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quinta-feira, 5 de abril de 2012

MACAPA E VOLTA PARA CASA

Minha primeira impressão de Macapá não foi das melhores. Transito primitivo (avanço de sinal, velocidade etc.). No dia seguinte, mais descansado etc. a gente muda um pouco a imagem, mesmo assim resolvi que não queria ficar muito por ali. Já tinha em Cayenne mudado minha passagem de 5 para 4 de abril (e hoje ainda era 1 de abril....), fui pro aeroporto e remarquei de novo para 2 de abril (dia seguinte).

Fui visitar o tal marco zero ou linha do EQUADOR (sei lá o que dizer da historia de um pé no Norte e um no Sul etc. Enfim – mitos humanos). A beira rio é legal, especialmente o forte São Jose. Diferente dos outros fortes que já estive. Um pátio interno grande, pelo jeito morava bastante gente ali. O trapiche Eliezer, a igreja de São Jose (mais ou menos) e andar por ali.

Muitas sorveterias e igrejas. Ruas mal conservadas. Muito lixo na rua, calçadas intransitáveis, canais de esgoto abertos etc. Mas pelo que vi o pessoal de lá anda bem descontente também, vi dois artigos em jornais, um na TV, duas manifestações na rua etc.

Mas o pessoal de Macapá em si também não tive boa impressao. Contrastando com Boa Vista, achei aqui a turma mais desconfiada, mais tosca sei lá.

Almocei no cantinho baiano (beira rio), munjica de caranguejo (um caldo forte e espesso – DELICIOSO) e pirarucu fresco na chapa. TAVA MUITO BOM. Tem também o peixada Amazônia e panela de barro que dizem ser bom.

Sorveteria experimentei picolés e sorvetes e o melhor que achei foi o que fica no inicio do trapiche Eliezer (onde para um bonde elétrico que vai até a ponta do trapiche). Alias esta região do trapiche no domingo a noite fica super agitada. Muita gente, famílias, namorados etc. Tem comida, feirinha de artesanato, sorvete, cerveja, churros, pipoca etc.

Tinha pensado em pegar um barco e ir visitar algum local próximo, aparentemente uma boa opção seria ir ate Afuá – que fica numa ilha defronte a Macapá. Fui ver o barco, 20 reais 5 horas de viagem. Só que saia 9 da noite e voltava de noite também. Achei meio chato 10 horas num barco (não tinha assento, cada um leva seu assento ou rede) para ir e voltar.

A balsa de carro até Belém custa na faixa de 400 reais pra um veiculo normal. Outra opção é ir Altamira, dizem que o frete sai mais baixo pois o pessoal costuma voltar vazio (trazendo gado para Macapá). Ambos os casos e para passageiro também, travessia dura umas 24 horas.

Enfim, na segunda feira a tarde peguei um voo da TAM, via Belem e Rio e cheguei em Curitiba. Por sorte não estava muito frio. Total de 17 dias fora.

Um comentário:

Pedro Medula disse...

Como sempre racho rindo com seus textos!!! São excelentes e sempre com comentários pertinentes do tipo: "achei aqui a turma mais desconfiada, mais tosca sei lá." kkkkkkk

Muito legal Tio! Logo leio os outros!!! Continue com eses registros!!!

Grande Abraço!!!