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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CACHOEIRAS PRUDENTOPOLIS e ENTRE RIOS - SET 2012 35_2012

No final de semana (22 e 23 de setembro) fomos dar um giro até Entre Rios (distrito de Guarapuava) e aproveitamos para visitar algumas cachoeiras no trecho. total de 500 km nos dois dias. Primeiro trecho foi até Ponta Grossa, seguindo para Prudentópolis. Uns 5 km antes, a direita, salto Rio Branco, com a velha usina hidro-elétrica no pé dela (3 maquinas, total na faixa de 4 MW - este é o tipo de informação que MUITA gente se interessa....).

Voltamos pra BR, parada para almoço no Chalé (em frente ao pavilhão de exposições) - comida boa e lugar bem cuidado. Vale a pena. Preços super compatíveis (almoço completo por R$ 20,00).

Dali passamos pela entrada de Prudentópolis e logo em seguida tomamos a direita rumo ao Salto São João. A estrada direta está interrompida devido a obra numa ponte quase lá no Salto. Viramos a direita e deixamos o asfalto um pouco antes. Tem um mirante (na verdade um buraco no mato) mas que dá uma visão bem legal do salto e logo depois a entrada para ir no topo do salto. Sempre acho que cachoeiras em geral são mais bonitas vistas de baixo mas este aqui é meio complicado de ir até o pé. Ficamos no topo mesmo.

De lá, volta ao asfalto (sorveteria bem na esquina com BR - boazinha),  seguimos rumo a Guarapuava, passamos pelo trevo do Relógio, uns 3 mil metros depois (bem quando a gente avista o pedágio do pé da serra), tem uma entrada a esquerda, empedrada, quase 90º com a BR. É a antiga estrada que subia a serra. Não tenho idéia nem quando foi feita nem quando foi abandonada. Está quase toda coberta com macadame ou pedra pequena. Os primeiros 4 km vai tranquilo, mas quando começa a subir a serra, tem vários desníveis, carro alto é fundamental. Estávamos numa Suzuki gran vitara que encarou sem problemas. Tem uns 4 km sem nenhuma casa e a estrada, com menos uso ainda, fica bem ruinzinha. A gente vai contornando aquele morro do chapéu que tem na serra, vendo ele de vários ângulos. Saímos de 760 metros de altitude e fomos pruns 1180 metros. Lá no alto começam a surgir reflorestamentos e propriedades, estrada fica bem melhor. Mais um pouco chegamos na BR de volta (total 20 km aproximadamente). Bem no entroncamento tem uma igreja azul estilo meio moderno e logo em seguida o acampamento do Jair. Fomos direto pra Entre Rios. Sempre um local gostoso para se visitar. Pousada Volweiter (160 reais a diária de casal apto luxo - uma delicia, tudo ajeitado, lençóis cheirosos, banho quente e bom, silencio total e o café da manhã é MUITO BOM). A noite ainda fomos jantar na choperia Donau - 2 quadras dali. Ótimos chopes e comida alemã e o ambiente super animado.

Dia seguinte, volta a BR, logo depois da entrada para Guarapuava, tomamos a esquerda, rumo a Vila Guairacá e Salto São Francisco. 50 km até este (sendo uns 4 de terra). Tranquilo. Bastante curva. Em Guairacá, se tomar a direita vai até os saltos gêmeos que na verdade são conhecidos como Fazenda Velha e Barra Grande. Não fomos, diz que é meio complicado o acesso (licença do capataz, estradas sem sinalização etc.). Creio que vale mais a pena tentar ver os dois lá do pé dos mesmos. Algo a ser investigado.

Chegamos no São Francisco. Lanchonete funcionando bem (PARABÉNS A PREFEITURA DE GUARAPUAVA QUE FEZ UM ACORDO COM A LANCHONETE E ESTÁ TUDO ARRUMADO E A LANCHONETE ATENDENDO BEM O PESSOAL - 18 reais o almoço excelente)

Interessante que todos estes rios da região são afluentes e formadores do Ivai que atravessa o Paraná e vai desaguar no Rio Parana. 

Dali voltamos um pouco e tomamos a esquerda, rumo Prudentópolis. Descida da serra, muitas paisagens, o trecho de descida um pouco mais complicado, mas nada muito desafiador. 40 km de terra mais 10 de asfalto até a BR. Dali voltamos a Curitiba, mas ainda comendo umas tortinhas no Kleever (perto da igreja de Witmarsun)




 Salto São João e abaixo - vista do rio que vai chegando neste mesmo salto. Queda de uns 70 metros coisa assim - vista bonita.

 Inicio do Salto São João e o vale após o salto.

 Campos de Prudentopolis e abaixo trecho da subida velha da serra de Guarapuava

 Morro do Chapéu visto da subida velha e abaixo o salto São Francisco - 198 metros....

 Vale após o salto S. Francisco e abaixo a janela do mesmo salto.

 Descida da serra do salto S Francisco rumo a Prudentopolis e abaixo o salto Rio Branco

 acima e abaixo casa de maquinas e vale do salto Rio Branco.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

IGREJAS ESLAVAS DO PARANA 34_2012


Aproveitamos o feriado de 7 de setembro e no sábado (dia 8) fomos rever ou conhecer as fantásticas igrejas principalmente de origem Ucraína, na região sul do Paraná.

Saímos rumo Palmeira, ali tomamos a esquerda rumo São Mateus do Sul (com rápida visita na simpática São João do Triunfo), uns 15 km depois de São João, tem a igreja São José da Agua Branca (uns 100 metros a direita do asfalto, tem placa indicando).


Um dos maiores legados arquitetônicos deixados pelos imigrantes poloneses. A construção começou no final do século 19 e foi concluída no ano de 1900 e segue o sistema de tábua e mata-junta e tem a forma aproximada de uma cruz grega. Toda a madeira utilizada na construção foi serrada e sepilhada manualmente. Nas laterais existem 04 altares, todos trabalhados em madeira. Por sobre o altar principal, vê-se uma inscrição em polonês : " W r. 1900 Jezus ChrystusBóg - Czlowiek ZyjeKrólujePanuje " . Traduzindo "Desde o ano de 1900 Jesus Cristo, Deus - Homem vive, reina, impera”. A pintura interna, foi feita em 1923 por Ewaldo Ducat, de Irati. Os quadros da via sacra e dos santos vieram da Polônia e Bélgica. 

No ultimo domingo de agosto sempre tem grande festa comemorativa, dizem que aparece coisa de 7 mil pessoas. Na casa ao lado a família super simpática vai abrir e mostrar a igreja.

Depois rumo a São Mateus, tomamos a esquerda para Antonio Olinto (uns 15 km no asfalto rumo a Lapa) e dai toma a direita uns 10 km de asfalto, passa a cidade e chega à igreja Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Cada um pode gostar de uma ou outra construção, mas esta é a mais impressionante de todas. ImperdívelHorário de visitas de 8:30 a 11:30 e 13:30 às 17 horas (tem uma casa de freiras do lado, basta ir lá e pedir para abrir, se for o caso).

A igreja, situada na localidade denominada de Linha Munhoz, próxima ao centro da cidade, foi construída no mais puro estilo bizantino, caracterizado pelas suas cúpulas prateadas. “O RevmoPe. Clemente BzuchoukiOSBM, iniciou a construção da atual igreja ucraniana de Antônio Olinto em 1902. Em 1904 somente a parte central e a cúpula estavam prontas. Daí pôr diante a construção ficou estacionada até três anos após a vinda do Remo. Padre João Michalczuk, em 1911. O projeto da igreja foi feito em Jovkwa, Ucrânia. 



Volta pra São Mateus (almoçamos na estrada, uns 4 km antes de São Mateus, lado direito - chamam Jabuticabeiras ou Entre Amigos - o tradicional rodizio com carnes honestas e uma polenta frita imperdível.).

depois rumo União da Vitoria por uns 50 km, tomamos a direita na estrada para Dorizom e Irati. Mais um pouco entra em Paulo Frontin, cruza a cidade e fomos visitar a estação ferroviária que foi recuperada. Uma grande bobagem, desperdício de dinheiro (que provavelmente saiu do bolso da sociedade.... se é que me entendem...). A recuperação desfigurou totalmente a estação, mas o pior é que fica no meio do nada e não está inserida em nada. Ou seja - pra que recuperar uma estação destas?  La dentro uns mosaicos em forma circular (foi o único vinculo que percebi entre os mosaicos e a ferrovia - ambos baseados em rodas....).

Mais uns 15 km, entrada para Dorizom (cidade) à esquerda e a direita uns 5 km de terra ate a igreja de São Miguel Arcanjo. Chaves da igreja estão com pessoal vizinho ao bar, um pouco pra baixo da Igreja - bem na esquina.

A igreja é o exemplo mais antigo de arquitetura ucraniana no Brasil. Construída a partir de 1889 e inaugurada em 1903, está localizada na Serra do Tigre. A base de sustentação do imóvel são troncos encaixados e recobertos de madeira. As paredes são triplas, onde a madeira foi encaixada com pouco uso de pregos. Apresenta ainda, no interior, pinturas com imagens de São Nicolau, Nossa Senhora e São José. Além de ser uma obra feita com madeira de araucária, tipicamente paranaense, a cultura é preservada na igreja por meio da religiosidade e da vida social que a rodeia, com suas tradições, ensino da língua ucraniana e atividades de folclore. 

Esta igreja apesar de não ter a imponência da de Antonio Olinto, me agrada mais. Não sei bem porque, mas enfim....

Dali tomamos o rumo de Irati, mas o final da tarde já dificultou a chegada à Igreja de São Pedro e São Paulo. Fica no bairro Gonçalves Junior, meio na saída para Inácio Martins.

Teria que ir até o centro de Irati (esta foi a informação que tivemos), virar a esquerda na Rua Vicente Machado e dali tomar o rumo da Igreja. 

Fica pra próxima

Pegamos a BR 277 no rumo de Curitiba. Uns 3 km após o entroncamento principal de Irati, a esquerda (rumo Curitiba) tem uma estrada de terra (indicação Iapar), fica um pouco antes da saída de asfalto para Fernandes Pinheiro. Uns 2 km de terra, bem no trecho que fica junto da ferrovia, tem a casa antiga do IAPARconstruída ali pela segunda década de 1900. Hoje praticamente abandonado. Casa com aproximadamente 500m2. Mais informação no link abaixo


http://www.folhadeirati.com.br/noticias/noticia.asp?id=13397

Dali, já escuro, voltamos pra Curitiba. Percurso total 518 km, sendo uns 15 km de terra tranquilíssima de passar com qualquer veiculo. 

Algo que me chamou a atenção foi que as 3 igrejas visitadas (São Mateus, Antonio Olinto e Mallet) são mantidas pela comunidade. 

Ótimo passeio. 

 acima e abaixo - igreja em Sao Mateus (Sao Jose Agua Branca) -

 acima ainda em Sao Mateus e abaixo igreja de Antonio Olinto (Imaculada Conceição)

 acima e abaixo em Antonio Olinto - esta igreja terminou a restauração em 2010 aprox (apenas a parte externa e estruturas)

 acima Campanario (a ser restaurado), abaixo a "nova"  estação de trem de Paulo Frontin (dificil entender o objetivo...)

 acima e abaixo igreja de Sao Miguel em Mallet (serra do Tigre) - restauro total terminado em 2010, reparem no detalhe das telhas feitas de tabua lascada...

 idem - Mallet - detalhe das estruturas de suporte (quase sem pregos)

 acima ainda em Mallet - abaixo casa do Iapar - pronta pra ruir....

 ferrovia em pleno funcionamento na frente da casa do Iapar e abaixo hora do lanche no final da tarde...