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domingo, 24 de março de 2024

UMA VOLTA POR SANTA CATARINA - NORTE - LITORAL e SERRA 91_2024

 

Aproveitando o final do verão e a vontade de rever (ou conhecer) alguns recantos do litoral e da serra catarinense partimos para um rápido passeio pela parte norte de SC

Começando em Bombinhas e praias vizinhas. As praias sempre bonitas, mas é impressionante a urbanização que aconteceu ali. Bombinhas é praticamente inacessível para praia. A areia tomada de barracas (quase todas de aluguel, que já “reservam” o espaço para os clientes....), agua e areia sujas de plásticos, palitos até .... (é bem isso que vc tá pensando – fezes ... que coisa deprimente).

Alem do mais a urbanização em Bombinhas (especialmente) e quatro ilhas e bombas é péssima. Cada um foi construindo como pode. Mariscal um pouco melhor.

Já Quatro Ilhas, Bombas, Mariscal mais acessíveis. Apesar de que Mariscal lá pros lados da subida para Tainhas e praia da Conceição, também lotadaça.  Mas tudo muito bonito. Em termos de paisagem, as ilhas, os morros, o verde geral.

Dali fomos pro outro lado da baia de Tijucas. Governador Celso Ramos. Praia de Palmas, Armação da Piedade e imediações (baia dos Golfinhos). Bem mais tranquilas em termos de população. Urbanização em Palmas (a mais habitada ou com mais prédios) bem melhor.  

Enfim tivemos nosso dias de praia, sol, ondas etc.. Curti muito o banho em quatro ilhas. Especialmente.

Dali demos uma parada na Enseada do Brito (já na 101 após Floripa) e fomos dormir em Caldas da Imperatriz. Mais como ponto de apoio.

Dia seguinte ida ao parque do Tabuleiro, que é um vale imenso rumo sul de Caldas. Gosto muito de lá. Compramos ovos caipiras (quase...rsrsrs – sou tão cético sobre estas coisas... mas enfim –eram bons), nadamos num rio delicioso e fomos enfrentar a 282 rumo oeste, subindo a serra. Rapida visita a Rancho Queimado e Angelina.

Depois mais serra – quando vai chegando no alto, paredões da serra lindos de ver. Paisagens bonitas e o inicio do rio Itajai (do sul...), fomos seguindo o vale dele até Rio do Sul e dormimos em Ibirama. Cidade simpática, bons passeios, o rio Itajai já gigantesco e tendo se juntado ali perto com o Itajai do Oeste (cada nome né?) e viram o Itajai Açu.... Enfim, passamos o dia passeando por ali. Muito bom. Só não conseguimos fazer o tal rafting, pois so rola no final de semana, feriados etc.. (volume de pessoas)

Dali subimos a serra de novo no rumo de Treze Tilias (a famosa DreizenLinden). Gostei de lá. Tipo Gramado , mas pequena, tranquila. Paisagens bonitas. Todo mundo simpático, Cervejas boas. Strudel ótimo. Fizemos alguns passeios no mato, bem legal. Enfim – nada muito especial, mas bem gostoso no geral.

Um bairro bem alto, onde a rua dos Pioneiros faz uma curva, tem uma subida, rumo sul. Por de sol ali fantástico.

Fomos visitar a cidade miniatura – parque Lindendorf. Local agradável de passar um tempo e a miniatura muito legal. Vale a pena.

Um passeio que gostamos foi até a Linha Pinhal – onde é região de italianos

Atrás do parque das Aguas tem uma igreja isolada (tem que ir a pé pelo mato) – Maria Dreizenlinden. Vale a pena o esforço. Igreja simples, vista linda.

 

E dali voltamos para Curitiba. O caminho normal é pegar a 116, mas subimos a serra novamente no rumo da 153 (que vem de Passo Fundo etc). A paisagem é bonita e queria passar em Uniao da Vitoria e Porto Uniao

Só que a estrada esta um horror. Absurdo uma estrada desta importância tão abandonada. Valetas no asfalto, buracos, falta de sinalização, poucas 3ª faixa. Uma loucura o descaso do governo federal e com outras estradas (diria que não é descaso com todas, talvez cuidem de uns 4 ou 5 % das estradas....)

No total, 1500 km em 10 dias.

 

DICAS

- Cervejaria e petiscos no Stube em 13 tilias

- restaurante Boreste entre Morrinhos e Canto Grande.

- café e bolos no Bolo & Arte em Bombinhas

- panificadora e lanchonete Beirão em Caldas da Imperatriz

- restaurante Sens em Angelina – simples mas bem bom.

- doces nas Oma´s Sweet House

- Lanches e refeição na Alpin Delikatessen – bem na praça principal.

- Strudel na Trudi – mini golfe.

- Mas o ponto alto foi ficar no apartamento da Emery em 13 tilias, super arrumado, super cuidado, bem localizado, proprietaria super simpatica e proativa. bom demais - contato pelo 049 99975-5439



seguem algumas fotos



praia de 4 ilhas ainda desocupada - de manhã cedo
 
Mariscal, com Canto Grande ao fundo, depois Tainhas e lá no fundo Gov Celso Ramos

A ilha do Arvoredo 

costão indo para Tainhas

fim de tarde em Zimbros

Armação da Piedade

Palmas do Arvoredo e ao fundo o lado norte da Ilha de Sta Catarina (onde fica Florianopolis) 

igrejinha em Armação da Piedade - nossa herança portuguesa

Armação da Piedade

Enseada do Brito

no parque do Tabuleiro - fotos abaixo são todas no parque e o rio da Vargem que vai pelo vale do parque




ponte sobre o rio Itajai - perto de Ibirama

ponte da ferrovia antiga em Ibirama

Museu em 13 Tilias

Banco "sustentado" em 13 tilias

Tronco de Araucaria - com nós bem grandes - em linha Pinhal - 13 tilias

a igrejinha de Linha Pinhal - reduto italiano - em 13 Tilias

Curucacas

vista de 13 Tilias e a Matriz

fim de tarde em 13 Tilias - no bairro que inclusive se chama Por do Sol

Imagem na igreja Maria DreizhenLinden

ponte sobre o rio Itajai

Mariscal

Balança na ponta da Sepultura - Porto Belo

curtindo um charutinho em Armação da Piedade

4 ilhas

rio da Vargem no pq do Tabuleiro

Chopinho em Videira - estação de trem reformada 

chopinho no Stube em 13 Tilias - bom demias


enfeite de rua em 13 Tilias

a capela Maria DreizehnLinden - e a porta esculpida mais abaixo



PARIS, SUL DE LIVRY e VALE DO LOIRE 90_2023

 

Continuando comentarios sobre a estada na Europa, segue alguma coisa sobre Paris e 3 passeios que fizemos estando em Livry

1) PARIS

Durante o período tivemos tres passagens rápidas por Paris.

Uma nem dá para mencionar, pois chegamos de Lisboa tarde da noite, fomos direto prum hotel e dia seguinte logo de manhã fomos pegar um trem rumo a Livry. Foi só para ver a paisagem mesmo. Único fato digno de mencionar, engraçado agora mas bem chato na hora que tá rolando (aliás como tem coisa assim na vida em geral e – especialmente – durante viagens...). Enfim – pegamos um trem rápido no aeroporto Charles de Gaulle (CDG) com intenção de trocar por um metrô quando estivéssemos no centro de Paris. Só que como era tarde, a linha que iriamos pegar fechava durante a noite devido a obras para as Olimpiadas de 2024.... Duas lições: primeira - quando vai ou vem de CDG, considere seriamente um Uber ou algo assim.  Segunda – em geral o ônibus de linha que liga CDG a um ponto do lado da Opera no centro de Paris – quase sempre é a melhor opção em termos de transporte coletivo.

Nas outras duas tivemos algum tempo a mais, mas sempre olhando pro relógio, pois já tava na hora de ir pro aeroporto (uma vez indo para Londres e a ultima voltando para o Brasil).  Mesmo assim sempre é bom dar um passeio em Paris, com certeza.

Eu tinha boa impressão de Paris mas nada muito especial ou muito deslumbrado. Estas visitas foram muito legais e me mostraram ângulos que eu não tinha percebido outras vezes (acho que foram duas ou três vezes antes dessa). Enfim, gostei muito de tudo e Eliana gostou muito também. Foram momentos muito divertidos, com muita coisa para ver, apreciar etc.

Outro assunto que muita gente sempre comenta, sobre mau humor do francês, que se recusa a falar Ingles etc. Não conseguimos perceber isto. No interior em hipótese alguma. Em Paris o clima é mais agitado. É uma cidade enorme, com uma vida complicada e sempre cheia de turistas perturbando. É natural que os moradores tenham um limite de paciência um pouco mais baixo. Mas, mesmo assim, não percebemos nada disto. Há que se observar que na pratica, não é muita gente que fala inglês por lá. Ou fala bem pouco, conhecimento mínimo. Quer dizer, você chegar para alguém é já ir falando direto em inglês, acho uma boa receita para não ser recebido com muita boa vontade. Aprenda alguma coisinha de francês, tente mostrar educação desde a aproximação (bom dia, me desculpe, por favor, muito obrigado, como vai ? – coisas tão simples de aprender e que fazem um efeito muito bom). Da minha parte, só começava a falar inglês se a outra parte sinalizasse claramente que falava inglês e estava disposta a se comunicar nesta língua. Se não, vai na base da mimica, bom humor, paciência etc. E assim creio que conseguimos manter uma boa interação com TODOS com quem conversamos. Sempre.

Ainda acho uma das coisas mais gostosas de Paris é simplesmente andar a esmo. Mas não se esqueça, tem muita gente de olho em você, pronto para levar celular etc. Fora isto, tem regiões (poucas) que é melhor desviar. Só ficar meio de olho e agir quando sentir o clima mudando.

Fora isto, se enfiar em becos, experimentar comidinhas, ver lojas diferentes já é algo muito especial. Praticamente tudo em Paris é entrada paga e agendada. Compre o ticket com antecedência e tua vida fica bem melhor. Quase que só as igrejas tem acesso livre. Notre Dame ainda em reconstrução devido ao incêndio de 2019 e St Chapelle paga para entrar mas vale muito muito a pena. Considero uma das coisas mais interessantes de se ver em Paris.

Para andar no metro, ônibus, RER etc, compre numa estação um cartão plástico e vai recarregando sempre que precisa.  A rede de transporte em Paris é muito densa, dá para ir de metro e RER praticamente a tudo.

Uma caminhada que fizemos e foi especialmente legal – do Marais até Les Halles. Depois indo ate o jardim do Palais Royal, galeria Viviene.  Outra foi a rua Moufetard (sai de St Germain e vai rumo sul).

Quanto aos museus – especialmente estes mais “amplos” de Paris, recomendo fortemente selecionar o que se quer ver. Ficar passeando lá dentro simplesmente cansa demais. Acabamos ficando quase 4 horas no Louvre, de tanta coisa que nos chamou a atenção. Mas fomos em áreas que nunca havia ido. Gostei muito. Visita ao Quay D´Orsay – foi tumultuada. Fomos a noite com a esperança de que ia ter menos gente. Nadica – bem agitado. Sempre muita coisa bonita para se ver. Mas as visitas as igrejas foi o mais legal, St Sulice, St Severin e St Germain – estas 3 no St Germain. St Eustache perto do Les Halles. Ali perto – no rumo da Bolsa – uma loja super antiga de artigos para cozinha – Dehillerin (existe desde 1820...) – que coisa legal

Tentamos entrar na livraria Shakeaspeare and Company. Fila longa, não nos animamos. Mas imaginar a importância da mesma na historia cultural da cidade e do Ocidente já é algo muito bom.

Subir no terraço da Printemps para ter uma vista legal da cidade, também interessante.

Sobre a torre Eiffel – tentei comprar ingresso antes, só tinha os mais caros. O Alexandre (dono da casa onde estávamos em Livry) comentou – grande chance de conseguir entrar no dia e só vá se tempo OK. Assim fizemos, num dia que o tempo parecida razoável, fomos encarar. Acho que no total levamos menos de 2 horas para chegar lá no alto. Que coisa legal. Creio que é minha terceira vez que vou lá e sempre uma sensação muito boa. Especialmente porque é aberto, a gente sente o vento, os ruídos, toda aquela cidade enorme ali embaixo. Muito bom.

Alias – sobre o tempo, como é região com clima mais definido e já era inicio de novembro, o tempo já estava frio, chuvoso etc... Nada de bobear. Capa de chuva, sapato adequado, guarda chuva etc. Tem que sair prevenido.

Mas uma das coisas que mais gosto de visitar e pudemos voltar é a St Chapelle – que maravilha a ideia dos vitrais – super coloridos, altíssimos e estreitos. Que realização. Queria ficar horas ali, analisando cada historia contada em cada vitral (trechos da Biblia).  Imperdivel total.

Indo na direção do Arco do Triunfo – nos deparamos com um Parc Monceau – tão agradável andar por ali. Era domingo a tarde, famílias, casais, senhores sérios, todos com seus cachorrinhos. Muito bom.

Algo engraçado. No primeiro dia (chegando de Lisboa, demora para conseguir chegar no centro, descemos no Chatelet – Les Halles), quando saímos da estação de metro (e RER) so tinha calçada em volta. Tudo rua para pedestre. Levamos um bom tempo para achar uma direção onde passava carro e pegar um Uber. Na hora a gente fica meio aborrecido, mas acaba virando algo pitoresco... Coisas de quem viaja, de quem sai de casa.

Sobre comida

a)     Em Montmartre -  Um zebre a Montmartre

b)     Em Saint Germain  - Le Bistro de Henri na rue Princesse. Pequeno, o dono cuidando de tudo. Muito autentico e verdadeiro. Mais adiante, no final da Mouffetard – a Patisserie Carl Marletti – maravilhosa.

c)     Entre Pompidou e Marais – o king Falaffel na rue dos Rosiers.

 

 

 

2) BEAUNE

Nossa ida a Beaune acabou sendo um pouco apressada. Fomos e voltamos num dia só. São apenas 150 km de Livry e foi o que calhou. De qualquer modo, só contemplar a paisagem e ir vendo a mudança de região já é muito bom. Na chegada em Beaune os parreirais de Pinot Noir vão tomando conta de tudo e nomes que a gente só ouve e ocupam assim um lugar meio místico nas nossas memorias de vinhos, vão aparecendo. Para mim o mais marcante foi entrar na vila de Pommard. Quase Beaune.

Fomos em 4, Anette, Eliana, Alexandre e eu.

Lá chegando, fomos visitar o famoso Hospice (um antigo hospital, gigantesco e muito bem conservado – vale a pena dar uma olhada), almoçamos ali perto e a tarde fomos visitar a adega Patriarche. Quase que dá para dizer que são quilômetros de corredores com vinhos estocados sob a terra. Com certeza abrange mais que uma quadra, ficando abaixo dos vizinhos etc. Na hora da prova (Incluida no preço da entrada), a moça que nos atendia percebeu nosso interesse e houve uma certa empatia do grupo com ela e dai ela nos serviu mais 3 ou 4 doses de vinhos de padrão mais alto, até chegar a nos servir uma dose pequena de um milesime. Maravilhoso. Que coisa fantástica fazem estes borgonheses.

Depois ainda deu tempo de visitar uma fabrica de Mostarda – super tradicional. Varios tipos, todos com gosto muito forte. Com certeza tem que ser acompanhados de algo para contrabalançar a ardência. Não chega a ser uma pimenta, mas é algo nesta linha. Edmond Fallot o nome na rua F. de Bretonniere. Vale a pena dar uma passada por ali.

A questão dos vinhos em si, as lojas que eu vi normalmente vendem vinhos de uma vinícola ou produtor apenas. Então se vc quer algo mais variado, tem que ir em lojas fora de Beaune ou algum local especifico. Nós compramos alguns vinhos na própria Patriarche e depois na saída da cidade – Nuiton Beaunoy na route de Pommard. Mas eu diria que praticamente qualquer outra loja ia ser boa opção. Sempre vinhos ótimos e o preço pelo jeito é meio que parecido. Conforme o terroir etc um padrão de preço.

Mas fica muita vontade de ficar uns dias por lá, passeando etc. A própria cidade de Beaune é muito atrativa, aconchegante.

 

 

3) VALE DO LOIRE

 

Outro passeio que fizemos foi rumo Noroeste, para o vale do Loire. O famoso.... A questão que pega é que na região parece que tem mais de 100 castelos (creio que beira os 120).... Então tem que escolher. Optamos por Chenonceaux e Chinon. Nem sei direito a motivação mas entrou algo sobre a localização deles, um dentro de um rio e o outro no topo de um morro tipo uma fortaleza mesmo. Mas se tivesse dado gostaria de ter visitado Amboise e principalmente o de Blois. Enfim, vai saber.

Visitar um castelo creio que seja para alguém que conheça a história daquele local e a inserção dele na história da região, do pais etc... Para ter um entendimento melhor do que significa tudo aquilo. Se não for assim, fica algo tipo contemplativo, admirando uma peça aqui outra ali e assim vai.

Enfim, saímos cedo de Livry e fomos para Chenonceaux. Belos jardins no entorno e finalmente o castelo que na pratica é uma ponte, pois atravessa o rio Cher. Mas a entrada é apenas por um lado. Tem um labirinto vegetal, bem similar a estes que a gente vè em alguns filmes.

De lá demos umas voltas pela região, com uma parada maior em Amboise. Tem outro castelo encarapitado no alto de um morro, a cidade embaixo e o rio Loire adiante. Cidade simpática também. Justamente estávamos lá no dia do lançamento do Beaujolais (3ª quinta feira de novembro – dia 16 no caso). Eles não podem usar este nome, fazem um vinho fresco a base de Gamay que compramos lá (é lançado no mesmo dia), muito bom também. No passeio passamos por esta loja de vinhos (La Cave – na place Michel Debre) – não muito grande, mas com seleção ótima, especialmente ali do vale do Loire... Com vontade de ficar mais (todas estas cidades sempre dão vontade de ficar mais...) e no final da tarde passamos por Blois,

 

Muito interessante e legal. Não só o castelo, mas a cidade medieval embaixo. Estes castelos, em geral, procuravam estar em belas esplanadas para realçar a beleza deles e dos jardins ou então no topo de morros com o propósito de defesa.  Blois é bem compacto no alto de um morro, com a cidade embaixo e o rio Loire mais a frente, espremendo por assim dizer a cidade entre o castelo e o rio.

Fomos dormir em Tours, que tem boas partes reconstruídas (bombardeios da 2ª guerra) e alguns recantos ainda com jeito medieval. Parece ser uma cidade bastante interessante e agradável. Também o rio Loire atravessando a mesma. Para nós era basicamente um ponto de apoio, para dormirmos. Dia seguinte logo cedo fomos para o chateau Chinon.

Este sim, uma verdadeira fortaleza com algumas instalações reais, mas muito mais voltado para defesa. Diversas construções, torres de defesa, portões, muralhas com ameias para as setas, canhões etc. Especialmente interessante. Depois descemos para a cidade (da mesma forma, entre o castelo e rio Vienne no caso). Inclusive este castelo se chama fortaleza real de Chinon. Impressionante ver como a realeza francesa era poderosa ao menos em termos de instalações. Tantos castelos, palácios, fortalezas etc. não só em Paris, mas aqui no vale do Loire e muitos outros locais.

Na cidade entramos numa boulangerie (era hora do almoço) e nos fartamos de comer quiches, doces, croissant etc. É impressionante, as chances de ser meia boca algo que se compra aqui é mínima. Fico pensando o que acontece com alguém que abre um negócio e por algum motivo não consegue manter este padrão alto na comida.

Antes de chegar em Chinon, de manhã cedo passamos por Azenay – onde tem um castelo no meio de uma lagoa. Só olhamos de fora, mas já foi bem legal. Logo na saída da lagoa, depois do castelo tem umas corredeiras (com represa...) bem bonitas. Mas o castelo é bonito também. Não tão grande, mas imponente.

Saimos de Chinon tomando o rumo de casa para voltar e no caminho paramos em Bourges e sua enorme catedral. Maravilhosa, imperdível. Coisa muito especial. A cidade parece ter muita coisa boa de se ver também, mas já queríamos estar no nosso canto de novo.

E assim foi – dois dias, 650 km, no meio de Novembro (a noite já fazia um bom friozinho, bons casacos imprescindíveis nesta época).

Sem dicas especiais, tudo muito bom mais questão de saber escolher o que mais te interessa ali. Nada que valha a pena desviar deste rumo.

 

 

 

4)  PASSEIO AO SUL

Nesta parte fomos para a parte um pouco mais montanhosa ao sul de Livry. Fomos ainda em setembro. De dia bem quente mas a noite já um pouco fresco.

Partimos de Livry e no caminho passamos por Bourbon Rochambault. Uma cidade praticamente enfiada dentro de um vale profundo. Com castelos etc. Não pudemos olhar direito, no entanto em Novembro, fomos um dia até lá só para conhecer melhor o lugar. Muito especial, vale a pena.

Chegamos em Volvic que é famosa pelas fontes de agua. Cidade encostada num morro, antiga, ruas estreitas e tortuosas, simpática. Logo depois o famoso Puy de Dome. Uma região montanhosa, com a cidade de Clermont Ferrand (e sua famosa pista de corrida de carros) bem ao lado ou ao pé da montanha. É um ex- vulcão, saindos uns 300 metros acima da região em torno. Tem um trem ótimo para ir até lá (a pé tem uma trilha muito legal, na verdade parece que várias trilhas e todas de graça....). Lá em cima muito vento, mas vistas espetaculares. Imperdivel. Legal ver o pessoal fazendo pic-nic tranquilo, com o frio e o vento forte.... Como é a questão do costume de cada região.

Seguindo em frente fomos a Saint Nectaire que tem uma igreja (sec 13 como é o costume por aqui) com esculturas (mais de uma em cada pilar, vários pilares) diferentes. Muito interessante. Vale a pena contemplar com calma. Escolher algumas para entender. Cheia de significado e história. Que lugar especial. Eliana e eu ficamos especialmente impressionados. Alem do mais é outro lugar incrustado em montanhas (tem fontes de agua também por ali). Muito bonito. Chegamos para passar a noite em Chaise Dieu. Uma igreja impressionante, a cidade pequena e supersimpática e interessante. Gostoso andar a noite pelas ruelas super quietas, misteriosas. Muito bom.

Dia seguinte depois de um café da manhã delicioso no hotel, começamos a volta, rumo Saint Flour. Foi uma das cidades que mais gostei neste passeio pela França. A cidade antiga no alto de um morro, cheia de ruelas, igrejas, praças bonitas, largos, lojas legais. Comida maravilhosa. Vistas esplendidas. O interessante que a cidade é polo de uma região agrícola então junto a cidade medieval tem a cidade moderna, com venda de equipamentos, insumos etc.. muito dinâmica, agitada. Gostamos muito. Logo em seguida veio Murat, pequena, também incrustada num morro, caminhos tortuosos.

Esta região é onde é produzido o queijo Cantal. Muito bom. Compramos alguns pedaços numa fábrica na beira da estrada. Mas o melhor destes dois dias estava por vir. A estrada começou a serpentear por uma serra e foi subindo, vistas maravilhosas, paredões de pedra, cachoeiras etc até atingir o ponto mais alto. Puy Marie. Que vistas, que ar, que sol. Lugar fantástico. Adoramos. Eliana já tava se animando a subir a pé até o pico. Estavamos a 1400 metros altitude aproximadamente e eram mais 300 metros de desnível até o pico. Imagino que ainda mais maravilhoso que onde estávamos. Mas ela estava com alguma dor de corridas anteriores, achamos que não era o caso de se arriscar.

Começamos a descer, mas com certa dor no coração de deixar região tão bonita. St Flour e este passo.. Duas coisas maravilhosas.

Chegamos lá embaixo a Saliers, cidadezinha medieval, fechada, interessante, mas acho que ficou prejudicada pelo meu deslumbramento com as paisagens lá no alto dos morros. Não sei se vale desviar para visitar. Acho que não

Toda esta região que andamos, desde Volvic até bem adiante de Saliers é bastante montanhosa, vários rios, cachoeiras, represas, tuneis, pontes etc... Muita mata, reflorestamento etc...

 

Sem dicas especiais, tudo muito bom mais questão de saber escolher o que mais te interessa ali. Nada que valha a pena desviar deste rumo.

 

 e seguem algumas fotos


aliás - muitas fotos....


e pra variar - em ordem totalmente desordenada....


cemiterio em Montaparnasse - a alma deixando o corpo

ruela em Montaparnasse e mais abaixo a famosa videira (que fazem vinho ainda) no meio de Montparnasse


a famosa torre

uma das gares em Paris - olha a quantidade de linhas - e tem pelo menos mais umas 5 ou 6 destas pela cidade....

jardim no parque Monceau - lugar super agradavel que descobrimos bem no meio do agito

o famoso arco - majestoso e imponente

Marais... com sua praça agradavel no meio e as construçoes ultra tradicionais

o Pompidou

carros pequenos, eletricos estão surgindo muito por lá

policial trabalha de patins - nada de carros enormes em cima da calçada - agilidade e baixo custo - alem de evitar estes policiais gordinhos que vemos por aqui

tampo de mesa em resina e madeira

as famosas rosaceas em vitral - coisa verdadeiramente maravilhosa

parque do Palais Royal - as duas abaixo


edificio espelhado junto ao Louvre - me chamou a atenção o jogo de imagens... a voce não chama tambem ?

o Louvre....

Barcaças de carga atravessando Paris

detalhe de estatua na rua

a torre - de vários angulos
a visa lá de cima, na direção nordeste - Tulherias, Luvre, Opera.... quem enxergar ganha exame de vista gratis


a famosa Shakespeare and Company. Fila longa para entrar. Tentamos 2 ou 3 vezes... Local importante na historia da literatura ocidental

jardim junto da livraria - sempre tudo muito caprichado

Construções mais antigas de Paris

o rio Sena e nós deslumbrados e animados de estar ali

um cruxifixo muito especial - em St Germain

Aromazone - uma loja muito legal de perfumes, aromas etc


uma instalação na calçada - em St Germain - poderia se chamar de disruptiva

Profetas em St Germain

Pia Batismal e escultura em St Germain. Que trabalho, que resultado maravilhoso

jardim de Luxemburgo

o Panteão

rue Moufetard - uma floricultura (tem muitas por lá - para colocar nas casas ou para presentear)

o mármore no Louvre.... sem comentarios. 







escultura meio tipo manequim no Marais

jardins parisienses

Beaune

Hospice de Beaune

a cozinha e o telhado  - no Hospice

kilometros (literalmente) de adega da Patriarche - 5 km e 2 milhões de garrafas....

farmacia ou botica em Chenonceaux

abaixo o chateau

gargula, o corredor principal, atravessando o rio

cozinha em Chenonceaux


Amboise


o castelo em Blois

acima o portal em Blois e abaixo vista da cidade de Blois


Azenay - acima e abaixo

cupula das torres

Chinon




acima banheira protegida e abaixo proteção contra lanças e flechas - Chinon


entorno do castelo de Chinon

abaixo na cidade velha





arvore esculpida em Brouges

abaixo dentro da catedral de Brouges


a portada frontal e gargulas - Brouge

Se ve muitas cruzes pelos caminhos da França

o castelo em Bourbon Archambault


o Puy de Dome

no trenzinho para subir

lá no alto




igreja em St Nectaire - abaixo os trabalhos em cada pilar - mesmo local



vilarejo ao longo da estrada

abaixo a abadia de Chaise Dieu


St Flour

abaixo uma degustação vertical de chateau Mounton Rotschild - mas as garrafas estavam vazias

 esculturas em Saint Flour


Matriz de St Flour

porta misteriosa em St Flour

abaixo Murat e suas ruelas em subida

subindo para o Puy de Marie - região do queijo Cantal





Lá em cima - ainda tem aquela escadaria para quem quiser


fim de tarde - voltando para Livry

abaixo o Puy de Dome e nós

abadia de Chaise Dieu (repare a divisão para os de alto nivel e o povo) 



ruelas de Chaise Dieu e fim do dia numa ruela

Puy de Marie 

Saliers





Place Vemdome - Paris

Arco do Triunfo visto das Tulherias

Moulin Rouge e o Arco e a Torre mais embaixo


lá no alto da torre Eiffel

em Beaune com Annete, Alexandre e nós - em frente ao Hospice e dentro das adegas da Patriarche


Chenonceaux e Blois
Tours

Pompidou

a maravilhosa e fantastica St Chapelle



St Chapelle por fora

magazin Samaritaine por dentro, com suas sacadas e o telhado de vidro
Loja de utensilios de cozinha super antiga em Paris