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sábado, 22 de outubro de 2016

PANTANAL SUL - MATO GROSSO DO SUL - de Bonito até Curitiba - retorno


BONITO

De proposito deixei Bonito para outro Post (mesmo porque o anterior já estava longo demais).


Primeiro porque sempre tive preconceito com Bonito e ao chegar aqui mudei muito de idéia. 


Depois porque o passeio em Bonito é radicalmente diferente dos outros passeios que fiz nesta e em outras viagens. Aqui a coisa é toda familiar, organizada, segura etc...


Mas para resumir, Bonito é um exemplo (talvez único no Brasil) do que ocorre quando empresários se juntam para transformar um lugar, sem deixar o governo meter a mão mais do que o minimamente necessário e em conjunto coordenar a evolução da cidade e suas atrações. Tudo super organizado, transparente, nada de atrasos, valores escondidos, coisas mal explicadas etc...


Importante levar mascara com snorkel e camara sub-aquatica. 


Recomendo para qualquer grupo que curta este tipo de passeio.


Fiz 3 passeios:


a) Gruta Azul. Muito bonita, valor bem acessível, guia super comprometida em nos envolver (Estela - geóloga eu acho) - mas quanto mais cedo melhor (horario do dia me refiro) e Dezembro e Janeiro são os melhores meses pois o sol incide (de manhã) dentro do lado lá no fundo (60 metros de desnivel da entrada) - o lago em si tem mais de 100 metros de profundidade. 


b) Boia Cross no parque Formoso - bem divertido, a entrada permite se divertir no parque pelo dia todo, tem tirolesa, caiaque, standup paddle e outras coisas assim. Mas a boia em si meio incomoda, creio que pelo meu tamanho e peso. 


c) Flutuação no Rio da Prata - Excelente, ponto alto da viagem. Mas tente ir bem cedo, acho que fica bem melhor a iluminação. Existem outras flutuações, fiquei com a impressão que a do rio Sucuri talvez seja mais interessante. Eles cobram a parte o almoço (R$ 48,00) - acho que é fria. A comida é boa mas em Jardim ou Bonito come-se muito melhor pelo mesmo valor e  alem disso não fica com o peso da refeição na flutuação (ou logo após). Tem vários lugares onde se pode fazer um pic-nic no parque. 


Não fiz pelo preço e pelo tempo e pelo rappel - mas creio que o programa mais interessante de todos é o abismo Anhumas. Não é algo familiar, mas considere com carinho.


Tente marcar os programas com alguns dias de antecedencia pois os horários melhores ficam lotados rapidinho. Fiz com a agencia de turismo Surucuá - sem problemas. 


Existe tabela de preços (copiei ela no final do POST - depois das fotos) mas basta pedir ao hotel ou agencia que eles mandam facinho. Ajuda a compor o orçamento. Os passeios saem na base de 80 a 160 reais cada um por pessoa.  Observar que vários passeios são meio repetitivos então uma avaliação cuidadosa sempre é boa. Dependendo da pousada ou hotel que fique,  o próprio pessoal dali pode dar uma ideia, fora a turma da Agencia (foram bem proativos em trocar ideias comigo) - além dos tradicionais foruns e blogs de viajantes. 


o Buraco das Araras (ouvi comentários) se você vai fora dos horários típicos das araras (manhã bem cedo e final da tarde) fica meio sem graça.


Veja que as atrações ficam a distancias variáveis (poucas a menos de 5 km da cidade) e algumas chegando a 50 km de distancia ou mais. Normalmente estrada de terra. Tem VANS, taxis, moto taxis, carro alugado etc... 




SEGUINDO ADIANTE



De Bonito, na verdade fiz a flutuação no Rio da Prata e dali fui para frente, pois já ficava no caminho de Ponta Porã. Tudo campo, bonito, palmeiras, peguei o trajeto via Jardim, Bela Vista, Antonio João e dai P Porã. Chegando em Ponta Porã a estrada vai beirando a fronteira com o Paraguay. Fora isto a gente sobe de uns 300 metros de altitude para 650 metros - foi uma surpresa para mim, pois não imaginava que Pta Porã ficava tão alto.


Chegando lá - a famosa avenida que de um lado é Paraguay e do outro Brasil, simples assim, basta entrar numa rótula e a gente entra no pais hermano (começando para abastecer - R$ 2,54 a gasolina de 82 octanas, 3,34 a de 93 octanas....) 


Sobre as compras é assim. Devido a quantidade de estradas que saem de lá (basicamente 3 ) a fiscalização existe mas é bem mais fácil de passar que em outros locais, tipo Foz ou Guaira, onde existe basicamente uma estrada de saida. 


Na altura da rua Guia Lopes no Brasil - começam as lojas no lado paraguaio, dali vão indo por umas 2 a 3 quadras de largura por umas 6 a 8 quadras no rumo oeste. Similar a Ciudad del Este. Camelôs, lojas bem decaidas e algumas lojas melhores (studio center, compu shop parecem boas).


Indo para o lado contrario (leste) tem lojas de automoveis e motos e algumas de material de construção e bicicleta. 


A uns 3 km a leste dali, tem o shopping china e super mercado maxi. Gigantescos. O galpão tem uns 220 metros por 110 (fui medir no Google). Tem quase de tudo. Muita coisa de tudo que é genero (roupa, eletronico, bebidas, brinquedos, camping, ferramenta, sapatos, cosméticos e por ai vai) - Entre o shoping e o mercado tem uma praça de alimentação. Enfim - dá para passar facil o dia por ali. O carro fica estacionado no patio do shopping -  com vigilancia.


Logo em seguida tem um Outlet - similar ao China Shopping - mas me pareceu de nivel um pouco mais baixo. Mas vale dar uma olhada.


O shopping, super mercado Maxi e Outlet abrem domingo normal. As lojas do centro comercial normal, abrem poucas e fecham meio dia. Enfim - ficar de olho. Mas não vejo - salvo algo muito especifico - o que não possa ser encontrado nas lojas que mencionei por primeiro. 



Mais 120 km cheguei em Dourados. Quadras regulares, cidade comprida, muitas sorveterias, Típica cidade animada de interior. De grande porte.  Tambem com estrutura quadriculada. 


De Dourados segui - via Navirai - em direção ao Paraná

mas - pra variar - procurando sarna

bem na chegada da ponte em Porto Camargo, pega estradinha de terra a esquerda, rumo Norte uns 14 km até chegar a Porto Caiuá - uma das raras balsas que ainda atravessam o rio Paraná. Alguma espera, atravessamos, muito bom - do outro lado - Porto Felicio. Uns 25 km de terra - na verdade areião - e chega-se a Querencia do Norte e recomeça o asfalto.  Interessante que dos dois lados, a uns 15 km do rio Paraná tem uma descida acentuada para entrar no que já deve ter sido leito do rio em milenios passados. Ficar imaginando que todo aquele solo foi carregado do Brasil por milhares de anos.

Passada por Maringa e chegada em Curitiba

3.000 km

tranquilos

  

COMENTARIOS GERAIS

Depois de escrever tudo isto, ainda surgem alguns comentarios gerais.

Pessoas que conversei mais longamente e aprendi muito, alem de ser um contato humano muito legal. Sr João (gaucho de cidade proxima a Soledade) e dono do restaurante (excelente) Laço de Ouro em Corumb;  o Paraguaio que vende espetinhos de carne em frente a igreja Matriz de Bodoquena; o Jorge que está tentando incentivar o turismo na serra da Bodoquena.

Me espantou a presença constante de terreno arenoso (praticamente areia pura) em muitos lugares do pantanal. Algo que ainda não fui atrás é o porque que em boa parte do MS o rio Paraguai fica todo em territorio brasileiro, e a fronteira com Bolivia sempre fica um pouco mais a Oeste. 

A altitude do rio Paraguai em Corumbá é um pouco abaixo dos 90 metros. Em Foz do Iguaçu o Paraná fica um pouco abaixo dos 160 metros e quando ambos se encontram lá em Corrientes (Argentina) - a altitude fica em 50 metros.  Haja pouco desnivel. Por outro lado o Amazonas em Manaus está a 8 metros de altitude e ainda lhe falta uns 2.000 km para chegar no Atlantico....
 
 No que se refere a transito - longos trechos na estrada sem nenhum posto de gasolina, pouco respeito ao sinal vermelho nas cidades, muito caminhão de gado, muito radar nas estradas, com pouco ou nenhum aviso antes. 

O costume do Tereré amplamente difundido.   







DICAS


BONITO - pousada Diamante - a gente se sente em casa aqui. Bom demais.


para comer - Juanita (excelente) e dizem todos que a Casa de João tambem é muito boa. Na praça, entre o hotel da Praça (todo espelhado - bem fora de contexto) e da loja (muito legal) de lembranças daqui - chamada Casa de João (o mesmo do restaurante) - tem o café e sorveteria Allegro (um nome italiano assim) - sorvetes excelentes. 



PONTA PORÃ - acho que a opção do hotel Herval é muito boa. Fica perto dos shoppings mas longe (uns 4 km) das lojas comuns. Mas super novo, serviço otimo, quartos ajeitados etc... Os hoteis que vi no centro e que tinham me recomendado - provavelmente com preços mais atrativos, mas me pareceram com instalações bem decaidas.  Deixei o carro no lado brasileiro, mas depois fui com o carro - sem problema algum Não tem flanelinha ou cuidador. Só alguns poucos guris vendendo limpador de para brisa. 



DOURADOS - Hotel 10 - na saida leste da cidade (rumo Paraná) - fica longe do centro (quase 8 km na mesma avenida) mas bem instalado. Quarto muito bom. 


andando pela cidade vi alguns outros hoteis com boa cara e mais proximos do centro - Residence (**), Economico, Bahamas (?), Dourado´s Center Hotel.

em termos de restaurante e bares - na Rua Weimar (primeira paralela ao norte da Marcilio) - entre as ruas Nelson de Araujo e Quintino Bocaiuva - tem várias opções. Fui no Boa Brasa - gostei. 


FOTOS



 Entrada da gruta Lago Azul - olha lá embaixo o tamanho das pessoas, 300 degraus e 60 metros de desnivel.


O lago azul em si, na foto abaixo, aquela pedra maior bem no meio está a 17 metros de profundidade.... 

 planta do Caraguá ou Gravatá - usada como remédio e alimento. 


 Acima - nesta placa estava a 1170 km de Curitiba e dá uma vontadinha de seguir no rumo de Curitiba

mas - logo abaixo - quando aparece as possibilidades (Assuncion) a gente já muda de idéia e segue no roteiro.....


 os campos no rumo do Paraguay.....

fim de tarde

 Dourados e sua Igreja Matriz.


 o areião - ainda do lado mato grossense do sul

ela me olhando ou eu olhando ela




 barranca do Paraná em Porto Caiuá - do outro lado do Paraná

atravessando o rio - tem 1600 metros de largura aqui




OPÇÕES DE PASSEIO EM BONITO - 



Rio Sucuri - O passeio começa em uma caminhada pela mata ciliar, chegando à nascente  do Rio Sucuri, próximo a nascente inicia-se um treinamento na água dando inicio a  flutuação de 1.900 metros. Observando cardumes de diversas espécies de peixes e plantas  aquáticas. Na fazenda também existem outros passeios opcionais como: cavalgada e  bike.
Adulto e Criança: R$ 186,00 (AT) R$ 156,00 (BT) Opcional Almoço: R$ 38,00 
Melhor idade: R$174,00 (AT) R$142,00  (BT)
Cavalgada: R$ 57,00 / Passeio de Bike  R$57,00
Recanto Ecológico Rio da Prata - Uma hora de caminhada em trilha na mata ciliar  totalmente virgem, acompanhando o Rio da Prata até uma deslumbrante nascente. Daqui  se parte em mergulho superficial com máscara e colete ou roupa de mergulho, podendo-se  observar fauna e flora subaquáticas exuberantes. Duração dia todo.    Distância 56 km.
Flutuação 4 horas – Crianças somente a partir de 8   anos.
Adulto e Criança R$192,00 (AT) R$156,00 (BT) 
Opcional: Almoço R$ 48,00 / Cavalgada: Adulto e Criança   R$68,00
Aquário Natural - Impressiona pela limpidez da água, você flutua com várias espécies de  peixes e grande vegetação aquática, incluindo trilhas dos animais, podendo observar  animais da região na trilha dos animais, carretilha, cachoeira e piscina natural,. Distância 06  km – Duração: 2h30min.
Adulto: R$210,00 (AT) e R$170,00 (BT) Opcional: Almoço R$38,00 
Melhor idade R$170,00
Criança até 12 anos paga apenas  taxa de guia. Acompanhados dos pais ou    responsáveis.
Nascente Azul - A flutuação é realizada na nascente do Rio Bonito, que por sua coloração  turquesa leva o nome de Nascente Azul. A flutuação dura de 30 a 40 min. *Sem almoço.
Distância 29 km – Duração meio período.
Adulto: R$ 180,00(AT) e  R$136,000 (BT) Opcional:  Almoço R$40,00 Melhor idade/ Criança: R$164,00 (AT) e R$121,00  (BT)
Barra do Sucuri - Um sítio à beira do Rio Formoso que dispõe de banheiros, vestiários e  bar, o passeio inicia-se em um barco a remo, subindo o Rio Sucuri 1.400 m e depois é feita  a descida do rio flutuando com colete salva-vidas, roupa de neoprene, máscara e snorkel.  Permitindo ao visitante apreciar a beleza da flora subaquática e a interação com diversos 
cardumes de peixe. Distância16,5 km. Duração:2h  Flutuação Adulto e Criança: R$ 145,00 (AT) R$ 125,00  (BT)
Lagoa Misteriosa – O passeio começa com uma pequena trilha em meio à mata que  circunda a dolina. A trilha conduz ao mirante, de onde é possível contemplar toda a beleza  da Lagoa. A flutuação permite a visão do abismo azul, os paredões de rocha vertical, os  troncos caídos e os pequenos peixes que brilham sob os feixes de luz refletidos nas águas  cristalinas que transformam a Lagoa Misteriosa em um ambiente único. Distância 56 km. 
Duração de 50 minutos à 1  hora.

Flutuação

Adulto e Criança R$140,00 – Crianças a partir de 8  anos
Parque Ecológico do Rio Formoso - O passeio tem início com uma caminhada de aprox.  2.200m. O retorno acontece por uma deslumbrante flutuação de aprox. 2.800m em águas  cristalinas, passando por diversas corredeiras que dão mais emoção ao passeio e  contemplando diversos cardumes de peixes e vegetação. Distância 07 km. Flutuação 2 horas.
Adulto e Criança: R$ 90,00 (AT / BT) Opcional : Almoço: R$40,00 Cavalgada:  Adulto e Criança R$ 80,00 (BT / AT)
Grutas:
Gruta do Lago Azul - Após percorrer uma trilha e descer uma escadaria, conhecendo diversos  espeleotemas, pode-se visualizar o famoso Lago Azul, com mais de 80 metros de profundidade.  Por sua beleza e fragilidade, a área da gruta foi transformada em unidade de conservação e é  Cartão postal de Bonito. Distância 19 km. Duração 1h20min. (crianças somente a partir de 05  anos). Obrigatório uso de sapato  fechado.
Adulto e Criança: R$ 50,00 ( BT) e R$65,00  (AT).
Gruta de São Miguel - Receptivo com bar, mirante que possibilita uma visão geral da região. O  acesso às grutas é feito através de uma trilha suspensa que o levará até a Gruta principal, onde  existe uma rica variedade de espeleotemas e outras formações calcárias. Distância 18 km. 
Duração 1h. (crianças somente a partir de 05  anos)
Adulto R$ 50,00 / Crianças R$ 40,00
Gruta de São Mateus - O passeio inicia-se com uma visita ao Museu dos Índios Kadiwéus. Logo  após, o turista é encaminhado para a trilha, passando por uma ponte pênsil com um percurso de  aproximadamente 1300 metros para chegar até a caverna. Dentro da gruta, há formações  rochosas diversificadas, como estalactites e estalagmites, com cores diferenciadas. Há duas  escadas na caverna com corrimão e iluminação artificial em alguns pontos. Distância 4 km. 
Duração 1h30 min
Adulto R$50,00 Crianças: R$40,00 (crianças somente a partir de 05   anos) . 
Cachoeiras:
Fazenda Ceita Corê – A fazenda oferece trilha com vista à 6 cachoeiras,piscinas naturais, pequenas grutas, carretilha, passeio a cavalo e um delicioso  almoço típico. Distância 36 km.
Duração: Dia todo.
Cachoeira e todas as atividades c/ almoço Adulto: R$198,00 (AT) R$174,00 (BT) Criança: R$  110,00 (AT) R$100,00 (BT)
Cavalgada: R$90 (AT) / R$80,00  (BT)
Boca da Onça Ecotur - O passeio é composto de uma caminhada por trilha, um total de
5.560  metros pela mata preservada, conhecendo a vegetação típica e 12 belas  cachoeiras.
A cachoeira Boca da onça é a maior do Estado, com 156 metros de altura. No  receptivo existe uma piscina de água corrente com peixes que nadam junto ao visitante. E um delicioso almoço no fogão à lenha. Distância 58 km.  Duração dia todo.
Trilha e Cachoeira c/ almoço Adulto: R$ 238,00 (AT) R$ 202,00 (BT)   Criança: R$ 190,00(AT) R$ 160,00(BT)
Rapel na Boca da Onça - Uma descida repleta de adrenalina em um paradão vertical de 90  metros, proporcionando uma vista deslumbrante do Canyon do Rio Salobra. O passeio inclui  almoço, visitação, banho de cachoeira Boca da Onça (a maior do Estado) e também no Rio  Salobra.
AT = R$ 499,00 *Incluso almoço  BT= R$ 430,00 *Incluso almoço
Cachoeiras do Rio do Peixe - Caminhada pela fazenda Água Viva. O passeio se divide em  duas partes, sendo a primeira com uma trilha de 1.700 metros com paradas para banho, em  lindas cachoeiras, e ao voltar um delicioso almoço de fazenda. A Segunda parte do passeio  com um percurso de 800 metros com paradas para banho e pulo de carretilha. Duração dia todo. 
Distância 35 km.  Trilha e Cachoeiras c/ almoço Adulto: R$ 232,00 (AT) R$211,00 (BT)   Criança R$ 196,00 (AT) R$ 172,00 (BT)
Estância Mimosa - O roteiro se inicia na casa-sede da fazenda, onde é servido um lanche com  doces e salgados típicos da região, caprichosamente preparados no fogão a lenha. Uma  agradável caminhada pela mata ciliar do Rio Mimoso, passando por cachoeiras de tamanho e  formas variadas e com 8 paradas para banho, sendo que parte do percurso é percorrida com  barco a remo. Distância: 22 km. Duração: 2h30 min.
Adulto: R$ 112,00 (AT) R$92,00 (BT)     
Criança: R$92,00 (AT) R$72,00  (BT) Opcional: Almoço R$ 48,00 / Cavalgada R$ 68,00

Parque das Cachoeiras - Uma linda trilha pelo Rio Mimoso, onde se pode observar a  fauna e flora local. Visita a sete cachoeiras formadas por tufas calcárias e pequenas cavernas, piscinas naturais e carretilha. Venha se maravilhar com essas cachoeiras naturais  e essa água cristalina. O visitante também poderá optar por um almoço com comidas  típicas. Distância 16 km. Duração: 2h30min. 
Adulto: R$ 120,00 (AT) R$ 100,00 (BT) Opcional Almoço: R$ 40,00 Adulto R$ 35,00 Criança  Criança: R$ 90,00 (AT) R$ 80,00  (BT)
Mergulho:
Lagoa Misteriosa – O mergulho engloba 3 categorias: Discovery dive (batismo) – Para  pessoas que não possuem curso, com profundidade máx. de  8mts.
Autônomo básico – Mergulhadores com certificação Open Water Diver, com profundidade  até 18 mts.
Autônomo avançado – Mergulhadores com certificação Advanced Open Scuba Diver, com  profundidade máxima até 25 mts.
Adulto e Criança R$ 332,00 – Crianças a partir de 10   anos
Abismo Anhumas – Iniciando com um rapel de 72 mts. Através de uma fenda na rocha. O  mergulho autônomo revela a beleza subaquática do lugar. Cones de até 17 mts. de altura com  visibilidade de até 60 mts. são avistados no mergulho, podendo chegar a profundidade de  18mts. Para a realização do passeio é obrigatório um treinamento com um dia de antecedência  assim como a apresentação da credencial de  mergulho. Rapel c/ Mergulho R$ 1.045,00.
Trabalhamos com curso de mergulho (duração de 1 noite e 2 meio períodos) para o Abismo 
Anhumas (para quem não possui credencial).  R$720,00
Discovery - Excelente para quem não tem treinamento e quer experimentar a sensação de  mergulhar com equipamento Scuba‟‟ sempre acompanhado pelo instrutor, é possível mergulhar  por aproximadamente 30/40 min. Este mergulho pode ser feito no Parque Ecológico Rio  Formoso; Rio da Prata; Rio Formoso 


(Kelm Scuba); Nascente Azul (Lago da capela); Rio  Formoso (Caiman). O mergulho agrada também aos mais experientes pelo visual diferente e  também pela transparência da água. Crianças a partir de 10   anos.
Parque Ecológico Rio Formoso - Mergulho em meio a cardumes de peixes no impressionante  cenário do Rio Formoso, que se caracterizam pelo troncos submersos e formações calcárias. O  percurso de aproximadamente 300mts acompanhado por instrutor com duração mínima de  30min. R$265,00 por pessoa – profundidade máxima 4 metros com opção de mergulho diurno e  noturno.
Rio da Prata – Um mergulho fascinante, ideal para quem quer experimentar a sensação de  estar no meio dos mais variados cardumes, numa água tão cristalina que impressiona  inclusive os mais experientes. O percurso de aprox. 600mts, acompanhado com instrutor  com duração de 30min. Com profundidade variando de 3 à 7 mts. R$ 240,00 por pessoa  Kelm Scuba Dive - Este mergulho é feito no Rio Formoso e agrada também aos mais  experientes pela vista de várias espécies de peixes da região, além de troncos e galhos de  árvores calcificadas e algumas espécies de algas e também pela transparência da água.  Duração aprox. 45 min, profundidade de 4 à 5 mts. R$200,00 por  pessoa.
Nascente Azul - (Lago da Capela) Um ótimo local para seu 1º mergulho, Muitos peixes,  boa visibilidade faz do local uma piscina natural para mergulhar de cilindro. R$170,00 por  pessoa. profundidade máxima 4 metros e tempo de duração aprox.   30min.
Caiman Mergulho no Rio Formoso – Um mergulho repleto de peixes , o privilégio do  mergulhador é ver milhões de bolhas formadas pela força da água que cai da cachoeira.  R$ 235,00 por pessoa – profundidade máxima 8 metros – Opção de mergulho    noturno.
Balneários:
Balneário Ilha Bonita - A Ilha Bonita está localizada há 11 km de Bonito no rio formoso e  é um santuário de belezas naturais. Crianças até 05 anos são consideradas FREE. Duração  livre. Adulto: R$ 50,00 / Criança: R$  40,00
Balneários do Sol - Rio Formoso, muitos peixes, banho de cachoeira, carretilha, quadra de  areia, restaurante, redário, quiosque com churrasqueira (gratuita), aluguel de  equipamentos, máscara, coletes e redes. Distância 11 km. Duração livre.
Adulto R$ 50,00 Criança R$ 3 0 , 0 0
Balneário Municipal - Rio Formoso, peixes de cores e tamanhos variados, quadra de vôlei  e futebol de areia, lanchonete, sorvete, e locação de churrasqueira. Distância 07 km.  Duração livre. Adulto e Criança: R$ 36,00(AT) R$ 30,00  (BT)
Praia da Figueira - Oferece bar, restaurante, lanchonete, tirolesa e redário embaixo de uma  figueira centenária, estrutura real de praia com areia e bar molhado, aluguel de  equipamentos, caiaques, bóias e snorkel. Distância 15 km. Duração   livre.
Adulto: R$ 50,00 / Criança: R$ 35,00. Opção de Day use + Flutuação R$89,00 adulto e  R$79,00 Criança.
Lago da Capela -  Um balneário com muito verde e águas cristalinas, ricas em peixes de diversas espécies. O Lago da Capela é um local para atividades livres... Banhos no lago, banhos de Sol, brincar no gramado e tirolesa. Adulto e Criança: R$36,00 (BT) / R$42,00 (AT). 
Balneário do Gordo-  Aqui o turista poderá desfrutar das belezas do Rio Formoso em seus diversos aspectos: águas profundas e cristalinas próprias para mergulho e rasas onde adultos e crianças podem nadar e se divertir à vontade. Sendo uma opção de passeio para quem deseja usufruir das belezas naturais de Bonito. Adulto R$35,00 (BT) / R$40,00 (AT).
Criança: R$20,00 (BT/ AT). Até 7 anos free.
Aventuras:
Passeio de Bote do Rio Formoso - O passeio é feito em grandes botes para até 12  pessoas, em percurso de 06 km pelo Rio Formoso, passando por corredeiras e cachoeiras  maravilhosas, margens é possível avistar macacos, pássaros, jacarés e até sucuris.  Também inclui passeio no porto da ilha. Distância 12 km. Duração 1h    30min. Adulto: R$ 110,00 / Criança: R$  90,00
Bóia Cross - Localizado no Hotel Cabanas, às margens do Rio Formoso o Bóia Cross é um  aventura do começo ao fim. Acompanhado por instrutores treinados, você irá percorrer um  emocionante trecho com cachoeira e corredeiras. Distância 06 km. Duração 1:30h  Adulto:R$75,00 / Criança: R$65,00 (Crianças somente a partir de 07   anos). Cabanas Arvorismo - Com 300 metros de extensão com altura variando   de 4,0 a 15,0 metros do solo. Ao todo são 18 estações diferentes com dificuldades gradativas,  além de duas tirolesas, uma de 55m e outra de 60m. Distância 06 km. Duração de 02:00h.  Diurno Adulto: R$ 118,00 (AT) e R$100,00 ( BT) Criança: R$ 100,00 (AT) e R$ 85,00 (BT)  Noturno Adulto e Crianças: R$ 120,00
Bonito Aventura – Uma flutuação com um misto de aventura, diversão, emoção  e contemplação, marcam o Circuito Aventura no Rio Formoso. Além da passagem pelas  corredeiras, o visitante tem a possibilidade de mergulhar livremente, fazer apneia e  descobrir as belezas da vegetação e dos peixes do principal rio de Bonito. Distância: 06 km. Duração: 2h30min.  Adulto e Criança: R$ 100,00 (BT)  R$115,00 (AT)
Bóia Cross Parque Ecológico - Localizado no Parque Ecológico Rio Formoso, às  margens do Rio Formoso o Bóia Cross é um aventura divertida do começo ao fim.  Acompanhado por instrutores treinados, você irá percorrer um emocionante trecho com  cachoeira e corredeiras.
Distância 06 km. Duração  1:30h.  Adulto e  Criança: R$85,00 (AT/BT)

O Ybira Pê – Ybira Pê, que em tupi guarani significa “Caminho das árvores”, permite o arvorismo  em diversas travessias por cabos de aço instalado em árvores nativas variando de 10 a 20  metros de altura com toda segurança. Distância 07 km. Duração de   02:00h.
Adulto e Criança: R$ 109,00 (AT) e R$95,00  (BT)
Lobo Guará Bike Ecotur - O percurso até o parque possui cerca de 6 km, a trilha de 2.200  metros ao longo da mata ciliar do Rio Formoso é realizada com a bicicleta e passarão por dois  deques com parada banho e mirantes para observação do rio, da fauna e da flora. Ao todo o  percurso do passeio tem em média 14 quilômetros, com duração de 4 horas. Duração: meio dia.  Adulto e Criança: R$98,00
Abismo Anhumas - Uma verdadeira aventura em um rapel por uma fenda de 72 metros na  rocha, que leva a uma caverna com magníficas formações e um lago de águas cristalinas, onde  a flutuação revela a beleza Sub-Aquática do lugar. Para o passeio existe um treinamento  obrigatório no dia anterior. Distância 22 km. Duração 4h. Preço   único. Rapel c/ Flutuação R$ 760,00 (incluindo equipamento para  flutuação)
Rota Zagaia - É um passeio realizado em quadriciclo. Trajetos íngremes, com pedras e  buracos, no meio da mata e muita lama em dias de chuva, garantem aventura e emoção durante  os 7 km de percurso, que conta com o acompanhamento de monitor experiente. Duração:  01h:30min. Adulto e Crianças: R$ 140,00 / Garupa: R$50,00 (Idade mínima 6 anos). Obrigatório  sapato fechado.
Trilha Boiadeira- O passeio realizado em quadriciclos e acompanhados por monitor, passando  por mata e vários obstáculos, onde pode observar várias espécies de aves e animais silvestres. 
Duração: 02h:00. Adulto e Crianças: R$ 140,00 / Garupa: R$50,00 (Idade minima 6  anos). Obrigatório sapato  fechado.
Ecopark (Combo Bote) – Uma ótima opção de passeio para o dia todo, iniciando com  passeio de Bote pelo Rio Formoso chegando ao Porto da Ilha e seguido pelos passeios de  Bóia Cross, Stand Up e Slackline, além de uma ótima estrutura com restaurantes. Após o  passeio, pode-se desfrutar do balneário do Porto da Ilha. Uma mistura de contemplação da  natureza, aventura e diversão para toda   família.
Adulto R$ 199,00 com almoço. 
Criança R$179,00 com almoço.
Ecopark (Combo Duck) – Neste pacote estão inclusos os passeios de Duck, Bóia Cross,  Stand up e Slack line.
Adulto R$199,00 com almoço. 
Criança R$179,00 com almoço.
Contemplação:
Buraco das Araras – Em meio ao cerrado, encontra-se uma dolina (depressão formada por  desabamento) com 120 m de profundidade e 500 metros de diâmetro, uma visão panorâmica de  seu interior, onde a araras vermelhas e outras aves usam para se reproduzir e também como  seu habitat natural. Em seu fundo encontra-se um lago com alguns jacarés, cercado por  uma interessante formação vegetal. Distância 58 km. Duração 1h. Uso obrigatório de sapato  fechado. Adulto: R$ 65,00 / Criança: R$ 55,00 * crianças com idade entre 8 e 12 anos. Até 7 anos são  cortesias. Acima de 60 anos: R$60,00
Atrativos Urbanos:
Aquario de Bonito - Localizado no centro da cidade, oferece ao visitante a oportunidade ÚNICA  de conhecer de perto mais de 40 variedades de peixes de Bonito e Pantanal.Também conta  com um acervo histórico expondo antiguidades da região. Duração: 30 min. Distância: Centro.  Horário
de funcionamento: 9h00 às 22h00. Adulto e Criança:R$35,00 (AT/BT) Até 07 anos free.
Projeto Jibóia – Uma palestra divertida e descontraída, no estilo stand up, tendo como objetivo  principal a desmistificação das serpentes não peçonhentas, suas característica, hábitos  alimentares, seu papel na natureza, assim como um trabalho de educação ambiental visando a  diminuição da matança indiscriminada das serpentes na natureza. Distância 1.300 m da Praça 
das Piraputangas. Duração: 2 horas. (Opção  noturna)
Adulto/Criança: R$40,00 *crianças até 5 anos não  pagam.
Taboa Fábrica de Encantos – A recepção do passeio é feita em uma réplica do Taboa Bar de  1996, pois foi aí que nasceu a mistura de cachaça, mel, canela e guaraná em pó, e também  onde será feita a degustação da Taboa (cachaça típica da região) e suas variações. O visitante  conhecerá a oficina onde a taboa é trabalhada. Na próxima etapa o visitante visualiza nosso mini  alambique e explicação sobre a produção de cachaça. Distância: 800 metros da praça das 
Piraputangas. Duração: 2 horas. (Opção  noturna)
Adulto: R$ 55,00
Cavalgada do Peão – Com 1 hora e 30 minutos de duração o passeio oferece aos seus  visitantes uma encantadora experiência sobre a vida do homem no campo. Durante o percurso  de aproximadamente 5 km é possível contemplar as belezas da fauna e flora típicas do cerrado  Sul-mato-grossense e reviver a história das tradicionais comitivas pantaneiras. Após a cavalgada  noturna, é servido um delicioso arroz  carreteiro.
(Opção noturna)Adulto: R$ 120,00 (AT) e R$ 110,00 (BT) / Criança: R$ 115,00 (AT) e R$ 105,00
(BT)
Pantanal:
Fazenda San Francisco - Oferece um passeio de 01 dia (Day Use) que é composto por Safári  Fotográfico em carro aberto pelas reservas florestais com avistagem de fauna e flora do  Pantanal, caminhada pela trilha suspensa do carandazal, localizada as margens do Rio Miranda  e de um agradável passeio de Chalana com pescaria de piranhas e alimentação de jacarés.  Duração dia todo. Distância 162  Km
Adulto R$ 194,00 / Criança R$ 133,00
Passo do Lontra / Fazenda São João - Oferece um passeio de 01 dia (Day Use) por uma  caminhada em trilhas elevadas, pesca de piranhas no Rio Miranda, além de almoço com peixe e  safari fluvial no Rio Miranda que vai de encontro com o Rio Vermelho. Oferece também como  opção passeio de um dia na Fazenda São João composto por um safari na Estrada Parque,  caminhada ecológica e cavalgada pelos campos da fazenda e com almoço pantaneiro. Duração  dia todo. Distância 230 Km. Adulto R$ 190,00 / Criança R$ 95,00
Extras:
- Trabalhamos com pacotes de pernoite, dois e três dias no   Pantanal;
- Pacotes exclusivos para pescaria;
- Cruzeiro no Pantanal (4 noites e 5 dias) com city tour na   Bolívia;
- Locação de máquina subaquática;
- Locação de carro em Bonito e em Campo  Grande;
- Traslado Bonito – Campo Grande e Aeroporto de Bonito –   Hotel;
- Transfer para os passeios (ônibus, vans,   táxis); Mais informações por e-mail.
Informações Adicionais:
Todos os valores estão sujeitos à  alteração;
As condições  atmosféricas podem impedir ou dificultar a realização de alguns   passeios; Todos os passeios não incluem o transporte, devendo assim ser feito a locação ou usar o próprio  veículo para transporte até os  passeios;
Reservas para os passeios em baixa temporada BT ou alta temporada AT, somente com 30% de  sinal (enviando comprovante de depósito via e-mail). Caso seja sinalizado e o turista não  comparecer, o sinal não será devolvido;
Todos os passeios são acompanhados por guias, já incluídos nos preços;  Períodos de Alta Temporada mudam conforme o ano, consulte    por e-mail.
Todos os passeios são realizados em áreas particulares, e têm limites de vagas por dia e por  horário, por isso à importância das reservas  antecipadas;
Fone: (67) 3255-2500 / (67) 8468-4331 contato@agenciasurucua-bonitoms.com.br  www.agenciasurucua-bonitoms.com.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

PANTANAL SUL - MATO GROSSO do SUL - parte 1 - de Curitiba a Bodoquena 55_2016

Tantas viagens que já fiz e até hoje não tinha ido mais a fundo no Pantanal. Antes que 2016 acabe, dei um jeito de dar esta escapada.

O plano é ao longo da Campo Grande - Corumbá tomar desvios na estrada que entrem nas partes mais remotas do Pantanal. Eventualmente alugar um barco. Vamos ver.


De nhapa como dizem no Paraná (ou um plus a mais....) ainda posso ir tomar uma cerveja boliviana (paceña, sempre) em Corumbá, comer uns peixes assados e rever Campo Grande que é uma cidade que gosto especialmente


No primeiro dia, para já fazer todo o deslocamento de uma vez, fui de Curitiba a Campo Grande numa pernada só. São 1050 km, entre paradas e pequenas dormidinhas, levei 14 horas. A estrada fica especialmente complicada nos ultimos 120 km, onde concentra muito tráfego em pista simples (atividades BEM timidas de duplicação estão rolando por ali) - desde Alvorada do Sul até Campo Grande.


Fora isto, a partir de Ourinhos o clima esquentou e cheguei a pegar 36 graus na estrada. Santo Ar Condicionado do carro.


Sai de Curitiba e fui pelos Campos Gerais rumo a Pirai do Sul, no topo da serrinha logo depois de Pirai, a neblina abriu e um sol radioso apareceu.


Prefiro esta estrada (Pirai, Ibaiti, Ourinhos) pois o movimento é menor em bom trecho no Paraná e a gente chega logo nas pistas duplas paulistas... Mas o pedágio é um pouco mais caro.


No Posto Locatelli - chegando em Ponta Grossa, abasteci com a gasolina mais fraudada que vi na vida. Tive problemas até chegar em Ourinhos. Fui abastecendo o carro diversas vezes para ver se diminuia o efeito do liquido estranho (água provavelmente) que colocaram no tanque. Fez efeito mas demorou e incomodou. Então posto Locatelli - NUNCA MAIS.


Em todas minhas viagens é a segunda vez que a gasolina fraudada me incomodou. A outra vez foi no posto de Novo Acordo (Tocantinhs) que o percentual de alcool na gasolina era absurdo e como o carro naquela epoca não era Flex - sofri tambem com aquilo. Mas bem menos do que esta fraude.


Enfim - vim pelos Campos Gerais até Ventania, depois região quebrada, a partir de Ibaiti outros campos e a partir de Jacarezinho fica tudo muito plano, cada vez mais plano. A gente atravessa o rio Parana pelo meio da represa Sergio Mota (inicialmente chamada de Porto Primavera) - é um lago fantastico - a ponte tem uns 2,5 km e depois são 8 km de aterro apenas para a estrada. Chegando no MS a paisagem muda muito. As fazendas já não são tão arrumadas, as cidades já mudam de jeito, a vegetação muda tambem, fica mais atarracada.


Como estou sozinho nesta viagem, a cabeça fica dando voltas, então eu penso que estes campos que começaram la em Jacarezinho vão até o pé dos Andes em Santa Cruz de la Sierra, o que dá um total de uns 1800 km (conferi no Google - 1744 km) de campos e campos. Brasil - terra dos campos, planícies e alguns planaltos...


Chegada em Campo Grande bastante movimentada (feriado e concentração de tráfego) mas vale a pena. Acho esta cidade especialmente agradável em muitos aspectos. Não tem grandes atrações turisticas, serve mais de base para ir ao Pantanal, Bodoquena e algum outro local.. Mas acho que viver aqui deve ser bom.


Aliás, o transito aqui é bem tranquilo, pessoal não é estressado, não se ouve buzinas, no geral cede a vez numa boa, bem bom - seja na cidade seja na estrada. Claro que sempre tem os maluquinhos no meio - mas é coisa da idade ou algo assim.

Fui visitar a antiga estação de trens, de onde em 1976 sai para Corumbá num vagão leito e em algum outro vagão ia a kombi que nos levou ao Peru e Bolivia.


Fui no parque das nações indigenas - nada muito especial, mas é uma area muito grande, praticamente dentro da cidade e com várias opções.


Gripe que trouxe de Curitiba tá atrapalhando um pouco mas vai se indo. 


Hoje (sexta 14) sai de Campo Grande com chuva rumo a Aquidauana. Estrada em bom estado, quase só reta, bem tranquilo, uns 80 a 90 km depois de Campo Grande a direita tem a estrada parque Piraputanga que é na verdade a antiga estrada para Corumbá - ela cruza a serra de Maracaju num estreito, junto com a ferrovia e o rio Aquidauana. Muito legal o passeio. são uns 55 km de desvio (em linha reta pela BR atual daria uns 41 km) mas tem boa parte de terra (bem cuidada)


Aquidauana é simpática mas paradinha no tempo. Construções dos anos 10 a 30 do sec 20, em bom estado, estação de trem foi demolida para construir uma modernosa que está fora de uso (aparentemente uma luta entre os envolvidos e é natural que quem opera a ferrovia não é muito entusiasmado com a passagem de trem de passageiros etc... tipico caso onde o estado - dono do trilho ao final - tinha que intervir e resolver. Mas como é comum - não consegue ser operante. 


Fui dar uma volta nos arredores, peguei a MS 419 rumo norte por uns 15 km. No GPS indicava uma estrada que conectava esta com a MS 345. Na verdade é tipo uma servidão - cerca dos dois lados, uns 3 metros de largura e talvez um dia tenha sido uma estradinha mas agora é uma picada para moto, animais ou alguem andando, mas me enfiei mesmo assim (sozinho então - é algo que nem devia comentar.... mas enfim - eu gosto de procurar a sarna...) - fui indo passando por cima do matagal com a  TWMA 3 e tava indo bem. Quando faltavam uns mil metros para chegar na outra MS uma travessia de rio empedrado, reduzida foi importante para escalar a paredinha de pedra, mais um pouco um valetão com um rio de areia no fundo. Fiquei com muita duvida, me bati para atravessar. Fui, voltei, fui de novo - acabei subindo o barranco aos trancos e barrancos. Acho que é o tipico local que a TR 4 passa e outros 4x4 mais longos não passam, ressalvado o pneu lameiro que dai seria importante. Só que quando cheguei no tope não vi um pedaço de arame farpado, que se enrolou na ponta do eixo traseiro esquerdo. Eu gripado meio fraco, comecei tentando cortar cada pedacinho do fio mas não estava facil (o arame farpado é mais dificil de cortar que um arame comum, acho que por ser duplo e recozido sei lá) - Tive que sacar a roda, sacar o arame e montar a roda de volta. O que pegou foi a fraqueza da minha gripe. Mas deu tudo certo.


No dia seguinte, logo cedo, comprei uns lanchinhos e fui na tal MS 170 rumo noroeste. Andei 80 km nela, vai estreitando e na verdade a rodovia em si desaparece, vira uma estrada (na verdade várias trilhas no areião - cuidado na escolha das trilhas) entre fazendas, com várias porteiras para abrir e fechar (eu sózinho e ainda meio gripado)- acabei cansando daquilo. Escolhi uma árvorezona, para parar embaixo, fazer um lanche, ler um pouco, fumar um charuto, dormir um pouco etc.... Araras azuis passando pertinho, maritacas e papagaios aos montes. No trajeto vi tuiuius (poucos), garça branca, capivara, guaximin (ou algo similar) um tatu morto, um cervo galheiro (muito legal).  Fora a sensação de estar realmente num local vazio e distante de tudo. Ainda no final do dia fui ver o sol se por no topo do Paxixi (tem que voltar em Camisão - dá uns 30 km no total desde Aquidauana) - Mas dá para chegar de carro lá em cima (a unica manha é que junto das antenas a gente deixa o carro e dai caminha pelo mato uns 1600 metros - rumo oeste) para chegar na beirada do preicipicio da serra. Vá cedo porque parece que tem vários locais para ir (de carro ou a pé) ali naqueles altos. 

Enfim - um dos melhores dias de viagem da minha vida. Tranquilo, me maravilhando de muita coisa, ceu azulissimo, temperatura alta (tem horas que isto incomoda....) mas enfim - uma tranquilidade total

DOMINGO - 16 outubro

mudou o horario, sai de Aquidauana, região planissima, cada vez mais pantanal, entrei 10 km (rumo norte) até Taunay (guerra do Paraguai?) para ver a estação de trem (tinham me dito que era a melhor de se ver). Nada especial. Estilo moderno, bem cuidada. É uma pena que não se viabilize este trem do Pantanal num percurso mais curto (eu diria de Piraputanga - que fica bem na serra - até Miranda ou Corumbá )

cheguei em Miranda - nada especial, a estação de trem mais antiga mas bem cuidada, o trilho corta a cidade mas num nivel mais baixo e fizeram tipo um jardim em volta do trilho, boa solução.

muito quente aqui e nada especial para ver - mas tinha resolvido ficar aqui para amanhã começar logo cedo a Transpantaneira e tambem descansar um pouco devido a gripe

TERÇA 18 de outubro

em Corumbá

no domingo (em Miranda) lanchei na beira do trilho de trem. Barraca do Joel. Impressionante tudo, otimo serviço, higiene, atendimento, preço etc... Comi um pão com bife e ovo excelente, cerveja geladissima etc... Fico contente de ver estas iniciativas que dão certo e vão em frente. Diz que estão ali faz uns 5 anos. Tem inclusive delivery. Abre as 6 da tarde.

na segunda sai cedo para fazer a tal estrada parque do pantanal. Uns 100 km depois de Miranda (atenção que por este trecho quase não tem posto de gasolina - em Miranda tinha um cartaz avisando que o próximo estava a 160 km - nos 100 que percorri não vi posto mesmo).  Começa com uma reta sentido norte (vai por 45 km até a tal curva do leque). Estrada super bem cuidada, de terra. umas 50 pontes nestes 45 km. Cada ponte vale parar, ficar olhando, vi muito pássaro (de todo o tipo e tamanho), jacaré, cotias, macacos, guaximim etc...

Logo aos 4 km tem a ponte (enorme) sobre o rio Miranda  - chama Passo do Lontra

vários barcos ancorados por ali, muitas pousadas etc...

Mais para diante tem poucas saidas da estrada, entrei na pousada Santa Clara (tudo feio) e na Xaraés - que fica a 12 km da estrada, fui uns 7 km e voltei). Restante é porteira de fazenda fechada. Não quis arriscar.

A curva do leque é engraçada pois a estrada muda 90°  de rumo - tomando a direção oeste para o rio Paraguai. Se você não está indo para Corumbá ou Bolivia etc... Não vale a pena ir em frente. A paisagem da curva em diante perde bastante. Talvez ir até a margem do Paraguai  (Porto do Manga) - mas atravesssar apenas se for o caso de ir adiante, se não volta dali mesmo.  Do lado leste só tem um pequeno lupanar (não investiguei mais detalhes) - do outro lado tem pousadas e vendas - mas todas bem decaidas...

Na tal curva tem uma estrada que sai para direita, rumo leste, andei nela por uns 7 km mas vira um areião pesado, fiquei achando que podia atolar, ainda meio gripado e voltei. O fato é que o pessoal fala que nas epocas menos cheias (agora é bem seca) dá para ir até Sao Gabriel do Oeste (no asfalto de Campo Grande e Cuiabá) ou voltar para Aquidauana - alcançado aquela MS 170 que mencionei mais em cima. Diz que é coisa de 3 dias e bom equipamento para desatolar em tanto areial. 

Mas o fato é que a aparente mesmice do pantanal, quando a gente pára e fica contemplando um pouco - é muito diversa e tem muita coisa para ver

cheguei aqui em Corumbá cansado pelo calor etc... 

Hoje cedo fui na Bolivia, tomar uma cerveja Paceña (sempre boa), comer uma empanada (salteña como dizem os bolivianos) e visitar o tal shopping em Pto Aguirre (fria - tudo bem fraco de variedade, preços um pouco mais altos que Paraguai, enfim - vale apenas se você encontra exatamente o que quer e não tem alternativa de ir ao Paraguai). Fica longe da entrada (uns 4 km, virando a direita logo depois da aduana boliviana.

na volta uma bruta fila (do lado brasileiro parecia que estava pior). Nossos estimados funcionarios publicos da Receita Federal resolveram fazer operação padrão na fronteira, como uma forma de chantagem para extoquir algumas regalias a mais de nós - povo em geral. 

Fico pensando que casta vai se formando neste país deste pessoal empregado publico, que ao ver a situação do povo (sem emprego, sub emprego, muitos empregos, passando fome etc...) acha que não tem nada a ver com aquilo e resolve exigir ainda mais um pouco e como forma de pressão - justamente descarregar - novamente - no povo em geral (levando os bolivianos na onda). É uma decepção muito grande.

Corumbá em si tem pouco para se ver - a vista do rio Paraguai, o casario antigo (inicio sec 20 basicamente). Aliás vi um comentario que como a colonização de Corumbá foi tardia (basicamente a partir de 1870) - o estilo arquitetonico das construções é mais similar com os encontrados na Argentina e Uruguai 

abaixo trecho da Wikipedia sobre Corumba

Do ponto de vista urbanístico, não tem nenhuma semelhança com as antigas cidades brasileiras (onde predominam o romântico estilo colonial português). Sua arquitetura foi erguido pelos comerciantes e é baseada em art-noveau e no neoclássico italiano, sendo o mesmo estilo existente na parte central de Assunção, nos subúrbios antigos de Buenos Aires, nas cidades do interior do Uruguai e a maioria das cidades gaúchas da Campanha. Em razão disso, tem características de uma cidade platina dentro do Brasil.


BODOQUENA

Resolvi destacar este trecho da serra da Bodoquena, pois e uma região pouco divulgada e eu gostei muito de passear por ali

Voltando um pouco para ontem - foi praticamente um dia de movimentação - sai de Corumbá logo cedo, calor forte, dei uma boa parada na ponte sobre o rio Paraguai - legal de ficar olhando o rio dali. Depois passei por uma cobra de mais de 1,5 metros morta na estrada - uma pena ver um bicho tão bonito ser atropelado deste jeito. Mas no geral, na prática, não se vê muito bicho atropelado no asfalto.  Almocei em Miranda e terminei de chegar em Bodoquena (cidade). Pequenina, uma verdadeira cidade escondida. Nada de especial. Fora o ótimo papo que bati com Apolonio (o Paraguaio) no espetinho dele na frente da igreja Matriz. Me contou da familia etc... Interesssante que em Corumbá tambem, o João (gaucho de Soledade) dono do restaurante Laço de Ouro sentou comigo na mesa, ficamos batendo papo, ele fazendo as ligações de trabalho dele e trocando ideias sobre a vida, negocios etc.. Muito bom.

Dormi no hotel Catarinense - um dos piores pousos da minha vida (mal instalado, desarrumado, ar condiciionado barulhento e sem funcionar, barulho na rua, café da manhã super desleixado etc...) e logo cedo (hoje - quinta feira) sai para fazer o circuito da Bodoquena. Primeiro 35 km até Morrrarias do Sul. Só que um pouco antes de Morraria (na subida de chegada no povoado, tem uma placa pra direita - fazenda Pedra Branca ), rodei uns 7 a 8 km por ali e cheguei num mirante fantastico - com vista para o Pantanal - Lá encontrei um grupo legal, de Miranda, com um alemão muito louquinho no meio. Ficamos contemplando a paisagem e curtindo o visual. A planície ali fica a uns 140 metros de altitude - então o ponto de vista era impressionante mesmo. Eles foram em frente, descer a serra e entrar nas terras indigenas (diz que é meio complicado, mas tem que negociar etc...) eu voltei para Morrarias, cheguei lá e encontrei o Jorge ( bem na entrada, a esquerda, junto a um boteco) e ele já se dispos a me levar em outro mirante no fim da vila - outra vista muito legal. A estrada segue assim, na beirada da serra o tempo todo. Uns 24 km depois de Morrarias tem um mata burro e uma pedra redonda e grande. Subir ali e contemplar o panorama é muuito bom. Só que eu peguei neblina (sina de curitibano talvez...) é o ponto mais alto da estrada, coisa de 780 metros de altitude. A estrada segue mais uns 10 km com vista legal depois vem um trecho bem monótono mas sempre alto, dai a gente entra numa região de campos até chegar em Baia das Garças (este sim quase invisivel - parece uma sede de fazenda apenas). Este trecho de Morraria a Baia dá 74 km e de Bodoquena a Morraria 35 km. Dai vem uma estrada com muito pó e bom movimento - ter cuidado com alguem ultrapassando outro carro etc... Até chegar em Bonito. 

Cheguei aqui com vários preconceitos, mas logo gostei do local. Tudo funciona legal, a gente tem que abstrair um pouco o custo dos passeios mas no geral muito bom. 


Lá em Baia das Garças dá para virar a direita e descer pro Pantanal tambem. Fiquei tentado a ir por ali até Porto Murtinho - tambem conhecida como Forno Murtinho de tão quente que é. 


Ainda sobre esta região da Bodoquena - tem várias coisas que valem a pena 

- caverna do urubu - rei (perto de Morraria) - tem afloramento de água dentro, imagino que dá até para mergulhar com lanterna por ali

- as terras indigenas em si (foram cedidas por Pedro II, em agradecimento pela participação na guerra contra o Paraguay) - tem que pedir licença ao cacique etc.

- a cachoeira Boca de Onça e a Aquidaban - pelas fotos ambas belissimas, a Boca de Onça ainda mais

Devido a posição de Morraria - bem na beirada da serra, forma muita neblina por ali. Claro que com isto fica mais frio. O pessoal dali chama esta neblina de nevinha..... 

de Bonito em diante vou colocar em outro post - este aqui já ficou longo demais....

BAGAGEM


Invejo e tenho como modelos pessoas que viajam com muito pouco. Já consegui algumas vezes viajar com malas bem reduzidas. Desta vez pela mistura de cidade e campo, por estar no carro e sozinho (então tem espaço a vontade) e por estar frio em Curitiba acabei exagerando. Resultado - já fiz aqui uma matula de roupas que não pretendo usar e vou deixar no carro. Calça comprida (2 a mais), camisa de manga comprida (2 a mais) e por ai vai... Que bobeira



Aquidauana fica bem no inicio do Pantanal, a serra de Maracaju que passa por aqui no sentido norte sul divide os campos mais altos (faixa de 300 a 350 metros de altitude) do Pantanal em si (200 metros de altitude por aqui) - então por exemplo a chuva que cai em Campo Grande não chega até aqui, pois o regime de chuvas aqui é o do Pantanal - começa a chover daqui um mês algo assim.











DICAS NA ESTRADA E NA CIDADE


- NUNCA abasteça no posto Locatelli - qualquer um mas especialmente este na chegada de Ponta Grossa (vindo de Curitiba)- para piorar tem bandeira da Shell.


- após Ponta Grossa, na subida que fica depois da fabrica de caminhões DAF, tem um posto no alto que costuma ser boa parada.


- chegando em Prudente - churrascaria Espigão - razoavel


- ao lado de Ourinhos tem um Graal dentro do padrão Graal (bom mas preços mais altos)


- depois de entrar no MS parece que o local melhor de parar é no trevo de quem vai para Nova Andradina - Rosely se não me engano.


- em Campo Grande - lanchonete KIWI na Afonso Pena lá no alto (numero 7000 por ai)  e hotel Cerrado (com tudo que precisa, sem frescura, otimo café da manhã, garagem boa e bem localizado).  Passei na frente da Pousada Mato Grosso na propria Av Mato Grosso quase esq com 25 dezembro. Tive otima impressão da mesma.  Voltei a almoçar na Casa do Peixe (rua que sai em diagonal da Afonso Pena) - continua bom.


- em Aquidauana - hotel Beira Rio (R$ 80,00 single), almoço no Amarelinho (do outro lado do rio - chama Anastacio o municipio....), dizem que pousada Aruanã é bom, rest Moderna (passei na frente e não me inspirou muito) e Casarão. Na estação de trem duas moças da informação turistica super animadas a explicar tudo.  Na esquina de Manoel Antonio Paes de Barros (rua da praça dos estudantes e que vai nos fundos da Matriz) com Augusto Mascarenhas tem várias lanchonetes de todo o tipo. Fui na Mineira e gostei, na diagonal tem a Delicias Caseiras que parece boa tambem. Uma quadra adiante (na Augusto Mascarenhas) tem panificadora Viana excelente local, inclusive serve almoço. Serviço bom, comida boa, tudo rápido e preços imbativeis


- Na estrada para Miranda, uns 27 km antes de Miranda (ou logo após a entrada de Taunay) - do lado de quem vai para Campo Grande tem o Pioneiro (cheio de aviso na estrada) - mas bem razoável. Até porque no geral não tem onde parar nestas estradas. A distancia é longa entre cada local. 

- Em Miranda - hotel Querencia (good enough - 90 reais a diária) e restaurante Querencia Pantaneira (do mesmo grupo) na BR, uns 500 metros após a entrada da cidade -rumo Corumbá.  Em Salobra (14 km rumo Corumba) tem um restaurante da Dinha chamado Euro - melhor costelinha de Pacu que já comi. R20 o buffet mais R 5 pela costelinha. Vale muito a pena. Dizem que outros dois restaurantes bons em Miranda são o Bento e Pantanal (este mais caro) mas só abrem a noite. 

- Na estrada parque do Pantanal - na curva do leque tem um boteco (cerveja gelada, comida as vezes tem as vezes não tem).  Depois da curva, no proprio Porto da Manga (rio Paraguai) - tem uns locais bastante deprimentes e pra frente dai só em Corumbá mesmo. No trecho inicial as pousadas podem oferecer almoço - alem das que estão em Passo do Lontra, tem a Santa Clara mais pro lado do inicio e depois quase na curva do Leque a Araras....

- Corumbá - o lugar mais legal daqui só abre de quarta a domingo - bar do Gelsom, na beira do rio (rua Aquidabã) - junto ao iate clube ou algo assim. Local e vista espetaculares. Almocei bem no laço de Ouro ($), no Migueis (só almoço, por kilo, muito bom), ao lado do Laço tem uma confeitaria e refeições mais rapidas (Dolce Cafe). E na esquina (indo do Laço de ouro para o Migueis) tem uma sorveteria otima. Enfim - em duas quadras dá para se divertir bem...

hotel aqui é bem caro. Tinhamos ficado no Nacional uma vez - me pediram R$ 265 a diaria. Tem um tal de Santa Monica - parece bom mas já estava cheio. Vim pro Laura Vicunha (que nome chileno...) - 100 reais a diaria (dá pro gasto mas é bem simplinho.....) - Opção - dormir na Bolivia (vi um hotel com cara muito boa - Jhon Zen - 240 bolivianos para casal - uns 110 reais por ai)- problema - lado de lá não tem nada em termos de restaurante ou lanchonete

teria que passar o dia do lado de cá... Enfim. 


Bodoquena - o espetinho completo do Paraguaio (quiosque em frente a Matriz) com mandioca, arroz e o espetinho. Bem bom. JAMAIS ficar na pousada Catarinense - alem de tudo - o carro estacionado no quintal da pousada - me roubaram um protetor de para brisas que eu tinha deixado um pouco em cima do capô.  Em suma - pousadinha sem vergonha.... 

Morraria - o Jorge e Catarina (esposa dele) servem de guia a preparam a refeição - o Jorge como guia me pareceu excelente. Gostei muito do jeito dele. Fones de contato - (67) 9 9948 4829 (fica instalado na casa deles então deve atender mais facil) ou do proprio Jorge - (67)  9 9832 3268





FOTOS


 Sao Paulo terminando, lago da represa Sergio Motta (antiga Porto Primavera) , travessia do lago com mais de 10 km

estação de trem em Campo Grande - da Noroeste do Brasil - totalmente desativada - serve de espaço cultural 

 pessoal chama de Rotunda - mas enfim - oficinas da ferrovia em Campo Grande - agora recomendam não ir lá pois está tomada pelos viciados em crack... Não vi nenhum

passaro curioso no vidro traseiro da TWMA (TR4) - bicou bastante e desistiu - não sei que pássaro seria. 



 uma pick up rural adaptada. Acho que isto foi feito para o Exercito Brasileiro durante algum tempo

estação grandiosa (e abandonada) para o trem do Pantanal - fica na saída oeste de Campo Grande (IndusBrasil o bairro) 





 a travessia do desfiladeiro na serra de Maracaju - aliás esta é a estrada antiga que ligava Campo Grande a Corumbá - mas que em trechos no Pantanal ficava interditada por meses devido a alagamento


 o rio Aquidauana atravessa este desfiladeiro tambem

abaixo a Pedra Azul já na parte final da travessia, quase em Aquidauana



 o trem do Pantanal abandonado em Aquidauana (me foi comentado que a passagem chegou a custar R$ 400, de Campo Grande a Corumbá - uauuauauau!!!!!)

valeta que atravessei com a TWMA - quase não consegui (a subida do outro lado era muito inclinada e muito irregular - o carro ficava dançando de um buraco pro outro.... Mas foi.) Logo em seguida nos enrolamos no arame farpado.



 indo pra Cipolandia

abaixo vista dos campos em torno de Campo Grande - faixa de 350 metros de altitude - neste local estavamos a uns 600 metros de altitude




do outro lado os campos do Pantanal -  faixa de 200 metros de altitude. 


e nem é epoca plena do caju - mas só de ver esta bacia já babei....




 esta foto de cima tá meio Parque Barigui - mas foi a primeira vista da fauna pantaneira

as famosas pontes de madeira. Na epoca seca (junho  a dezembro) - eles fazem este aterro do lado - para os caminhões mais pesados e quem - como eu - quer tirar fotos tecnicas da ponte

 um gavião de verdade

o primeiro caju num pesqueiro do rio Aquidauana




o rio Aquidauana e abaixo uns passaros parecidos com a Gurucaca (tem muito dela tambem por aqui) só que cinza e deste tem bastante

 os cajus do lanche - já lavadinhos

curtindo um charutinho no pantanal - nada melhor - o ser humano mais próximo (que ia se incomodar com a fumaça) devia estar a uns 100 km

 araras azuis

abaixo uma planta - parente do abacaxi deve ser...

 as amplidões 

as araras me observando

 um veado

esta vaquinha tá no limite e ainda gerando leite pro bezerro - tomara que dê tudo certo e as chuvas cheguem logo

 gavião

ema



 a pedra azul vista de outro angulo

no topo do Paxixi -Pantanal adiante - dá para ver os Andes?  (uns 1000 km daqui.....) 

 idem Paxixi

 a lua atrapalhando a foto das antenas parabolicas (tão romanticas e poéticas....)

agora a lua sózinha




 só a lua então

a tal ponte de Aquidauana feita com restos da antiga ferrovia






 estação de Taunay

isto sim é o paraíso - uma manga destas jogada no chão 



 em Miranda

abaixo o parque por onde passa a via ferrea








 construção estranha em Miranda

conjunto de 5 sobrados curiosos em Corumba - repare que o do meio é um pouco maior (o bege logo depois do branco - esq para direita)

 por do sol no rio Paraguai

mini composição para transporte de minerio. Região de Corumbá é rica em jazidas. 

 a serra dos Albuquerques na saida de Corumba

a ponte sobre o Paraguai na br 262 - ali perto tem a ponte ferroviária que é impressionante tambem - mas meio dificil o acesso. Vi fotos apenas



 a escala da ponte - acho que o pessoal estava preocupado com navios altos e inundações - ao mesmo tempo

familia de capivaras terminando de atravessar a br 262 - caminhões que vinham no outro sentido freiaram - mas não fotografaram....

 tragedia ofidial na rodovia - bem triste mesmo

rio Miranda perto do Passo do Lontra  - as duas fotos...




 papagaio de cara preta

Inhandu cruzando a estrada

 nascer do sol indo para Morraria 

no mirante da fazenda Pedra Branca....  as  3 seguintes são as vistas do mirante em direção ao Pantanal....




 a agitada conurbação de Morrarias

marco demarcatorio do territorio indigena - eles tem 580 mil ha de terra continua. Alugam pra fazendeiros criar gado - isto sim que é preservar a cultura indigena....

 vista do pantanal em outro mirante

este é o mirante mais alto na fazenda California - com neblina na hora que passei

 mais vistas do Pantanal
 Campos de altitude com lajes de pedra cobrindo ele. Pessoal vai ajuntando as pedras para poder plantar.