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domingo, 20 de setembro de 2015

MEXICO - CIDADES COLONIAIS e LITORAL PACIFICO 50_ 2015




1) ROTEIRO GERAL,

De 9 de setembro a 2 de outubro de 2015, aproveitando passagens a preços irresistíveis viemos revisitar o México. Estivemos aqui em 2000 e ficou uma boa vontade de voltar. Amigos estiveram por aqui faz pouco tempo e ao contar o que viveram e experimentaram, cutucou mais ainda. Quando apareceu as passagens a preços convidativos foi a dica final

O roteiro básico foi sair do México (daqui pra frente sempre vou me referir a cidade do México apenas como México - é a forma inclusive que os mexicanos se referem....) rumo Norte para Queretaro, depois San Miguel de Allende, dali para Guanajuato e depois Morelia e Patzcuaro (estas duas já numa direção Oeste).

Descemos a serra e fomos pro Litoral Pacifico, em Zihuatanejo e depois Acapulco

PLANO - seguir para Oaxaca (daí já bem ao sul ou sudoeste de México) e ir retornando para o inicio


abaixo um traçado simplificado





2) Principais Pontos

a) México - a impressão que tive em 2000 continua, no sentido de, apesar da área metropolitana ser mais habitada que São Paulo, o ambiente de metrópole não é tão pesado como São Paulo e Rio -me refiro a congestionamento, buzinas, fumaça etc.... Fora isto continua uma cidade que dá a sensação que muita muita coisa tá rolando, seja em termos de negócios como em termos culturais e da vida das pessoas daqui mesmo. A gente vê muito agito (no bom sentido), muita iniciativa etc.


Fomos direto ao Museu Nacional de Antropologia, que fica no meio do bosque de Chapultepec. O bosque é bonito de passear por dentro, o edifício do museu é fantástico mas o que mais impressiona são as coleções das muitas e muitas culturas que houveram neste território.


Depois (de metrô) fomos pro Zocalo - a praça principal do México. Enorme, cheia de gente, lugar pra ficar contemplando um bom tempo e imaginando o quanto já rolou de coisas por aqui.,


Adiantando um assunto - México foi provávelmente por um bom tempo (me refiro ao período Colonial) a principal cidade da America Latina e praticamente da America. Enquanto Lima, Rio, Salvador começam a ter construções de mais importancia lá pelo final do sec 17, no México já tinha muita coisa 100 anos antes (final do sec 16 me refiro). A velocidade com que os espanhóis ocuparam a região é impressionante. A gente encontra conventos e igrejas e fortes aos montes, numa distancia de 300 a 400 km do Mexico, e fundados antes de 1600. Também fomos no mercado de San Juan perto da ciudadela (lugar com boas opções de artesanato). O mercado em si é cheio de coisas pra vender mas com quiosques servindo comida também.


Depois fomos buscar nosso carro alugado e após muito sofrimento (30 km em 1h 40 minutos) saimos da cidade do Mexico (bom - era sexta a tarde e na semana seguinte tinha feriado - acho que isto não ajuda muito)


Enfim, saindo dali fomos para:


b) Queretaro - Fica uns 250km ao noroeste de Mexico e é uma cidade totalmente quadriculada no padrão que Espanha considerava correto. Cidade agradabilissima e alem do mais estava com muita festa na rua pela proximidade da festa da Independência do Pais. Aqui se comemora com muita festa mesmo. Cheguei na cidade e gostei do jeito e do clima da mesma. A área metropolitana de Queré tem mais de 1 milhão de habitantes mas por alguma conjunção de fenômenos a área central ficou de certa forma preservada, não isolada, tem lojas, bancos etc mas não naquela concentração que se esperaria de uma cidade deste porte. Passear pelas ruas, tomar uma paleta de frutas, comer um taco, entrar numa igreja etc...


c) San Miguel Allende - uns 60 km adiante, cidade super voltada para turismo, com uma catedral exageradamente gótica, um museu do brinquedo muito interessante e cheio de coisas de todo o tipo. Muito americano morando por ali - dizem que o lugar é especial, cristais e magnetismo estas coisas etc.... Mas o fato é que simplesmente caminhar pelas ruas, dar uma olhada de longe em algo que nos atraia a atenção já é um bom programa


d) Também na faixa de 60 km de distancia chegamos em Guanajuato. Cidade no fundo de um vale apertado, e que para garantir a mobilidade o pessoal simplesmente cavou um monte de tuneis cortando a cidade e alem disto pegaram o rio que percorria este vale, levaram a água não sei para onde e transformaram o leito do rio numa via de automoveis tambem. Tudo muito estreito mas funciona. Ali passamos o feriado de 16 de setembro, muita festa já no dia 15 a tarde, mas felizmente no dia 16 tinha bastante lugar aberto inclusive para visitar e comer. Tem muita coisa legal para visitar na cidade mas o teatro Juárez (repare na tônica) é algo especial. Esta região de Guanajuato, Dolores Hidaldo e San Miguel Allende foi onde começou de fato a luta pela independência do Mexico que como foi conquistada ou digamos teve o envolvimento da sociedade tem um valor diferente do que tem para os brasileiros - onde de certa forma simplesmente "ganhamos" a independência e depois a republica.....


Toda esta região é um grande platô (faixa de 1700 a 2000 metros) que se espalha por bastante do Mexico (pro Norte vai ficando árido e pro sul vai virando floresta) - tem montanhas de vez em quando, Guanajuato especialmente é numa região bem quebrada, Quando se passa de Morelia rumo ao litoral do Pacifico ai começam a ter quebradas etc...


Tudo muito plantado e cultivado


mais adiante fomos para


e) Morelia - cidade grande, com muita atividade comercial e industrial, tráfego intenso por toda a parte, muitos shoppings, muitas empresas, mas da mesma forma que outras que estivemos, o centro histórico está de certa forma preservado ou mantido num estado não tão atacado ou movimentado. A catedral é o ponto alto, gigantesca, com muita coisa bonita, torres de 65 metros de altura, muitos painéis em pedra, trabalhos em couro nas portas, enfim um belo lugar. O órgão por si já é fantástico pelo tamanho e pelo ótimo estado de conservação. Aliás no convento de Coitzeo tambem tem um órgão (menor que este) mas muito bem cuidado e funcionando normalmente. Várias igrejas pela cidade, um museu histórico legal que traça desde as ocupações iniciais do território, tempos pré - hispanicos, colonia etc... Outra biblioteca pública dentro de uma ex Igreja (eles fazem questão de colocar o EX na frente para deixar claro que não se trata de um templo não respeitado - Catolicismo por aqui é coisa séria. Dificil ver um templo de outra religião). Muita atividade cultural, festivais de musica etc.... Estava ocorrendo um destes movimentos e a policia de alerta - muitos policiais espalhados pela cidade. Hospedado em Morelia fizemos um passeio de 150 km (ida e volta) até Patzcuaro, que fica na beira do lago do mesmo nome. Cidade simpatica e agradavel, a plaza de armas muito legal e também uma biblioteca publica dentro de um ex Templo Católico. Vale o passeio. Bem agradável.


Feito isto foi a vez de descermos a serra e ir pra Costa do Pacifico, a estrada vai baixando lentamente, mas uns 150 km antes da costa a gente já está praticamente no nível do mar - bananeiras, mangueiras etc.... e aquele clima tradicional de Litoral. Primeira parada foi em


f) Zihuatanejo - que é cidade vizinha e ligada com Ixtapa. Sendo esta um mega resort, tipo Cancun - não chegamos a ir até lá. Já Zihua fica numa baia e é uma cidade tradicional, ainda com pescadores etc... Aparentemente a pesca é farta na região, pessoal sempre pesca muito peixe. Estrangeiros em geral (Canadá e Europa além de EUA) vem pra cá só pra pescar. Marlins de 60 kg são comuns. As prais mais afastadas são mais interessantes. Mas se for só pra sentar numa barraca de praia e curtir a sombra, comidinhas e bebidas , as praias de Ropa e Gatas já são ótimas. Fora da cidade visitamos a praia Larga e barra de Potosi - ambas praias grandes (na verdade Potosi é a ponta mais ao sul da praia Larga) - e a água sempre morninha tipo Nordeste do Brasil. Para visitar tem ruinas por perto, cocodrilário, parques, cachoeira e várias coisas. É só questão de ir atrás. Fácil de comer bons peixes, mariscos etc... Sempre tá chegando fresco estas coisas... Dali tomamos a estrada rumo sul quase oeste para


g) Acapulco. A estrada é bem chatinha, irregular, movimentada etc... Viagem não rende muito.. mas lá chegamos. Transito agitado mas o negócio é seguir a beira do mar, ficamos num hotel alto padrão (Crowne Plaza) pois achamos que tinha que ficar de frente pro mar etc.... Não sei se eu curtiria muitos dias por lá - mas foi muito bom conhecer. Dizem que faz pouco tempo que conseguiram diminuir bem a ação de narcotráfico, criminosos etc. Não percebi nada de especial - mas isto na beira da praia. Pra dentro (e olha que a cidade se espalha pra muito longe....) já não sei dizer. Fomos ver a tal Quebrada de onde o pessoal salta (lembranças minhas de pequeno, já ouvia falar do lugar). Dá vontade de pular junto com a gurizada.


Acabamos entrando numa região de residencias mais normais (Calleta, Calletila etc) - bem legal. Tipo Rio de Janeiro etc...


Dali pegamos a estrada pedagiada (não tem jeito - o pedágio é absurdamente alto, mas a opção, que sempre existe - sem pedágio - é muito ruim)


Bela estrada, subimos a serra madre, cadeias de montanhas mais altas, vales bonitos, vegetação tipo cerrado com caatinga. Fomos dormir em


h) Cuernavaca. Como chegamos cedo (tinhamos pego um hotel na beira da estrada) resolvemos dar uma chegada no centro. Que grata surpresa. Primeiro que como é uma das cidades mais antigas do Mexico (os Astecas, depois Cortez e sua turma usavam como residencia de verão ou inverno algo assim...) tem ruas todas irregulares por conta da influencia mais antiga (medieval etc...). Dai tem o tal castelo que o Cortez construiu e mais igrejas e praças e ruelas tudo muito legal. Muita muita gente na rua curtindo o final de tarde. Muito bom conhecer a cidade


Dia seguinte, tentando acordar cedo pois tínhamos um trecho de 500 km pela frente (ainda estava em duvida em encurtar 70 ou 80 km pegando a estrada sem pedagio - mesmo assim faltou coragem). Saimos, belas paisagens, parque do Vulcão Tloloc,contorno de Puebla (enorme....) vale plano por uns 80 km até chegar num trecho montanhoso, onde subimos muito (talvez tenhamos passado bem de 2 mil metros) e depois a entrada no vale de ....


i) Oaxaca. Cidade não muito grande (mas aqui mesmo cidade média tem uma periferia muito grande e sempre muita agitação....) - mas simplesmente IMPERDIVEL. A cidade mais interessante deste roteiro. Minha paixão por Querétaro continua, mas sem duvidas, se for para escolher uma cidade para visitar alem da Capital - tem que ser Oaxaca.


Pra começar tem Monte Alban. Sitio Arqueologico que já no ano 200 AC o pessoal tava fazendo construções e nivelando o topo do morro. Em 750 DC moravam 25 mil pessoas no entorno e dali pra frente foi decaindo. Muito legal o local, gostoso de ficar passeando. Algumas explicações interessantes mas também tem bons guias no local. Tem um museu pequeno mas interessante e se nada disto te atrair, só ficar olhando a vista dos vales em volta e das cadeias de montanha mais ao longe - já é um bom programa. Visitas a museus e sitios deste tipo raramente ultrapassam 70 pesos (17 reais algo assim).


Na própria cidade simplesmente passear ou ficar no Zocalo (é o nome que se dá no Mexico para a praça principal da cidade - normalmente chamada também de Plaza de Armas). As arcadas com cafés e restaurantes embaixo. Um monte de loja de paletas, mas o pessoal prefere as neverias mesmo (nosso sorvete de bola). Lojas de roupas, de artesanato e por ai vai. A Igreja de Santo Domingo e o museu Oaxacano que fica ao lado são simplesmente INEVITÁVEIS. Valem muito a pena. Alem deles, a própria Catedral, o Palácio do Governo, o jardim botânico, o museu Rufino Tamayo, as galerias de arte em geral, o museu MAC (Contemporâneo) e por ai vai


De carro fomos numa vila próxima (transito chatissimo) onde fazem os azebrijes (bichos fantásticos pintados, de madeira). É fria, compre na cidade mesmo


E árvore Tule - com 504 m3 de madeira - muita larga mas não tão alta. Mas vale a pena visitar


Voltando 340 km pelo caminho que fomos, chegamos em


j) Puebla. Período de muita chuva, furacão Marty atrapalhando a vida do pessoal na costa do Pacifico. A cidade é muito grande, tem muita agitação industrial e comercial, mas nos achamos. A catedral enorme, com uma pintura em cima do altar - fantástica. O próprio Zocalo em frente. Mas tem duas coisas lá que são totalmente fora do normal de tão interessantes. O museu Amparo - voltado para a história pré- hispânica, mas muito bem ajeitado, tudo muito didático, peças especialmente interessantes, fora o prédio em si que é do seculo 18 mas foi totalmente reformado e modernizado - padrão internacional mesmo e a outra coisa é a capela do Rosário dentro da igreja de São Domingos. O conceito de 3 dimensões ali realmente é fantástico. Fora isto fomos no museu ferroviário (bem organizado, várias locomotivas e vagões a gente pode subir ou entrar etc.). Tem um museu de arte popular que tem uma cozinha do convento, conservada como era - que coisa legal ficar olhando e imaginando como funcionava aquilo tudo. Puebla tem uma vida estudantil muito animada e está bem estruturada para o turismo.


E fomos para a última etapa, fazer os 140 km de regresso a


k) Cidade do Mexico. Chegada bem cansativa, devido a obras e ao transito sempre intenso, mas cobrimos o trecho em 2 horas e pouco ao final. Aqui no Mexico queriamos mais era dar umas passeadas apenas, mas fomos até Coyoacan ver o museu casa da Frida Kahlo - interessante, para quem aprecia o trabalho dela e - acho que até mais importante que o trabalho dela - as idéias e costumes que ela defendia - é uma boa pedida. Depois passear pelas praças da região, ir até San Angel (não é tão agradável quanto Coyoacan, mas tem umas partes muito chics.....). Fizemos umas comprinhas no mercado da Ciudadela (artesania essas coisas) e estamos prontos para voltar.



foram 24 dias, 3000 km na estrada e boas caminhadas adicionais


Florinda sofreu um pouco com as pimentas.... Não é facil.






3) CASOS, APRECIAÇÃO, VISÃO GERAL

No convívio em geral eles são muito tranquilos e amigáveis. Basta uma primeira conversa e já eles engatam a contar casos etc..

A auto estima de serem mexicanos é muito grande, bem mais forte que no Brasil, é comum ouvir comentários do tipo - aqui em México a comida, a bebida ou seja lá o que for é o melhor do mundo. 

A questão de segurança, tanto nas cidades como nas estradas não consegui perceber nenhum tipo de ameaça. Claro que a gente evita estradas mais isoladas ou partes mais vazias da cidade. A presença de policiais e militares é bastante forte e ostensiva. Tem muita manifestação dos mexicanos reclamando de diversas situações que rolam no país. Muita coisa ligada a corrupção, crimes não resolvidos etc... 

Na questão da presença do Estado ou do governo dá a impressão que é mais forte ainda que no Brasil, ou seja - Os tentáculos sugadores do estado estão por toda a parte e não se fala em mudar isto. Até porque as privatizações que houveram acabaram tendo muitas irregularidades e privilegiaram os de sempre. 

Caso tipico é o pedágio nas estradas. Valores altíssimos, a estrada em geral apenas razoável mas o pior é a total incongruência entre valores pagos e trechos percorridos. Mas a alternativa (quase sempre tem - a tal da estrada LIBRE) é muito pior. Assim funcionam as coisas.


Uma coisa interessante são os hábitos alimentares do pessoal . Como as lojas etc começam a funcionar de verdade pelas 10 da matina (se não for depois....) - o tal desayuno (que poderia equivaler ao nosso café da manhã) rola entre 8 e quase meio dia. Só que o pessoal manda ver numa comida forte - tacos, quesadillas, feijão, ovos mexidos, batatas etc... O almoço vai começar a agitar pelas 2 da tarde ou depois se for final de semana. E a janta vá saber que horas é.....


O garçom em geral fica super de olho, basta você fazer sinal que terminou tua refeição ele vem muito rápido recolher teu prato etc..

Na rua ou em praças é comum encontrar mictórios públicos, a preços razoáveis (5 pesos em geral), limpos e confortáveis, Inclusive nos postos de gasolina na beira da estrada o WC é pago também. Aparentemente são explorados por uma empresa privada que toca o negocio.

Tem muito café nas ruas das cidades maiores. O mexicano em geral toma o tal do americano (café fraco, uns 300 ml em cada servida). 

Os de cadeias de cafés não são muito legais mas na emergência funcionam (Brujula, Starbucks, Cielito, Punta del Cielo etc...) mas podendo evitar e ir num local 

Algo que tinha me chamado um pouco a atenção quando viemos a primeira vez mas desta vez foi quase motivo de investigação cientifica é a questão das palavras. O espanhol falado aqui tem muita expressão própria


Gorjeta (propina) - Eles sempre esperam uma ajudinha. Nem que seja 10 P (isto não é pouco...) mas quem te dá uma ajuda (até abrir a porta do táxi) espera uma moeda de 5 ou 10 P. Em bares ou lugares mais simples - 10% da despesa. Restaurantes melhores - 15%. E por ai vai. Não fazem cara feia, mas ficam no aguardo e se decepcionam se você não dá um ajutóriozinho

Quanto ao vizinho ao Norte - eles dizem que os mexicanos vivem longe demais de Deus e perto demais dos EUA. A verdade é que as ligações são muitas e de todo o tipo (carros usados com mais de 10 anos saem quase por nada no México - pela redução de impostos, lanchonetes, filmes, o café, bebidas etc. Fora isto a presença de americanos no México é fortíssima o que só aumenta esta integração meio na marra.

Agora em hipótese alguma dá pra dizer que a cultura própria deles está sendo abandonada por causa disto. Ai não....

tipo

- RENTA - aluguel

- CAJETA - doce de leite

- BOTANA - prato de aperitivos que se coloca no meio da mesa e é compartilhado

- PIÑA - abacaxi

- AQUI - aqui (em geral usa-se acá)

- A Usted - ao invés de A vos (eles acham muito formal usar o VOS)



4) DICAS ESPECIFICAS e PRATICAS

DOLAR ESTAVA COTADO A 16 PESOS POR DOLAR

GASOLINA 14 PESOS

PEDÁGIO - alguns são normais, mas especialmente no trecho Salamanca a Lazaro Cardenas ele passa de qualquer nível de razoabilidade - tem uma via paralela alternativa, não está em mal estado, mas vai levar muito mais tempo.  Enfim - um trecho de 340 km a gente paga uns 550 pesos para percorrer. Depois fui vendo que o pedágio em geral é caro por aqui. Vale a pena consultar antes de fazer cada trecho (tem vários sites que mostram o custo total etc..) - ALEM DO MAIS - estas estradas pedagiadas são super isoladas - então não se encontra restaurante, bar, banheiro e PRINCIPALMENTE - combustível. Então fique de olho.

Na estrada ou na cidade Policia sempre de olho mas sem más intenções. Apenas garantindo a segurança etc... Mas a gente vê muita movimentação de militares e policias por tudo que é lado.

Aliás algumas pessoas comentam que é meio inseguro (assaltos etc..) dirigir o proprio carro no Mexico. Em nenhum momento tivemos esta sensação. Claro que a gente evitou estradas mais remotas ou desertas. Mas no geral é muito tranquilo.

Hoteis bons na faixa de 60 dolares por casal. Mas é comum não oferecerem café da manhã ou cobrarem a parte. Estacionamento tambem é comum simplesmente deixar na rua ou num estacionamento normal etc... Mas preste atenção que normalmente em cima do preço que eles dão - inclusive no BOOKING - tem os impostos (faixa de 20%)

Comida - num restaurante alto padrão um prato custa na faixa de 180 pesos, mas é comum se comer COMIDA CORRIDA (tipo almoço executivo) na faixa de 80 pesos (de boa qualidade). Cerveja e bebidas alcoolicas em geral é comum ter 2 x 1 (paga uma e ganha duas). Maioria esmagadora do pessoal toma cerveja e água com fruta (é como eles chamam o suco de fruta natural )




Mexico (cidade) – restaurante Cardenal perto do Zocalo /  Casa de sucos de frutas na saída oeste (rua que segue do Palacio Nacional) está ali desde 1944  /   Comida de balcão no Mercado San Juan - especialmente a baguete do Manolo e na frente dele a cozinha rapido do Caballero / Cervecereia do barrio - cadeia de bares - funciona bem /  em San Angelo almoçamos na fonda de San Angelo - bem na praça de São Jacinto - bem tradicional mas tem várias opções por ali / Confeitaria (pasteleria) Globo - tem várias pela cidade, em 2000 era boa e continua ótima / cadeia de cafés Finca Santa Vera Cruz (na Reforma tem um) - muito bom café

Queretaro – restaurante 1810 na plaza Mayor /  tamales na calle Arteaga (vários um ao lado do outro fomos no Gourmet - numero 34 A da rua - otimo papo e ótimos tamales) /  hotel Quinta Allende (MUITO BOM - um dos melhores que já estivemos) /  Cervejaria Erlum - tomei uma cerveja a baase de Mezcal muito boa

San Miguel Allende – hotel Francia (calle Guadiana – não é bem no centro – mas vale a pena – a gente se sente em casa de verdade – a dona Josephine cuida de tudo e bem) /  restaurante Correo (nesta calle Correo), restaurante Milagros (bom tambem mas um pouquinho caro - pela localização provavelmente) , rest Hecho em Mexico (ao lado do Instituto Allende)  e dizem que o restaurante Posta do Viajante  também é bom. Fora isto quebrei um dente e fui na Dra Aurora (em cima da cantina Romana - perto do Inst Allende) que me tratou muito bem. Dizem que Dr Vargas na calle San Francisco tambem é bom.

Guanajuato - hotel Sueno Azul (bem localizado, bem atendido mas como o predio é antigo fica tudo meio apertadinho....) /  restaurante Truco 7  /  comidas na saída (oeste diria) do mercado Hidalgo (boa e barata) /  restaurante Campos (plaza Baratillo)

Morelia - Hotel Horizon na beira da estrada, bom para acesso e estacionamento /  imperdivel o restaurante Lu no centro da cidade /  cafe Europa (otimo café e comidinhas) - tem um no centro e um na rua Madero indo pro Hotel...

Patzcuaro - restaurante La Surtidora (tudo otimo - local e comida) /  El Naranjo tambem pareceu bom (ambos na plaza de armas)



Zihuatanejo - hotel Villa del Pescador (que vista mais a piscina -bom demais - quartos enormes)  /  restaurante Manglar no final da praia Ropa - imperdivel /  pizza (é de vez em quando a gente quer fugir do tempero mexicano ) - pizza rapida no calçadão numa esquina)  /  conheci um pescador me pareceu ótimo para ir mergulhar ou pescar - muito experiente - Amado - 755 557 4795

Acapulco - Ficamos no Crowne Plaza (100 dolares por casal - com café da manhã - excelente - muita coisa e tudo muito bom e 2 chapas fazendo comidinhas na hora.)

Cuernavaca - Ficamos no Fiesta Inn na beira da estrada (tudo BEM certinho etc..) e jantamos no Hidalgo (em frente ao palacio de Cortez)  - um pouco mais caro que a média mas vale muuito a pena....)

Oaxaca - Hotel San Agustin (1 quadra do Zocalo) - bem legal mas a ventilação dos quartos deixa a desejar e tem quartos praticamente sem ventilação. Comemos no Terra Nova (no Zocalo - andar de cima - muito bom tambem), El Tipico (mais para locais - bom e barato) e o melhor de todos - La Biznaga.  Dizem que é bom tambem - Crespo, Casa Oaxaca ($$) e Asador Vasco (no Zócalo).  Em frente a igreja Santo Domingo, um pouco adiante de uma loja de chocolates tem uma neveria tradicional (serve café tambem) - muito bom. Sorvetes naturais deliciosos

Puebla - hotel Descanseria, restaurante Mural de Poblanos (tradicional, bom mas um pouco acima da media.... MAS É ESPECIALMENTE BOM) / A EVITAR A TODO O CUSTO - Fonda de Santa Clara (tem várias pela cidade - não é cara mas a comida e o serviço são ruinzinhos demais.... FUJA DELAS) / café Aroma numa rua norte sul que sai do Zocalo - umas 3 quadras após a casa de los muñecos.... (avenida 2 norte algo assim) 




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