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segunda-feira, 13 de maio de 2013

PIMENTEL E CUENCA (EQUADOR) - DIA 7


Que delicia estar no Equador e em Cuenca. Acho que o choque entre Chiclayo e Cuenca foi brutal. Cidade agradável em todos os sentidos essa daqui. Mas vamos voltar a ontem (sábado) pra ir desenrolando a historia.
Peguei uma van pra Pimentel – além do nome (que remete a grande e querido amigo meu), me disseram que era uma praia legal etc. e tal.
Difícil escapar de andar nas vans (que eles chamam combi...) – a ida a Pimentel custou 1,6 sol pra fazer uns 15 km que custariam na faixa de 20 a 25 soles com taxi. Como transporte coletivo (ônibus de linha regular me refiro) é praticamente inexistente, temos que nos viabilizar com as combis mesmo.
A cidade de Pimentel é muito simpática. Era um molhe para embarcar cana de açúcar no inicio do séc. 20. O molhe foi recuperado e é lugar de passeio, pesca, namoro etc.
No mar alguns pescadores em cima de totoras (aquelas mesmas do lago Titicaca) pescando e cheio de albatroz e gaivota embaixo. A agua do mar até que estava numa temperatura razoável, mas o ventinho frio desencorajava maiores entusiasmos pelo mar. Dali a pouco entrou uma neblina, ficou mais frio ainda mas passado algum tempo se foi.
Tinha umas mulheres vendendo artesanato a base de conchas. Fazia tempo que não via coisa tão kitsch ou brega ou sobre enfeitada – faltou tirar uma foto (fiquei meio sem jeito....). Na praia um monte de totoras secando ao sol. E os surfistas agitando pra lá e pra cá. Aliás a região toda é cheia de surfistas.
Almocei no Langostino – razoável. Ia almoçar em Chiclayo mas acabei não resistindo a ficar aqui vendo e cheirando o mar. Comi bem e paguei uns 30 soles.
Voltei de combi e dei mais uma enrolada no centro e depois  peguei minhas malas e levei para o ponto de embarque. Ainda passei num mercado em frente a estação de ônibus e comprei umas coisas de lanche – que salvaram a noite etc...

O ônibus um volvo de dois andares Marcopolo – mas super mal conservado. De qualquer modo seguimos, parada as 9 da noite (saiu as 17:30) em Piura após atravessar o deserto de Sechura e depois ali pelas duas da matina parada na fronteira.
Serviram uma marmita com arroz e carne ensopada – uma das coisas mais horríveis que já experimentei na vida. Fantastico como conseguiram estragar aquilo.
Basta entrar no Equador pra ver a diferença (instalações da aduana, placas e estado da pista, pessoal no atendimento da aduana e por ai vai)
6 e meia da matina chegamos a Guayaquil. Da pra ver a cidade ao longe. Predios, beira rio etc... A rodoviária atende toda a cidade, tem 3 andares (isso mesmo – os ônibus sobem dois pisos para atingir os 112 locais de partida). Peguei um ônibus em seguida para Cuenca. Nem deu pra ir no banheiro.
Onibus já meio bagunçado mas foi bem. 1 hora e meia na planície baixa de Guayaquil e dai começa a subir – mais 1 hora e meia – chegou aos 3900 metros.... E tudo sempre verde, claro que na parte mais alta grama baixa e aquelas plantas mais hirsutas de altitude. Mesmo assim uma diferença fenomenal em relação as montanhas mais ao sul.
No litoral, a partir de Piura o deserto vai terminando – que começou lá em Vina del Mar ou um pouco pra cima.
Depois de passar no ponto mais alto descemos por um vale super verde, com muito pesque pague de trutas, ate chegar dali a pouco em Cuenca. Fica realmente numa bacia mas muito grande. Os primeiros ocupantes (Canaris) chamavam essa região de planície sem fim algo nesta linha. Taxi e pro hotel (Campanario) – excelente instalação e atendimento e localização tudo.
Fui andar pela cidade, almocei no Guagibamba (como estava lotado pelo dia das mães – comi um lanchinho pelo meio dia e cheguei la as 3 e meia) – foi um seco de pato (uma coxa de pato com molho, arroz temperado e batata com molho. Uma delicia.
A cidade é cheia de sorveterias, mas parece que a Monte Bianco (perto do Hotel) é das melhores.
Aqui no Equador se usa o dólar americano direto – que nem no Panama só as moedas que tem americana e equatoriana.
A cidade é muito gostosa de passear, tranquila, limpa, ruas bonitas, construções ajeitadas (mesmo as mais modernas). Quanta igreja – mas a catedral nova é enorme mesmo.
A dica é atravessar a fronteira de ônibus direto (pelo menos de Tumbes a Machala)
Hoje (segunda) almocei no Raimypamba (ao lado da catedral) – muito bom. E da lhe sorvete.  Fui no museu do Banco Central (agora mudou o horário e só abre de terça a sábado), depois museu de arte moderna (plaza san sebastian) – muito legal. Museu do chapéu panamá (chapéus na faixa de 30 us dólar) e dá pra ver como faz etc.  Interessante. Cuenca  é um centro de comercio destes chapéus.
Fui ate um mirador (loma de Cullca) – boa vista da cidade.
Acho que Cuenca é uma das cidades mais agradáveis que já estive.  Moraria aqui numa boa.

Alias muitos americanos veem morar no Equador. Existe uma integraçao grande entre EUA e Equador e o fundo de pensao de um americano medio permite uma vida muito melhor por aqui....




 o pier em Pimentel

pescador em totora e pelicanos de olho


o pier invadido pela neblina

totoras na praia - secando

 entrada do molhe

vista de Guayaquil - Equador

 vista na travessia dos Andes para Cuenca - estamos a uns 3700 metros de altitude

a famosa catedral de Cuenca

 A catedral vista por dentro

bairro no barranco a beira do rio em Cuenca

 estatua ou instalaçao no bairro Vado (de artistas)

Local onde era a cidade inicial dos Canaris (de 1000 AC ate 1400) depois Incas e depois Espanhois


 Loja e museu e demonstraçao de fabricaçao de chapeus Panama

abaixo vista interna da antiga Catedral
 A catedral nova vista de longe

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