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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

PANTANAL SUL - MATO GROSSO do SUL - parte 1 - de Curitiba a Bodoquena 55_2016

Tantas viagens que já fiz e até hoje não tinha ido mais a fundo no Pantanal. Antes que 2016 acabe, dei um jeito de dar esta escapada.

O plano é ao longo da Campo Grande - Corumbá tomar desvios na estrada que entrem nas partes mais remotas do Pantanal. Eventualmente alugar um barco. Vamos ver.


De nhapa como dizem no Paraná (ou um plus a mais....) ainda posso ir tomar uma cerveja boliviana (paceña, sempre) em Corumbá, comer uns peixes assados e rever Campo Grande que é uma cidade que gosto especialmente


No primeiro dia, para já fazer todo o deslocamento de uma vez, fui de Curitiba a Campo Grande numa pernada só. São 1050 km, entre paradas e pequenas dormidinhas, levei 14 horas. A estrada fica especialmente complicada nos ultimos 120 km, onde concentra muito tráfego em pista simples (atividades BEM timidas de duplicação estão rolando por ali) - desde Alvorada do Sul até Campo Grande.


Fora isto, a partir de Ourinhos o clima esquentou e cheguei a pegar 36 graus na estrada. Santo Ar Condicionado do carro.


Sai de Curitiba e fui pelos Campos Gerais rumo a Pirai do Sul, no topo da serrinha logo depois de Pirai, a neblina abriu e um sol radioso apareceu.


Prefiro esta estrada (Pirai, Ibaiti, Ourinhos) pois o movimento é menor em bom trecho no Paraná e a gente chega logo nas pistas duplas paulistas... Mas o pedágio é um pouco mais caro.


No Posto Locatelli - chegando em Ponta Grossa, abasteci com a gasolina mais fraudada que vi na vida. Tive problemas até chegar em Ourinhos. Fui abastecendo o carro diversas vezes para ver se diminuia o efeito do liquido estranho (água provavelmente) que colocaram no tanque. Fez efeito mas demorou e incomodou. Então posto Locatelli - NUNCA MAIS.


Em todas minhas viagens é a segunda vez que a gasolina fraudada me incomodou. A outra vez foi no posto de Novo Acordo (Tocantinhs) que o percentual de alcool na gasolina era absurdo e como o carro naquela epoca não era Flex - sofri tambem com aquilo. Mas bem menos do que esta fraude.


Enfim - vim pelos Campos Gerais até Ventania, depois região quebrada, a partir de Ibaiti outros campos e a partir de Jacarezinho fica tudo muito plano, cada vez mais plano. A gente atravessa o rio Parana pelo meio da represa Sergio Mota (inicialmente chamada de Porto Primavera) - é um lago fantastico - a ponte tem uns 2,5 km e depois são 8 km de aterro apenas para a estrada. Chegando no MS a paisagem muda muito. As fazendas já não são tão arrumadas, as cidades já mudam de jeito, a vegetação muda tambem, fica mais atarracada.


Como estou sozinho nesta viagem, a cabeça fica dando voltas, então eu penso que estes campos que começaram la em Jacarezinho vão até o pé dos Andes em Santa Cruz de la Sierra, o que dá um total de uns 1800 km (conferi no Google - 1744 km) de campos e campos. Brasil - terra dos campos, planícies e alguns planaltos...


Chegada em Campo Grande bastante movimentada (feriado e concentração de tráfego) mas vale a pena. Acho esta cidade especialmente agradável em muitos aspectos. Não tem grandes atrações turisticas, serve mais de base para ir ao Pantanal, Bodoquena e algum outro local.. Mas acho que viver aqui deve ser bom.


Aliás, o transito aqui é bem tranquilo, pessoal não é estressado, não se ouve buzinas, no geral cede a vez numa boa, bem bom - seja na cidade seja na estrada. Claro que sempre tem os maluquinhos no meio - mas é coisa da idade ou algo assim.

Fui visitar a antiga estação de trens, de onde em 1976 sai para Corumbá num vagão leito e em algum outro vagão ia a kombi que nos levou ao Peru e Bolivia.


Fui no parque das nações indigenas - nada muito especial, mas é uma area muito grande, praticamente dentro da cidade e com várias opções.


Gripe que trouxe de Curitiba tá atrapalhando um pouco mas vai se indo. 


Hoje (sexta 14) sai de Campo Grande com chuva rumo a Aquidauana. Estrada em bom estado, quase só reta, bem tranquilo, uns 80 a 90 km depois de Campo Grande a direita tem a estrada parque Piraputanga que é na verdade a antiga estrada para Corumbá - ela cruza a serra de Maracaju num estreito, junto com a ferrovia e o rio Aquidauana. Muito legal o passeio. são uns 55 km de desvio (em linha reta pela BR atual daria uns 41 km) mas tem boa parte de terra (bem cuidada)


Aquidauana é simpática mas paradinha no tempo. Construções dos anos 10 a 30 do sec 20, em bom estado, estação de trem foi demolida para construir uma modernosa que está fora de uso (aparentemente uma luta entre os envolvidos e é natural que quem opera a ferrovia não é muito entusiasmado com a passagem de trem de passageiros etc... tipico caso onde o estado - dono do trilho ao final - tinha que intervir e resolver. Mas como é comum - não consegue ser operante. 


Fui dar uma volta nos arredores, peguei a MS 419 rumo norte por uns 15 km. No GPS indicava uma estrada que conectava esta com a MS 345. Na verdade é tipo uma servidão - cerca dos dois lados, uns 3 metros de largura e talvez um dia tenha sido uma estradinha mas agora é uma picada para moto, animais ou alguem andando, mas me enfiei mesmo assim (sozinho então - é algo que nem devia comentar.... mas enfim - eu gosto de procurar a sarna...) - fui indo passando por cima do matagal com a  TWMA 3 e tava indo bem. Quando faltavam uns mil metros para chegar na outra MS uma travessia de rio empedrado, reduzida foi importante para escalar a paredinha de pedra, mais um pouco um valetão com um rio de areia no fundo. Fiquei com muita duvida, me bati para atravessar. Fui, voltei, fui de novo - acabei subindo o barranco aos trancos e barrancos. Acho que é o tipico local que a TR 4 passa e outros 4x4 mais longos não passam, ressalvado o pneu lameiro que dai seria importante. Só que quando cheguei no tope não vi um pedaço de arame farpado, que se enrolou na ponta do eixo traseiro esquerdo. Eu gripado meio fraco, comecei tentando cortar cada pedacinho do fio mas não estava facil (o arame farpado é mais dificil de cortar que um arame comum, acho que por ser duplo e recozido sei lá) - Tive que sacar a roda, sacar o arame e montar a roda de volta. O que pegou foi a fraqueza da minha gripe. Mas deu tudo certo.


No dia seguinte, logo cedo, comprei uns lanchinhos e fui na tal MS 170 rumo noroeste. Andei 80 km nela, vai estreitando e na verdade a rodovia em si desaparece, vira uma estrada (na verdade várias trilhas no areião - cuidado na escolha das trilhas) entre fazendas, com várias porteiras para abrir e fechar (eu sózinho e ainda meio gripado)- acabei cansando daquilo. Escolhi uma árvorezona, para parar embaixo, fazer um lanche, ler um pouco, fumar um charuto, dormir um pouco etc.... Araras azuis passando pertinho, maritacas e papagaios aos montes. No trajeto vi tuiuius (poucos), garça branca, capivara, guaximin (ou algo similar) um tatu morto, um cervo galheiro (muito legal).  Fora a sensação de estar realmente num local vazio e distante de tudo. Ainda no final do dia fui ver o sol se por no topo do Paxixi (tem que voltar em Camisão - dá uns 30 km no total desde Aquidauana) - Mas dá para chegar de carro lá em cima (a unica manha é que junto das antenas a gente deixa o carro e dai caminha pelo mato uns 1600 metros - rumo oeste) para chegar na beirada do preicipicio da serra. Vá cedo porque parece que tem vários locais para ir (de carro ou a pé) ali naqueles altos. 

Enfim - um dos melhores dias de viagem da minha vida. Tranquilo, me maravilhando de muita coisa, ceu azulissimo, temperatura alta (tem horas que isto incomoda....) mas enfim - uma tranquilidade total

DOMINGO - 16 outubro

mudou o horario, sai de Aquidauana, região planissima, cada vez mais pantanal, entrei 10 km (rumo norte) até Taunay (guerra do Paraguai?) para ver a estação de trem (tinham me dito que era a melhor de se ver). Nada especial. Estilo moderno, bem cuidada. É uma pena que não se viabilize este trem do Pantanal num percurso mais curto (eu diria de Piraputanga - que fica bem na serra - até Miranda ou Corumbá )

cheguei em Miranda - nada especial, a estação de trem mais antiga mas bem cuidada, o trilho corta a cidade mas num nivel mais baixo e fizeram tipo um jardim em volta do trilho, boa solução.

muito quente aqui e nada especial para ver - mas tinha resolvido ficar aqui para amanhã começar logo cedo a Transpantaneira e tambem descansar um pouco devido a gripe

TERÇA 18 de outubro

em Corumbá

no domingo (em Miranda) lanchei na beira do trilho de trem. Barraca do Joel. Impressionante tudo, otimo serviço, higiene, atendimento, preço etc... Comi um pão com bife e ovo excelente, cerveja geladissima etc... Fico contente de ver estas iniciativas que dão certo e vão em frente. Diz que estão ali faz uns 5 anos. Tem inclusive delivery. Abre as 6 da tarde.

na segunda sai cedo para fazer a tal estrada parque do pantanal. Uns 100 km depois de Miranda (atenção que por este trecho quase não tem posto de gasolina - em Miranda tinha um cartaz avisando que o próximo estava a 160 km - nos 100 que percorri não vi posto mesmo).  Começa com uma reta sentido norte (vai por 45 km até a tal curva do leque). Estrada super bem cuidada, de terra. umas 50 pontes nestes 45 km. Cada ponte vale parar, ficar olhando, vi muito pássaro (de todo o tipo e tamanho), jacaré, cotias, macacos, guaximim etc...

Logo aos 4 km tem a ponte (enorme) sobre o rio Miranda  - chama Passo do Lontra

vários barcos ancorados por ali, muitas pousadas etc...

Mais para diante tem poucas saidas da estrada, entrei na pousada Santa Clara (tudo feio) e na Xaraés - que fica a 12 km da estrada, fui uns 7 km e voltei). Restante é porteira de fazenda fechada. Não quis arriscar.

A curva do leque é engraçada pois a estrada muda 90°  de rumo - tomando a direção oeste para o rio Paraguai. Se você não está indo para Corumbá ou Bolivia etc... Não vale a pena ir em frente. A paisagem da curva em diante perde bastante. Talvez ir até a margem do Paraguai  (Porto do Manga) - mas atravesssar apenas se for o caso de ir adiante, se não volta dali mesmo.  Do lado leste só tem um pequeno lupanar (não investiguei mais detalhes) - do outro lado tem pousadas e vendas - mas todas bem decaidas...

Na tal curva tem uma estrada que sai para direita, rumo leste, andei nela por uns 7 km mas vira um areião pesado, fiquei achando que podia atolar, ainda meio gripado e voltei. O fato é que o pessoal fala que nas epocas menos cheias (agora é bem seca) dá para ir até Sao Gabriel do Oeste (no asfalto de Campo Grande e Cuiabá) ou voltar para Aquidauana - alcançado aquela MS 170 que mencionei mais em cima. Diz que é coisa de 3 dias e bom equipamento para desatolar em tanto areial. 

Mas o fato é que a aparente mesmice do pantanal, quando a gente pára e fica contemplando um pouco - é muito diversa e tem muita coisa para ver

cheguei aqui em Corumbá cansado pelo calor etc... 

Hoje cedo fui na Bolivia, tomar uma cerveja Paceña (sempre boa), comer uma empanada (salteña como dizem os bolivianos) e visitar o tal shopping em Pto Aguirre (fria - tudo bem fraco de variedade, preços um pouco mais altos que Paraguai, enfim - vale apenas se você encontra exatamente o que quer e não tem alternativa de ir ao Paraguai). Fica longe da entrada (uns 4 km, virando a direita logo depois da aduana boliviana.

na volta uma bruta fila (do lado brasileiro parecia que estava pior). Nossos estimados funcionarios publicos da Receita Federal resolveram fazer operação padrão na fronteira, como uma forma de chantagem para extoquir algumas regalias a mais de nós - povo em geral. 

Fico pensando que casta vai se formando neste país deste pessoal empregado publico, que ao ver a situação do povo (sem emprego, sub emprego, muitos empregos, passando fome etc...) acha que não tem nada a ver com aquilo e resolve exigir ainda mais um pouco e como forma de pressão - justamente descarregar - novamente - no povo em geral (levando os bolivianos na onda). É uma decepção muito grande.

Corumbá em si tem pouco para se ver - a vista do rio Paraguai, o casario antigo (inicio sec 20 basicamente). Aliás vi um comentario que como a colonização de Corumbá foi tardia (basicamente a partir de 1870) - o estilo arquitetonico das construções é mais similar com os encontrados na Argentina e Uruguai 

abaixo trecho da Wikipedia sobre Corumba

Do ponto de vista urbanístico, não tem nenhuma semelhança com as antigas cidades brasileiras (onde predominam o romântico estilo colonial português). Sua arquitetura foi erguido pelos comerciantes e é baseada em art-noveau e no neoclássico italiano, sendo o mesmo estilo existente na parte central de Assunção, nos subúrbios antigos de Buenos Aires, nas cidades do interior do Uruguai e a maioria das cidades gaúchas da Campanha. Em razão disso, tem características de uma cidade platina dentro do Brasil.


BODOQUENA

Resolvi destacar este trecho da serra da Bodoquena, pois e uma região pouco divulgada e eu gostei muito de passear por ali

Voltando um pouco para ontem - foi praticamente um dia de movimentação - sai de Corumbá logo cedo, calor forte, dei uma boa parada na ponte sobre o rio Paraguai - legal de ficar olhando o rio dali. Depois passei por uma cobra de mais de 1,5 metros morta na estrada - uma pena ver um bicho tão bonito ser atropelado deste jeito. Mas no geral, na prática, não se vê muito bicho atropelado no asfalto.  Almocei em Miranda e terminei de chegar em Bodoquena (cidade). Pequenina, uma verdadeira cidade escondida. Nada de especial. Fora o ótimo papo que bati com Apolonio (o Paraguaio) no espetinho dele na frente da igreja Matriz. Me contou da familia etc... Interesssante que em Corumbá tambem, o João (gaucho de Soledade) dono do restaurante Laço de Ouro sentou comigo na mesa, ficamos batendo papo, ele fazendo as ligações de trabalho dele e trocando ideias sobre a vida, negocios etc.. Muito bom.

Dormi no hotel Catarinense - um dos piores pousos da minha vida (mal instalado, desarrumado, ar condiciionado barulhento e sem funcionar, barulho na rua, café da manhã super desleixado etc...) e logo cedo (hoje - quinta feira) sai para fazer o circuito da Bodoquena. Primeiro 35 km até Morrrarias do Sul. Só que um pouco antes de Morraria (na subida de chegada no povoado, tem uma placa pra direita - fazenda Pedra Branca ), rodei uns 7 a 8 km por ali e cheguei num mirante fantastico - com vista para o Pantanal - Lá encontrei um grupo legal, de Miranda, com um alemão muito louquinho no meio. Ficamos contemplando a paisagem e curtindo o visual. A planície ali fica a uns 140 metros de altitude - então o ponto de vista era impressionante mesmo. Eles foram em frente, descer a serra e entrar nas terras indigenas (diz que é meio complicado, mas tem que negociar etc...) eu voltei para Morrarias, cheguei lá e encontrei o Jorge ( bem na entrada, a esquerda, junto a um boteco) e ele já se dispos a me levar em outro mirante no fim da vila - outra vista muito legal. A estrada segue assim, na beirada da serra o tempo todo. Uns 24 km depois de Morrarias tem um mata burro e uma pedra redonda e grande. Subir ali e contemplar o panorama é muuito bom. Só que eu peguei neblina (sina de curitibano talvez...) é o ponto mais alto da estrada, coisa de 780 metros de altitude. A estrada segue mais uns 10 km com vista legal depois vem um trecho bem monótono mas sempre alto, dai a gente entra numa região de campos até chegar em Baia das Garças (este sim quase invisivel - parece uma sede de fazenda apenas). Este trecho de Morraria a Baia dá 74 km e de Bodoquena a Morraria 35 km. Dai vem uma estrada com muito pó e bom movimento - ter cuidado com alguem ultrapassando outro carro etc... Até chegar em Bonito. 

Cheguei aqui com vários preconceitos, mas logo gostei do local. Tudo funciona legal, a gente tem que abstrair um pouco o custo dos passeios mas no geral muito bom. 


Lá em Baia das Garças dá para virar a direita e descer pro Pantanal tambem. Fiquei tentado a ir por ali até Porto Murtinho - tambem conhecida como Forno Murtinho de tão quente que é. 


Ainda sobre esta região da Bodoquena - tem várias coisas que valem a pena 

- caverna do urubu - rei (perto de Morraria) - tem afloramento de água dentro, imagino que dá até para mergulhar com lanterna por ali

- as terras indigenas em si (foram cedidas por Pedro II, em agradecimento pela participação na guerra contra o Paraguay) - tem que pedir licença ao cacique etc.

- a cachoeira Boca de Onça e a Aquidaban - pelas fotos ambas belissimas, a Boca de Onça ainda mais

Devido a posição de Morraria - bem na beirada da serra, forma muita neblina por ali. Claro que com isto fica mais frio. O pessoal dali chama esta neblina de nevinha..... 

de Bonito em diante vou colocar em outro post - este aqui já ficou longo demais....

BAGAGEM


Invejo e tenho como modelos pessoas que viajam com muito pouco. Já consegui algumas vezes viajar com malas bem reduzidas. Desta vez pela mistura de cidade e campo, por estar no carro e sozinho (então tem espaço a vontade) e por estar frio em Curitiba acabei exagerando. Resultado - já fiz aqui uma matula de roupas que não pretendo usar e vou deixar no carro. Calça comprida (2 a mais), camisa de manga comprida (2 a mais) e por ai vai... Que bobeira



Aquidauana fica bem no inicio do Pantanal, a serra de Maracaju que passa por aqui no sentido norte sul divide os campos mais altos (faixa de 300 a 350 metros de altitude) do Pantanal em si (200 metros de altitude por aqui) - então por exemplo a chuva que cai em Campo Grande não chega até aqui, pois o regime de chuvas aqui é o do Pantanal - começa a chover daqui um mês algo assim.











DICAS NA ESTRADA E NA CIDADE


- NUNCA abasteça no posto Locatelli - qualquer um mas especialmente este na chegada de Ponta Grossa (vindo de Curitiba)- para piorar tem bandeira da Shell.


- após Ponta Grossa, na subida que fica depois da fabrica de caminhões DAF, tem um posto no alto que costuma ser boa parada.


- chegando em Prudente - churrascaria Espigão - razoavel


- ao lado de Ourinhos tem um Graal dentro do padrão Graal (bom mas preços mais altos)


- depois de entrar no MS parece que o local melhor de parar é no trevo de quem vai para Nova Andradina - Rosely se não me engano.


- em Campo Grande - lanchonete KIWI na Afonso Pena lá no alto (numero 7000 por ai)  e hotel Cerrado (com tudo que precisa, sem frescura, otimo café da manhã, garagem boa e bem localizado).  Passei na frente da Pousada Mato Grosso na propria Av Mato Grosso quase esq com 25 dezembro. Tive otima impressão da mesma.  Voltei a almoçar na Casa do Peixe (rua que sai em diagonal da Afonso Pena) - continua bom.


- em Aquidauana - hotel Beira Rio (R$ 80,00 single), almoço no Amarelinho (do outro lado do rio - chama Anastacio o municipio....), dizem que pousada Aruanã é bom, rest Moderna (passei na frente e não me inspirou muito) e Casarão. Na estação de trem duas moças da informação turistica super animadas a explicar tudo.  Na esquina de Manoel Antonio Paes de Barros (rua da praça dos estudantes e que vai nos fundos da Matriz) com Augusto Mascarenhas tem várias lanchonetes de todo o tipo. Fui na Mineira e gostei, na diagonal tem a Delicias Caseiras que parece boa tambem. Uma quadra adiante (na Augusto Mascarenhas) tem panificadora Viana excelente local, inclusive serve almoço. Serviço bom, comida boa, tudo rápido e preços imbativeis


- Na estrada para Miranda, uns 27 km antes de Miranda (ou logo após a entrada de Taunay) - do lado de quem vai para Campo Grande tem o Pioneiro (cheio de aviso na estrada) - mas bem razoável. Até porque no geral não tem onde parar nestas estradas. A distancia é longa entre cada local. 

- Em Miranda - hotel Querencia (good enough - 90 reais a diária) e restaurante Querencia Pantaneira (do mesmo grupo) na BR, uns 500 metros após a entrada da cidade -rumo Corumbá.  Em Salobra (14 km rumo Corumba) tem um restaurante da Dinha chamado Euro - melhor costelinha de Pacu que já comi. R20 o buffet mais R 5 pela costelinha. Vale muito a pena. Dizem que outros dois restaurantes bons em Miranda são o Bento e Pantanal (este mais caro) mas só abrem a noite. 

- Na estrada parque do Pantanal - na curva do leque tem um boteco (cerveja gelada, comida as vezes tem as vezes não tem).  Depois da curva, no proprio Porto da Manga (rio Paraguai) - tem uns locais bastante deprimentes e pra frente dai só em Corumbá mesmo. No trecho inicial as pousadas podem oferecer almoço - alem das que estão em Passo do Lontra, tem a Santa Clara mais pro lado do inicio e depois quase na curva do Leque a Araras....

- Corumbá - o lugar mais legal daqui só abre de quarta a domingo - bar do Gelsom, na beira do rio (rua Aquidabã) - junto ao iate clube ou algo assim. Local e vista espetaculares. Almocei bem no laço de Ouro ($), no Migueis (só almoço, por kilo, muito bom), ao lado do Laço tem uma confeitaria e refeições mais rapidas (Dolce Cafe). E na esquina (indo do Laço de ouro para o Migueis) tem uma sorveteria otima. Enfim - em duas quadras dá para se divertir bem...

hotel aqui é bem caro. Tinhamos ficado no Nacional uma vez - me pediram R$ 265 a diaria. Tem um tal de Santa Monica - parece bom mas já estava cheio. Vim pro Laura Vicunha (que nome chileno...) - 100 reais a diaria (dá pro gasto mas é bem simplinho.....) - Opção - dormir na Bolivia (vi um hotel com cara muito boa - Jhon Zen - 240 bolivianos para casal - uns 110 reais por ai)- problema - lado de lá não tem nada em termos de restaurante ou lanchonete

teria que passar o dia do lado de cá... Enfim. 


Bodoquena - o espetinho completo do Paraguaio (quiosque em frente a Matriz) com mandioca, arroz e o espetinho. Bem bom. JAMAIS ficar na pousada Catarinense - alem de tudo - o carro estacionado no quintal da pousada - me roubaram um protetor de para brisas que eu tinha deixado um pouco em cima do capô.  Em suma - pousadinha sem vergonha.... 

Morraria - o Jorge e Catarina (esposa dele) servem de guia a preparam a refeição - o Jorge como guia me pareceu excelente. Gostei muito do jeito dele. Fones de contato - (67) 9 9948 4829 (fica instalado na casa deles então deve atender mais facil) ou do proprio Jorge - (67)  9 9832 3268





FOTOS


 Sao Paulo terminando, lago da represa Sergio Motta (antiga Porto Primavera) , travessia do lago com mais de 10 km

estação de trem em Campo Grande - da Noroeste do Brasil - totalmente desativada - serve de espaço cultural 

 pessoal chama de Rotunda - mas enfim - oficinas da ferrovia em Campo Grande - agora recomendam não ir lá pois está tomada pelos viciados em crack... Não vi nenhum

passaro curioso no vidro traseiro da TWMA (TR4) - bicou bastante e desistiu - não sei que pássaro seria. 



 uma pick up rural adaptada. Acho que isto foi feito para o Exercito Brasileiro durante algum tempo

estação grandiosa (e abandonada) para o trem do Pantanal - fica na saída oeste de Campo Grande (IndusBrasil o bairro) 





 a travessia do desfiladeiro na serra de Maracaju - aliás esta é a estrada antiga que ligava Campo Grande a Corumbá - mas que em trechos no Pantanal ficava interditada por meses devido a alagamento


 o rio Aquidauana atravessa este desfiladeiro tambem

abaixo a Pedra Azul já na parte final da travessia, quase em Aquidauana



 o trem do Pantanal abandonado em Aquidauana (me foi comentado que a passagem chegou a custar R$ 400, de Campo Grande a Corumbá - uauuauauau!!!!!)

valeta que atravessei com a TWMA - quase não consegui (a subida do outro lado era muito inclinada e muito irregular - o carro ficava dançando de um buraco pro outro.... Mas foi.) Logo em seguida nos enrolamos no arame farpado.



 indo pra Cipolandia

abaixo vista dos campos em torno de Campo Grande - faixa de 350 metros de altitude - neste local estavamos a uns 600 metros de altitude




do outro lado os campos do Pantanal -  faixa de 200 metros de altitude. 


e nem é epoca plena do caju - mas só de ver esta bacia já babei....




 esta foto de cima tá meio Parque Barigui - mas foi a primeira vista da fauna pantaneira

as famosas pontes de madeira. Na epoca seca (junho  a dezembro) - eles fazem este aterro do lado - para os caminhões mais pesados e quem - como eu - quer tirar fotos tecnicas da ponte

 um gavião de verdade

o primeiro caju num pesqueiro do rio Aquidauana




o rio Aquidauana e abaixo uns passaros parecidos com a Gurucaca (tem muito dela tambem por aqui) só que cinza e deste tem bastante

 os cajus do lanche - já lavadinhos

curtindo um charutinho no pantanal - nada melhor - o ser humano mais próximo (que ia se incomodar com a fumaça) devia estar a uns 100 km

 araras azuis

abaixo uma planta - parente do abacaxi deve ser...

 as amplidões 

as araras me observando

 um veado

esta vaquinha tá no limite e ainda gerando leite pro bezerro - tomara que dê tudo certo e as chuvas cheguem logo

 gavião

ema



 a pedra azul vista de outro angulo

no topo do Paxixi -Pantanal adiante - dá para ver os Andes?  (uns 1000 km daqui.....) 

 idem Paxixi

 a lua atrapalhando a foto das antenas parabolicas (tão romanticas e poéticas....)

agora a lua sózinha




 só a lua então

a tal ponte de Aquidauana feita com restos da antiga ferrovia






 estação de Taunay

isto sim é o paraíso - uma manga destas jogada no chão 



 em Miranda

abaixo o parque por onde passa a via ferrea








 construção estranha em Miranda

conjunto de 5 sobrados curiosos em Corumba - repare que o do meio é um pouco maior (o bege logo depois do branco - esq para direita)

 por do sol no rio Paraguai

mini composição para transporte de minerio. Região de Corumbá é rica em jazidas. 

 a serra dos Albuquerques na saida de Corumba

a ponte sobre o Paraguai na br 262 - ali perto tem a ponte ferroviária que é impressionante tambem - mas meio dificil o acesso. Vi fotos apenas



 a escala da ponte - acho que o pessoal estava preocupado com navios altos e inundações - ao mesmo tempo

familia de capivaras terminando de atravessar a br 262 - caminhões que vinham no outro sentido freiaram - mas não fotografaram....

 tragedia ofidial na rodovia - bem triste mesmo

rio Miranda perto do Passo do Lontra  - as duas fotos...




 papagaio de cara preta

Inhandu cruzando a estrada

 nascer do sol indo para Morraria 

no mirante da fazenda Pedra Branca....  as  3 seguintes são as vistas do mirante em direção ao Pantanal....




 a agitada conurbação de Morrarias

marco demarcatorio do territorio indigena - eles tem 580 mil ha de terra continua. Alugam pra fazendeiros criar gado - isto sim que é preservar a cultura indigena....

 vista do pantanal em outro mirante

este é o mirante mais alto na fazenda California - com neblina na hora que passei

 mais vistas do Pantanal
 Campos de altitude com lajes de pedra cobrindo ele. Pessoal vai ajuntando as pedras para poder plantar. 



Um comentário:

Fernando Erbe disse...
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