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segunda-feira, 12 de julho de 2010

BELEM, SAO LUIS E LENÇOIS MARANHENSES 18_2010

As fotos estão link abaixo

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De 1 a 10 de julho estivemos (Florinda e eu) nesta região do Norte do Brasil (na verdade do ponto de vista formal e atendendo comentario feito - o Maranhão está na região Nordeste do Brasil - apesar de ser zona de forte transição entre a geografia tipica do Nordeste e Norte). Não vou entrar em muitos detalhes pois acho que já são bastante divulgadas.

Mas enfim, fomos de avião daqui a Belem direto. Lá reencontramos a Walkyria (que fez Letras com a Florinda, era da turma do TAFIM etc...). Ela é casada faz um bom tempo com o Benjamin (medico e paraense). Assistimos um concerto de órgão na catedral que - apesar de um pouco inusitado - foi uma das melhores coisas da viagem. Muito bom mesmo.

O que merece especial comentario em Belem:

- a cidade está muito bem e nos impressionou pelo agito, bom estado etc...

- a tal sorveteria Cairu é muito muito boa mesmo.

- tomar cerveja CERPA na origem vale a pena, mas tambem tem a cerveja da cervejaria Amazon na estação das docas, que é muito boa.

- a estação das Docas (3 galpoes do porto - mais pro lado do ver o peso que foram reformados) virou um local excelente da cidade. Bom de passear, tomar uma cerveja, happy hour, ver o por do sol, caminhar a vontade, ler um livro num banco etc...). Ta democratico, agradavel etc... Bem melhor que as docas recuperadas do Porto Madero (em Buenos Aires), tambem New York, Lisboa e Barcelona, de todos o que mais me agradou foi o de Belem. Tem o restaurente La em Casa, tradicional em Belem e que funciona ali - tambem muito bom.

- O Ver o Peso continua um bom lugar para ver o agito de um mercado publico, barcos chegando e saindo, mercadorias sendo preparadas, tomar um suco, comer uma fruta etc... A castanha do para é descascada ali e vendida in natura, mas nao dura muito tempo. Pra guardar tem que comprar a industrializada, que foi processada.

- Estivemos na praça Ver o Rio (antigo local de pouso dos hidroavioes) para ver o por do sol. Nada especial, mas sempre tem alguma coisa curiosa.

- A catedral é excelente de passear por dentro, especialmente apintura do forro e o órgao (ja mencionado acima). Tem em frente o forte do Presepio (onde funcionava o tradicional restaurante do Circulo Militar ), foi tudo desmontado e demolido ficando o forte original (sec 17) apenas, numa construção muito gostosa. Do lado tem a tal casa das 11 janelas, nada de especial. Nesta mesma praça tem o museu de arte sacra com igreja anexa - vale a visita, mas precisa ser melhorado (especialmente a iluminação das peças).

- Fomos no parque do Mangal (com a Valkiria). Ideia e realização muito legais, mostrando fauna e flora que vive nos mangues da região. Ta meio mau cuidado, mas é interessante. Subida no farol para ver cidade, baia de Guajará, rio Guamá etc... Museu maritimo, pequeno mas muito bem montado e la dentro encontro replica do Lobo Dalmada, barco que descemos (meu pai, minha mãe, irmã e eu) de Manaus para Belem em 1972. Foi uma verdadeira viagem.... O restaurante em cima do museu tambem muito bom.

- Ficamos no hotel Grao Para (otimo custo beneficio, mas bem espartano.... 90 reais para casal).

- Fomos no polo joalheiro. O nome as vezes nao passa a ideia da coisa, mas o lugar é um presidio (Sao Jose) que foi reformado e ficou um local bem montado, com joalherias de bom padrao, boa oferta de peças. algumas lojas de artesanato etc...

- A igreja de Nazare impressiona. Super arrumada, imponente, sempre cheia de fieis rezando etc... Dá vontade de ir ver o tal Cirio (em Outubro) para sentir o ajuntamento de tanta gente com o mesmo proposito.

- Parque Goeldi tá bem meia boca. Nao vale a pena.

- O teatro da Paz está em reformas mas continua bonito.

- Outro restaurante que nos falaram bem é o tal Peixada da Amazonia (na AV Municipalidade). Mas não deu pra ir lá.

- Passamos pelo Hangar, centro de eventos muito bem montado.

- No geral nao se tem a sensação de insegurança na cidade, mas o policiamento mais segurança privada é bem ostensiva. O transito normal.

- Interessante ver a super mistura de raças que rola nesta cidade, por motivos diversos. Orientais, tipicos nordestinos e nortistas, traços indigenas, "sulistas" em geral, a colonia japonesa é forte por ali.

- Nao fomos no Bosque Rodrigues Alves e parece que vale a pena. Tambem nao fomos no passeio de barco turistico junto a cidade - nao nos animamos com a ideia. Tambem deve ser legal ir na praia do Mosqueiro e - com mais tempo - atravessar pra ilha de Marajo (da pra ir de carro inclusive)

Dali fomos pra Sao Luis de avião tambem. Tentei a alternativa de ir de onibus (mais pelo aspecto "cultural") mas nao deu vontade. 12 horas, convencional e quase o preço do avião....

Sao Luis tem bem mais turistas (europeus especialmente) que Belem. Chegamos no domingo pela hora do almoço e ficamos no centro historico (pousada porta da amazonia, 180 pra casal, fica num casarao com uns 200 anos. Não é padrão altissimo, mas tá bem conservada e é gostoso ficar por ali, até porque a mesma fica bem no meio do centro historico. Unico problema - barulho a noite - faz muito pois é cheio de muvucas tocando samba, reggae etc...) Na segunda cedo fomos pra Lençois e voltamos na quarta a noite. Vou comentar sobre Sao Luis tudo junto nesta parte.

- Muitos predios antigos recuperados (normalmente abrigando orgaos do governo estadual e eventualmente federal ou municipal). Mas ainda varios predios abandonados etc... É impressionante a quantidade de casas e construçoes com faixa de 200 anos ou mais. Dizem que a parte tombada pela Unesco abrange umas 1.100 casas mas no total seria algo na faixa de 4 mil construçoes....

- Desta forma o centro historico fica com muito turista, comercio e pessoal bem pobre (acho que classe D e algo da C mais ou menos). O restante da população vive alem do rio Anil, na direção das praias ou do aeroporto. Isto dá uma sensação de mudança brusca no estilo da cidade depois que a gente atravessa a ponte. Alias as praias da cidade (Calhau, Ponta da Areia, Sao Marcos etc...) continuam bem feias. Não sei se vale a pena frequentá-las. Mas tem bastante hotel bom na orla. Por ali comemos no feijao de corda e no cabana do sol - ambos excelentes. Eu gostei mais do cabana do sol. Tem tambem o maracangalha que dizem que é muito bom. Tudo na mesma regiao da orla.

- No centro historico - tem a casa do Maranhao que todos falam bem mas estava em reforma, a Cafua das Merces (ex prisao de escravos - interessante mas nao quisemos entrar), Igreja do Desterro (um pouco longe na direçao do mercado de peixe - mas muito bonita e especial (apenas uma torre etc...), a fundaçao Jose Sarney no convento das Merces (bem cuidado mas nao sei se vale a visita.... apesar de que dizem que ali rolam projetos pro povo o Maranhao que valem a pena). A Catedral e o Palacio dos Leões - ambos bem localizados e valem a visita. Tem a casa das festas - onde a gente descobre a quantidade enorme de manifestações religiosas e respecitvas festas, sejam de origem catolica, africana, indigena, caboclo etc... Tem a rua Portugal e muitas outras com os predios de 3 ou 4 andares (pe direito super alto) e tudo azulejado. Nesta regia da rua Portugal e mercado da Tulha comercio de roupas, artesanato, comidas etc.. Nada que valha a pena mencionar. O que mais gostei foram os azulejos - replicas - a venda.

- Pro outro lado da cidade tem o Museu Historico, num casarao de um nobre - vale a visita mas precisa melhorar a explicaçao geral. O guia Mario muito atencioso e com otimo conhecimento, mas falta uma melhor organizaçao do museu. Tem as fontes (Ribeira e das Pedras...) nada especial.

- Chegamos bem no final das festas juninas e de bumba meu boi. Sempre rola uma por ali. Vale ir ver. Vimos uma exposição na rua de uns 40 bois do Bumbá - muito bom. Fomos ver o show de uma cantora de lá (Lena Machado) no teatro Arthur Azevedo (segundo teatro mais antigo do Brasil - dizem - 1817). Bom show e melhor ainda naquele local.

- Estive em Sao Luis em 72 e depois em 82. A cidade evoluiu muito, no tamanho, na atividade economica, na preparaçao pro turismo, na conservaçao dos predios antigos etc....

- Tambem a segurança privada e publica bem ostensiva, de dia e a noite. Acho que é preciso.

- No centro historico comemos no don Francisco (buffet muito bom), do lado tem o Estrela (que parece ser bem bom tambem).

- na rua portugal tem a lanches Buriti que é muito boa e especialmente os sucos valem a pena. Como agora é baixa estação pra frutas, temos que nos contentar com polpa mesmo. Vimos banana, abacaxi, laranja, mamão e quase só isto.

- na fonte do ribeirao, perto do teatro tem um cara que faz hamburguer a noite (no carrinho) -= caprichoso, bom e barato. Fora ficar ouvindo as conversas da turma que fica por ali.

IDA A BARREIRINHAS E LENÇOIS MARANHENSES.

- Acabamos indo e voltando de onibus (28 reais cada um - 4 horas e meia). Pra pegar a van tem que marcar com antecendencia. Mas o onibus é bem tranquilo fora que para em 2 cidades (morros e rosario ) . Enfim boa opçção.

- Em Barreirinhas ficamos no hotel Encantes do Nordeste. Afastado do centro (15 reais o taxi) mas vale pelo sossego, atendimento, cafe da manha, sensação de estar mais perto da natureza etc..) No proprio hotel tem o restaurante Bambaê - MUITO MUITO BOM. Tambem tem piscina e banho de rio no hotel. Na cidade a boa dica pra comer é no barlavento e sorvete mais ou menos no Ital sorveteria.

- A questao dos passeios é tudo já arranjado e organizado ou seja - a gente tem que ir no esquema, horario, lotação etc...

- Para visitar os lençois 50 reais por pessoa leva 4 a 5 horas. Para ir na foz do Preguiças (Caburé) 60 por pessoa. Alternativa é alugar um quadriciclo (vai dois tranquilo nele) pro dia inteiro, com o guia em outro veiculo (sai 250 reais). Aeroporto fechado por enquanto. Cidade meio abandonada como qualquer cidade do interior especialmente no Norte e Nordeste.

- A beira rio da cidade é legal. O pessoal fica por ali, o outro lado é mata verde bonita, num canto uma duna de areia etc...

- Fomos na lagoa do Peixe e Azul e vimos o por do sol. Isto foi muito muito legal e bonito. O banho nas lagoas nao é la grande coisa, mas enfim - quando a gente chega lá ta com calor e suado, então é dificil resisitir. Dizem que a lago Bonita é mais bonita ainda, mas acabamos saindo fora, tem uma duna de 40 e outra de 30 metros altura para subir e acabou ficando meio estressante o negocio. Na volta, antes de atravessar a balsa na chegada de Barreirinhas, tem umas senhoras fazendo tapioca - eta coisa boa.

- O passeio de barco tambem é super controlado. Sai da cidade, para em Vassouras que fica no pé dos pequenos lençois, da uma voltinha, macacos, araras, bodes etc... segue pro farol de Mandacaru (160 degraus - vista MARAVILHOSA fora o vento que é uma delicia) e depois almoço em Cabure quase na foz do rio. Comemos no portal do Buriti - bom sem problemas. A gente chega, encomenda a comida e o horario e vai pra praia (feia tambem), quando volta no horario a comida ta pronta.

- Tem um outro passeio que é ir pra Santo Amaro (mais a oeste dos lençois) e caminhar por ali, lagoa das Gaivotas ou vem até esta parte leste onde estamos (lagoa bonita, 3 dias de caminhada). Tambem da pra ir de Barreirinhas até Parnaiba beirando o mar (4 x 4 etc...) e dali seguir pra Jericoacoara


em Sao Luis tem um guia chamado Adilson (fones 98 8858 3411 ou 98 3259 6150) que nos pareceu excelente opção pra quem quer ter uma boa orientação, seja em Sao Luis, nos Lençois (ele parece conhecer bem esta região) ou outra area do Maranhão. Fala outras linguas e isto pode ser util para algum estrangeiro conhecido.

em Barreirinhas ainda menciono alguns hoteis que vale dar uma olhada

Pousada do Buriti - é o mais famoso de lá

Pousada do Rio

Pousada Murici



em Sao Luiz

pousada colonial - mais economica

quality grand - no centro (mais luxuoso)

luzeiros - na praia de Sao Marcos - grande estilo




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