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terça-feira, 3 de abril de 2012

DEIXANDO O SURINAME

Segunda de manha, com cara de que o tempo vai firmar um pouco. Fui tomar cafe da manha no Torarica (Tangelo o nome da lanchonete - excelente - bem estilo americano - um café com leite ótimo e bolos e salgados também muito bons). Voltei, devolvi a bicicleta (pessoal realmente respeita você no transito), paguei minhas dívidas (como sempre aqui no Suriname - cash cash cash ou show me the money). Um taxi veio me buscar (voce tem que ter o fone de algum - eles não andam pela rua soltos e não tem simbolo de taxi em cima - apenas um decalque minusculo no vidro dianteiro). 10 SRD ate o terminal de onibus (daria para ir a pé facilmente - mas a mala pesa - ainda mais no calor).

Cheguei lá é uma praça amontoada de ônibus pequenos, mas todos controlados pelo órgão do governo (tem site com horários inclusive - que eu não consultei e - naturalmente - dancei...). O onibus para Albina (na divisa) tinha saído as 8:30 horas e o próximo apenas 12:30 horas ( o problema é que vai ficando tarde para chegar em Cayenne ou Kourou). Fui batalhar os famosos táxis coletivos. Uma zona, pessoal tentando agarrar tua mala etc. Pensava que ia sair uns 40 SRD (20 reais um pouco mais...) mas acabou saindo 60 SRD. A estrada tem pequenos trechos ruins, atravessa varias vilas maiores e menores, o transito é constante mas não pesado. Região beira mar um trecho, mas com bastante florestas. Levou 2,5 horas ( o ônibus oficial leva 4 horas e custa 10 SRD).

Lá chegando tive que ficar na Policia deles para carimbar minha saida do país (não sei bem pra quê isto mas enfim - pro passaporte não ficar maculado...).

Ocorre que a maioria não fica neste local e sim direto no cais das pirogas (barcos compridos e estreitos que atravessam de lá pra cá o rio Maroni). Então tem que chamar um por telefone etc.

Nisto surge um cara com jeito de indiano, atravessa comigo. Na verdade a piroga tinha sido chamada por ele. 15 SRD para atravessar. Estava um vento gostoso, o rio muito largo e bonito, pirogas pra tudo que é lado, uma coisa bem legal.

O indiano é nascido em Gtown e estava voltando de lá (visitar a familia ) e mora em Cayenne. Me ofereceu uma carona no carro dele e eu naturalmente aceitei.

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