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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

SALVADOR - 12 AGOSTO


















Estou aqui na capital da Bahia que tanto gosto

muita chuva, mas é bom ficar uns dias num lugar mais urbano e ainda mais com os bons amigos baianos (Janete e Nivaldo)

ja dei uma boa lavada no carro e lavei as roupas de maneira mais profunda como diria a turma do Omo

gastei mais alguns minutos tentando colocar os textos do lado das fotos e até agora nada. espero que voces se virem do jeito que está - por enquanto - já que tudo na vida é provisorio mesmo.....

voltando no tempo a Lençois

no sabado fui visitar algumas cavernas na regiao. Comecei pela Lapa Doce que é - dizem - a melhor para visitas em geral, pois tem várias formações diferentes e permite a entrada por um lado e saida de outro lado.

Já na entrada topei com um mocó que é um pequeno roedor que tem muito por aqui. Como é dificil ficar observando ele, inclui na foto 1 uma vista do bichinho

na foto 2 o efeito de argila se misturando com o calcareo e dando esta impressão bicolor - parece pó a parte vermelha, mas não é....

Dali fui pra caverna da Torrinha - que é bem maior (fiz um percurso de uns 5 kilometros lá dentro), tem formações bem diferentes, algumas partes que a gente tem que se arrastar e outras mais quentes. No resultado os mais gordinhos acabam suando bastante - ver foto 3.....

Na foto 4 vemos umas formções em forma de minhoca ou miojo ou o que for - que acho serem super raras.... são pequenas - esta foto abrange uns 20 centimetros ou coisa assim

na foto 5 a junção destas ditas "minhocas" com uma flor de aragonita na ponta. Dizem que a turma que estuda o assunto não consegue saber como foi formada. Tem uns 10 cm de tamanho..

Na foto 6 uma cortinha de estalactites que se extende por uns 60 metros e alem do mais a formação é muito muito branca.

A visita na Torrinha fiz com Natalia e Rafael de Salvador. Foi bom pra ter companhia e dividir os custos do guia. Alem de eles terem uma maquina fotografica melhor que a minha e fiquei olhando a qualidade das fotos que eles tiraram.... Muito boas.



saindo da Torrinha fui correndo na gruta azul - pra ver o tal reflexo na agua que só ocorre entre 13:30 e 14:30 horas do dia. Cheguei a tempo. na foto 7 uma ideia do efeito. Só que vai muito muito turista ali e o local tá meio degradado. Alem do tumulto que grupos e grupos que vao chegando fazem. Mas enfim - a vida do turista é assim mesmo.

Do lado tem a tal da gruta da pratinha, que dá pra visitar mergulhando e forma uma praia externa. Não fiz a visita mergulhante e a praia externa melhor nem comentar. Bem bem degradada.

Pra terminar o dia fui até o Capão - que é uma vila bem mais tranquila e pacata que Lençois e de onde saem varias caminhadas pra Chapada inclusive a subida pra cachoeira da Fumaça. É um lugar bem gostoso. No caminhão tirei uma foto do Morrão que é um dos picos da regiao, alem de ser uma formação peculiar - foto 8

Na chegada ao Capão a gente tem umas vistas do vale que o circunda muito legais, na minha opinião pelo menos. Fotos 9 e 10 tentam dar uma ideia. O morro a esquerda é o que a gente tem que subir pra ir pra Fumaça. Por ai tambem se sobe pra chegar no vale do Paty - que aparece no Post anterior - feito em Lençois

No domingo me mandei pro Norte pra tentar achar a tal Lapa dos Brejoes. Não foi facil - perguntei pra muita gente, ninguem sabia, davam informação errada, confundiam com outros lugares etc e tal. Acabei encontrando um senhor em João Dourado (fica na estrada do feijão entre Irece e Morro do Chapeu) que sabia exatamente como chegar lá e é o seguinte:

na entrada de Joao Dourado tomar o rumo oposto da cidade (rumo Norte) - dali por 10 km vai reto, chega num coqueiral e um cruzamento, toma a direita na direção do lugarejo chamado Riacho. Vai por uns 30 - 31 km até chegar em Riacho. Atravessa direto a cidade e segue mais uns 15 kilometros e chega na Lapa. No final tem uma descida bem complicada. O retorno sem 4x4 é bem dificil. Tomar cuidado. Tem uma vilazinha muuito estranha na entrada da gruta. Pessoal isolado, com um estilo de vida meio dificil de entender. Não gostei muito. Como já era tarde (cheguei lá depois das 16 horas) - combinei com o guia (Manoel) de dormir na casa dele. Estendi o colchao de acampamento na cozinha da casa dele. Tambem combinamos com a tia dele (dna Isabel) fazer uma jantinha pra quando voltassemos. Fomos visitar a gruta então no fim do dia. Mas valeu muito a pena. A entrada da mesma simplesmente tem 106 metros de altura (veja foto 12 pra dar uma ideia) - isto é tipo um predio de 40 andares.... ou a torre da Brasil Telecom nas Merces.... É de babar. Lá dentro não tem muitas formações, mas as que tem são gigantescas. Tem um tipo bolo de noiva com 16 metros de altura e uns 20 metros na base. Fotografar estas coisas com um flashzinho de maquina paraguaia não dá. Na foto 13 uma tentativa de umas piscinas calcareas que tem lá por dentro.

A gente acaba caminhando em cima de umas formações, muita gente escreveu o nome com carvao nas paredes. Em suma - é um local que tem espaço pra ser melhor conservado. No meio da gruta tem uma claraboia (na verdade mais adiante tem mais uma). Tava cheia de araras voando em volta. Tirei esta foto (a de numero 14 ) mais pra dar uma ideia. O buraco tem uns 30 metros de diametro e a altura é de 80 metros. Ou algo assim....

Passei a noite na casa do cara, nas casas em volta muita gente escutando musica muito alto. A noite toda. Ou seja - dormi muito pouco. 5 e meia da matina estava na estrada e cheguei aqui em Salvador na hora do almoço. Passei pelo Morro do Chapeu - parecia Curitiba - frio, vento e nublado....

Agora cedo tirei a foto 15 - uma vista de Salvador de onde estou. Como dizem - já passei por piores momentos...

saudações e aguardo dicas pra melhorar a disposição das fotos....

Amilcar

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