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quarta-feira, 26 de maio de 2010

BOLIVIA PARTE 2 - Sucre e adiante

Sucre é uma cidade muito especial. Num vale, toda pintada de branco ou cores claras, um estilo meio diferente das outras cidades da Bolivia.

Ficamos no excelente Hostal de su Merced (65 us x 3) - otima localização, otimo serviço, otima instalação , cafe da manha muito bom tambem. Vale a pena ficar por ali. Quase tudo da cidade pode ser visitado a pé, pois fica em volta da Plaza 25. Nesta Plaza tem a casa de la libertad onde houveram os primeiros movimentos para independencia da Bolivia e regiao. Muito interessante ficar olhando o local e imaginar as estrategias e manobras. Tem a igreja de san Felipe Neri que em si não é muito interessante mas o terraço tem uma vista legal da cidade. Quase em frente a igreja da Merced que tambem tem um terraço com vista semelhante e a igreja é muito bonita (acho que vale ir nas duas....). Fomos na igreja e museu da Recoleta no alto de uma rampa (suamos um pouco para subir mas a menor altitude daqui nos ajudou - foi legal sentir o pulmão de volta ao lugar....) Tem um cedro dito milenar mas ficamos na duvida como ele chegou ali já que não é nativo da America.... O museu é simples mas tem coisas bonitas relacionados a historia da regiao e atividades religiosas. Na frente praça com vista da cidade muito legal. Perto da plaza principal tem a igreja de san Miguel tambem bonita. Na calle bustillos 180 tem uma loja de musica chamada Eteko (palavra aymara que se refere a aqueles caras que andam pela rua tocando muitos instrumentos de uma vez - em 76 vi varios desta vez nenhum) - vale dar uma passada e comprar alguma coisa de musica boliviana.

Aqui praticamente so se vende CD pirata (com capa e caixinha etc....) a 1,5 us (o CD normal é dificil de achar e é vendido por 12 us)

por ali tambem varias confeitarias etc

almoçamos no vieja bodega (ao lado da catedral) e no balcon (bem na praça) - este vale a pena pela vista da praça.

Esta praça e outras similares na Bolivia estao sempre com gente por ali. De dia pessoal mais adulto, no final da tarde a juventude. Legal de ver o ponto de encontro e o "agito" local.

Visitamos um museu etnografico (na calle espanha - onde era um banco ) neste tem exposiçoes temporarias (tinha uma de mascaras muito interessante). Mais pra cima tem o museu indigena mais dedicado a tecelagem - muito bom. Imperdivel. Pena que as peças feitas pelas indias sao vendidas na faixa de 120 a 300 us...

Nao conseguimos visitar a igreja de san francisco que tambem é bonito (queriamos ir embora logo no dia seguinte pois parece que tinhamos pressa em chegar em Curitiba). Mercado municipal feio.

A uns 8 km do centro tem Call Orcko. Uma laje de 1,5 km de comprimento e 80 de altura - na vertical. Isto era o fundo de um lago (foi levantado quase 90 graus....) com rastros de diversos tipos de criaturas jurassicas. Tem junto um parque e museu pequeno. Muito bem montado. Para quem gosta é otima oportunidade. O problema que este paredao fica longe e a gente quase nao ve direito as pegadas. Dizem que na hora do almoço é o ideal de ir por lá.

Fomos na rodoviaria (faziamos isto normalmente) para perguntar sobre o caminho que o onibus faz até Santa Cruz. Acabamos fazendo outro e nao sei se foi boa ideia.....

Onibus leva 15 horas. Levamos quase isto tambem.

Dia seguinte fomos embora (que pena.... gostaria de conhecer Sucre melhor). Primeiros 80 km de asfalto e descendo muito.

Chegamos num vale com clima bem mais ameno, muita plantaçao e aparentemente casas de veraneio.

depois mais 50 km de terra até Aquille. Que já fica um pouco mais elevada. Dali o onibus toma a direita rumo direto a Santa Cruz. Mas estrada ruim

fomos em frente 90 km de macadame (empedrado) muito bem feitos, subimos mais um pouco, descemos bastante até o rio Misque e depois subimos muito muito até uns 3200 metros.

Chegando na estrada Cochabamba - Santa Cruz. Tomamos a direita rumo Santa Cruz.

E uma cidade chamada Totora (com algum recurso). A estrada foi abandonada depois de asfaltada e construida nova estrada entre Cocha e Santa Cruz mais ao norte (do outro lado da cordilheira)

entao enfrentamos 180 km de terra, com muita serra e subida e descida e movimento razoavel. Esta estrada segue a cordilheira oriental (que é o ramos dos Andes que se separa do ramo principal entre Cuzco e o lago Titicaca). Ali perto um pouco mais ao norte já é regiao tropical amazonica. De vez em quando neblina deste lado avançava pro lado de cá. Passamos pela tal Siberia (3460 metros) que já tinha nos impressionado em 76.

Depois descemos bem até Comarapa onde reinicia o asfalto. Mais 4 horas e já de noite chegamos em Santa Cruz.

Movimento super forte na chegada (periferia da cidade). Tumulto no transito etc....

Ficamos no hostal viru viru (50 us x 3) - bemmeia boca. Mas deu pra quebrar o galho.

Cidade bem agitada, sensação de perigo no ar. Recomendável nao ir a Santa Cruz. Se for tomar cuidado. Na praça tem dois cafés (lorca chama um) bem agradaveis. Almoçamos no club social na praça tambem bem bom. Subi na catedral com Kummer - vista boa.

ficamos por ali meio de bobeira. Eu estava ruim do intestino mais uma vez. Bem fraco. Compramos algumas coisinhas. Tomamos cha de coca. Quase nao comi o dia todo.

Dia seguinte saimos cedo e rumo Brasil

Tambem o tumulto para atravessar a periferia de Santa Cruz, depois tranquilo. Após uns 100 km vem um trecho de terra de uns 130 km. Os ultimos 30 bem ruins.... Tem que ir com cuidado.

Mas depois (pouco antes de Chiquitos) asfalto do bom até o Brasil. Almoço em Chiquitos (rest de pessoal de Curitiba e Campo Mourao)

ja se ve carros e brasileiros por aqui

quakers de macacao e carroça na beira da estrada

as formaçoes rochosas de Roboré.

Puerto Soares e Quijarro na divisa continuam muito muito feias.

Corumba ta bonita. Bom voltar pro Brasil Gasolina cara de novo. Hotel Nacional (170 reais p 3) - Pintado na brasa ali perto excelente (uma dasmelhores comidas da viagem)

Sono tranquilo. Dia seguinte pantanal, rio paraguai, serra de maracaju, muitos passaros, muito gado, obras na estrada com longuissimas paradas. Dormimos em Prudente (hotel Arau) e domingo 23 no inciio da tarde estavamos aqui

outros comentarios

- normalmente a gente é parado por 3 tipos de controles. Um de pedagio (bem tranquilo - cobra é dá o recibo - sempre na faixa de 1 us independente de estrada de terra ou asfalto), outro do exercito que quer ver o pedagio e os documentos (a importação temporaria do veiculo é FUNDAMENTAL - não pode deixar de fazer quando entra no pais), anota num livrao e pede ou sugere uma ajuda na faixa de 3 Bs (um pediu 5 - quase 0,7 us....). Tem um terceiro que aparece de vez em quando e emite um tipo nota fiscal (na viagem 3 casos) e cobra tambem 2 ou 3 Bs (menos de meio dolar)

fora isto nao tivemos nenhum tipo de ameaça ou contratempo.

Em Santa Cruz tentaram arrombar o carro e acho que no estacionamento. Mas a cidade é assim mesmo. Se puder ficar fora dela melhor pra voce.

Tambem nas cidades perto da fronteira o posto de gasolina tem ordem de cobrar o dobro (quase 1 dolar) pela gasolina para placa estrangeira. A medida que se vai pro interior ninguem fala nisso.

A tal carne de llama - não é grande coisa.

Outra coisa que nos chamou a atençao foi um concentrado de cafe mas muito muito forte que servem no cafe da manha. Voce poe um pouco e mistura leite ou agua. E bom que nao fica aguado pelo café. Dizem que coam a agua com muito muito café. Fica bom

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