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segunda-feira, 23 de março de 2020

ILHA COMPRIDA _ IGUAPE _ COSTÃO JUREIA 70-_2020

Região que tem muitos atrativos de todo o tipo e que é meio desconhecida tanto aqui em Curitiba como em São Paulo.

Uma vez em 1986 fomos de moto de Guaraqueçaba a Cananeia (pela trilha do telegrafo - que na epoca nem assim se chamava)

Em 2009 - depois de uma visita a Pimentel e Ada em Peruibe, pegamos a trilha da banana (que sai de Pedro de Toledo rumo a estrada para Iguape) e fizemos uma rapida passagem por Iguape.

Alguns dias antes desta viagem, me deu um estalo na cabeça. Tempo bom, ainda quente mas sem exageros e - o principal foi perceber de repente que dá para ir de Cananeia a Iguape pela praia da Ilha Comprida.... Unico quesito - verificar a maré - especialmente se for Lua cheia ou nova - quando a maré costuma subir mais.

São aproximadamente 250 km de asfalto de Curitiba até Cananeia ou Iguape e 50 km entre Iguape e Cananeia pela praia. 



Enfim - saimos não muito cedo de Curitiba e só a ida pela Regis com tempo bom já é um passeio super agradavel.  Trecho entre estrada da Graciosa e posto Alpino (o primeiro) - vendo os picos da serra bem perto, a vista da represa do Capivari, a primeira descida da serra (logo após divisa SP / PR), a planicie entre as duas serras (onde tem o posto da PRF, uns 120 km de Curitiba) depois a segunda descida até Cajati e dai a grande planicie do delta do Ribeira. Este nasce tão humilde aqui pertinho (perto da estrada da faxina - no rumo de São Luiz do Purunã - com o nome Açungui e junta com o Ribeira que nasce pros lados de Abapã e Itaiacoca) e vira aquele riozão lá embaixo. 

Chegamos em Cananeia bem na hora da saida da balsa (site da DERSA tem os horarios). Foi pena por um lado pois não conseguimos dar uma olhada de perto na cidade nem fazer umas comprinhas para lanche. Do outro lado da balsa uma reta de 3,5 km - isto já na Ilha Comprida e de repente o mar. 

Anda tipo 1 km rumo Norte e tem saida para colocar o carro na areia daquele praião.  

Nesta parte já não tem venda, mercado nada. Pelo menos não vimos. Então é bom fazer compras em Cananeia ou levar de onde saiu.

Aí é só ir com cuidado e curtindo a paisagem maravilhosa, Alguns riozinhos para atravessar, mas nada de espantoso (chuto que a profundidade maxima não passa de 10 cm). São uns 45 km de praia totalmente tranquilos. Vários carros e até Vans e caminhoes pequenos circulando. Vai devagar que de vez em quando tem gente curtindo a praia. Uns 13 km depois de entrar na praia tem as dunas de Juruvauva. Fica junto a travessia de um rio, o local mais frequentado (fácil de localizar). Dá pra parar e subir numa duna. 

Atenção quando estiver chegando no final do trajeto, pois já vai ter rua asfaltada fora da praia e de repente começa a aumentar a quantidade de banhistas. Sair assim que der. Pior: tem um ponto que não tem saida mais da praia para a rua. 

O balneario de Ilha Comprida já é um tipico balneario de padrão medio paulista. Ou seja - acho que não vale a pena ficar por ali. Seguimos direto para a ponte e entrada em Iguape. Aliás um pouco antes da ponte tem a rodoviária de Ilha Comprida, toda em troncos e ventilada. Muito gostosa. Da ponte tem uma bela vista dos canais e da igreja de Bom Jesus do Iguape. 

Na cidade andamos pelas ruazinhas. Muitas casas antigas em melhor ou pior estado de conservação. Praças agradaveis, alguns casarões em restauro mas o centro do agito é em torno da Basilica.

Fomos visitar a basilica e subimos a escada até a estatua que foi feita em Portugal no seculo 17. Imaginar que 5 e 6 de agosto a cidade fica abarrotada de fiéis. Vem gente de Peruibe, a pé, em procissão, atravessando toda a costa da Jureia. Deve ser legal de ver. 

Dia seguinte - rumo a Jureia. Outra balsa, e uns 15 km de praia. Mais deserta, mais estreita - mais atenção com pessoas e com horario da maré.

Faltando uns 1300 metros para chegar no Costão, encontramos um pessoal de Piracicaba atolado com um Fiesta. Rebocamos para fora e resolvemos ficar por ali com a TR 4.  Acho que ela chegaria lá mas fiquei com preguiça só pelo risco de ficar na areia (diferencial é o problema). 

Fui olhar fotos de quando estive lá em 2009. Paramos no mesmo ponto, junto a um riozinho mais caudaloso, mesmo assim sem problemas de atravessar. 

Voltamos, almoço no Panela Velha (sempre muito bom - apesar do preço padrão paulista...) e voltamos para casa. 


Já pensando na proxima ida.





DICAS 

Cananéia - dizem que tem vários bons restaurantes de peixe, pois a pesca na região é muito boa. Mas a recomendação é o tal do Pont´s. 

Iguape - hotel Itamiaru (super bem cuidado, atendimento gentil e eficiente, otima pedida - R$ 190 p casal). - restaurante Baipan - comida simples, barata e boa. E o local tem um astral de boteco beira mar muito bom. - restaurante Panela Velha - muito bom (é bom faz muitos anos) mas valores já em padrão de São Paulo. Vale a pena. - do lado da Igreja Matriz tem o Fresco café - um bom café e salgados é ali. - em frente ao supermercado Nakamura (praça atrás da Igreja) tem uma padaria recem aberta - na esquina - muito bom para lanches.









Um grupo de "exploradores"  fazendo o trajeto de Iguape para Cananeia. Meio sem sentido, já que por ali passa praticamente qualquer veiculo de passeio. 

rodoviaria de Ilha Comprida. Sombreada, ventilada, agradável.


a estatua do senhor bom Jesus de Iguape

um bebedouro da Sabesp - volante. Eita ideia simples e boa.


Casarão sendo recuperado. Depois é ver no que será utilizado. 

casinhas tipicas de Iguape




A balsa de Cananeia para Ilha Comprida

abaixo inicio da Ilha Comprida - Cardoso e Bom Abrigo ao fundo



Na praia

as dunas começando


vista do alto das dunas

urubu contemplando as ruinas e esperando algum bicho morrer. Acho que ele encara até uma tatuira morta....


Barças na beira da agua 

Chegando em Iguape


Chegando no Costão da Jureia. Nesta praia especialmente, várias arvores caidas e troncos aflorando na areia (cuidado com os pneus) - sinal que o mar anda tentando catar uma parte da praia de volta...


Ultimo riozinho, onde é aconselhavel seguir a pé ou com veiculo bem equipado

Guarás (rosados) junto a garças brancas mais comuns
pessoal pescando bem na boca da Ribeira pro mar, na tal Praia do Leste. Diz que cheio de Manjuba


terça-feira, 10 de março de 2020

SP - RJ - MINAS - 69_2020

De 8 a 26 fevereiro fizemos um giro rapido pelo trecho que já percorri várias vezes. Sempre com a razão principal de visitar a familia, amigos, mas tambem procurando conhecer novos lugares ou rever algo que já dava saudade de ir.

Fomos  na TR-4. Total de 3.000 km aproximadamente. 

Saida no sabado dia 8, ensolarado e quente. 

Já no primeiro dia saimos cedo para aproveitar o dia em Santos. Eliana morou por lá um tempo e tinha vontade de rever. Eu sempre fiz paradas muito rápidas por ali, nunca pude olhar com mais calma. Chegamos antes do almoço, dia de sol bonito, ficamos hospedados no centro já que nosso interesse era maior para este lado do que para o lado das praias.  

O Museu do café é o ponto alto, mas as ruelas do centro, as vistas do porto, a antiga ponte pensil em São Vicente, a travessia de ferry para Guarujá, a catedral construida apertada numa esquina, o passeio de bonde pelo centro, a serra do mar ao fundo, o monumento a imigração japonesa da Tomie Ohtake no canal 1.

Não fomos a nenhum museu (fora o do café) mas parece que tem algumas boas opções que vale a pena investigar por lá. 

Santos é interessante pois é uma mistura de balneario paulista com cidade grande, lembra Copacabana às vezes, mas sempre com aquele agito extra de cidades paulistas. Enfim - uma mistura interessante. 

Na saida - queria muito atravessar a balsa para Guaruja- mas tinha tanto evento na cidade (rua fechada para pedestres, prova de bicicleta, prova de corridas),  que não conseguimos chegar na balsa, tendo que fazer o (feio) contorno via Cubatão direto para Bertioga. Com isto saltamos tambem a balsa de Bertioga.  Apenas reforça a necessidade de dar uma olhada antes para ver eventos na cidade, especialmente quando é final de semana.

Dali fomos direto a Parati pela BR 101. Mesmo sem fazer maiores paradas, só curtir a paisagem no trecho já valeu muito. Como era domingo e meio chegando época de inicio de aulas, o transito as vezes bem intenso, especialmente no trecho de Bertioga a Ubatuba.

A partir de Parati, logo apos as Usinas nucleares, tem uma tal de praia do Laboratorio que dizem é muito legal. Agua um pouco mais quente, pois sofre efeito da agua mais aquecida que sai dos reatores. Atenção - esta água não tem NENHUM tipo de radioatividade. Normalmente é claro. 

De Parati fomos até Conceição de Mangaratiba, estacionar o carro e atravessar para Ilha Grande. Na chegada aquele bando de "amigos"  querendo te ajudar com estacionamento e travessia. Basicamente o sistema é o seguinte - os estacionamentos são meio desunidos. Cobram uma taxa basica de diaria (coisa de R$ 30 a diaria - mas se vc chega terça a tarde e sai quinta cedo eles querem cobrar 3 diarias). Então é questão de procurar e negociar algo mais razoavel. Quanto ao barco é mais complicado - a maioria está numa cooperativa, voce compra e pode ir em qualquer um. Mas tem opções um pouco mais baratas. Fora isto, de Angra e Mangaratiba saem barcas da cia de barcas (acho que é a mesma de Niteroi) - a preços bem mais razoaveis. Em resumo - cada trecho com a cooperativa - R$ 40,00 - nos concorrentes - R$ 30 e na barca grande - R$ 17,00. Ai é escolher.

Ilha Grande eu não conhecia, nem Eliana. Apesar de esperarmos algo bonito, a realidade se mostrou ainda mais fantastica. Ficamos na vila do Abrãao. É bem dificil sair do continente direto para outro local. Abrãao é praticamente a base para tudo. Dá para visitar muitos lugares a pé (leve sapato adequado). Dá para ir de barco em todas as praias. Abrãao tem pousadas, super mercado, padaria, farmacia, salão de beleza, restaurantes etc. Super bem equipada. Internet facil em todo o canto. Muito turista estrangeiro, muito pessoal alternativo. Enfim uma democracia completa. Não esqueça de entrar pra dentro da ilha e visitar as cachoeiras. 

Ficamos pouco tempo lá (duas noites), com chuva quase constante. Mesmo assim trouxemos otimas e fantasticas lembranças de tudo. Locais, comida, pessoas etc. 

Principais passeios - a)  Barco até Praia do Pouso (45 minutos) e dai leve caminhada de 20 a 25 minutos por dentro da mata até Lopes Mendes. Dá para ir a pé de Abrãao até praia do Pouso (3 horas em velocidade media).  b) A pé até praia dos Dois Rios (onde ficava o presidio - Graciliano Ramos esteve lá entre outros). Não fizemos mas acho que é otima caminhada.  c) Junto da vila do Abrãao tem a praia Preta. Na continuação ruinas de um hospital (lazareto na verdade) - fáacil de chegar e uma delicia de ficar ali. Se se animar pode subir até Cachoeira da Feiticeira e depois ir até a praia do mesmo nome.

Voltamos pro Continente, e fomos dormir em Pedra de Guaratiba. Pois no dia seguinte pretendiamos visitar a base militar da restinga de Marambaia (tinhamos agendado tudo certinho antes) e ir até a pedra do Telegrafo. 

Pedra foi uma grata surpresa, local pacato, longe da confusão do Rio, um jeito de interior total. Como fica no final da baia de Mangaratiba - é mangue quando baixa a maré. Fizeram um passeio ou deck de madeira elevado. Tá quase caindo mas vale uma caminhada ali no final da tarde. Bem legal o lugar. Me lembrou Niteroi dos anos 60, quando morei lá. 

Dia seguinte chuva, nosso nome não estava na lista da entrada da base militar (que desapontamento) e - devido a chuva  - pedra do Telegrafo nem pensar. Ficamos passeando por ali, parada no Grumari e nas outras praias até Recreio. No Grumari, grupo caminhando rumo a pedra do Telegrafo pelo costão de pedra. Belo passeio. Fica na lista. 

Ficamos rapidamente no Rio apenas para descansar um pouco. Sol voltou e dali fomos para Niteroi encontrar amigos de infancia. Muito bom isto. Aproveitei para rever Camboinhas - que conheci no inicio dos anos 80 e mostrar pra Eliana. Que diferença. Totalmente urbanizada, bem ajeitada. Tipo de coisa para classe media alta. 

Dali partimos para a serra. Passamos mais uma vez pela Teresopolis - Itaipava, trecho que gosto muito de fazer e em Matias Barbosa entramos rumo a Grama para ir visitar um sitio que era do meu tio. Objetivo era chegar pelos "fundos" do sitio para ir no alto de uma pedra - chamada pelos escaladores de Pedra Bonita. Foi complicado de achar, muito caminho, desvios. Encontramos Loirim -um rapaz que foi motorista de taxi em J de Fora e agora cuida de fazenda ali na região. Super atencioso, super interessado em plantar de tudo na propriedade dele. Enfim - foi um encontro agradavel e já valeu o desvio. Chegamos na pedra, mas nao conseguimos subir. Caminho fechado pelo mato. Nós mal preparados e já era meio de tarde. Conversamos com um morador ali de perto. Comentou que a propriedade é de um medico proprietario de clinica ou hospital em J de Fora. 

Abaixo um esquematico que Loirim fez para nós - nos ajudando a chegar desde a fazenda dele até Grama e depois até a pedra. Nos chamou a atenção a memoria e atenção dele para detalhes. Na hora parece excesso, mas quando voce vai indo por uma estrada desconhecida é bom reconhecer algo que ele deixou marcado (porteira, bambuzal, cachoeira etc...)









Seguimos adiante indo dormir em Barbacena. 

Dia seguinte dali direto para Lajinha da Serra na serra do cipó. Travessia de BH com transito pesado, mas fomos indo. Chato mesmo é cruzar Lagoa Santa. Mas quando a gente vai chegando em Lapinha, com o sol poente batendo na serra - esquece de tudo. Que lugar maravilhoso. Agradavel. Ainda tivemos a sorte de ficar numa pousada muuuito legal. OPICODOCIPO, do Paulo. Um dos locais mais agradaveis que já ficamos. Não é luxuoso, quase o contrario. Mas é aconchegante, limpo, silencioso, pessoal que atende super agradavel. O Paulo , por whats ou email - sempre pronto a dar dicas e orientar a gente

Novamente tinhamos pouco tempo aqui

Dia seguinte foi dedicado a ir até a cachoeira do Lajeado. 2,5 horas na ida, 2 horas na volta. Sol forte cansou um pouco, mas o banho no poço da cachoeira compensa tudo. A paisagem maravilhosa. Conversa com o pessoal no caminho melhor ainda. 

Tinhamos a intenção de fazer mais um passeio no dia. Mas voltei muito cansado e querendo mesmo era tomar banho. Alem disso meu sapato de caminhada Solomon, que me acompanha desde 1996, já estava no final e machucou um pouco meu pé. Acho que foi nosso ultimo passeio juntos.  Quantos lugares este sapato me levou. Otimo companheiro. 

Lajinha é distrito de Santana do Riacho (cidade sonolenta que fica um pouco antes, na parte mais baixa da serra)- tem uma distribuição urbana meio caotica, mas acaba sendo gostoso andar pelas ruas meio labirinticas. No nucleo da vila tem uma igreja antiga e outra moderna - ambas dedicadas a São Sebastião. Junto a elas um boteco num estilo engraçado, parece que ia ser usado num filme ou algo assim. Ali em volta tem mercadinhos, local para comprar pão, restaurantes simples e outros mais sofisticados. Como fomos fora de temporada (meio de semana em fevereiro), muitos restaurantes fechados.

Dia seguinte subimos a serra até a cachoeira do Rappel. Uma rampinha facil. Riacho que começa lá na serra (mais pra cima tem a cachoeira Paraiso - onde é feita a coleta de agua para a cidade e portanto não é permitido banho). E mais pra baixo o salto e poço do Boqueirão - local que os locais frequentam bastante. 

Para ir no Rappel tem que pagar uma taxa e para ir no Boqueirão tem que comprar outro ingresso...

As trilhas são em geral bem identificadas, mas como é vegetação de cerrado, muitas vezes o que parece uma trilha é apenas um trecho onde não cresceu nenhuma vegetação. 

Voltamos para a vila do Cipó, fomos até a estátua do Juquinha (alto da serra, no caminho para Conceição do Mato Dentro). Sempre olhando aqueles campos altos e pensando em quando a gente vai conseguir voltar para explorar mais.

Vontade era vir na época da seca (abril a setembro em geral) e sair andando meio solto, dormindo onde desse e curtindo tudo por ali. Gostamos demais da região.

Em Lapinha da Serra - fora estes passeios - ficou a vontade de: a) fazer a caminhada do Bicame e Soberbo; b) subir no pico da Lapinha e c) a travessia até a cachoeira do Tabuleiro (pro lado de Conceição Mato Dentro). Ficam as sugestões. 

O encontro com os mineiros sempre é legal. Eles tem aquele jeito recatado, de serem simpaticos mas sem revelar muito, porem sempre muito amigável e disposto a ajudar no que for possivel.

Fomos para BH - meio chato chegar numa mega cidade como esta depois da paz de Lapinha, mas enfim.... 

Nos espantou no pouco tempo que ficamos em BH o total agito carnavalesco. Sexta feira vespera - hora do almoço e todos já muito agitados e voltados e focados em Carnaval. Varias blocos de quadra no lado de dentro da Av. Contorno bloqueados para veiculos. Especialmente na Savassi, Lourdes, Centro etc.

Fizemos nossa tradicional ida ao Mercado Central. Como é bom tudo por ali. Comer frutas, café com pão de queijo, experimentar doces e queijos. Ver a agitação de pessoal local e em menor escala dos turistas. 

Muito bom mesmo. 

Como hoteis muito cheios e iamos no rumo de Sao Paulo, a ultima noite fomos dormir em Betim. Tudo super tranquilo por lá. 

Dali, pela 4a vez para mim e 2a vez para Eliana, voltamos ao Inhotim. Sempre um lugar agradavel de ir. Fico pensando se algum dia vou enjoar. Para melhorar ou temperar a visita, lá na parte alta quase no pavilhão do Doug Aitken (microfone nas profundezas da terra) cruzamos com o Bernardo (criador do Inhotim) e ele alem de tudo parou para bater um papo conosco. Que coisa boa...

Tomando o rumo sul para São Paulo e  por estrada de terra fomos por um atalho direto na Fernão Dias já bem adiante de Igarapé, boa redução de distancia. Fomos até Cambuquira visitar Marcos Kummer e Maria Helena. Ficamos lá duas noites (com direito a um otimo almoço com trutas em Itamonte - detalhes abaixo). Muita chuva.

Dali saimos para fazer um traçado diferente - ir de Wenceslau Braz (perto de Delfim Moreira) por estrada de terra até perto de Campos do Jordão e dali descer pelo Gomeiral. Mas a chuva era muito, na verdade neste dia o tempo estava abrindo. Então apenas fomos numa rampa de parapente no topo da serra entre Delfim e Piquete - vista maravilhosa do vale do Paraiba, serra do Mar e Bocaina. 

Desta região tambem dá para ir para Passa Quatro pela terra passando na base de apoio para subir o pico dos Marins. Enfim - várias opçoes.

Dormimos em Jacareí, cidade simpatica. Dia seguinte direto para Curitiba. 

Chuvas fortes o tempo todo. 



DICAS ESPECIAIS

- Santos - restaurante Tasca do Porto (junto ao Museu do Café - otimo serviço, otimo ambiente, bem localizado e boa comida)

- Ilha Grande - Pousada Recanto dos Tiês: um pouco isolada, mas local super junto da natureza, atendimento legal. - padaria perto da esquina de Alice Kuri com Getulio Vargas (em frente a um mercado com Internet)- não consegui recuperar o nome.  - bandejão na esquina da rua do Bicão com Getulio Vargas. entrada pela rua do Bicão. Bom, rapido e barato.

- Pedra de Guaratiba - restaurante o rei da Empada. 

- Lapinha da Serra - pousada OPICODOCIPÓ.  Laticinios Ranchinho (logo na saida de Santana do Riacho pra Lapinha) - doce de leite com rapa maravilhoso.

- BH - restaurante Caê na rua Outono (lourdes), pão de queijo na PAO DE QUEIJARIA na R Antonio de Albuquerque e cafés muito bons na Academia do Café (nesta mesma Antonio de Albuquerque) mas parece que tem outros endereços. 

 Barbacena - Hotel Fazenda Morada do Imperador. Meio fora da cidade (na estrada pra São João del Rey), mas barato e bom o suficiente. Café da manhã bem largado, mas enfim - pelo preço (R$ 75 p casal....) - é o que se tem.  - Pão de Queijo - nosso pão de queijo - sempre bom. Prefiro a que fica no KM 696, um pouco depois de Barbacena rumo a BH.

- Itamonte - truta na rodovia para Eng Passos uns 11,5 km apos Itamonte - numa curva bem fechada a esquerda, a entrada fica a direita - uns 800 metros para dentro. Mesma entrada da pousada Morro dos Ventos. Tem um restaurante Sobradinho bem do lado, na beira da estrada. Não é ali. 

- Delfim Moreira - uns 5 km depois, rumo Piquete, lado esquerdo, uma lanchonete meio desengoçada, grande. Tem um sanduba completo com linguiça muito bom. 

- Jacarei - Hotel Brisa Rio. Super bom. Dizem que o restaurante Vila Velha em São Jose dos Campos (ao lado) tem um prato de surubi excelente. A verificar. 







E ALGUMAS FOTOS (MUITAS FOTOS NA VERDADE....)





ponte entre São Vicente e Santos

rua em Ouro Preto especialmente bem conservada - Rua Barão de Ouro Branco


navio saindo de Santos

monumento ao imigrante japones- Santos. da Tommie Ohtake


Santos no crepusculo quase chuvoso



Parati e a maré alta 





Barca para Ilha Grande

praia do Pouso - inicio da trilha para Lopes Mendes





pedra de Guaratiba. Bucolica. Com mare cheia e sol deve ficar melhor a vista...








o rio visto de Camboinhas



os orelhões finalmente encontraram uma aplicação





Igreja(s) em Lapinha

abaixo rios limpidos no caminho pro Lajeado







turma pronta pro Carnaval


Não é porque é Carnaval que não é bom coletar o reciclavel e o lixo em geral. Super agitada esta barraca

Vista de BH das Mangabeiras




Jacus em Cambuquira

rua antiga no centro historico de Santos


o Museu do café em Santos

praia preta e ruinas do Lazareto em Ilha Grande







Recreio dos Bandeirantes


Sagui em Copacabana

Pedra da Gávea vista do parque da Tijuca




Rio visto de Niteroi

Rio visto de Teresopolis


Dedo de Deus monocromatico

gaviãozinho (acho eu) curtindo um cocoruto




cachoeira do Grama - indo para Carlos Alves

região de Carlos Alves, Grama, Goianá  - MG - atrás da pedra da Bonanza


a pedra bonita - na fazenda Bonanza

a rua Barão de Ouro Branco -em Ouro Preto - conservada por iniciativa dos moradores, sem depender do tal do governo.....


cemiterio na igreja de Santa Ifigenia  - Ouro Preto

mini presepio escondido no muro da capela do padre Faria


capela do Padre Faria

esquina peculiar em Ouro Preto





serra do Cipó - final de tarde - chegando em Santana do Riacho


serra do Cipó

cavalo preocupado se vão querer montar nele 





passaros e flores no Cipó


caminho pra cachoeira do Lajeado







abaixo panoramica da cachoeira do Lajeado




a agua no tanque da cachoeira do Lajeado



 


a serra e abaixo a lagoa junto a Lapinha da Serra




Cachoeira do Rapel - acima e abaixo (as duas pra baixo)






Garganta na serra do Cipo








Café na região de Lavras

Tucano perto de Pedralva  mais embaixo Gavião




Plantação de café na altitude intermediaria - região de Pedra Branca -

vale da Pedra Branca - MG - de onde vem o café servido no Capybara Coffee - Knoxville TN


Vale do Paraiba vista do topo da serra de Piquete

abaixo catedral basilica de Aparecida do Norte