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terça-feira, 10 de abril de 2012

LINK COM FOTOS DAS GUIANAS

no link abaixo esta uma coleção mais completa de fotos (umas 260...)

pra quem quiser ir mais no detalhe


melhor recortar e colar no navegador

http://www.kodakgallery.com/gallery/creativeapps/slideShow/Main.jsp?sourceId=533754321803&cm_mmc=Share-_-Personal-_-Email-_-Sharee-_-Images&token=7688643541105%3A2055054404&_requestid=87468

quinta-feira, 5 de abril de 2012

MACAPA E VOLTA PARA CASA

Minha primeira impressão de Macapá não foi das melhores. Transito primitivo (avanço de sinal, velocidade etc.). No dia seguinte, mais descansado etc. a gente muda um pouco a imagem, mesmo assim resolvi que não queria ficar muito por ali. Já tinha em Cayenne mudado minha passagem de 5 para 4 de abril (e hoje ainda era 1 de abril....), fui pro aeroporto e remarquei de novo para 2 de abril (dia seguinte).

Fui visitar o tal marco zero ou linha do EQUADOR (sei lá o que dizer da historia de um pé no Norte e um no Sul etc. Enfim – mitos humanos). A beira rio é legal, especialmente o forte São Jose. Diferente dos outros fortes que já estive. Um pátio interno grande, pelo jeito morava bastante gente ali. O trapiche Eliezer, a igreja de São Jose (mais ou menos) e andar por ali.

Muitas sorveterias e igrejas. Ruas mal conservadas. Muito lixo na rua, calçadas intransitáveis, canais de esgoto abertos etc. Mas pelo que vi o pessoal de lá anda bem descontente também, vi dois artigos em jornais, um na TV, duas manifestações na rua etc.

Mas o pessoal de Macapá em si também não tive boa impressao. Contrastando com Boa Vista, achei aqui a turma mais desconfiada, mais tosca sei lá.

Almocei no cantinho baiano (beira rio), munjica de caranguejo (um caldo forte e espesso – DELICIOSO) e pirarucu fresco na chapa. TAVA MUITO BOM. Tem também o peixada Amazônia e panela de barro que dizem ser bom.

Sorveteria experimentei picolés e sorvetes e o melhor que achei foi o que fica no inicio do trapiche Eliezer (onde para um bonde elétrico que vai até a ponta do trapiche). Alias esta região do trapiche no domingo a noite fica super agitada. Muita gente, famílias, namorados etc. Tem comida, feirinha de artesanato, sorvete, cerveja, churros, pipoca etc.

Tinha pensado em pegar um barco e ir visitar algum local próximo, aparentemente uma boa opção seria ir ate Afuá – que fica numa ilha defronte a Macapá. Fui ver o barco, 20 reais 5 horas de viagem. Só que saia 9 da noite e voltava de noite também. Achei meio chato 10 horas num barco (não tinha assento, cada um leva seu assento ou rede) para ir e voltar.

A balsa de carro até Belém custa na faixa de 400 reais pra um veiculo normal. Outra opção é ir Altamira, dizem que o frete sai mais baixo pois o pessoal costuma voltar vazio (trazendo gado para Macapá). Ambos os casos e para passageiro também, travessia dura umas 24 horas.

Enfim, na segunda feira a tarde peguei um voo da TAM, via Belem e Rio e cheguei em Curitiba. Por sorte não estava muito frio. Total de 17 dias fora.

de CAYENE a MACAPÁ

Perto do mercado central (uma rua com canal no meio – Av. Liberté) saem as vans para St Georges que fica na fronteira. 31 euros, 3 horas de viagem, saem a cada 2 horas (hora impar – 7, 9 , 11 etc.). Bem tranquilo, se combinar o cara te apanha no hotel, só que daí não escolhe o assento.

Estrada tranquila, um pouco mais de movimento nos primeiros 30 km depois pouca gente transitando. Muita curva e subidas e decidas (parece Minas Gerais) especialmente até Regina (2/3 do percurso), atravessa o rio e dali pra frente é mais reto (não muito). St Georges é um vilarejo pequeno, dominado pelos barqueiros brasileiros. A van para e os caras já vem pegando a mala etc. Mas sem stress, porque os barcos são iguais e custa 10 reais independente de qual você tome. Voltei umas 3 quadras para carimbar a saída no passaporte italiano (o cara confirmou o que eu desconfiava, que não deviam ter carimbado o passaporte na entrada da guiana francesa, já que era um passaporte europeu etc..). A travessia de barco dura uns 10 minutos, pois a cidade brasileira de Oiapoque fica uns 4 km rio acima. O percurso é bonito, a gente passa por uma ponte nova que está pronta mas não liberam para o trafego aparentemente por pressão dos barqueiros que querem ser recompensados pela perda do negocio (cada conversa que a gente escuta – todo mundo quer um mundo melhor e mais justo etc. desde que não toque nos seus direitos “adquiridos”).

Chega a Oiapoque a presença do Brasil é fortíssima. Aquela confusão, musica alta, lojas de tudo, igrejas de vários credos, gente comendo nas calçadas, tudo meio bagunçado etc.

A rodoviária é longe e – fora do caminho – fica a PF (onde também fui carimbar a entrada ou retorno ao Brasil). Mas na beira rio vendem passagens de ônibus. Basicamente é o seguinte – 12 horas (enquanto não terminam de asfaltar os 150 km que faltam do total de 560 km aproximadamente) – 80 reais. 3 horários: GARRA ao meio dia (parece que é o ônibus melhor, alem de permitir ver parte da paisagem, as 6 da tarde ele chega a Calçoene e antes da 1 da matina em Macapá); SANTANA E AMAZONTUR saem as 17 e 18 horas, chegando a Macapá no outro dia cedinho. Isto se não tiver muito atoleiro na estrada. Na nossa passagem fazia uns 10 dias que não chovia, foi bem tranquilo.

A outra opção é montar numa 4x4, faixa de 100 a 120 reais (paguei 120 mas vim no banco da frente de uma FRONTIER) e fazer o percurso quase todo de dia e em umas 8 horas.

Saída de Oiapoque tem uns 50 km de asfalto, depois começa a terra. Muitos trechos em reservas indígenas. Algum campo abandonado na beira da estrada, mas a maior parte é floresta nativa. Depois de umas 3 horas a gente atravessa o Cassiporé, provavelmente uma das maiores travessias do trecho. Os rios aqui não são barrentos e sempre é bonito de se ver.

Na estrada – mais pro lado de Tartarugalzinho vendem coco de açaí para fazer o açaí em si. Dizem que fica muito bom desta forma.

Até Calçoene muito morro, mas a estrada bem retificada. A partir dali, campos até Macapá (360 km).

Chegamos a Macapá umas 10 da noite de sábado. Cidade agitada, tivemos problemas para deixar os outros passageiros e um pouco para achar o hotel que fiquei (Atalanta – 140 reais – muito bom, mas longe do centro – devido ao calor é complicado de ir a pé, uma alternativa é o FROTA hotel – faixa de 120 reais a diária e o JK um pouco mais barato)

Tinha trazido na viagem um baguete, presunto de Parma e queijo emental, foi o que salvou para fazer uns sandubas. Até o motorista encarou um pedaço (Tonio – cara que já foi garimpeiro em tudo que é canto do Brasil, conhecia um monte de lugar, dono do carro também.)

CAYENE ou CAIENA

A chegada em Cayenne é bem movimentada, muitas rotulas, um Carrefour gigantesco etc., mas o centro da cidade é bem tranquilo.

A arquitetura muda bastante. Casas de 3 pavimentos, com beiral em cada andar e muita janela com abertura superior para ventilar. Tem um jeito de Caribe mas também de Chinês.

Cheguei e gostei demais daqui.

A mistura de Franca com Caribe ficou bem legal. Mas é mais pra Caribe e America do Sul do que França – pra ser sincero.

Ainda sobre Kourou – acho que a melhor opção de longe é vir direto pra Cayene – alugar um carro e ir para Kourou visitar as ilhas e o centro espacial e aproveitar para conhecer as praias a leste de Cayene (Montjolly, Remire etc.)

E se ainda tiver forças ir visitar Cacao (na estrada para o Brasil – uns 70 km de Cayene) que é um vilarejo de pessoal que veio do Laos nos anos 70 (aprox.) e mantém costumes tradicionais naquela vila. Dizem que é muito bom. Acabei não indo mas devia ter ido.

O clima aqui é ainda mais agradável, vento constante, é quente mas nunca incomoda demais (claro que ali pelas 14 horas ate 16 horas é bom se proteger um pouco mais...)

Fui direto ao mercado central – excelente local – cheio de frutas, verduras, restaurantes vietnamitas, artesanato e muita gente circulando. Funciona desde as 6 e meia mas ali pelas 13 horas fecha e pronto... Mas a variedade não é muito grande tanto de frutas como verduras provavelmente devido à época do ano. No supermercado então a gente só acha maçã, pera e laranja. Em frente a este mercado tem um supermercado chamado FA FA FA (isto mesmo) – de chineses – foi o melhor mercado que achei no centro da cidade.

Também visitei na cidade o museu guianense (em reforma) – dedicado a animais em geral e cultura indígena. Tem outro museu (da cultura guianense) que parece melhor mas estava fechado nestes dias. Pena

Perto do mercado tem o cais do porto – bem simples mas legal para ver o rio chegando no mar. Interessante que a cidade apesar de rodeada pelo rio e oceano – não tem contato com eles no centro. É tudo mato entre a cidade e a água – uma faixa de talvez 100 a 200metros. Depois de sair do centro (uns 3 km) daí que se tem acesso a praia. Água barrenta mas limpa e gostosa em termos de temperatura.

Voltando ao centro – o forte Ceperau (as ruínas dele na verdade, pois basicamente o que vemos é uma torrezinha de madeira e um portão) é bom de ir especialmente pelas vistas do rio e da cidade. Fica junto da praça Palmistes que é o point da cidade, seja de dia ou de noite. Famílias, namorados, grupos tocando musica, trailer fazendo sanduba, o bar Palmistes – sempre ótimo de sentar tomar alguma coisa e ficar olhando a turma.

No mais – caminhar pela cidade vendo as casas, algumas praças etc.

No cemitério achei interessante pois tem tumulo de tudo que é origem – chinesa, muçulmana

Nas ruas a gente de vez em quando encontra alguém falando espanhol, aparentemente eles vem das ilhas do Caribe mas não consegui me certificar. Falando português é muita gente – dizem que tem uns 30 mil brasileiros soltos na Guiana Francesa. A maioria de Para e Amapá.

Em geral vi poucos fumantes. E os que via – em vários casos eram europeus.

Outra coisa que me impressionou foram os pães e doces – praticamente a mesma qualidade do que se come na França. Provavelmente usam os mesmos ingredientes e as receitas....

Perto do cemitério na av. Joubilet – tem uma confeitaria excelente (tartlet de maçã por 2,8 euros) e mais adiante tem uma cave – Jubilet também – com ótimos vinhos franceses. Alto padrão mesmo.

Loja de chá La Crisalide – excelentes opções de misturas de chá.

Mas o ótimo de Cayenne é a comida mesmo. Comi peixe em dois restaurantes (Marina e Paris- Cayenne), em ambos uma refeição simples com vinho em jarra (no Paris tomei meia jarra de Pouilly – maravilhoso – 9 euros) sai por 30 euros (não é preço popular) – mas a comida, a entrada, a sobremesa, o vinho na jarra etc... TUDO MUITO BOM. O peixe tradicional daqui chama-se CROUPIA. Vi no mercado, parece um pargo na faixa de 1 a 1,5 kg antes de limpar. EXCELENTE. Carne branca, não muito seca, saboroso etc. Mas o que mais me chamou a atenção foi o chantilly servido na sobremesa. Que maravilha. Levinho, não muito doce, fantástico.

Interessante que tanto aqui, como no Suriname e um pouco na Guiana também – os mercados e armazéns e mini supermercados são praticamente todos de propriedade de chineses.

Combustível 1,7 euros o litro aqui, 5,14 SRD no Suriname (1,6 us dólar) – praticamente diesel e gasolina o mesmo preço. Ninguém ouviu falar que no pais vizinho (aqui) se usa muito o álcool como combustível...

Suriname e Guiana dominado pelos carros japoneses. Na G Francesa – acho que 90% de carros são franceses.

Pra ir às praias, os ônibus de linha 1 e 2 (tem horário no site, nos pontos e no escritório de turismo) passam perto da praia de Montabo (onde fica o novotel) e de Burda (ponto Colibris da linha 1) . Pra ir a Montjolly parece que tem ônibus metropolitano, mas fiquei uma hora no ponto esperando e nada. Melhor tentar taxi ou como já mencionei – alugar um carro.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

ROTEIRO BASICO


Como notei que alguns tiveram duvidas sobre o roteiro destes ultimos posts - na figura abaixo segue um esquematico basico

ou seja - de avião de Curitiba a Boa Vista.

onibus ate a fronteira com Guyana (Bonfim - Lethem)

avião monomotor (Caravan) dali até Georgetown

avião bimotor de Gtown até as cataratas de Kaieteur

de onibus, van, taxi, carona etc de Gtown a Paramaribo, depois Kourou, Cayenne, Oiapoque, Macapá.

Lembrando que as fronteiras de Guyana com Suriname, deste com Guyana Francesa e desta com Brasil são atravessadas em barcos tipo voadeira ou ferry boat.



e avião de volta de Macapá a Curitiba

terça-feira, 3 de abril de 2012

CHEGADA NA GUIANA FRANCESA E KOUROU

Fomos carimbar a entrada no passaporte, na verdade no meu (italiano) não precisaria, mas enfim...

Já na rampa do cais uma bruta placa escrito FRANCE e com as regras de transito principais (velocidade) mais a questão de mudança de lado da direção.

Fomos adiante no rio, um escondido onde mora o dono da piroga e o indiano (não consegui entender o nome dele - algo tipo AVRAMANIT) deixa o carro dele. Era um furgão super velho peugeot. Confesso que fiquei meio arrependido. Mas foi otimo, andava bem e fomos em paz. Conversávamos um pouco, as vezes silencio. Ele tem verdadeiro horror dos africanos em geral. Ficava tenso mesmo quando eles por perto.

A cidade onde desembarcamos chama Sant Laurent du Maroni. cidade das maiores da Guayana, mas dizem que meio violenta pelo problema de trafico de drogas, assaltos etc. Pessoal que atravessa do Suriname, apronta e volta correndo essas coisas de fronteira.

Mudança radical em tudo. Onibus de alto padrão franceses, muito carro francês novo, placas estilo França e por aí vai. E - claro - todos falando francês.....

Paisagem muda, pois do lado do Suriname região plana similar a quase toda a costa até Gtown. Aqui mais morros ondulações etc, mato mais fechado, estrada com bastante curva, mas bem cuidada (acostamento não se vê). Como é o padrão nas Guianas - de repente um bruta rio aparece. Os daqui bem menos barrentos, agua tipo chá escuro. Surge uma barreira da Receita Federal (Douane) com uns 8 caras, todos agitados etc. Falando ingles. Quando descobrem que nós dois estamos vindo do Suriname a coisa complica. Todo o tipo de pergunta. Porque eu carregava tão pouca bagagem, porque escolhi este roteiro, porque tão poucos dias em cada cidade e por aí vai. Mantive a fleuma, revistaram tudo e indiano e eu seguimos em frente. Mais uns 20 km outra barreira (fixa esta) bem no rio Iracoubo). Mas aí mais pra ver documentos do carro etc.. Dias depois li no jornal que um cara foi barrado ali e se jogou no rio que ficava logo em seguida....

Seguimos até Kourou onde eu queria ficar. Chegamos lá pelas 15:30 horas (saí 9 horas de Parbo, atravessei ali pelo meio dia etc...). São 200 km da divisa até aqui.

A cidade é meio estranha. tipo Brasilia, espaços, rotulas, sem sinal, muita área verde, blocos de apartamentos uniformizados. Como tudo fecha entre 13 e 16 horas, a cidade parecia que era domingo a tarde. Ficamos meio sem saber onde eu saltar. O indiano querendo seguir em frente e pedi para ele me deixar numa loja de celular e eu me virava.

Achamos uma loja (até isso foi dificil...) e eu por ali fiquei.

O cara ficou meio sem jeito mas seguiu em frente.

16 horas chegou a moça da loja e abriu a mesma. Comprei o chip (20 euros, mas apenas 5 euros de credito - só que isto dá pra falar um monte - chamada local e INTERNACIONAL - menos de 0,5 euro o minuto). O engraçado é que na loja tinham outras 3 pessoas e todos brasileiros. Chegou um cara com a filha - brasileiro tambem.... Diz que aqui tem muito trabalho e a policia não enche o saco com documentos.

Um deles me levou até o hotel – que não foi fácil conseguir – pois os hotéis mais baratos só atendem em alguns horários etc.. Mas enfim – fiquei no Tipic Accueil (na verdade dois aptos numa casa muito legal, a dona me tratou super bem, o lugar bem gostoso – só que se ela não empresta a bicicleta para eu ir no mercado etc... ficava complicado). 50 euros mais 6 pro café da manha (simples mas uma delicia – croissant, geléias, uma tigelona de chocolate etc)

Dia seguinte fui pegar o barco (Tropic Alize – 48 euros ) para ir visitar as Ilhas Salut (onde ficou o Dreyfuss e o Papilon – uns dizem que este Papilon foi invenção etc..). No centro espacial não fui. Não tenho grande interesse e era bem complicado de ir. Teria que reservar com boa antecedência. O barco tambem só conseguimos vaga na quarta empresa. Fica na rua que liga o hotel Atlantis com o hotel Mercure (estes no patamar de 80 euros)

Enfim – foi um passeio legal. Praticamente não aparecem turistas não franceses por aqui e menos ainda brasileiros. Trabalhadores tem de monte do Brasil – dizem que a policia aqui não pega muito no pé do pessoal etc... No barco o imediato era brasileiro fomos batendo papo etc.. Ele comentando de querer vir pro Brasil dar aulas de Frances ou trabalhar com navegação etc. Como o barco estava na barra do rio Kourou, pegamos aquelas ondas de entrada de barra. Mas como é um catamaram de bom tamanho fomos tranqüilos. Agua barrenta, até as ilhas dá uma leve clareada. Mas uma delicia para tomar banho. Temperatura super agradável etc...

Fomos primeiro na ilha Royale, onde ficava a administração, hospital, igreja e os presos mais queridinhos (acho eu). Tem um hotel bem legal hoje. Andei por ali, celas, cotias, araras, um tanque que era cisterna e onde eles mantem um jacaré, muitas flores, o vento uma delicia, as celas meio conservadas mas muito pouco. Gostei especialmente do hospital e do vento.

Depois atravessamos pra ilha Saint Joseph, tomamos um banho por ali e subimos visitar outras celas, mais abandonadas, meio labiríntico. Foi bem mais legal, ainda mais com aquelas arvores enormes nascendo dentro das celas e espalhando raízes pelo corredor, muitas teias de aranha, enfim – um ambiente interessante. A ilha do diabo não é visitada, pelo acesso ser muito difícil etc.

Dizem que a sopa de peixe do hotel (10 euros - menu completo 25 euros - se eu voltar lá vou encarar isto) é excelente.

Em todas as 3 ilhas muitos muitos coqueiros, mas ninguem colhe os cocos, ficam pelo chão, brotam, apodrecem, um desperdicio.

Volta tranqüila, fui jantar numa espelunca da AV Charles de Gaulle – mas tudo muito ruim e caro. Melhor é comprar queijos e frios no super mercado e encarar o vinho nacional mesmo.

Dia seguinte outra batalha para conseguir ir pra Cayene. A muito custo consegui um taxi que me levou ate o ponto do ônibus. Depois de uma hora esperando acabei me arranjando com um taxi que cobrou 40 euros para me levar até o hotel Central em Cayene (60 km).

Pra quem precisar de TAXI em Kourou seguem os numeros que consegui - todos começando com 0694: 22 91 62; 26 91 62; 44 33 50 (Frankie - arranha ingles tem uma X TRAIL Nissan) e 43 52 65 (Gilles - tranquilo - o que me levou pra Caiena)

A respeito do telefone - voce compra um chip por 20 euros que vem com 5 euros de credito - isto dá uns 15 minutos de conversa. Tem numeros na Guiana Francesa que começam por 0694 (diria que os celulares em geral) e outros com 0594 (os fixos...). Mas se liga de outro pais - disca o codigo do pais (que é tambem 0594) e dai um destes dois codigos (enfim - coisa de frances...)