta. Seguimos em frente até alcançar o asfalto - hora de comer um bom pão com linguiça na lanchonete que tem por ali (3,6 km depois do entroncamento para W Braz em Barreira). 

Ali perto pegamos a estrada para o pico dos Marins. Chegamos lá no acampamento ou camping que tem no inicio da trilha, fica a uns 1550 metros de altitude. Pessoal nos deu a dica de pegar uma estradinha de terra que vai mais adiante e o carro pára aos 1610 metros (pela distancia e elevação diria que a gente ganha mais de meia hora de caminhada). Dali por trilha facil até o tal pico do careca - opção para preguiçosos a 1800 metros (pro Marins ainda faltam 620 metros até atingir os 2420 metros). Otima vista do vale do Paraiba, otima vista dos Marins, enfim - um bom passeio. Voltamos já no final de tarde e seguimos até Passa Quatro. Na chegada, ainda no trecho de terra, longa descida (de uns 1600 para uns 1000 metros de altitude).

Nunca tinha entrado em Passa Quatro. Cidade simpatica, bem arrumada, pessoal simpatico, belas construções, praças. Dali tem o trem turistico até a entrada do tunel na Mantiqueira (mais comentarios adiante).  

Dia seguinte fomos visitar o tal tunel que atravessa a Mantiqueira, construido no tempo do imperio (inaugurado em 1884 com 997 metros de comprimento e localizado a aproximadamente 1100 metros de altitude). Este tunel era utilizado para interligar Cruzeiro (SP) a Tres Coraçoes (MG). Foi palco de importantes acontecimentos durante a Revolução Federalista de 1932, em embates entre tropas paulistas e federais. Tem uma estação bem cuidada um pouco antes (deixa o carro por ali) e logo se chega ao tunel. Dá para atravessar a pé numa boa (bom levar lanterna) mas não fizemos isto. 

Voltamos e fomos para dentro de Minas, comprar Queijo Parmesão e seguir rumo a Agulhas Negras. Em Itamonte pegamos estradinha que vai para Alagoa e logo depois a direita seguimos rumo a Fragaria (que região de paisagens bonitas - gramados e florestas, sitios, igrejas etc e mais pra cima os picos das Agulhas Negras e da Serra Negra.). Lá no alto, já na estrada do parque, fomos até a portaria e conseguimos ir de carro até o abrigo Rebouças. Para ver o pico das Agulhas de pertinho. Tinha pessoal do Exercito em treinamento (creio que da Aman) - mas não nos atrapalharam a visita nem nós atrapalhamos eles (eu espero). Interessante ver algumas mulheres (não muitas, mas o suficiente para quebrar a hegemonia masculina) treinando junto. Fragaria fica a 1450 metros e a portaria do parque fica a 2460 metros. Uma boa subida para chegar até lá. 

Neste trecho estreiamos nossa cozinha de bordo. Frigideira, fogãozinho (com ampola de 227 g NPK) , ovos, tomate, pão fresco. Enfim um bom lanche, sozinhos e tranquilos no meio da mata. Bom demais.

Dali descemos a serra e fomos dormir em Areias. A cidade é super interiorana, bem tranquila, mas como fica ao longo de uma estrada, tem sempre caminhão pesado passando. 

Mais um dia (todos os dias foram de sol claro e forte, no inicio sem muito calor, mais pro final da viagem começou a ficar cada vez mais quente) e seguimos para Barreiros para subir a Bocaina, só que no meio do caminho (8,7 km da Matriz de Areias, bem no final do mirante de Areias e de uma ampla curva em descida a esquerda), tem uma estradinha de terra.  Ali conseguimos subir a Bocaina indo de 600 metros a 1660 metros. Tem umas subidinhas fortes. Melhor engatar marcha mais baixa (1a) e ir subindo sem automatico.  Este trecho é conhecido na região como Pau Casado.

Mas as paisagens, fazendas antigas, florestas etc.. Valem muito a pena. Chegando lá em cima tem um mundo de opções, dá para ir pra direita ou em frente na direção dos Campos de Cunha ou Silveiras. Ou pegar a esquerda e ir pra dentro da Bocaina, fomos por ali. Sempre meio no topo. O pico Arranca Chapeu ao longe, fazendas antigas, riozinhos, cachoeiras pequenas, otimas para um banho, ainda mais se voce é um urso Polar. Uma que nos agradou em especial foi a localizada neste ponto (-22.742108 S, -44.701699 W) - isto dá uns 8 km da Casa de Pedra (junto a fazenda Pinheirinho). 

Varios morros tem trilha para subir neles (cuidado, trilhas muitas vezes em mal estado ou com desvio) e ter uma visão do panorama geral.

Chegamos na famosa fazenda Pinheirinho - super antiga por ali e perto da tal casa de Pedra - construida em 1914 por um tal Dr Lassance e quando pronta a esposa não se agradou do resultado (tambem imagine o isolamento naquela epoca). 

Mais um pouco, entrada para o parque da Serra da Bocaina. Mas não conseguimos entrar. Fechado para evitar contaminação. Um local pouco frequentado, super bem controlado, ventilado e com sol. Fico pensando a que tipo de contaminação o tal funcionario publico estará se referindo ao barrar a entrada a este local. Como a estupidez, preguiça e descaso se propagam ferozmente e em alguns meios (o serviço publico em geral) com mais vitalidade ainda. 

Voltamos, rapida passada na pousada Ventos da Bocaina, para ver a vista de lá e descemos para Barreiro (aqui a descida é de uns 1360 metros para 500 metros). Nada especial, seguimos para dormir em Bananal.  Em Barreiro, na praça, tem o Mavic, café e biscoito. Lugar legal, bom café, otimo atendimento.

Bananal é uma cidade interessante, agitada, construções antigas. Enfim uma boa base para varios passeios. Dia seguinte fomos pegar a estrada agora asfaltada rumo a Bocaina novamente (interessante notar que existe uma passagem lá por cima entre a Bocaina de Barreiros e a de Bananal - com a de Arapei no meio) - mas não estou certo q sirva para 4 rodas normal, mais pra moto e bicicleta. 

Enfim - subida tranquila, lá pra frente, no tal do Brastel (tudo a preço de banana como eles diziam...) toma a esquerda, até a pousada Mimoso. Qual não foi nossa má surpresa ao chegar lá e ver a porteira fechada. Cartaz ameaçando a gente - enfim - impossivel seguir até o mirante do pico do Frade. Por ali encontramos o Beto que é guia local e comentou da cachoeira do Bracui - dizem que uma das mais bonitas do Brasil. Ai neste trecho tem o Chez Bruna - que é um lugar excelente para uma parada, lanche, almoço etc. Muito agradavel, otimo atendimento, otima comida.

Com tristeza voltamos, fizemos nosso lanche no Brastel (com uma linguiça defumada comprada no armazem rural em Bananal - excelente).

Dia seguinte, novamente cruzamos o vale do Paraiba, por dentro de Barra Mansa e Volta Redonda. Impressiona o tamanho da siderurgica e a agitação das duas cidades, espremidas entre morros, rodovia, rio Paraiba e a siderurgica. 

Dali subimos um pouco a serra e fomos na direção de Rio Preto (MG). Este Rio Preto começa lá pros lados de Maromba - Visconde de Mauá, nas encostas do lado leste da Serra Negra. E vem fluindo num vale quase que em linha reta até desembocar no Paraibuna e juntos,logo depois vão desembocar no Paraiba do Sul. 

fomos beirando o rio pelo lado do RJ por um bom trecho até chegar a uma ponte e atravessar para Rio Preto já em Minas. Cidade simpatica, agitada, verdadeiro polo da região - do lado RJ é Parapeuna, bem mais desanimada. Foi o ponto final de uma ferrovia que ia dali até Valença, Santa Rita do Jacutinga e sei lá mais aonde. 

Perto de Rio Preto tem a serra do Funil - dizem que é região bonita de visitar. Mas estava fechada e não previamos ir ali de qualquer modo. 

De Rio Preto em diante seguimos pelo lado mineiro, mas o rio Preto ainda por perto, depois abandonamos o vale dele, passamos por Santa Barbara do Monte Verde e um pouco antes de Monte Verde (distrito de Juiz de Fora) fomos visitar uma prainha na beira do rio do Peixe, onde acampei sozinho (sem adultos vigiando) pela primeira vez em 1970, quando morava em Juiz de Fora. 

Tinha uns bois na sombra, fui chegando com o carro e eles acabaram se afastando. Descemos até o rio e quando a gente olha eles estão lambendo e chifrando o carro (ficaram umas boas marcas - 95% saiu com polimento basico) - meio que tipo querendo afastar ele dali ou algo nesta linha. Bem interessante de ver o comportamento deles - pacifico mas resoluto.


Neste trecho especialmente mas durante quase toda a viagem o que chamou a atenção muito foram os ipês amarelos. Muito carregados de flores, amarelo vivo e forte, chamando a atenção onde estavam. Aqui pela altura do km 530 (trecho entre as duas serras ) da Regis Bitencourt em Sao Paulo - nunca tinha visto a quantidade enorme de Ipes amarelos floridos. O inverno seco acho que ajudou a ressaltar muito estas belas arvores. 

Dormimos em Juiz de Fora - pelo menos deu a chance de comer uns torresmos no Bigode -que na verdade -aparentemente - são 3 bares num mesmo condominio. Não sei direito como funciona aquilo. Fomos no Bigodeira  - mais moderninho. O torresmo tava bom igual.

Dia seguinte rapida passagem por Santos Dumont. Simpatica a cidade, encalacrada entre morr. Parece que em Minas,devido a topografia, tem que resolver fundar uma cidade no topo de um morro (tipo Ouro Preto) ou encalacrada num vale apertado (a grande maioria das cidades em Minas). Claro que isto ocorre nas regiões onde a topografia é acidentada. Norte de Minas, Triangulo etc já são completamente diferentes.

Pouso foi em Cons Lafayete, pois era domingo 6 setembro (feriado alongado) então não podiamos ir pra regiões mais "turisticas". Conselheiro na verdade é uma porta para as cidades historicas e seus entornos. Dali, saindo da BR 040 (rumo BH) a gente vai na direção de Ouro Branco e depois Ouro Preto. Muitas montanhas, chapadas, riachos com suas cachoeiras, cidades antigas já ligadas ao ciclo de ouro de alguma forma. Junto a estrada tem trechos bem visiveis da famosa Estrada Real -que aliás Minas soube muito bem transformar em um marco ou simbolo. Primeira parada foi em Santa Rita do Ouro Preto, cidade pequena e simpatica, sem maiores atrativos, mas com a rua principal com uma bela fileira de palmeiras. Dizem que ali foi o berço do trabalho com Pedra Sabão. Várias lojas neste estilo por ali, estatuas e fontes bem grandes, feitas com esta pedra. Pegamos a estrada rumo a Lavras Novas, subindo a serra e demos uma parada em Chapada. Vilazinha pequena, mas muito pitoresca. Tomamos um banho de rio por ali e seguimos até um pesk-pag Bandeirantes onde fizemos um almoço na sombra das arvores e com linda vista da serra. Ali abrimos uma lata de Chiplote que eu tinha trazido do Chile - não houve muito animo com ele. Pimenta seca em molho, gosto super forte e praticamente desagradavel.... 

Mais um pouco e chegamos em Lavras Novas. Ainda estava lotada mas lotadissima de turistas devido ao 7 de setembro. Lavras Novas em si é uma cidade sem nada especial, mas o entorno é cheio de paisagens, passeios, caminhadas etc. Acho que a frequencia ao local (turistica me refiro) começou pelo isolamento dela e pelo ambiente meio mistico. Mas o turismo de massa se ocupou da mesma e atualmente se tornou simplesmente uma aglomeração de bares e pousadas de todo o tipo. Nada especial. Mas os passeios na região continuam interessantes. Sem duvida. Paisagens muito bonitas das serras e vales. 

Dali fomos a Ouro Preto dando uma passada em Sao Bartolomeu. Famosa pelos doces. Tambem um vilarejo pequeno. Tem a fabrica do sr Zé Roxo (fora da cidade, basta perguntar - fica na continuação da rua Sao Francisco, rumo de Glaura). Realmente a goiabada dele é especialmente boa. Macia, não muito doce. Delicia. No centrinho tem a loja (e fabriqueta caseira) do sr Edu Tijolo (os que experimentamos não chamaram a atenção de nenhuma forma - mercado central de BH tem coisa bem melhor). A mulher dele que faz a venda, muito animada para vender. O rio das Velhas contorna e abraça a cidade. Ele nasce logo antes na caida da serra que separa esta região de Ouro Preto. Alias, nos contaram que o nome Ouro Preto vem do fato que as primeiras pepitas encontradas na região eram revestidas de uma pelicula de oxido de ferro (o ferro está por toda a parte aqui na região) e dava uma aparencia enegrecida a pepita. 

Quase chegando na igreja do Rosario em Ouro Preto (que acho particularmente bonita pelo desenho de elipses superpostas na planta) - na rua Getulio Vargas tem uma livraria muito legal. Passei bons momentos ali dentro - Outras Palavras se chama).

Fomos para Belo Horizonte mas pelo caminho longo, passando em Mariana, Catas Altas (cidade pequena, mas com a paisagem da serra do Caraça no fundo, o nucleo antigo, as pequenas capelas - tudo isto junto da um ar bem especial ao local). Rapida visita ao Caraça, vontade de fazer umas caminhadas por lá. Queriamos subir a serra da Piedade mas agora inventaram um sistema de reservas, onibus exclusivo, agendamento, patio de estacionamento unico etc que tornou tudo meio cansativo, saltamos isto. A BR 381  - que liga Vitoria e Governador Valadares a Belo Horizonte, passando pelo Vale do Aço e servindo de acesso a BH nesta região está em obras, alguns poucos trechos duplicados, mas ainda é uma estrada especialmente complicada, curvas, caminhões a vontade, subidas e descidas.

Aliás a região de BH em geral (cidade e entorno) me parece ter um transito desproporcional ao tamanho da região (fala-se algo em torno de 5,1 milhoes de habitantes). Talvez as minerações, a intensa atividade comercial e industrial da região e sei lá mais o que contribuam para isto.

Pegamos o trem da Vale de BH a Vitoria - sai pontualmente as 7 e meia da manhã da estação no centro (perto do final da Av Amazonas) e segue por Sabará, B Cocais. Descemos em João Monlevade. Como a ferrovia é dedicada a carga e por ser ferrovia procura o caminho com menos inclinação - ficamos num ponto completamente afastado da cidade ou da rodoviária (esta fica do outro lado da cidade - R$ 25 de Uber deste esta estação de trem). Complicado. Mas o passeio de trem é legal, paisagens bonitas, vagão, poltrona tudo confortável. Carro restaurante não funcionava devio a pandemia. 

Uma opção que pode interessar é descer antes - em Barão de Cocais - Dá apenas 1 hora e meia de passeio mas já dá para ter boa ideia e a rodoviaria para o retorno em B Cocais é MUITO mais perto da estação de trem que em J Monlevade.... OU - para quem quer curtir mais um pouco segue adiante e desembarca em Nova Era. Tambem a estação de trem fica perto da cidade, mas como a cidade é menor, imagino que as opções de transporte em onibus tem horario mais limitado. A ver e decidir

No caminho do trem, da mesma forma que ao longo das rodovias, sempre a terra revirada pelas minerações. É impressionante de ver o estrago que é feito na natureza. Não sei bem qual o retorno que a população tem mas o impacto na natureza é pesado. De todo o tipo. Afora o movimento pesado de caminhões caçamba indo de um lado para o outro.

Na rodoviaria cometemos o ato insano de embarcar num onibus da Gontijo. Já sabia que esta empresa faz questão de tratar o passageiro da pior forma possivel. Mas a experiencia real foi bem pior. O onibus estava lotado, policia rodoviaria (muito corretamente) nos impediu de seguir viagem, voltamos (não para a rodoviaria) , fomos forçados a descer do onibus. Coisa triste. Padrão não sei de onde, mas barbaro e tosco.  Como é bom ser uma empresa poderosa num pais e num estado onde a impunidade reina. 

Por sorte embarcamos num onibus da Passaro Verde e a viagem foi muito boa.

Dia seguinte rapida passada no mercado central de BH e rumo São Paulo na primeira etapa. Dois dias depois terminamos em Curitiba o passeio. 15 dias, uns 3 mil km. 


DICAS PRATICAS PRINCIPAIS

Apenas para esclarecer - aqui não coloco todos os lugares que fomos. Apenas (e PRINCIPALMENTE) aqueles que chamaram a atenção por estarem acima da media ou serem bastante inesperados e - em casos extremos - aqueles bem ruins. 

Campos do Jordão - restaurante Cantinho da Serra Grill. FUJIR - chocolate Spinassi. Ruim.

Passa Quatro - hotel São Rafael e empada La Motta

Capivari (Pouso Alto) - almoço e queijo parmesão de Alagoa (muito bom e otimo preço) no restaurante Lirio do Vale

Barreiro - Café e Biscoito Mavic

Bananal - bar com otimas comidas - Estação Garage Bar - junto a bela estação e uma super locomotiva a vapor. O Beto que conhecemos por lá sabe de muita coisa da região e - creio - pode ser guia ou arranjar um guia por lá. Gente boa e com otima experiencia. Fone 21 99986 4516

Rio Preto - Panificadora Fornalha

Juiz de Fora - Bar Bigode - torresmos de todo o tipo. FUJIR - hotel MAXIM

Conselheiro Lafayete - Hotel Golden Inn e padaria Pão Divino ali perto. 

Lavras Novas - hotel Morada da Aguia - fora da cidade, bem simples, meio alternativo, mas o ambiente muito bom. FUJIR - padaria quase na igreja em frente ao armazem N Sra Prazeres - atendimento ruim, comida ruim

Santa Rita do Ouro Preto - padaria Pão da Vida - junto da Matriz. Simples, mas muita coisa gostosa e atendimento super gostoso. 

Ouro Preto - EXCELENTE o café no Café Opera (fica junto a uma pousada ) e restaurante Casa do Ouvidor - ambos na Rua Conde de Bobadela). Pousada N Sra Merces (tem outras com nome similar - a que me refiro fica na Rua Felipe dos Santos)

Belo Horizonte - boteco Redentor na Savassi.

Fernão Dias - parada na fazenda do Vale - altura do km 804 - Sao Gonçalo do Sapucai - tem dos dois lados da estrada. 

FUJIR sempre - VIAÇÃO GONTIJO







O Vale do Paraiba visto do alto do Gomeral


Aguia de olho para achar algum bichinho


campos e alagado de altitude no topo do Gomeral

indo p Cpos do Jordão - vista da pedra do Bau


Pico dos Marins (fica por tras - praticamente coberto pelas nuvens, bem no meio da foto)

casa perto do pico Marinzinho



represa perto Campos do Jordão

Bosque Vermelho


Vista do Vale da Fragaria - com as Agulhas Negras ao fundo




chegando em Fragaria

abaixo a famosa cachoeira na pedra em Fragaria


muitas placas em Fragaria

burro adaptado ao frio em Fragaria


No alto das Agulhas Negras olhando para o Vale do Paraiba e picos em volta do Pico da Mina

rio Paraiba do Sul em Queluz


casa na subida para Bocaina - fazenda Santana

vista do vale do Paraiba do topo da subida da Bocaina (Pau Casado chama esta subida)

o famoso Pau Casado

vista no alto da Bocaina - os campos pra tudo que é lado



o topo do morro tira chapéu - na Bocaina

bufalos na Bocaina


cachoeira no rio do Peixe em Juiz de Fora 

riozinho perto de Chapada - Lavras Novas


Santa Rita do Ouro Preto

Embaixo da ponte do Calixto - estrada Real - pertinho de Itatiaia


no topo da Bocaina - em Bananal

bois atacando a TWMA no rio do peixe - Juiz de Fora - riscaram mesmo o carro


igreja em Rio Preto

vista do vale do Paraiba desde a pousada ventos da Bocaina em Barreiros


Casa de Pedra na Bocaina - perto de Barreiro

fazenda Pinheirinho - na Bocaina de Barreiro

pedra do Frade vista da Bocaina


Ipês perto de Juiz de Fora

Santos Dumond


Ipes em Congonhas do Campo

a mesma cachoeira no rio do Peixe (perto de Monte Verde - Juiz de Fora)


locomotiva Teresa Cristina em Bananal

igreja de Lavras Novas


igreja em Sao Bartolomeu

casa do pai de Santos Dumond em Ouro Preto onde ele trabalhou como engenheiro


Inhandi no Caraça

vitrais na igreja do Caraça - N Sra Mãe dos Homens


Ouro Preto com fumaça

São Bartolomeu


Desde Lavras Novas - torres no morro junto a Ouro Preto e no fundo a serra do Caraça

apenas a Serra do Caraça


Lavras Novas e abaixo a pedra do perfeito equilibrio em L Novas tambem

Ouro Preto

Catas Altas


Caraça 

canarinhos aproveitando a quirera


Caraça

Escola de Minas em Ouro Preto


Ouro Preto

Serra do Caraça - perto de Catas Altas


Ouro Preto

Tiradentes em Ouro Preto


o pico do Itacolomi

pegando o trem da Vale em BH


subindo o Gomeral

no alto do Gomeral


flores em Campos do Jordão



pico dos Marins

fio de agua na pedra




divisa SP / MG mesmo trecho acima




capivaras se banhando ou coçando na areia - horto de Cpos do Jordão




as Agulhas Negras



cachoeira transversa na subida do pau casado

vale do Paraiba visto do pau casado


Bocaina

cachoeira na Fragaria




Ipê na sua plenitude







Bocaina

queda dagua gostosa na Bocaina (perto da Casa de Pedra)


casaredo em Bananal




Torresmo no Bigode - bão tambem


Siderurugica em J Monlevade, onde o trem nos deixa

local de acampamento que fiz com amigos em 1970 - perto de Monte Verde - Juiz de Fora (mesmo local das fotos de cachoeira mais acima....)



riacho perto da Chapada - Lavras Novas

casa a recuperar em Itatiaia - MG - perto Ouro Preto


vale do Bananal - subindo para a Bocaina

Lanche frugal na beira da estrada - linguiça, queijo, tomate, ovos, pão frances etc.