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quarta-feira, 25 de julho de 2018

AÇUNGUI, CAMPOS GERAIS, GUARTELÁ, SENGÉS e arredores 63_2018


Fomos,  fazer um circuito básico para os lados dos Campos Gerais. Destino final era o Guartelá - mas para não deixar a coisa muito fácil, resolvemos seguir a rota mais longa...

1º dia - saímos de Curitiba pela 277, em Campo Largo tomamos a direita rumo a Bateias. Dali pela estrada do Cerne (uns 10 km iniciais são de asfalto) fomos até a ponte do rio Açungui (tem um recanto - à direita de quem vai, antes da ponte - bem bonito, com praias, leve encachoeirado etc..). 

Agua do Açungui e de todos os outros rios que cruzamos muito limpa, pela falta de chuvas. Fomos em frente, até cruzar o Ribeira, depois Abapã.

Dali com muito esforço conseguimos cruzar direto até o Tronco (na estrada de Ponta Grossa para Castro).  A ideia era passar por Catanduvas (onde tem uma pista de corrida de cavalos) mas acabamos na confusão de estradas indo direto pro Tronco e dali pouso em Castro. 

Castro sempre uma cidade simpática e gostosa de caminhar pelas ruas.


2o dia - pelo asfalto até Itararé. No caminho, quase na divisa, a direita (p quem segue rumo Norte) uns 10 km de estrada de terra para ver o salto do Corisco. Belíssimo. Agora tem um acesso mais fácil, adiante do portão da reflorestadora. O parque da divisa (lado de São Paulo) foi alterado. Tem que parar o carro muito longe. Vai saber.


Dali para Sengés e estrada de terra subindo o vale do Jaguaricatu. Paisagens, rios, cascatas tudo muito bonito. Acho este trecho de estrada de uma beleza particular. 


Por ali tem a famosa rota das 7 cachoeiras. Fomos apenas na cachoeira da Cabeceira. Muito legal, mas com pouca água. Tentamos chegar na cachoeira dos Veadinhos, mas sem indicação precisa de qual estrada tomar - fica meio confuso (muita bifurcação)


Estrada continua com belas paisagens até o famoso túnel ferroviário Fabio Rego abandonado nos anos 60. Acesso a ele inundado (passa um rio por ali) e túnel também inundado. Por sorte o solo é bem compactado (afinal locomotivas passavam por ali) - então não tem perigo de atolar. Mas entrei um pouco no túnel e resolvi voltar quando dois rapazes de Sengés que estavam ali de moto comentaram que lá do outro lado não tinha como seguir em frente e eu teria que voltar por onde vi. Achei muito risco desnecessário. Mas entrar no túnel já é uma experiencia legal. 


Dali fomos dormir em Jaguariaíva.



3º dia - até Arapoti e depois um bom passeio no encontro do rio Perdizes com o rio das Cinzas. Tem um acesso ao rio das Cinzas (lado direito, após a ponte, rumo Ventania). Lugar muito agradável. Voltamos a Arapoti para almoçar e dali rumo Tibagi, parando em casa antiga (seculo 18) que tem no caminho. Está toda desmontada e agora parece que vão recuperar ela (meio tarde...). Fomos ver também o cemitério, aos pés de uma figueira enorme, antiga. 


Dali para Tibagi e para finalizar uma ida até a ponte do rio Iapó. Mas água super gelada....


4º dia - saímos cedo e fomos visitar dona Julia e família no Guartelá, perto dali vista fantástica do canyon, nas terras do Sr Bento (irmão dela), depois ida ao São Damazio e dali até Carambei, pelas estradas internas. Depois volta a Curitiba. 


total 850 km


muito pó


POUSOS


- hotel Central em Castro - prédio antigo remodelado. Tudo arrumado. Quarto meio pequeno, mas o café da manhã super agradável (local e alimentos etc..) 


- hotel San Juan em Jaguariaiva. Quartos bem arrumados, de bom tamanho. Mas o pessoal de atendimento muito muito fraco. Totalmente desavisados de tudo. 


- hotel Formigas na Figueira em Tibagi - é legal, Tibagi tem preço elevado para os hotéis (considerando o que entregam...)


ALIMENTAÇÃO


- padaria Requinte em Castro. Já foi boa, agora só em emergência.


- rest. Casantiga em Castro - já conhecia do almoço, agora tomamos uma ótima sopa lá. Boa opção


- rest. Funil na estrada (posto BR) entre Sengés e Itararé. Muito bom, preço legal, comida bem feita.


- rest e confeitaria di Patelli em Jaguariaíva. Nada especial mas resolve a situação.


- rest Era só o que faltava em Arapoti (junto ao hotel Palace, ) - só para muita emergência. Tudo ruim, comida, ambiente, atendimento etc. A boa opção em Arapoti ainda é o Refugio. Disseram que o don Silvano pode ser uma boa opção. 


- confeitaria no parque histórico de Carambeí. Local legal, atendimento razoável, mas os doces muito caros pelo que são - qualidade apenas boa. Nada especial.  


Abaixo um mapa do roteiro. 






e seguem algumas fotos tambem






 casa tipica no parque historico de Carambei

monumento a alguma coisa na estrada do Cerne

 sinalização rodoviária estilo Cerne

o Ribeira - ainda pequenino

 entrada da caverna olhos dágua - logo depois da Ribeira

abaixo vista da caverna por dentro


 pessegueiro

construções antigas de quando esta estrada era importante...

 o salto do Corisco e vista do vale do rio Itararé

 cachoeira da Cabeceira - entre Senges e Jaguariaiva


 chegando no tunel abandonado

 verificando profundidade do túnel - muita água parada lá dentro...

o rio das Cinzas perto de Arapoti 

 rio Perdizes juntando no rio das Cinzas

casa quase destruída totalmente entre Arapoti e Ventania - parece que Saint Hilaire dormiu ai


Os campos gerais

Menino da tábua - venerado na capela da casa antiga que aparece logo ali em cima
mais embaixo cemitério dos moradores da região - embaixo de figueira enorme






coruja curiosa (qual não é?)

 os campos gerais perto de Tibagi

abaixo o morro do São Damas ou Damazio

 São Damas - todas ai pra baixo