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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Yucumã e retorno por Barracão e Foz - 53_2016

Fazia tempo que queríamos visitar o tal salto do Yucumã. Fica bem ali, logo depois que o rio Uruguai passa a ser a divisa do RS com Argentina (município de Derrubadas - RS).  Aparece a grafia Yacumã tambem (errada) e os argentinos também chamam de Moconá.

É uma queda em diagonal no leito do rio, de tal forma que por uns 1800 metros temos um degrau onde a agua vai caindo.

O problema é que quando o nível da agua sobe um pouco o salto desaparece. Dizem que no Verão é mais fácil de ver o salto. Também tem o efeito da usina hidrelétrica de Salto do Chapecó (no próprio Rio Uruguai) que abre as comportas e com isto cobre o salta.

Enfim - tem que ligar pra prefeitura de Derrubadas e verificar como anda a coisa. Época de muita chuva nem adianta ir.

De qualquer forma o passeio é maravilhoso, a gente sai daqui, rumo União da Vitoria, depois sobe pros campos de Palmas, onde entramos em território catarinense, seguimos mais um pouco para alcançar a BR 282 que corta SC de leste a oeste, então viramos a direita ali (rumo Oeste), região totalmente dedicada ao agronegócio, muita agitação, muita gente trabalhando, campos sendo semeados etc...

Paramos para almoçar em Chapecó que é a maior cidade da região. Cidade MUITO agradável. Tinha estado ali em 2000 algo assim e já tinha boa impressão. Agora ficou impressão ainda melhor. Almoçamos no Galpão Grill (Getúlio Vargas 1375). Muito muito bom, comida excelente, preço totalmente adequado, atendimento e ambiente ótimos.

Visitamos o balneário hidro termal de Aguas de Chapecó, visitamos a barragem (no rio Uruguai) de Aguas de Chapecó.  Tem uma solução interessante, pois a barragem foi construida no inicio de uma longa ferradura (tipo uns 5 km a volta toda) e as turbinas e casa de força estão do outro lado da ferradura, aproveitando alguma queda adicional que possa haver nesta volta toda.

As estradas sempre com muitas curvas e principalmente bastante movimento de caminhões, Há que se dirigir com cuidado e principalmente paciência.

Final de tarde chegamos a Tenente Portela. Ultima cidade antes do parque com alguma estrutura. Ficamos no hotel Arace (70 diaria para uma pessoa). Meio apertado o quarto mas tudo OK. Ali perto (na mesma rua - Tapuias quase esquina com L Carlos Prestes) tem uma loja onde fazem e vendem trajes gauchescos. Mesmo que não compre nada vale a visita.

Jantamos um pizza horrivel na praça da Catedral (nostra casa algo assim). Parece que o hotel Turis é bonzinho tambem.

Dia seguinte fomos para o Parque (do Turvo) - atravessamos a cidade de Derrubadas, pagamos a entrada, 15 km de terra tranquilos. Chegamos lá neblina baixa e salto quase escondido. Com paciência aguardamos (creio que quase 1 hora) e o sol abriu e a cachoeira ficou mais visivel. Muito muito legal tudo.

Para quem tiver vontade etc... vale ir do lado argentino (cruza por El soberbio - uns 60 km mais ao sul de Tte Portela) e dá para pegar uma lancha que percorre o salto até quase o início dele.

Logo na saída do parque (menos de 1 km da portaria), logo junto a um portal, dá para pegar a esquerda e ir direto a Barra do Guarita, onde tem balsa que atravessa o Uruguai e atraca em Itapiranga SC. Corta muitos kilometros, vale muito a pena. 

Atravessamos a balsa rapidinho (Barra do Guarita no RS é bem tristinha) e fomos comer peixe fresco e frito num boteco que tem justo na subida da rampa da balsa (a esquerda de quem sai da balsa).

Paisagem toda muito linda.

De Itapiranga seguimos para Barracão via São Miguel do Oeste. Trecho bem complicado, curvas, zero acostamento e muito transito pesado. Cuidado especial

Atravessamos de Barracão para Bernardo Irigoyen, dali para Andresito, Wanda e fomos dormir em Puerto Iguazu (Hotel Kelpa - 180 reais diaria de casal. - bem razoavel). Para variar jantamos no la Rueda. Dia seguinte  - Paraguai, ficamos no hotel Bogari em Foz (muito bom pelo preço), jantamos no Zaragoza em Foz (bom mas não dá vontade de voltar).  Saímos após o almoço, para dormir na Vollweiter em Entre Rios (Guarapuava) e tomar um bom chopp com comida alemã na Donau Choperia. Eita coisa boa.

Dia seguinte - terminamos de chegar em Curitiba

abaixo um mapa resumido do trajeto (1700 km no total) 

 

vão algumas fotos


os campos de Palmas
abaixo algumas instalações do balneario em Aguas de Chapecó.




o rio Chapecó

abaixo barragem no rio Uruguai


amanhecer

o rio Uruguai na divisa RS com SC


velho galpão industrial em Aguas de Chapecó

torre do sino na região de Aguas de Chapecó


o grupo - contemplando o rio Uruguai

amanhecer na neblina rumo ao Yucumã


que decepção na chegada - neblina, rio alto etc...

mas mantivemos o bom humor...


as quedas começando a aparecer

já com mais sol


lancha argentina navegando no canal do salto

trechos alagados. Quando o rio baixa bem tudo isto fica seco


outra visão do salto (floresta ao fundo é o parque de Moconá na Argentina com 250 mil ha. O parque no lado brasileiro tem 17 mil ha)

outra parte alagada.


o rio Uruguai perto de Itapiranga e barra do Guarita

travessia na balsa. Capacidade de 170 toneladas




saida de Itapiranga e sinais da influencia que ocorre nesta região toda

final de dia chegando em Guarapuava


pousada Vollweiter em Entre Rios e as Gurucacas fazendo a sua barulheira matinal 


Igreja em Entre Rios