No retorno pra Lima, sai de carro rumo sul, meio que só passando por lugares que já tinha estado antes
Pisco (onde nasceu a bebida - vocês sabem qual....)
Ica - terra dos famosos vinhos e do Pisco e do oásis Huacachina - que é bom mesmo para esquiar na areia. Perto tem Paraca, onde tem as ilhas Balestas com muitas muuitas aves e berço da cultura do mesmo nome - exímios tecelões
Depois Nasca - onde tem as tais linhas etc...
e fui em frente até Arequipa
que é uma cidade muito agradável de se estar. Berço de muita coisa boa na cozinha peruana e na construção da independência do Peru.
Atravessei a fronteira e fui descansar em Arica, que já foi peruana. Cidade animada e onde a gente fica feliz de voltar a dirigir num lugar onde as pessoas seguem alguns princípios básicos no transito etc... Incluindo respeito ao pedestre
No total foram 1500 km em 3 dias.
Seguem as fotos
A PANAMERICANA rumo sul. Super estrada nos primeiros 100 km. Muitos balnearios para os limenhos. Já imagino a muvuca nos feriados
quando vem um vale (quebrada) o pessoal aproveita qualquer água para plantar e colher. É bonito de ver, de repente a estrada embica pra baixo e aparece estas plantações.
Chegando nas linhas de Nasca, abaixo um pedacinho, mas tem que pegar avião para ver de fato. Do chão a gente não tem ideia da quantidade e dos tamanhos.
Mais linhas com a estrada inclusive cortando algumas. É um trecho de uns 10 x 8 km algo assim. Bem plano. Deserto coberto de pedras não muito grandes
Finalmente a TWMA (apelido do jipinho) ganhou uma lavagem. A semana que passou parado perto do aeroporto de Lima foi a gota dágua.
Nas fotos acima e abaixo o Cerro Blanco, duna de areia que chega a 2078 metros de altitude e se eleva 1200 metros sobre o terreno circundante. E o pessoal sobe para fazer sandboard desde lá de cima. Só de olhar já dá meio um cansaço. Começam a subir pelas 5 da matina para escapar do sol mais forte.
Vários trechos da estrada vem ventania com areia cobrindo o asfalto
Abaixo chegando no trecho especialmente bonito de Lomas a Camana
Acidente na beira da estrada. Pessoal já para mas pra ajudar e tentar tirar rapidinho o caminhão. Interessante que pelo jeito que o pessoal dirige é raro ver acidentes, seja na cidade ou na estrada.
Porto pesqueiro de Chala. Onde tirei a foto, restaurante de Don Seguna, comi uma Causa deliciosa (cama de batata, abacate, camarão, mais uma camada de batata e por cima um ceviche de peixe entre conchas.- maravilha)
As aves escolhem uma pedra pra ficarem mais e a dita acaba ficando branquinha de tanto guano, ou cocô de ave..... Depois é recolher e vender.
Boa parte do trecho vai assim. iimprensada entre mar e montanha. Olhando no mapa a gente vê um pico de mais de 2 mil metros de altitude a menos de 1km do mar.
mais uma quebrada e mais estrada pendurada no morro.
na chegada a Arequipa, longas retas
abaixo um dos nevados que cercam Arequipa, atrás está o altiplano que se extende até Bolivia, incluindo ai o lago Titicaca que está bem perto dali (uns 150 km em linha reta, 270 por estrada)
Plaza Mayor de Arequipa,local muito bonito, Aliás Arequipa como um todo é muito agradável de estar. Uma cidade grande mas que mantem seu jeito de local colonial.
Abaixo o famoso Misti - vulcão que fica vigiando Arequipa
Saída de Arequipa, terreno estranho. Pedras com areia por baixo
abaixo as retonas no rumo de Tacna e divisa com Chile
sem comentarios as duas placas
o principal motivo de gostar de entrar no Chile é a questão do transito, que fica muito mais tranquilo da gente se misturar. Seja pelo respeito as regras dos motoristas, seja pelo menor intromissão dos guardas.
A pedra de Arica, onde dizem que termina a cordilheira do litoral, que vem lá do sul (adiante de Santiago) beirando o mar até aqui. Nesta pedra foi a ultima batalha na qual os chilenos tomaram dos peruanos esta cidade - ali por 1878
abaixo a estação do trem que ia de Arica a La Paz. Hoje bem abandonada
Locomotiva alemão de 1924 que subia pra La Paz. No trilho estão as cremalheiras que ajudavam nas subidas mais ingremes
Abaixo o porto de Arica que tambem movimenta muita carga da Bolivia
Porto pesqueiro de Arica (no porto em si vários locais de comida do mar. Bons)
abaixo o litoral sul de Arica (foto retocada para dar um ar mais impressionante....)
pelicanos e leões marinhos esperando que sobre algo pra eles. Os leões são mais insistentes, fazem confusão, urram etc...
Catedral de Arica (San Marcos) com um estilo peculiar, que a gente encontra em vários locais do Chile até o sul
Pisco (onde nasceu a bebida - vocês sabem qual....)
Ica - terra dos famosos vinhos e do Pisco e do oásis Huacachina - que é bom mesmo para esquiar na areia. Perto tem Paraca, onde tem as ilhas Balestas com muitas muuitas aves e berço da cultura do mesmo nome - exímios tecelões
Depois Nasca - onde tem as tais linhas etc...
e fui em frente até Arequipa
que é uma cidade muito agradável de se estar. Berço de muita coisa boa na cozinha peruana e na construção da independência do Peru.
Atravessei a fronteira e fui descansar em Arica, que já foi peruana. Cidade animada e onde a gente fica feliz de voltar a dirigir num lugar onde as pessoas seguem alguns princípios básicos no transito etc... Incluindo respeito ao pedestre
No total foram 1500 km em 3 dias.
Seguem as fotos
quando vem um vale (quebrada) o pessoal aproveita qualquer água para plantar e colher. É bonito de ver, de repente a estrada embica pra baixo e aparece estas plantações.
Finalmente a TWMA (apelido do jipinho) ganhou uma lavagem. A semana que passou parado perto do aeroporto de Lima foi a gota dágua.
Abaixo chegando no trecho especialmente bonito de Lomas a Camana
Porto pesqueiro de Chala. Onde tirei a foto, restaurante de Don Seguna, comi uma Causa deliciosa (cama de batata, abacate, camarão, mais uma camada de batata e por cima um ceviche de peixe entre conchas.- maravilha)
Boa parte do trecho vai assim. iimprensada entre mar e montanha. Olhando no mapa a gente vê um pico de mais de 2 mil metros de altitude a menos de 1km do mar.
abaixo um dos nevados que cercam Arequipa, atrás está o altiplano que se extende até Bolivia, incluindo ai o lago Titicaca que está bem perto dali (uns 150 km em linha reta, 270 por estrada)
Abaixo o famoso Misti - vulcão que fica vigiando Arequipa
abaixo as retonas no rumo de Tacna e divisa com Chile
o principal motivo de gostar de entrar no Chile é a questão do transito, que fica muito mais tranquilo da gente se misturar. Seja pelo respeito as regras dos motoristas, seja pelo menor intromissão dos guardas.
abaixo a estação do trem que ia de Arica a La Paz. Hoje bem abandonada
Abaixo o porto de Arica que tambem movimenta muita carga da Bolivia
abaixo o litoral sul de Arica (foto retocada para dar um ar mais impressionante....)
Um comentário:
Um amigo motoqueiro com estilo southern american easy rider me disse que foi à missa numa Igreja toda de estrutura metálica na cidade de Arica no Chile. Nós 2 frequentamos Igreja e eu então fui conferir a coisa. Eu mandei-lhe uma cartinha com uma foto da Catedral de São Marcos (a própria do eng.º Eiffel) onde eu o lembrava que este ano 2018 é liturgicamente o ano B Marcos e frisei-lhe que quem não fé vê coincidência em tudo. Anexei-lhe uma outra imagem vizinha onde escrevi que Arica é uma cidade como que visitada pelos últimos contrafortes do Andes que desceram do alto da Cordilheira e se estenderam até às margens do Pacífico num gesto de amizade e proteção à querida cidade...:)
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